Fonte: Jeline Rocha/Ascom.
Angra dos Reis tem um dos maiores laboratórios do País para o cultivo de "coquille de Saint Jacques", um dos moluscos apreciados pela gastronomia européia e de restaurantes famosos brasileiros. Região, antes abandonada, parece que irá receber mais atenção do governo fluminense.
Como uma de suas primeiras ações externas, o novo presidente da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, se reuniu nesta segunda-feira, dia 26, com pescadores, aquicultores, empresários e gestores públicos da Costa Verde. Realizado no Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis, o evento (que reuniu dezenas de pessoas, entre elas a prefeita Maria da Conceição Caldas e o subsecretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Sebastião Rodrigues) marcou o início de visitas aos 12 escritórios regionais com os quais a Fundação atende profissionais em todo o estado.
Abrigando um projeto experimental de produção de ração para bijupirá e tendo o único laboratório fluminense que está entre os maiores do Brasil de cultivo de coquille Saint Jacques (molusco muito apreciado na gastronomia francesa), Angra sedia o escritório regional da Costa Verde. Inaugurada em 2012, a unidade que presta assistência a pescadores e aquicultores de Paraty, Mangaratiba, Itaguaí e Seropédica, possibilitou a Fiperj ampliar de 1.400 para 5 mil o número de atendimentos na região. Tudo isso contou para que o novo presidente Essiomar Gomes, ex-vice-prefeito de Angra, começasse as visitas de interação na cidade.
- Uma das metas da minha gestão é investir cada vez mais na capacitação dos
pescadores e maricultores, trabalho que já vem sendo realizado em parceria com o Sebrae e Senac. Para tanto, quero conhecer de perto a realidade da pesca em todo o estado. Começo por Angra, onde fui vereador e vice-prefeito, e sei da importância do segmento para a cidade - destacou Essiomar.
O evento contou ainda com os secretários de Pesca de Angra, Júlio Magno Ramos, e de Paraty, Izaque Cordeiro; dos vereadores de Angra, Marco Aurélio (presidente da Câmara) e José Antônio; e dos vereadores de Paraty, Luciano Vidal (presidente da Câmara), Carlinhos Santo Antônio e Jairo. Entre os técnicos da Fiperj, estavam a chefe do escritório regional Lúcia Guirra, e o diretor de Pesquisa e Produção, o biólogo marinho Augusto Pereira, que apresentou as realizações na área. Diversas instituições com atuação no segmento também estiveram presentes, entre ONGs, universidades, Ibama, Inea, Sebrae, Senac, ICMBio e associações de moradores e pescadores como Ademir Alves dos Santos, que tem 55 anos, é pescador há 40 e espera que a nova gestão amplie as ações na Costa Verde. “Queremos continuar sendo valorizados e ouvidos. Acompanho o trabalho da Fiperj há anos, e agora, com o Essiomar, representante legal de Angra no setor, será ainda melhor”, afirma.
Representando o secretário de Estado Zé Luiz Anchite, o subsecretário Sebastião Rodrigues agradeceu aos presentes e destacou a atuação da Fiperj na região.
- A pesca e a aquicultura têm grande importância para a Costa Verde como um todo. Por isso, vamos manter os projetos existentes e intensificar a atuação na região por meio do escritório - adiantou o subsecretário.
Sobre a Fiperj - Criada há 27 anos para promover ações de pesquisa, produção e assistência técnica, a Fiperj (que em 2011 foi vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, a Sedrap) tem 17 frentes de atuação, 12 delas escritórios regionais, como o da Costa Verde. Além de permitir a ampliação do atendimento na ponta, os escritórios promovem atividades de capacitação (como cursos, palestras e seminários); orienta profissionais sobre o acesso a documentos e créditos disponibilizados pelo Governo Federal; e participam ativamente de projetos diferenciados como a certificação de pescado e a Caracterização Socioeconômica da Pesca e Maricultura (o censo pesqueiro), que só na Costa Verde aplicou 3,5 mil formulários.
Os escritórios - Além da Costa Verde, a Fiperj mantém os escritórios Metropolitano I funcionando na sede da Fundação, no Centro de Niterói, e atendendo também Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo e Tanguá; Metropolitano II (em Duque de Caxias e atendendo Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro e São João de Meriti); Médio Paraíba (em Piraí e atendendo Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Valença e Volta Redonda); Centro-Sul Fluminense (em Miguel Pereira e atendendo Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Rio das Flores, Sapucaia, Três Rios e Vassouras); Serrana (em Nova Friburgo e atendendo Cachoeiras de Macacu, Carmo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis); Centro-Norte (em Cordeiro atendendo Bom Jardim, Cantagalo, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes); Baixadas Litorâneas (em Cabo Frio e atendendo Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim); Norte Fluminense I (em Campos dos Goytacazes e atendendo Cardoso Moreira, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra); Norte Fluminense II (em Macaé e atendendo Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã e Rio das Ostras); Noroeste Fluminense I (com sede em Santo Antônio de Pádua e atendendo Aperibé, Cambuci, Itaocara, Laje do Muriaé e Miracema); e Noroeste Fluminense II (em Itaperuna e atendendo Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá e Varre-Sai).
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Fiperj inicia pela Costa Verde interação com segmento da pesca
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Produtores rurais terão telefonia celular de qualidade
Mais tecnologia no campo. Governador sanciona Lei de incentivo à telefonia celular rural. Legislação vai expandir áreas de cobertura com incentivos tributários para investimentos nos serviços na zona rural
O governador Luiz Fernando Pezão sancionou nesta quarta-feira (21/1) a Lei 6962 de 15 de janeiro de 2015 de autoria do deputado estadual Christino Áureo, que autoriza o Poder Executivo a conceder tratamento tributário às concessionárias de telefonia móvel que investirem na disponibilização e melhoria de sinal na zona rural.
Na atual regra da Anatel as operadoras, em especial as que venceram a licitação para oferecer serviços 4 G na área metropolitana, estão obrigadas a levar telefonia a um raio de até 30 km a partir da sede dos municípios, sendo que a obrigação compreende apenas telefonia fixa. A Lei sancionada expande o atendimento, pois a empresa poderá abater o investimento nos impostos que serão pagos a partir de 2016 e terão que ser realizados em 2015.
- Nos termos aprovados, esta legislação cria atratividade para realmente tornar efetiva a universalização da telefonia celular. O poder executivo terá condições de elaborar um projeto que ofereça telefonia móvel e internet de quarta geração (4G) para todos os municípios do Estado. Essa tecnologia não está presente ainda em diversas capitais brasileiras – afirmou Christino Áureo, hoje secretário estadual de Agricultura.
Segundo ele, com a entrada de novos usuários os incentivos tributários previstos na legislação não vão gerar perda de receita aos cofres públicos.
- A comunicação na área rural é critica. Por isso, a busca pela adesão a um serviço de qualidade é fundamental. O programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, engloba o programa Vozes da Produção, com recursos do Banco Mundial para levar serviço ao produtor no campo. Com essa Lei, vamos conquistar, de fato, a universalização, com a participação das operadoras, ampliando em mais de 10 vezes a capacidade de investimento - concluiu.
Alho, como a cebola, um coringa na cozinha que traz benefícios
Vá com calma, no entanto, quando for comprar: o produto ainda está caro para o consumidor.
Um dos coringas na cozinha brasileira é o alho. Utilizado na preparação de temperos, molhos e todos os tipos de carne, o vegetal de sabor marcante também traz diversos benefícios para saúde. Confira abaixo:
Ao consumir alho, consome-se um antioxidante natural. Ele contém uma substância chamada ajoene, que é anticoagulante e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Libera as toxinas, ele inibe o crescimento de células cancerígenas e, por apresentar alto nível de selênio e vitamina C, protege principalmente contra o câncer de cólon.
Aliás, a quantidade de vitamina C associada as propriedades antibacterianas, são responsáveis pela prevenção contra gripes e resfriados – o que explica a utilidade daquele chá de alho que as mães nos fazem tomar quando crianças -.
Fonte da vitamina B6, ele mata os germes que causam tuberculose e mostrou-se eficaz no tratamento de algumas infecções como: pé de atleta e vaginite. O alho pode também proteger o organismo contra a diabetes, doenças renais e doenças cardiovasculares. Isso porque seu óleo possui diversas propriedades em níveis elevados, como: cálcio, fósforo, selênio e proteínas.
Tais propriedades porém, só continuam presentes no vegetal se ele for consumido in-natura, assado ou temperado com azeite. Uma pesquisa realizada pela Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), mostrou que o alho frito ou industrializado perde até 90% de suas propriedades.
No último dia 20, na Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, em São Paulo, o quilo do alho tipo 5 era comercializado por R$7,59 e o quilo do alho estrangeiro argentino tipo 5, era comercializado por R$ 9.59
Um dos coringas na cozinha brasileira é o alho. Utilizado na preparação de temperos, molhos e todos os tipos de carne, o vegetal de sabor marcante também traz diversos benefícios para saúde. Confira abaixo:
Ao consumir alho, consome-se um antioxidante natural. Ele contém uma substância chamada ajoene, que é anticoagulante e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Libera as toxinas, ele inibe o crescimento de células cancerígenas e, por apresentar alto nível de selênio e vitamina C, protege principalmente contra o câncer de cólon.
Aliás, a quantidade de vitamina C associada as propriedades antibacterianas, são responsáveis pela prevenção contra gripes e resfriados – o que explica a utilidade daquele chá de alho que as mães nos fazem tomar quando crianças -.
Fonte da vitamina B6, ele mata os germes que causam tuberculose e mostrou-se eficaz no tratamento de algumas infecções como: pé de atleta e vaginite. O alho pode também proteger o organismo contra a diabetes, doenças renais e doenças cardiovasculares. Isso porque seu óleo possui diversas propriedades em níveis elevados, como: cálcio, fósforo, selênio e proteínas.
Tais propriedades porém, só continuam presentes no vegetal se ele for consumido in-natura, assado ou temperado com azeite. Uma pesquisa realizada pela Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), mostrou que o alho frito ou industrializado perde até 90% de suas propriedades.
No último dia 20, na Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, em São Paulo, o quilo do alho tipo 5 era comercializado por R$7,59 e o quilo do alho estrangeiro argentino tipo 5, era comercializado por R$ 9.59
Seca prejudica produção de alimentos no Espírito Santo
O sol
forte e a falta de chuva causam problemas no Espírito Santo, o setor
agrícola amarga um prejuízo de R$ 1,4 bilhão. A seca fez cair a produção
e mudou a rotina na Central de Abastecimento (Ceasa), por onde os
produtos passam antes de chegar ao consumidor.
O calor beira os 40 graus, mas dentro da câmara fria, a temperatura está abaixo de zero para conservar as frutas mais sensíveis que chegam à Ceasa em Cariacica.
Com tanto calor e falta de chuva, a roça está em alerta.
No sítio de Elias Gomes, o racionamento já é realidade. Nas lavouras de mamão,
banana e café, a irrigação agora tem hora marcada e só acontece
três vezes por semana, enquanto antes, isso era feito todos os dias. O
problema é a falta de água.
Na feira, as bancas de frutas e legumes já não esvaziam tão depressa. Caíram a qualidade e as vendas.
E se não dá para escapar dos efeitos da estiagem, o feirante precisa dar um jeito para se adaptar à época não tão farta. A banana, por exemplo, é vendida fracionada em cachos graúdos e outros miúdos.
Aumenta o esforço do feirante, mas não diminuiu a exigência do freguês, que continua de olho. O tomate está muito maduro, tem que escolher bem, porque o fruto, muito sensível, é um dos produtos mais atingidos pelo sol e a falta de água.
O calor beira os 40 graus, mas dentro da câmara fria, a temperatura está abaixo de zero para conservar as frutas mais sensíveis que chegam à Ceasa em Cariacica.
Com tanto calor e falta de chuva, a roça está em alerta.
No sítio de Elias Gomes, o racionamento já é realidade. Nas lavouras de mamão,
Na feira, as bancas de frutas e legumes já não esvaziam tão depressa. Caíram a qualidade e as vendas.
E se não dá para escapar dos efeitos da estiagem, o feirante precisa dar um jeito para se adaptar à época não tão farta. A banana, por exemplo, é vendida fracionada em cachos graúdos e outros miúdos.
Aumenta o esforço do feirante, mas não diminuiu a exigência do freguês, que continua de olho. O tomate está muito maduro, tem que escolher bem, porque o fruto, muito sensível, é um dos produtos mais atingidos pelo sol e a falta de água.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Manga é destaque na comercialização na Ceasa do Espírito Santo
A fruta possui vitamina A que garante a saúde da visão
A manga é uma boa opção para o verão sendo a segunda fruta tropical mais consumida no mundo. No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) podem ser encontradas variedades da fruta como a palmer, a tommy, a haden, a espada e a manguita. O preço médio ofertado está a R$1,70 o quilo.
No Espírito Santo, os municípios que lideram a oferta da manga para o mercado consumidor são Afonso Cláudio, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Boa Esperança, Brejetuba, Colatina, Laranja da Terra, Domingos Martins, Itaguaçu, Itarana, Mantenópolis e Santa Teresa.
Entre eles, o município de Laranja da Terra se destaca nas vendas no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) com 911.080 quilos de manga comercializados, seguido de Mantenópolis com 230.660 quilos e Baixo Guandu com 198.100 quilos ofertados. De janeiro a dezembro de 2014 foram vendidos 12.583.406 quilos da fruta, gerando uma movimentação financeira de R$23.764.297,61.
Saúde
Segundo a nutricionista Matilde Aparecida Alves, a fruta é rica em vitamina C e A. "A vitamina C é antioxidante, um importante aliado no combate ao envelhecimento, aumentando a absorção de ferro no organismo. A manga possui vitamina A que garante a saúde da visão, e ambas (vitamina A e C) contribuem para a formação de colágeno, uma proteína fundamental para a elasticidade da pele. A fruta possui fibras solúveis, encontradas na polpa, que auxiliam na redução do nível do colesterol, o LDL no sangue e prevenindo doenças cardiovasculares. Ajuda no descongestionamento intestinal, evitando constipações e reduzindo o risco de câncer de cólon”, explica a nutricionista.
“Não há um limite de recomendação para o consumo de manga. Ela pode ser consumida sempre que estiver disponível, no entanto, deve-se considerar que é uma fruta calórica. Há uma crença popular que ‘manga com leite faz mal’. Acredita-se que a origem desta crença está relacionada a um contexto social e econômico de época, pois reza a lenda que no período do Brasil colônia, a fruta era considerada ‘nobre’ e que só poderia ser consumida por pessoas de classe alta e os escravos das fazendas não poderiam consumi-la. Já o leite, que era de fácil acesso, era consumido pelos escravos, mas os senhores alertavam que a mistura da manga com leite faria mal”, lembra Matilde.
Para escolher a fruta é importante avaliar a casca, que não deve apresentar batidas, rachaduras ou manchas escuras. Cada 100 gramas de manga tem em média 60 kcal; duas ou três unidades da manguita, por exemplo, também correspondem a esse valor.
Para aproveitar este produto que está na safra, confira a receita:
Salada de Manga
Ingredientes:
1 manga madura, porém bem firme
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de coentro picado
60 ml de azeite de oliva
20 ml de vinagre
1/2 pimenta dedo de moça, sem as sementes, picada
Sal a gosto.
Modo de Preparo:
Descasque e corte a manga em cubos médios. Reserve.
Em um recipiente misture o vinagre, o azeite e o sal, bata bem para emulsionar, acrescente a cebola, o coentro e a pimenta. Junte os cubos de manga e misture-os ao molho para que fiquem bem envolvidos. Passe para o prato de serviço e sirva.
A manga é uma boa opção para o verão sendo a segunda fruta tropical mais consumida no mundo. No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) podem ser encontradas variedades da fruta como a palmer, a tommy, a haden, a espada e a manguita. O preço médio ofertado está a R$1,70 o quilo.
No Espírito Santo, os municípios que lideram a oferta da manga para o mercado consumidor são Afonso Cláudio, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Boa Esperança, Brejetuba, Colatina, Laranja da Terra, Domingos Martins, Itaguaçu, Itarana, Mantenópolis e Santa Teresa.
Entre eles, o município de Laranja da Terra se destaca nas vendas no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) com 911.080 quilos de manga comercializados, seguido de Mantenópolis com 230.660 quilos e Baixo Guandu com 198.100 quilos ofertados. De janeiro a dezembro de 2014 foram vendidos 12.583.406 quilos da fruta, gerando uma movimentação financeira de R$23.764.297,61.
Saúde
Segundo a nutricionista Matilde Aparecida Alves, a fruta é rica em vitamina C e A. "A vitamina C é antioxidante, um importante aliado no combate ao envelhecimento, aumentando a absorção de ferro no organismo. A manga possui vitamina A que garante a saúde da visão, e ambas (vitamina A e C) contribuem para a formação de colágeno, uma proteína fundamental para a elasticidade da pele. A fruta possui fibras solúveis, encontradas na polpa, que auxiliam na redução do nível do colesterol, o LDL no sangue e prevenindo doenças cardiovasculares. Ajuda no descongestionamento intestinal, evitando constipações e reduzindo o risco de câncer de cólon”, explica a nutricionista.
“Não há um limite de recomendação para o consumo de manga. Ela pode ser consumida sempre que estiver disponível, no entanto, deve-se considerar que é uma fruta calórica. Há uma crença popular que ‘manga com leite faz mal’. Acredita-se que a origem desta crença está relacionada a um contexto social e econômico de época, pois reza a lenda que no período do Brasil colônia, a fruta era considerada ‘nobre’ e que só poderia ser consumida por pessoas de classe alta e os escravos das fazendas não poderiam consumi-la. Já o leite, que era de fácil acesso, era consumido pelos escravos, mas os senhores alertavam que a mistura da manga com leite faria mal”, lembra Matilde.
Para escolher a fruta é importante avaliar a casca, que não deve apresentar batidas, rachaduras ou manchas escuras. Cada 100 gramas de manga tem em média 60 kcal; duas ou três unidades da manguita, por exemplo, também correspondem a esse valor.
Para aproveitar este produto que está na safra, confira a receita:
Salada de Manga
Ingredientes:
1 manga madura, porém bem firme
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de coentro picado
60 ml de azeite de oliva
20 ml de vinagre
1/2 pimenta dedo de moça, sem as sementes, picada
Sal a gosto.
Modo de Preparo:
Descasque e corte a manga em cubos médios. Reserve.
Em um recipiente misture o vinagre, o azeite e o sal, bata bem para emulsionar, acrescente a cebola, o coentro e a pimenta. Junte os cubos de manga e misture-os ao molho para que fiquem bem envolvidos. Passe para o prato de serviço e sirva.
Cuidados com os sucos industrializados
Com excesso de açúcar e
baixo teor de suco de fruta, consumo exagerado pode colocar a saúde em
risco. Prefira o produto in natura, comprados nas feiras, sacolões ou
supermercados. Veja a relação:
Com opções de bebidas que vão de néctares em caixinha até refrescos em pó, fica difícil saber qual produto comprar no mercado. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), só é suco aquilo que for completamente extraído da fruta. Mas, mesmo nestes casos, especialistas acreditam que o consumo deva ser feito com moderação. "O ideal mesmo é comer a fruta e se hidratar com água", diz Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor).
Além disso, Ana Paula também afirma que poucos produtos do mercado brasileiro realmente são sucos – ao pé da letra da lei. A nutricionista, inclusive, alerta sobre a quantidade de açúcar e sódio em sucos de caixinha e bebidas mistas, capaz de fazer mal a saúde.
Exatamente por isso, decidimos fazer uma lista explicando, do melhor ao pior, quais são as alternativas mais recomendáveis e o que diferencia todos esses "sucos" dispostos nas baias dos supermercados.
Natural
Não tenha dúvidas, a opção mais completa e saudável (depois da fruta in natura) é o suco natural. Com nutrientes e enzimas em atuação máxima, especialistas inclusive recomendam que ele seja consumido nos primeiros 20 minutos. Mas não exagere na quantidade, Ana Paula Bortoletto afirma: "Quando o nosso corpo ingere as calorias na forma líquida, ele demora mais tempo para se sentir satisfeito e isso pode levar a obesidade – principalmente em crianças".
Suco em polpa
Como se sabe, não é fácil arrumar tempo para fazer e tomar um bom suco natural gelado. Mas há uma forma boa de substituí-lo: o suco em polpa congelada. Com a maioria dos nutrientes mantida (até 60% das vitaminas em certos frutos), essa opção é bem cotada por nutricionistas. "É uma opção válida. Mas a pessoa deve tomar cuidado para não colocar açúcar demais. O ideal é tomar sem, aliás", conta Ana.
Néctar em caixinha
Com pouco suco de fruta (30%, no máximo), muito açúcar (sódio, no caso dos produtos diet e light) e excessivos aditivos alimentares em sua composição, o néctar de caixinha não é uma opção adorada por especialistas. Segundo Ana Paula, "no geral, essas têm uma quantidade alta de açúcar: resultado da mistura entre o natural da fruta e adicionado industrialmente". "Essa confusão [entre néctar e suco] é reforçada pelo uso ostensivo de imagens de frutas nas embalagens dos néctares, passando a falsa impressão de que a bebida é natural", completa Ana.
Refresco em pó
Muito artificial, alguns refrescos não alcançam 1% do teor de polpa de fruta em sua composição. No restante, estão aditivos alimentares (corantes químicos, antioxidantes e aromatizantes) e açúcar. "Suco em pó é basicamente açúcar com pouquíssima fruta. Além do mais, há uma combinação de açúcar e adoçante nos refrescos que pode ser perigosa para crianças e hipertensos", diz a nutricionista.
Dicas bônus (e mais caras)
Suco orgânico
Um pouco mais caro do que o normal e mais difícil de encontrar, o suco orgânico é uma opção que agrada especialistas. No entanto, a produção do suco com frutas cultivadas sem agrotóxicos e conservantes não significa que ele estará livre da adição de açúcar. Ana Paula acha que sempre é importante observar a categoria do produto – já que alguns néctares também são orgânicos.
Suco integral
"A melhor opção é o suco integral". Sem adição de água, conservantes ou aditivos, o suco integral é uma ótima alternativa. O suco integral de uva brasileiro foi considerado o melhor do mundo. Fora que estudos recentes mostraram que o produto provou ter um papel ativo na redução da gordura corporal.
Fonte: website do Globo Rural-
http//:revistagloborural. globo.com
Com opções de bebidas que vão de néctares em caixinha até refrescos em pó, fica difícil saber qual produto comprar no mercado. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), só é suco aquilo que for completamente extraído da fruta. Mas, mesmo nestes casos, especialistas acreditam que o consumo deva ser feito com moderação. "O ideal mesmo é comer a fruta e se hidratar com água", diz Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor).
Além disso, Ana Paula também afirma que poucos produtos do mercado brasileiro realmente são sucos – ao pé da letra da lei. A nutricionista, inclusive, alerta sobre a quantidade de açúcar e sódio em sucos de caixinha e bebidas mistas, capaz de fazer mal a saúde.
Exatamente por isso, decidimos fazer uma lista explicando, do melhor ao pior, quais são as alternativas mais recomendáveis e o que diferencia todos esses "sucos" dispostos nas baias dos supermercados.
Natural
Não tenha dúvidas, a opção mais completa e saudável (depois da fruta in natura) é o suco natural. Com nutrientes e enzimas em atuação máxima, especialistas inclusive recomendam que ele seja consumido nos primeiros 20 minutos. Mas não exagere na quantidade, Ana Paula Bortoletto afirma: "Quando o nosso corpo ingere as calorias na forma líquida, ele demora mais tempo para se sentir satisfeito e isso pode levar a obesidade – principalmente em crianças".
Suco em polpa
Como se sabe, não é fácil arrumar tempo para fazer e tomar um bom suco natural gelado. Mas há uma forma boa de substituí-lo: o suco em polpa congelada. Com a maioria dos nutrientes mantida (até 60% das vitaminas em certos frutos), essa opção é bem cotada por nutricionistas. "É uma opção válida. Mas a pessoa deve tomar cuidado para não colocar açúcar demais. O ideal é tomar sem, aliás", conta Ana.
Néctar em caixinha
Com pouco suco de fruta (30%, no máximo), muito açúcar (sódio, no caso dos produtos diet e light) e excessivos aditivos alimentares em sua composição, o néctar de caixinha não é uma opção adorada por especialistas. Segundo Ana Paula, "no geral, essas têm uma quantidade alta de açúcar: resultado da mistura entre o natural da fruta e adicionado industrialmente". "Essa confusão [entre néctar e suco] é reforçada pelo uso ostensivo de imagens de frutas nas embalagens dos néctares, passando a falsa impressão de que a bebida é natural", completa Ana.
Refresco em pó
Muito artificial, alguns refrescos não alcançam 1% do teor de polpa de fruta em sua composição. No restante, estão aditivos alimentares (corantes químicos, antioxidantes e aromatizantes) e açúcar. "Suco em pó é basicamente açúcar com pouquíssima fruta. Além do mais, há uma combinação de açúcar e adoçante nos refrescos que pode ser perigosa para crianças e hipertensos", diz a nutricionista.
Dicas bônus (e mais caras)
Suco orgânico
Um pouco mais caro do que o normal e mais difícil de encontrar, o suco orgânico é uma opção que agrada especialistas. No entanto, a produção do suco com frutas cultivadas sem agrotóxicos e conservantes não significa que ele estará livre da adição de açúcar. Ana Paula acha que sempre é importante observar a categoria do produto – já que alguns néctares também são orgânicos.
Suco integral
"A melhor opção é o suco integral". Sem adição de água, conservantes ou aditivos, o suco integral é uma ótima alternativa. O suco integral de uva brasileiro foi considerado o melhor do mundo. Fora que estudos recentes mostraram que o produto provou ter um papel ativo na redução da gordura corporal.
Fonte: website do Globo Rural-
http//:revistagloborural.
Cebola: uma carta coringa na cozinha
Presente em diversas receitas e em todas as regiões do pais, a cebola é também a estrela do festival mais tradicional da Ceagesp, em São Paulo.
Poucas pessoas, no entanto, conhecem os benefícios que este alimento pode trazer à nossa saúde. A cebola possui alta quantidade das vitaminas B1 e B2, além de potássio, fósforo e cálcio em alta quantidade.
Ela melhora a circulação sanguínea por conter quercetina, substância que também ajuda a diminuir o colesterol no sangue. Auxilia no alivio do resfriado e problemas respiratórios, devido ao alto teor de enxofre em seu óleo. Previne a anemia, pois ajuda na reposição de glóbulos vermelhos e contém alto teor de ferro e vitamina E. Serve como diurético natural, por liberar as toxinas do organismo. Além disso, a cebola pode ser utilizada como antioxidante e antisséptico natural, por conter alto nível de enxofre e vitaminas A. Janeiro é um dos meses em que a cebola se encontra em sua melhor forma. No seu mês sazonal, ela chega ao mercado maior, mais bonita, cheia de nutrientes, mais saborosa e com o preço mais em conta.
Há vários tipos de cebola utilizados na culinária, como a branca, roxa, pérola e amarela. Cada uma possui características singulares quando se trata do paladar. A branca possui casca e interior brancos, e sabor bem marcante. A amarela é a mais utilizada no Brasil, podendo ser consumida crua, refogada, frita, assada, empanada ou como sua imaginação permitir. Possui sabor marcante, porém é mais suave que a branca.
A cebola roxa tem um sabor adocicado, por isso é mais consumida crua. Ela é também a mais saudável entre todas, por possuir bastante antocianina em sua coloração, prevenindo o alto colesterol. A qualidade pérola é a menorzinha, geralmente servida em conserva ou assada temperada, pois também possui um gosto adocicado e suave, ideal para servir de guarnição.
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