terça-feira, 18 de novembro de 2014

Estiagem no Nordeste prejudica a produção de caju


No Piauí, flores secaram e a cultura não se desenvolveu por falta de chuva. No ano passado, o estado colheu pouco mais de 12 mil toneladas de caju. Por consequência, a castanha de cajú também sai prejudicada. Pragas também são outro problema.

Do Globo Rural

Os produtores de caju do Piauí sofrem com a seca que já dura três anos. Segundo os produtores, essa é a pior estiagem da história da cajucultura do estado. A área plantada diminuiu e a produção despencou.

A força da cajucultura fez de Santo Antônio de Lisboa, que fica a 340 quilômetros de Teresina, um símbolo no semi-árido piauiense. A atividade é a principal fonte de receita do município. Mas, há três anos, a árvore que frutifica na praça principal da cidade seca no campo. Os efeitos da estiagem prolongada viraram o pior pesadelo dos produtores.

O agricultor Francisco de Assis da Silva tem uma propriedade de 42 hectares e está no ramo há 12 anos. A metade dos cinco mil pés de caju plantados morreu. “Nós estamos com cinco anos que é prejuízo total. Não está compensando”, diz.

Segundo os produtores, essa é a pior estiagem da história da cajucultura do Piauí. As flores secaram e os produtos não se desenvolveram por falta de chuva. Os agricultores também enfrentam problemas com as pragas, como a mosca branca, que destrói lentamente o cajueiro. Mais de 80% da safra foi perdida. Dados do IBGE apontam a redução da área plantada. Em cinco anos, área de com a cultura caiu pela metade por causa da seca.

Com queda no plantio e na colheita, o agricultor Leontino Nascimento viu a inversão de uma situação histórica. Há dez anos, o Piauí tinha muita produção, mas sem indústria. O caju e a castanha eram beneficiados no Ceará. Hoje, a indústria de extração de sucos, que o produtor construiu na propriedade, está parada à espera de caju que comprou do estado vizinho.

A queda da produção afetou também a exportação da castanha de caju. A cooperativa que une 400 produtores se esforça para honrar contratos com a Itália, que gostaria de comprar quatro vezes mais do que vai receber. “Nós temos uma capacidade instalada ao torno de 150 toneladas. A gente vem trabalhando com 20% da nossa capacidade. Isso limita para que a gente possa fazer novos contratos”, diz Jocibel Bezerra, presidente da cooperativa.

Em 2011, último ano em que não teve seca, a safra de castanha do Piauí foi de 45 mil toneladas. No ano passado, o estado colheu pouco mais de 12 mil toneladas.

Seca afeta região que antes era beneficiada por fartura de água


Produtores do Ceará enfrentam quarto ano consecutivo de estiagem. Falta de chuva prejudica desenvolvimento das frutas do semiárido cearense. Frutas com tratamento orgânico são as mais afetadas. O estado é o terceiro maior exportador de frutas do país.

Do Globo Rural

A seca, que está completando três anos em grande parte do Nordeste, começa a prejudicar uma área no Ceará que na última década impulsionou o crescimento de municípios e sustentou centenas de pequenos agricultores dos perímetros irrigados. A estiagem ameaça o trabalho em fazendas que se instalaram na região justamente por causa da fartura na oferta de água.

A fartura na oferta de água, o ingrediente mais valorizado dos últimos tempos, faz as lavouras crescem e as frutas se desenvolvem, principalmente no semiárido cearense. Em alguns pontos da região de pouca chuva e de terra castigada pela falta da água é possível ter plena produção graças a um sistema de irrigação desenvolvido para manter o abastecimento mesmo em época de estiagem.

O Ceará, terceiro maior exportador de frutas do Brasil, tem seis polos de produção irrigada. Com 12 bacias hidrográficas e 500 açudes, são 38 mil hectares de terras por onde passam canos e mangueiras. O sistema abrange 64 municípios.

Um do polos é o do Baixo Jaguaribe. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), a localidade tem o segundo maior PIB do estado, com R$ 7,7 mil per capita. O lugar só perde para a região metropolitana de Fortaleza.

Um dos municípios é Quixeré, com pouco mais de 19 mil habitantes. Sem perder o jeitinho de cidade pequena, a cidade viu o polo irrigado das frutas dar um bom impulso nos negócios, principalmente no comércio. Até o salão de beleza mais antigo, com 15 cabelereiros e manicures, comemora a chegada da concorrência.

O município vizinho é Russas, com 70 mil habitantes. Um dos empresários do lugar, que tem duas lojas de produtos para celulares, conseguiu este ano realizar o sonho de abrir um restaurante com serviço de entrega de quentinhas e self service com capacidade para servir 300 refeições por dia. O espaço tem ar condicionado, conforto muito apreciado pelos frequentadores.

A Universidade Federal do Ceará está construindo um campus em Russas. A cidade tem agora um hotel que, segundo o dono, mantém o padrão exigido por pessoas que viajam pelo mundo a negócios.

Os principais responsáveis pelo desenvolvimento desses municípios estão no campo, que sente primeiro o efeito da crise da água. Os pequenos produtores, que representam a metade dos associados dos projetos de irrigação, participam de uma licitação pública para adquirir pelo menos um lote de oito hectares. As frutas e o sistema que vão utilizar também variam. Um deles, por exemplo, é acerola orgânica.

O produtor Paulo Sérgio Lima começou a plantar acerola há três anos. Ele faz parte da infraestrutura de agricultura irrigada dos perímetros públicos do Ceará. Conselita, mulher do produtor, ajuda a embalar a acerola que tem selo de qualidade orgânica do IBD.

Antes de começar o cultivo, Lima trabalhava como técnico eletrônico na cidade. Assim como os outros irrigantes, o produtor paga R$ 180 por mês para a utilização da água e já faz experiências para economizar: O produtor intensificou o uso da cobertura morta, o que causou redução no consumo de água. “Reduzi a metade da água e com uma boa produtividade ainda”, diz.

A segunda maior produtora de melão do país está entre as grandes fazendas existentes nos polos irrigados. São propriedades totalmente privadas, mas que também participam da infraestrutura de irrigação.

Os proprietários da fazenda decidiram se instalar há 14 anos na região justamente por causa da água. A lavoura fica ao lado do Canal do Trabalhador, um longo canal com 102 quilômetros de extensão cujo projeto é administrado pelo governo estadual. A produção de melão ainda não foi afetada pela estiagem, mas um dos sócios explica que foi preciso mudar a perspectiva de crescimento por causa da seca.

“Esse ano nós praticamente não crescemos. O plano para o ano que vem também é não crescer. É manter só o que tem porque o que a gente está vendo de escassez de água. Nós conseguimos economizar em sistemas mais modernos de irrigação cerca de 30% da água que a gente vinha gastando há cinco, seis anos atrás. É mais ou menos assim: produzir melão com a menor quantidade de água possível”, diz o agricultor Silvio Dantas.

O que preocupa os produtores é que a região já entrou no quarto ano consecutivo de seca. Sem chuva, os açudes não conseguem fazer a recarga, que é o armazenamento de água para ser usada no período de estiagem. O açude Banabuiu, um dos açudes mais importantes do sistema de abastecimento dos projetos de irrigação, está com apenas 10,9% da capacidade total.

“Ele está perdendo uma média de seis centímetros de coluna de água por dia. Ele já perdeu este ano, com ganhos e perdas, perdeu 8,36 metros. Até primeiro de fevereiro de 2015 está garantido. Daí pra frente, só reza vai resolver o problema”, diz Audísio Girão, chefe da unidade de campo do DNOCS do Baixo Jaguaribe.

Os perímetros irrigados já estão sendo obrigados a fazer racionamento de água de irrigação. O gerente operacional do perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas explica que algumas culturas poderão sofrer mais que outras. “Dentro do nosso planejamento, esse ano as culturas temporárias chegarão até novembro e dezembro e elas serão interrompidas”, diz Vandemberk de Oliveira.

Há cinco anos, Dulcileide Rodrigues e Raimundo de Souza largaram a cidade para investir em dois lotes do perímetro de Russas com 16 hectares de goiaba. A casa ainda não está acabada, mas aos poucos eles conseguiram montar a cozinha, a sala e no quarto do filho, que está na faculdade, tem internet e TV a cabo.

O casal gasta R$ 300 com a água. Pela primeira vez, eles estão tendo que diminuir a irrigação da lavoura. Dulcileide e Raimundo não falam em arrependimento de ter trocado a cidade pelo campo, mas estão assustados com a possibilidade de não poder ouvir o som da água todos os dias.

Todos na região aguardam ansiosos pela chegada da chuva para continuar vendendo bem no mercado, atraindo hóspedes no hotel, fregueses no restaurante e poder colher bons frutos no campo.

ESPECIAL Supermercados seguram preços jogando no mercado financeiro


por Jorge Lopes

As redes compram os produtos com prazo de 60 dias para pagar, pegam o dinheiro e aplicam nesse período. Tendo um lucro considerável. Claro que não é só isso: tem as pressões feitas contra fabricantes de produtos alimentícios, comerciantes nas centrais de abastecimento  e produtores rurais. Como compram muito,  os representantes das redes é que ditam os preços na maioria das vezes. Quem ganha também com isso, em alguns produtos da cesta básica, é o consumidor, como constatamos na pesquisa feita em três redes supermercadistas do Rio de Janeiro.


A cesta básica na Região Sudeste do país teve uma alta de 1,9%, chegando ao valor de R$ 360, enquanto que as vendas nos supermercados caíram 4,86% no mês de setembro, como aponta a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Entre os itens que mais tiveram aumento nas vendas ao consumidor, a liderança ficou com a cebola (8,78%), partes das carnes do traseiro do boi (3,33%) e o frango congelado (3,15%). No mesmo mês, o tomate chegou a ser acusado de algoz na alta verificada nas centrais de abastecimento do país, no entanto,  foi registrado um decréscimo de - 5,19% nos preços, no varejo.  O que acontece?

O Portal CeasaCompras.com.br resolveu analisar os folhetos promocionais de três grandes redes supermercadistas, sendo duas populares, que são o Guanabara e o Mundial, que disputaram o mês de outubro passado a preferência do consumidor com suas promoções de aniversário. Agora, eles entram nas promoções de Natal. Tudo uma ferramenta efetiva na disputa de um mercado cada vez mais consumista. Aniversário e Natal são apenas chamariz para as vendas. Outra rede consultada foi a do Extra.

Mas, o que vimos em relação aos preços de alguns produtos, que fazem parte da cesta básica, foi um controle maior por parte dessas redes de supermercados no que se refere aos preços. A aparência que dá é que eles lutaram para mantê-los em baixa a maior parte do tempo possível, com oscilações de alta em um ou dois dias, para depois voltar a baixar nas gôndolas. Qual o milagre? Os supermercados estão conseguindo segurar a inflação nos preços desses produtos, apesar dos problemas com safra devido às intempéries do clima. As expectativa, ainda em setembro, era a de que os preços da carne de boi iriam disparar até dezembro.  Parece que não aconteceu no supermercado. Você, no entanto, quando vai ao açougue do bairro, realmente sente a alta dos preços. Ao contrário dos grandes varejistas que fazem de tudo: tem supermercado, como o Extra, que oferece descontos se o consumidor utilizar o cartão da rede. Cuidado no momento de olhar os preços: existem dois - um para comprar com cartão e outro, sem cartão. Aí, você entra na "pegadinha" e sofre na hora de pagar as compras. Se é certo ou errado, não vamos entrar no mérito da questão.

É fato uma coisa: ir ao supermercado está cada vez mais caro. Basta acompanhar as conversas entre consumidores, muitos afirmando que gastavam R$ 300 há um ano e hoje não conseguem comprar as mesmas coisas pelo mesmo preço: as compras chegam a custar agora pouco mais de R$ 500. Nessa relação de alta, constamos, não consta alguns produtos básicos de nossa alimentação, pelo menos nos preços praticados durante os últimos dois meses e meio, conforme nossa pesquisa. A chamada "carne de segunda" teve o preço variando entre R$ 8 e R$ 11, de acordo com a promoção do dia; e a de primeira, entre R$ 14 e R$ 17, em média.

E um detalhe importante: pelo menos até o final desse mês a alta nos preços dos combustíveis, como o óleo diesel usado no transporte dos produtos, ainda não está refletida nos preços dos supermercados. Mas, com certeza, a partir do dia 30 a situação dos preços será outra.

Giro dos preços e giro financeiro

Todo mercadinho de bairro aplica as mesmas táticas utilizadas pelas grandes redes supermercadistas: o rodízio de preços. Mas perdem para os gigantes quando o assunto é mercado financeiro. Ninguém fala isso abertamente, mas os supermercados agem de forma hostil em relação aos fabricantes e aos produtores rurais quando a questão é comprar. Em relação às fábricas, essas negociações se dão nos pregões realizados todas as terças-feiras e quintas-feiras, pela manhã, na Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro (BGA) - única na América Latina.  Os supermercados compram muito, o que interessa aos fabricantes, seja de laticínios; carnes e derivados, peixes, massas, leite e derivados. Então, não é bom discutir. Vamos ganhar na quantidade, e não no melhor preço.

As compras se fazem com o pagamento previsto para 60 dias. Durante esse período, o financeiro dos supermercados pegam o dinheiro e aplicam nos bancos, obtendo rendimentos que darão para pagar as compras e obter lucros extraordinários. Apesdar do que falam ou apresentam. Essa operação é fechada. Ninguém se atreve a abrir a boca sobre o assunto. O prazo de pagamento, longo, se tornou um grande aliado na receita do mês para essas grandes redes, que empregam milhares de pessoas em todo o País. São os maiores emrpegadores, junto com o setor de serviços, mas os que mais exploram funcionários.

Na relação com os comerciantes das centrais de abastecimento, ou diretamente com os produtores rurais, o jogo é mais duro ainda: são os compradores que ditam o preço a pagar, e não o contrário. Vencem no grito, ou então, comerciante e produtor rural deixam de ter aquela receita todos os meses e amargam um prejuízo certo. Também, este é outro tabu, pois ninguém se atreve a falar abertamente o que acontece.  Vamos dar um pequeno exemplo: o tomate salada. As redes só compram os mais bonitos, grandões, que não tem tanto nutriente, mas que agradam ao consumidor, deixando de lado os pequenos que são jogados fora. No máximo, comprado pelos "sacolões" ou para serem vendidos nas feiras livres. Existem empresas especilizadas no selecionamento desses produtos, pelo tamanho. Chegando ao ponto de toneladas de produtos serem jogadas fora, todos os dias, quando podiam ser vendidas a preços bem baixos.

Nossa cesta

O nosso portal fez uma lista, composta pelo arroz, feijão, café, leite em pó e de caixa, farinha de mandioca, óleo, macarrão, açúcar e carnes (frango e de boi). O preço do pacote de cinco quilos de arroz, no supermercados Guanabara, se manteve desdes o dia 18 de outubro, em torno de R$ 7,95 e R$ 11,95, dependendo da marca. O feijão preto (1kg), que estava com um preço meio elevado (R$ 3,77), baixou para R$ 2,97 - marca mais barata. O leite em pó se manteve também, entre R$ 5,99 e R$ 6,98, o mais caro. Agora, o açúcar, esse sim teve aumento de quase 100% em seu preço: passou de R$ 0,97 para R$ 1,59 ( A FAO chegou a alertar esta semana sobre o prejuízo da seca no mercado internacional do açúcar).  Nós registramos também essa alta de preço nas centrais de abastecimento.

No Supermercados Mundial, o arroz manteve-se no patamar de preços entre R$ 8 e R$ 11, o mais caro. No caso do feijão, os preços, no mesmo período pesquisado, oscilaram entre R$ 2,78 e R$ 3,38, dependendo da marca. O leite em pó ficou entre R$ 7 e R$ 8, a lata.

No Extra, o arroz permaneceu nos preços variados entre R$ 7,80 e R$ 13,95; o feijão, mais caro, a R$ 4,80. No caso das carnes, o acém estava custando em torno de R$ 10, e o chã e paleta, a R$ 14.

Outro detalhe interessante é o do camarão criado em cativeiro: no Mundial o preço varia, dependendo do dia, entre R$ 16, 50 e R$ 19. O que vale muito a pena, já que podemos fazer tipos de refeições variadas e quem rendem bastante: risoto, empadão, salada.

Fica a dica, portanto. Antes de entrar no supermercado faça uma lista de alimentos básicos, compare e depois compre.

Cruzeiros à mineira



Quem quer participar do "Maravilhoso universo das panelas" em pleno mar?

Minas Gerais não tem praia, mas o seu sabor poderá ser sentido a quilômetros de distância, mas precisamente no Oceano Atlântico, dentro dos navios da empresa Royal Caribbean, no seu "Cruzeiro Royal Gourmet", que será estrelado por chefs de cozinha renomados e comandado pela chef Mônica Rangel, já conhecida por suas linguiças, doces, chutneys e geleias caseiras em seu restaurante Gosto com Gosto, situado em Resende, município do Sul fluminense, e no programa "Cozinheiros em Ação", do canal GNT.

 

No restaurante, ela aplica todo o seu conhecimento que vem de origem, mas precisamente de Juiz de Fora (MG). Junto com ela vai estar também o sócio Claudio Rangel, sócio fundador da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do estado do Rio de Janeiro (estudioso de cachaças há 15 anos). Ou seja, o turista que entrar no navio vai ter contato direto com todo o universo mineiro, unindo comidas maravilhosas e "pingas" divinas, durante o cruzeiro que tem duração de sete noites.

Procurem saber mais detalhes sobre o cruzeiro, partidas e chegadas, e preços, claro, pelo telefone (85) 3273-1203.

Segundo os organizadores, os passageiros terão oportunidade de conhecer de perto chefs de cozinha brasileiros dos mais consagrados, e também aprender dicas, truques, receitas e ao mesmo tempo de desfrutar de um sistema de resort marítimo. O nome para a temporada de 2015 é muito sugestivo: "Maravilhoso universo das panelas". Veja a lista completa dos chefs:

Conheça os chefs que estarão presentes nessa edição de 2015:

Mônica Rangel
Chef e proprietária do Restaurante Gosto com Gosto, especializado em comida mineira moderna. Presidente e idealizadora do movimento Brasil a Mesa.

Dalton Rangel
Fez estágios pelo país e também na Espanha, em Portugal e na Irlanda. Segundo lugar no programa Super Chef, proprietário do Yuca Gourmet, é chef e proprietário do SuperGourmet e atualmente apresenta o programa Homens Gourmet (FOX/Bem Simples).

Claudio Rangel
Sócio fundador da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do estado do RJ, estudioso de cachaças há 15 anos e proprietário do Restaurante Gosto com Gosto.

Heiko Grabolle
Food stylist, consultor, chef e professor. Membro da ABAGA (Associação Brasileira de Alta Gastronomia) e da Associação de Chefs Alemães.

Angélica Vitali
Com formação em Gastronomia em São Paulo resolveu especializar-se em Gastronomia Molecular para melhorar seus pratos. Estudou Gastronomia Molecular no Cooking Lab, laboratório do Instituto de Agronomia de Lisboa, Portugal. Hoje, dedica-se a seu buffet para eventos, dá aulas e é chef exclusiva da Oster, para a qual já escreveu um livro de receitas para os produtos da empresa e também da Isi Brasil.

Juarez Henrique Campos
Graduado no ICIF (Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros). Membro da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança desde 1996. Membro da Federeção Italiana de Cozinheiros (FIC-Brasil). Professor de cozinha contemporânea do curso de Gastronomia  da Faculdade Novo Milênio. Professor de cozinha internacional do curso de Gastronomia da Universidade de Vila Velha (ES).

Cardápio do restaurante

O "Gosto com Gosto", do qual Mônica é chef e proprietária, desde 1994, funciona na Rua Wenceslau Braz, 148, em Visconde de Mauá, distrito paradisíaco de Resende. Os telefones, são (24) 3387-2004/ 3387-1382. Lá, o interessado poderá encontrar, não só quitutes mineiros de alegrar a alma, mas também uma "cachaçaria" com 640 rótulos.

Nos pratos servidos, temos como exemplo o "Angu com linguiça", versão mineira da polenta, que é vem acompanhado de queijo gorgonzola e linguiças refogadas com molho de tomate; bolinho de mandioca recheado com carne seca; "escondidinho" com linguiça de porco; frango com quiabo; "mexidão da Zú", que tem arroz, feijão, ovos caipira, bacon, linguiça e filé-mignon; filé de costela com pure e ovos caipira. E uma cozinha para aqueles que não gostam muito de carne vermelha: "escalopinho" de cogumelos selvagens e arroz rico; filé de trutas, salmonada com molho cítrico.

Além de trabalhar com produção própria, o restaurante tem geléias feitas em fogão a lenha.

Viagem de férias ou trabalho


Emirates tem a melhor comida de avião do mundo

A empresa aérea dos Emirados Árabes, que tornou-se sinônimo de elegância ao voar, substituindo tradicionalíssimas como Air France, Alitália, Ibéria, e outras extintas como PanAm e a nossa Varig, que tinham cozinhas maravilhosa, venceu o certame internacional nas categorias primeira classe e classe executiva. A Singapore venceu na classe econômica. A australiana Qantas tem a melhor carta de vinhos.O nosso portal dá os parabéns à essas empresas aéreas, como a Emirates, que pousa em nossos aeroportos. E nos dá gosto ao viajar, nesses dias onde empresas aéreas interessadas apenas no lucro, servem barras de cereais e outras besteiras. Se você já está se preparando para as férias de final de ano, fica a dica.

Comida de avião pode ser boa a ponto de valer prêmio? Segundo uma premiação americana, sim. Anualmente, o Culinary Travel Awards, da revista de gastronomia “Saveur”, elege a melhor refeição servida em voos pelo mundo. Os vencedores são escolhidos por uma equipe de especialistas, escritores, fotógrafos e viajantes notáveis.

Na edição deste ano, divulgada no final de outubro, os vencedores foram as companhias Emirates (melhor comida na primeira classe e na executiva) e Singapore Airlines (melhor comida na classe econômica).

A Emirates, companhia de Dubai, foi vencedora pelo segundo ano seguido na categoria “executiva e primeira classe”. Segundo a revista, a empresa serve a bordo uma comida “comparável a um jantar em um restaurante de hotel cinco-estrelas”, com pratos saborosos e saudáveis por terem baixo teor de gordura, sal e açúcar.

Opções como caviar iraniano com sour cream, lagosta fria com molho de feijão preto e bolo de avelãs com ganache de chocolate são servidas em louça de porcelana fina sobre mesas forradas com toalhas.

Classe econômica

Já na classe econômica da Singapore Airlines os passageiros recebem, segundo a “Saveur”, “talheres de verdade de aço inox” e toalhas quentes. Também são servidos vários lanches entre as refeições, incluindo frutas frescas, além de uma boa seleção de vinhos e de outras bebidas.

Segundo a companhia, os menus são criados por chefs internacionais de renome. Pratos locais como o nasi lemak (arroz aromático com leite de coco) convivem com opções internacionais como robalo chileno e bife ensopado à provençal.

O prêmio de melhor serviço de vinhos ficou com a australiana Qantas, que gasta anualmente cerca de 15 milhões de dólares australianos (R$ 32 milhões) para oferecer a bebida aos passageiros. São mais de 300 rótulos disponíveis, servidos por comissários treinados em cursos de sommeliers.

Na cozinha da Emirates

Os chefs premiados criam uma variedade de opções de refeições saudáveis com ênfase na preservação dos sabores originais e vitaminas essenciais, enquanto evitam a adição de gorduras trans e saturadas, sal e açúcares.

Ao preparar esses pratos, eles usam técnicas culinárias e estilos associados com a alimentação saudável, grelhar, escaldar, cozinhar, ferver, assar e o exclusivo sous vide ‘a vácuo’, uma técnica cujo objetivo é manter a integridade de ingredientes frescos ao aquecê-los por um período prolongado a temperaturas relativamente baixas.

A experiência gastronômica da Emirates

Os clientes da Classe Executiva desfrutam de uma variedade completa de bebidas de cortesia, incluindo coquetéis, champanhe e vinhos renomados, exceto nos voos com destino à Arábia Saudita. Todas as refeições são servidas em pratos de porcelana fina e mesas retráteis forradas com lindas toalhas.

Exemplo de cardápio

Serviço de bar:

Aperitivos

Campari Bitter

Martini Vermouth - seco/doce

Saquê - Hakutsuru (rotas do Japão)

Cervejas

Uma seleção de cervejas internacionais, entre elas Heineken, Budweiser, Amstel Light e Asahi (rotas do Japão)

Coquetéis

Black Russian, Bloody Mary, Bucks Fizz, Champagne Cocktail, Cosmopolitan (rotas dos EUA), Fantasy Island, Kir Royal, Manhattan, Martini Cocktail Classic, Screwdriver, Vodka Martini

Destilados

Premium Scotch Whisky

Chivas Regal 18 anos

Por ser o ‘super premium’ Scotch whisky líder mundial, Chivas Regal 18 anos é desfrutado por muitos dos connoisseurs mais exigentes do mundo, porque cada barril é selecionado à mão pelo master blender Colin Scott

Single Malt Whisky

Glenfiddich 15 anos

Uma expressão envelhecida pelo processo da soleira do single malt mais vendido do mundo. Envelhecido na Escócia por no mínimo 15 anos em uma seleção de três barris distintos: Bourbon americano, Sherry espanhol e carvalho novo

Whiskey irlandês

Jameson

Fundada por John Jameson em 1780, Jameson é um whiskey irlandês suave de destilaria única, blended, destilado três vezes

Conhaque

Hennessy XO

Criado originalmente em 1870 para uso pessoal da família Hennessy, Hennessy XO é o resultado de mais de 100 eaux-de-vie elaborados juntos, depois de ter envelhecido por até 30 anos

Tennessee Whiskey

Jack Daniel’s Old No. 7

Uma marca genuinamente icônica, desfrutada em mais de 200 países em todo o mundo. Um buquê de baunilha e toffee abre caminho para o paladar rico e equilibradamente adocicado

Vodca

Grey Goose

Oficialmente conhecida como a ‘vodka mais saborosa do mundo’, Grey Goose é o resultado dos ingredientes mais finos, destilado com perfeição pelo maître de chai, Francois Thibault

Gim

Bombay Sapphire

Considerado o gim premium líder mundial, Bombay Sapphire é elaborado a partir de uma receita que data de 1761. Ele é feito usando um blend de dez elementos naturais distintos que conferem um sabor exclusivo

Rum

Bacardi Superior

Outro ícone, o ingrediente de coquetel perfeito e favorito de Hemmingway durante a época em que viveu em Cuba, Bacardi Superior é um dos destilados mais populares do mundo há décadas

Licores

Bailey’s Irish Cream

Um blend definitivo e premiado de blend de creme irlandês com whiskey e destilados de qualidade

Tia Maria

Uma receita que data de meados do século XVII, Tia Maria é uma infusão exótica de baunilha natural e o café fresco mais requintado torrado com perfeição, complementado por um toque de rum jamaicano

Drambuie

Essa expressão luxuosa de puro whiskey da Escócia é elaborado usando malts de Speyside

Cointreau

Uma combinação maravilhosa de laranja doce, amarga e ácida com álcool suave. Bebido com gelo para terminar uma refeição ou misturado com suco natural para matar a sede

Champanhe, vinhos e Porto

Uma seleção de vinhos finos de vinhedos de renome internacional do Velho e do Novo mundo

Café da manhã:

Suco

Sucos de frutas

opção refrescante de sucos gelados

Frutas

Frutas no café da manhã

uma variedade sazonal das frutas frescas mais requintadas


Iogurte

iogurte selecionado com sabor de frutas

Pão

Cesto de pães no café da manhã

uma variedade de pães frescos, croissants amanteigados e doces de massa folhada para o café da manhã, servidos com manteiga e conservas

Bebidas quentes

Chá

chá preto e de ervas de vários lugares do mundo


Café

preparado na hora, a sua opção de descafeinado, expresso e cappuccino

Almoço:

Aperitivos

Mezze árabe local tradicional

Os pratos apresentados formam uma seleção farta de quitutes árabes saborosos incluindo hommous, salada de cogumelos e alcachofra, loubieh bil zeit e baba ghannouj, complementados por guarnições locais


Seleção de frutos do mar:

fisherman's feast: salmão defumado especial e vieiras e camarões no aneto fresco, servidos com molho de abacate

Sopas:

Sopa de ervilhas

sopa cremosa estilo caseiro, servida com ervilhas sautée

Prato principal:

Lamb noisette

filé de cordeiro, grelhado e salpicado com jus lié de cordeiro, servido com vegetais sazonais assados e purê de batatas cremoso


Peito de frango recheado

peito de frango macio, recheado com queijo, servido com molho de tomate-cereja, vegetais sazonais sautée e batatas douradas no forno


Camarão biryani

Camarões temperados com especiarias aromáticas e cozidos em fogo brando com arroz, guarnecidos com castanha de caju torrada, passas e cebolas

Pão:

Cesto de pães assados na hora

Sobremesas, queijos e frutas

Yoghurt terrine mousse

sobremesa cremosa, coberta e guarnecida com chocolate


Craquelin

bolo leve de avelã e chocolate ao leite, com base crocante de avelã, coberto com ganache de chocolate ao leite


Tábua de queijos:

Uma variedade cuidadosamente selecionada dos mais requintados queijos boutique do mundo todo, que inclui Vintage Reserve Cheddar, Capricorn Somerset, Camembert, Chaumes e Stilton, servidos com uvas, bolachas tipo cream cracker e frutas secas


Seleção de frutas:

Variedade sazonal das frutas frescas, mas requintadas

Bebidas quentes:

Chá

chá preto e de ervas de vários lugares do mundo


Café

preparado na hora, a sua opção de descafeinado, expresso e cappuccino


Chocolates

chocolates finos de luxo

Rio recebe um dos maiores eventos cervejeiros do mundo


Mondial de La Bière, que começa no dia 20/11, no Terreirão do Samba, se destaca como o mais importante evento para degustação e difusão da cultura cervejeira do país

O Mondial de La Bière está chegando mais uma vez à capital carioca e promete superar o sucesso da primeira edição, que aconteceu em 2013. De 20 a 23 de novembro, os amantes, apreciadores e produtores de cerveja terão a oportunidade de degustar um mundo repleto de sabores, aromas e texturas, no Terreirão do Samba, centro da cidade. O espaço reunirá grandes rótulos e personalidades do segmento, uma oportunidade única para saborear cervejas exclusivas e que ainda não são distribuídas no Brasil. O festival é promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions.

“Nossa expectativa em 2013 foi superada e queremos repetir este ano. Para a edição de 2014 aumentamos nossa área em 30% e quase dobramos o número de cervejarias. O evento é de extrema importância para o mercado de cervejas, bares e restaurantes pois demonstra como há consumidores ávidos por novos rótulos – prova de que ainda há muito espaço para o setor crescer. O Rio não tinha tradição cervejeira e o Mondial chegou para mostrar uma mudança de cultura; hoje a cidade tem um dos Festivais mais importantes do mundo”, explica Victor Montenegro, diretor de negócios da Fagga.

Além dos mais de 600 rótulos de cervejas especiais para degustação, o Mondial oferecerá aos visitantes uma vasta programação, com concursos, Bate Papos com Cerveja, shows, Petit Pub e Beer Boutique. Uma experiência única, onde público e produtores se unem em uma grande confraternização. Grandes mestres cervejeiros e rótulos premiados já são presenças confirmadas no evento. Um deles é o dinamarquês Jeppe Jarnit-Bjergsø, da cervejaria Evil Twin, que aparece entre as dez melhores do mundo.

“A segunda edição do Mondial de La Bière oferecerá aos visitantes uma grande seleção imperdível de cervejas. Acredito que o carioca será seduzido por esta nova seleção e que teremos ainda mais visitantes nesta edição”, comenta Jeannine Marois, presidente do Mondial de La Bière e responsável pela organização internacional.

No evento, os expositores poderão participar do Mbeer Contest Brazil, concurso reconhecido mundialmente por sua seriedade e importância no meio. Um júri composto de profissionais internacionais e nacionais, premiarão cervejas nas categorias ouro e platina. Jarnit-Bjergsø é o primeiro confirmado entre os jurados. O resultado será revelado no 21/09/14. Por sua vez, o grande público poderá também eleger as cervejas de sua preferência, em um concurso popular. As três mais votadas serão anunciadas ao final do evento.

Uma das exclusividades da edição brasileira é o Beer Boutique, onde o visitante poderá abastecer o seu estoque de cervejas especiais, além do Petit Pub, espaço para degustação de cervejas inéditas, com alguns rótulos que ainda não chegaram ao mercado nacional.

Para a edição carioca, os ingressos já estão sendo vendidos, com preços a partir de R$ 35 e viradas de lote. A organização espera um aumento de 15% de público com relação ao ano passado e a expectativa é que os quatro dias de evento recebam mais de 23 mil pessoas. O Terreirão do Samba continua sendo oficialmente a casa do Mondial de La Bière. Com uma área climatizada de 4 MIL M², quase 25% maior que a da edição de 2013, o espaço atendará de forma completa aos visitantes do evento, além de ser um ponto central e com várias opções de acesso. A maior e melhor estrutura permitiu também dobrar a área de alimentação. Vendas pelo site: www.mondialdelabiererio.com. O evento apoia à Lei Seca e adverte os visitantes que utilizem transporte público para ir ao Mondial.

Sobre o Mondial de La Bière

Realizado anualmente em Montreal, no Canadá, e em Mulhouse, na França, o evento é um festival único, de entretenimento e degustação. Ele é considerado a porta de entrada para muitas indústrias de cervejas estrangeiras nos países de realização. As edições de 2013, atraíram aproximadamente 160 mil visitantes, 1900 rótulos de cerveja e 500 cervejarias.

No Brasil, o Mondial de La Bière é promovido e organizado pela Fagga | GL events Exhibitions. O evento tem a apresentação da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Riotur, patrocínio oficial do Hanseatic Tours e Sebrae, e o apoio institucional do SindRio, sindicato que representa mais de 17 mil estabelecimentos dos setores de hotelaria e alimentação distribuídos hoje pelo município do Rio de Janeiro.

Sobre a Fagga | GL events Exhibitions
Com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, a Fagga l GL events Exhibitions é uma das maiores empresas em promoção e organização de feiras do país, responsável pela realização de mais de 20 feiras anuais. Subsidiária do grupo GL events Brasil, operação brasileira de uma das maiores empresas mundiais do ramo de eventos, a francesa GL events, a Fagga soma mais de meio século de experiência.

Serviço: Data: 20 a 23 de novembro de 2014.
Horário: De quinta a domingo, das 14h às 23h.
Local: Terreirão do Samba | Rua Benedito Hipólito, s/nº, Centro - Rio de Janeiro
Ingressos: Preço a partir de R$ 35. Vendas pelo site:

Petit Pub (Veja alguns tipos inéditos de cervejas que serão oferecidos)

No Petit Pub do Mondial você encontrará alguns rótulos inéditos no mercado e alguns lançamentos. Confira abaixo, a lista de algumas das cervejas que estão chegando ao Brasil, especialmente para nosso evento:

► CANADÁ

ALE DE HARDY 10.5%
A Ale de Hardy apresenta sabores fortes de cevada maltada acentuados por notas de caramelo, frutas secas e uma sensação estimulante proporcionada por um maior teor de álcool. Durante sua degustação, podem ser percebidas notas de vinho do Porto, cereja preta e pirulito de maple (maple).

L’ASSOIFFÉ 10 9.2%
A nossa Assoifé—10 Tripel é uma cerveja dourada com aromas cítricos e frutas amarelas maduras, além de um sabor suavemente adocicado acompanhado por um toque final que lembra a suavidade do mel.

EXPLOITÉ 6.5%
Lupulada durante 90 minutos, essa cerveja é saborosa e ... muito amarga! Notas florais e herbáceas são complementadas por sabores cítricos complexos e um toque maltado sutil.

INFUSÉE 5.4%
L'Infusée, uma cerveja branca composta por três chás. A nossa Infusée é sempre feita com chá verde, para que possa proporcionar poderosas propriedades antioxidantes.

▪ BRASSERIE DIEU DU CIEL !

MORALITÉ 6.5%
American IPA. O conceito de moralidade pode levar a diferentes interpretações, e em Quebec, esse conceito está historicamente associado ao álcool.Assim, nós utilizamos uma quantidade imoral de lúpulos a partir de uma mistura composta pelos lúpulos Simcoe, Citra e Centennial. Esse trabalho resulta em um toque final seco, aromático, resinoso e que evoca sensações associadas a frutas tropicais, revelando um amargor acentuado. A moralidade nasce de uma parceria entre a cervejaria John Kimmich e a The Alchemist em Vermont, EUA.

PÉCHÉ MORTEL 9.5%
Imperial coffee Stout. Cerveja preta intensa, densa, que apresenta acentuados aromas tostados.

ROSÉE D’HIBISCUS 5.9%
Cerveja de trigo, de coloração rosada. O aroma e o sabor de hibisco proporcionam a esta cerveja uma ligeira acidez e um aroma muito agradável. Super refrescante.

▪ LE TROU DU DIABLE

LA BUTEUSE 10.0%
Cerveja de coloração âmbar coberta por espuma abundante. Seu corpo, repleto de delicadas bolhas de champanhe, carrega perfumes açucarados e aromas de especiarias exóticas. Tudo isso ganha respaldo no calor do álcool e no seu perfume inebriante.

LA DULCIS SUCCUBUS – BRASSIN SPÉCIAL 7.0%
Seis meses de envelhecimento em barris de carvalho californiano usados no armazenamento do vinho branco produzido pelo fungo botrytis conferem a esta cerveja um aroma complexo que se assemelha a flores, mel, baunilha, damasco e couro, pela adição de leveduras selvagens. Quando degustada, a cerveja se mostra plena e generosa, exalando aromas agridoces com um fundo de pêssego e lúpulos americanos.

LE SAND D’ENCRE 5.5%
Cerveja de uma coloração preta intensa, permeada por um aroma de café mocha espumoso, deixando delicadas rendas no copo. Generoso aroma de café marrom-chocolate e lúpulos herbáceos. Redonda e cremosa na boca, seu amargor é realçado por um toque de anis que se desfaz sumariamente em meio a doçura do açúcar.

► ESTADOS UNIDOS

▪ DOGFISH HEAD CRAFT BREWERY

90 MINUTE IPA 9.0%
Uma IPA com sabores frutados banhados em Brandy, além de passas e frutas cítricas.

INDIAN BROWN ALE 7.2%
Um cruzamento entre uma Scotch Ale, uma IPA, e uma Brown americana, esta cerveja é bem lupulada e maltada ao mesmo tempo. É fabricada com cevada aromática e açúcar mascavo caramelizado.

MIDAS TOUCH 9%
Nossa receita apresenta os renomados ingredientes de cevada, uvas moscatel brancas, mel e açafrão, encontrados nos cálices do túmulo do Rei Midas! Algo comparável a uma cerveja, vinho e hidromel, a suavidade desta ale seca irá agradar os amantes de uma Chardonnay ou IPA. As notas que se apresentam em sua degustação são mel, açafrão, mamão, melão e biscoito.

▪ LAGUNITAS BREWING CO.

LAGUNITAS IPA 6.0%
Cerveja leve de coloração âmbar feita com base em uma receita formulada com maltes e lúpulos que atuam em conjunto para um equilíbrio total. Aroma marcado com toque final docemente lupulado.

▪ LAGUNITAS BREWING CO. (SUITE)

A LITTLE SUMPIN’ SUMPIN’ ALE 5.0%
Um estilo verdadeiramente original que caracteriza um forte toque final de lúpulo em um corpo sedoso. Uma pale ale de trigo altamente filtrada.

PILS 6.2%
Essa cerveja se caracteriza por uma coloração dourada brilhante e nebulosa com densa espuma branca que atinge uma respeitável espessura, deixando um rendado marcante na borda do copo. Aromas de grãos de cereais tostados, massa de pão, pimenta preta, lúpulos nobres, e um perfil fermentado ligeiramente amanteigado. Muito limpa e brilhante.

▪ BREWERY OMMEGANG

ABBEY ALE 8.5%
Para a fabricação da Ommegang, nossa primeira cerveja, pegamos inspiração nas seculares práticas de produção cervejeira dos monges trapistas belgas. Essa cerveja avermelhada exala uma variedade de aromas, incluindo ameixa e canela, e apresenta sabores como caramelo, toffee, e alcaçuz.

HENNEPIN 7.7%
Esta ale dourada, rica e refrescante, provém de uma mistura entre gingersnap picante (biscoito de gengibre) e lúpulos cítricos.

RARE VOS 6.5%
Ale com especiarias; casca de laranja doce, pimenta da guiné, coentro.

3 PHILOSOPHERS 9.7%
A essência dessa cerveja é uma mistura singular e magistral entre uma ale forte, maltada e uma autêntica Kriek belga. Uma poderosa combinação entre cerejas, maltes tostados e chocolate escuro.

WITTE 5.2%
Ale de trigo no tradicional estilo belga, com especiarias, cascas de laranja doce e coentro.

▪ SIERRA NEVADA

PALE ALE 5.6%
Nossa cerveja mais popular, a Sierra Nevada Pale Ale, é uma deliciosa interpretação de um estilo clássico. Apresenta uma cor âmbar profunda e um caráter excepcionalmente encorpado e complexo. Generosas quantidades de lúpulo Cascade premium conferem a essa Pale Ale seu bouquet perfumado e sabor picante.

TORPEDO IPA 7.2%
A Sierra Nevada Torpedo Ale é uma esplendorosa IPA americana; ousada, firme e repleta de sabores e aromas com destaque para o complexo caráter cítrico e de ervas que remete ao pinho, que caracteriza os lúpulos americanos.

▪ SMUTTYNOSE BREWING CO.

BOUNCY HOUSE 4.3%
Estilo IPA. O corpo maltado sutil desta pale golden ale destaca o sabor do lúpulo e permite que sua fragrância de lúpulos secos seja realçada.

VUNDERBAR PILS 5.10%
Cerveja estilo pilsener alemão.

▪ STONE BREWING CO.

DOUBLE BASTARD 11.2%
Ale americana forte

IMPERIAL RUSSIAN STOUT 10.6%
A Stone Imperial Russian Stout é super densa e rica. Essa cerveja encorpada e intensamente aromática apresenta diversas notas de anis, groselha, café e tostados.

MATT’S BURNING ROSIDS 10.5%
A Burning Rosids é uma saison de estilo belga que incorpora um exclusivo malte defumado em madeira de cerejeira (o nome faz referência à família das rosídeas, que deram origem às cerejeiras).

QUADROTACTICLE 9.3%   
Optamos por não seguir os passos dos monges que conceberam a Quadrupel. Sendo assim, adicionamos triticale, um grão híbrido que combina o sabor agradável do trigo com a durabilidade fundamental e o aroma do centeio, para dar nova vida ao teor de malte. Assim, essa cerveja totalmente reinventada conseguiu produzir um efeito diferente das suas antecessoras belgas clássicas, ainda assim de forma graciosa. Não muito doce, mas rica em sabores, que remetem a frutas secas.

Beber cerveja boa e comer melhor ainda


"Rota Cervejeira" reúne o melhor da produção da Região Serrana fluminense, seja com a loura gelada ou a gastronomia de alta qualidade.

Para quem está afim de fazer algo diferente neste final de semana, ou no "feriadão" que se anuncia no dia 20/11, Dia da Consciência Negra e dos "Pretos Velhos", já pode agendar uma esticada na Região Serrana do Rio, mas precisamente nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, que resolveram se unir para criar a Rota Cervejeira, um passeio para conhecer o processo de produção da bebida preferida do brasileiro. O circuito interliga 10 micro e grandes cervejarias, além de bares e pubs que produzem a própria bebida e do Museu da Cerveja, que funciona em Petrópolis.

Assim como nas vinícolas do sul do país, já presentes no pacote de viagem do brasileiro, o projeto tem apoio do Ministério do Turismo.

“A qualidade e o sabor de inúmeras cervejarias artesanais brasileiras ganharam fama e prestígio internacional. O desafio agora é incluir estas propriedades nos roteiros turísticos brasileiros, a exemplo do que aconteceu com o turismo das vinícolas”, diz o ministro Vinicius Lages. Em Petrópolis, a Cervejaria Itaipava já realiza o Bier Tour, recebendo visitantes o ano inteiro em sua fábrica. Região possui 10 cervejarias.

No mês passado, o ministro visitou as instalações da cervejaria Vila St Gallen, em Teresópolis, para conhecer o polo cervejeiro da região e o projeto da rota, que receberá R$ 8 milhões em investimentos do governo estadual, Sebrae e prefeituras. Atualmente, o setor gera 3 mil empregos diretos e 20 mil indiretos na região. A expectativa é que o polo receba 150 mil visitantes por ano, sendo 50 mil apenas em Nova Friburgo.

O sommelier de cerveja Gustavo Renha aprova o projeto. “Falando pela visão industrial, é uma parceria que pode dar muito certo. Você pega cervejarias com muita estrutura, como a St Gallen (Teresópolis), Bohemia (Petrópolis) e Cervejaria Petrópolis e todo mundo sai ganhando, essas grandes e as pequenas, como a Ranz (Nova Friburgo)”, afirma.

“ Isso é o começo de um projeto que só tem a crescer, afinal, a cerveja é 100% item da gastronomia”, completou. Gustavo Ranzato, dono da Cervejaria Ranz, disse que a expectativa de aumento de vendas é de 50%. “Acreditamos que o roteiro vai trazer muita visibilidade e trazer o turista para cá”, completa o sommelier.

Redução de ICMS impulsiona setor

As cervejarias artesanais são montadas, em geral, em estrutura familiar, com a criação e o desenvolvimento de estilos e receitas próprias. Os imigrantes alemães são os principais cultivadores da tradição artesanal da cerveja, por isso várias regiões de colonização germânica apresentam fabricação artesanal, como a Região Serrana e, em especial, Nova Friburgo.
Processo de fabricação na Cervejaria Cidade Imperial, em Petrópolis
Foto:  Divulgação

“Com as pequenas cervejarias artesanais, movimentamos não só o mercado de cerveja, mas também a gastronomia e a hotelaria. Vamos integrar toda a região e alcançar mercados mais longos de turismo”, disse o secretário de Turismo da cidade, Nauro Eduardo Grehs.

Segundo ele, na região são produzidas cervejas comerciais, artesanais e especiais (gastronômicas).

 “Hoje nós temos aqui cerveja desenvolvida até para restaurante vegetariano (Trilhas do Araçari). Temos cerveja de vários sabores, inclusive de chocolate”, disse o secretário.

Ele lembra ainda que a redução no ICMS para as microcervejarias no estado (que baixou de 25% para 13%) é um incentivo a mais para o projeto: “Estamos motivando o microcervejeiro a produzir. Nas fábricas haverá visitação e curso de sommelier”.

Turismo de experiência como no Sul

O secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, explicou que a Rota Cervejeira é um projeto de turismo de experiência, que prevê a criação de atrativos, num raio de até 120 quilômetros, onde o turista pode participar inclusive do processo de fabricação da cerveja. “Queremos introduzir um roteiro bem elaborado para atender melhor turistas e moradores. A ideia é demonstrar ao visitante de que forma são feitas as cervejas artesanais”.

Segundo Magnavita, uma proposta também é integrar o polo cervejeiro de forma semelhante a que os complexos do sul do país fazem com o vinho, onde os visitantes conhecem todos os processos, desde a colheita até a degustação.

“Temos no museu da Bohemia algo inovador, o equipamento pode até ser comparado ao da Disney, é coisa de primeiro mundo. Nós estamos 'turistificando' isso”, completou.

Os restaurantes da região também participam do projeto que não é apenas etílico, mas também gastronômico. Portanto, uma grande oportunidade nesta primavera que mais parece verão intenso, de beber bem e comer melhor ainda.  Se quiser curtir por inteiro, passe a noite nos inúmeros hotéis e pousadas, que têm preços compatíveis. Vale a pena.