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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Saiba mais sobre os benefícios do ovo branco

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O Blog CeasaCompras publicou a guerra nos preços dos ovos no Rio de Janeiro, entre sacolões, supermercados, feiras livres e ambulantes que estão vendendo 40 ovos por R$ 10.  Então, aproveite bastante os benefícios contidos neste alimentos e se fortaleça.

O ovo branco é um dos alimentos que tem presença garantida nos lares brasileiros. Por ser muito versátil, fácil de ser preparado e combinar com muitos outros alimentos, é consumido em larga escala e das mais variadas formas. Antes, ainda havia algumas ressalvas quanto ao seus malefícios para saúde, mas após recentes pesquisas revelarem que problemas como o aumento do colesterol ruim não possuem relação com o consumo do ovo branco, inseri-lo nas refeições diárias nunca foi tão comum. 

Todo ano, são produzidos mais de 15 bilhões de ovos brancos, sendo que sua produção emprega mais de 8.000 pessoas nas indústrias especializadas. Somente no entreposto da cidade de São Paulo, no ano de 2017, nosso produto da semana teve um número de entradas superior a 11 toneladas, com boa oferta durante todo o ano. Seu preço de atacado no começo de 2018, mais especificamente no dia 19 de janeiro, teve média de R$ 8,65 por cada trinta unidades, o que também chama muito a atenção dos comerciantes.

Nosso produto da semana possui muitos benefícios para a saúde. Acredita-se que seu consumo equilibrado pode auxiliar no alívio dos sintomas da famosa ressaca, algo inevitável após dias de bebedeira. Além disso, por ser rico em vitamina B12, ácidos graxos e colina, é um ótimo aliado para o funcionamento do cérebro, auxiliando na memória e no desenvolvimento saudável dos neurônios. 

Para quem deseja ganhar músculos, o ovo branco é um alimento essencial. Suas proteínas muitas vezes equivalem a das carnes, se tornando um grande bloco proteico para construção de massa muscular. No entanto, vale lembrar que neste caso nosso produto da semana deve ser consumido cozido ou pasteurizado, uma vez que ele cru pode causar intoxicação alimentar em decorrência da bactéria salmonela. 

Além disso tudo, o ovo branco ainda é um bom amigo da sua beleza. Um estudo realizado em uma universidade americana revelou que seu alto teor de proteínas pode auxiliar no crescimento do cabelo e das unhas, podendo até mesmo ser utilizado como máscara de aplicação direto no couro cabeludo.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Dos transtornos alimentares à realidade

Por Maurício Hirata, médico Endocrinologia e Metabologia

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Tenho atendido e diagnosticado cada vez mais pacientes com desordens alimentares, sendo mais frequentes, a bulimia nervosa, os transtornos de compulsão alimentar e a anorexia nervosa. Também há casos de ortorexia nervosa e a vigorexia. Estes quadros são considerados doenças que, conforme o grau de severidade pode fugir ao controle do paciente e exigir tratamento medicamentoso.

Na bulimia: 

A pessoa ingere quantidades excessivas de comida e tenta compensar estes episódios com vômitos, uso intensivo de laxante, diurético, jejum ou até exercícios físicos em excesso.

Na anorexia: 

Ocorre uma distorção de imagem onde a pessoa se acha fora do peso, mesmo estando muito magra. A ingestão de comida é cada vez menor, podendo chegar a casos de internação hospitalar com risco de vida.

Os transtornos de compulsão alimentar são mais comuns e, normalmente, não são seguidos de mecanismos de compensação como a bulimia. Neste grupo se situam os compulsivos por doces, chocolates, os comedores de grande quantidade de comida (binge eating), os comedores noturnos (night eating) e outras desordens associadas.

Na ortorexia: 

O paciente fica obcecado por comida saudável, de forma a prejudicar ou até mesmo impedir o seu convívio social.

Na vigorexia: 

Ocorre uma distorção de imagem em que a pessoa, normalmente do sexo masculino, sempre acha que tem falta de músculos, resultando em baixa autoestima, uso abusivo de anabolizantes e ansiedade excessiva.

Todos estes quadros envolvem um desequilíbrio na química cerebral, em que a falta ou instabilidade de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, levam a alterações comportamentais.

A divulgação de padrões comportamentais e estéticos irreais pelas mídias sociais tem sido uma das principais causas do aumento da incidência destes distúrbios. Os adolescentes e jovens são mais suscetíveis a este tipo de influência e devem ser orientados a distinguir entre a realidade e a visão midiática utópica de felicidade e beleza.

A maneira ideal para o tratamento desses distúrbios deve englobar um contexto multidisciplinar, com acompanhamento médico, piscológico e nutricional.

A conscientização é fundamental para que possamos atingir um nível de autoestima onde prevaleça a saúde e a felicidade em detrimento dos padrões de beleza e comportamento rotulados como "ideais".