quarta-feira, 20 de abril de 2016

Piracicaba terá 'Vale do Silício' do agronegócio

               
 
Agtech Valley terá Esalq como polo irradiador de inovação e tecnologia. Portal na internet deve ser disponibilizado em maio para divulgação.

Piracicaba (SP) terá uma espécie de "Vale do Silício" do agronegócio. Uma iniciativa chamada AgtechValley foi lançada no dia 4 de abril durante reunião Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia (CMCT). Também denominado "Vale do Piracicaba", o conglomerado pretende reunir empreendimentos tecnológicos que têm no agronegócio seu escopo de atuação. A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) será o polo de produção e pesquisa de inovações no setor.

O presidente do conselho deliberativo da incubadora tecnológica da instituição de ensino, a EsalqTec, professor Mateus Mondin, apontou o Vale do Silício, nos Estados Unidos (EUA), como modelo para a nova estrutura. Segundo ele, os empreendimentos envolvidos com inovação tecnológica voltada para o agronegócio serão levantados em um raio de até 500 quilômetros. O ecossistema será materializado em um portal na internet.

"Isso fará com que os investidores enxerguem Piracicaba a partir de um viés bem interessante devido a existência da  Esalq. Assim como é no Vale do Silício, nos EUA, que é enxergado a partir da Universidade de Stanford, que atua como o centro de irradiação de conhecimento e tecnologia por lá", explicou

O portal na internet do AgtechValley deve estar disponibilizado até o mês de maio, disse Mondin. "Até lá, a equipe da EsalqTec e outros parceiros estarão envolvidos na divulgação de um selo que poderá ser exibido pelas empresas associadas", disse.

"Esse sistema ajudará a própria comunidade a perceber o processo de transferência de tecnologia. Serão envolvidos o setor acadêmico, o setor público, as entidades de classe, as empresas", explicou.

Diferencial

Ele salientou que a cidade carece de ações empreendedoras no setor do agronegócio, apesar de apesar ter uma rede de pesquisa e produção tecnológica desenvolvida na área.

"Em Piracicaba, há empresas, centros de pesquisa, o parque tecnológico e por isso estamos formatando um ecossistema batizado de Vale do Piracicaba, ou na versão em inglês, AgtechValley. A Esalq é a única escola de agricultura do mundo que está na região tropical e isto é um diferencial", disse.

Para o diretor da Esalq, professor Luiz Gustavo Nussio, o Vale do Piracicaba trará valoração à atividade das empresas e instituições envolvidas. "Os envolvidos atuarão com uma certificação, uma identidade que remeta a um conglomerado tecnológico na área agrícola. Com isso podemos facilitar a chegada de recursos financeiros e humanos, atraindo investimentos do exterior e do mercado interno", ressaltou.

Visibilidade

O presidente do CMCT e gerente executivo da Esalq Incubadora Tecnológica, Sergio Marcus Barbosa, o AgtechValley poderá colaborar na maior visibilidade do ecossistema local para o Brasil e o mundo. 

"A proposta é que Piracicaba se posicione para captação de novos negócios, empreendimentos, recursos humanos, eventos técnicos e corporativos. Esta ação beneficiará a economia local, como o imobiliário, serviços, instituições de ensino, proporcionando geração de emprego e renda", afirmou.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Preço de alimento e habitação sobe menos, e inflação em SP desacelera

                  

IPC-Fipe passou de 0,94% para 0,75% na segunda prévia de abril. Variação de preços de roupas e saúde ganhou força, na contramão.

A inflação em São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) perdeu força da primeira para a segunda semana de abril, ao desacelerar de 0,94% para 0,75%, segundo informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira (19/4).

Os preços relativos a alimentos subiram menos, de 1,99% para 1,62%, assim como os de habitação, de 0,38% para 0,18%. Ao contrário da alta registrada de preços pela Ceagesp para o mês de março, que foi de mais de 10%, segundo ìndice da central de abastecimento que nós estamos publicando. 

Também avançaram em uma velocidade menor os preços de transportes (de 0,39% para 0,23%), de despesas pessoais (de 0,9% para 0,58%) e de educação (de 0,15% para 0,1%).

Na contramão, estão os grupos de gastos com vestuário, cuja variação aumentou mais (de 1,67% para 1,73%) e saúde (de 0,73% para 0,19%).

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal de entre 1 e 10 salários mínimos.

Veja 5 razões para beber mais água

                                 

Invista na hidratação para ficar bem por dentro e por fora. Entenda os motivos. As reservas de água do corpo são pequenas. Por isso, precisamos repor sempre.

A água é essencial para a vida. Quando se fala em hidratação, deve ser sempre a primeira opção de bebida para matar a sede. Ela está diretamente ligada à maneira como o corpo funciona e, entre muitos papéis, regula a temperatura e atua no transporte de nutrientes.

Manter-se hidratado é essencial em todas as fases da vida e deve ser uma preocupação de toda a família. Recomendações internacionais indicam o consumo de pelo menos um litro e meio de água (quatro a oito copos) por dia, preferencialmente nos intervalos das refeições – e essa quantidade pode ainda ser maior dependendo da idade, sexo, estação do ano e nível de atividade física.

Conheça cinco boas razões para beber água:

Contribui com a saúde e funcionamento dos rins

Quando não há água sufi ciente no organismo, a urina fi ca concentrada e a saúde dos rins pode ser prejudicada pelo acúmulo de substâncias que deveriam ser eliminadas.

Auxilia no funcionamento do intestino

A água ajuda na lubrifi cação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal.

Colabora com a nutrição

A água é essencial para transformar os carboidratos, as proteínas e as gorduras em energia. Ela também é responsável pelo transporte de vitaminas para diversas partes do corpo.

Mantém a temperatura do corpo

Graças à capacidade de evaporação da água, o corpo consegue dissipar o calor pela superfície da pele de maneira efi ciente.

É essencial para o organismo funcionar bem

Sessenta por cento do nosso corpo é composto por água. Ela faz parte do cérebro, pulmão, sangue e até mesmo dos ossos e dentes! Repor a quantidade que perdemos ao longo do dia é indispensável.

Promoção Viagem Fantástica

Que tal manter seu corpo funcionando bem, hidratando-o corretamente e, de quebra, ainda concorrer a uma viagem* para Paris? E se, além disso, você pudesse encontrar o ex-tenista Guga Kuerten nessa viagem fantástica? Compre água mineral Nestlé Pureza Vital, cadastre o cupom fi scal no site da Promoção (www.promoviagemfantastica.com.br) e voilà! Você já está concorrendo. Quanto mais produtos você cadastrar, mais chances de ir a Paris. Acesse e consulte o regulamento.

Fontes: Denise Entrudo, nutricionista esportiva e mestre em Ciências Médicas pela UFRGS (Docente Uniritter Laureate International Universities); Guilherme Giorelli, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Raul Santo de Oliveira, professor-doutor e fi siologista do exercício.

Fonte Nestlé

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Tomate mais barato na Ceasa do Rio

                      

Vilão nos preços cobrados em supermercados, sacolões e feiras livres do Rio de Janeiro, onde são cobrados quase R$ 5 pelo preço do quilo do tomate, na Ceasa Grande Rio, por exemplo, a caixa contendo 22 kg do produto está custando R$ 30, o do tipo Extra AA, e R$ 25, o Extra A (pequeno).  No caso do tomate cereja, o menorzinho, que caiu no gosto da culinária gourmet, 4 bandejas estão sendo vendidas, no atacado, por R$ 8.

Ainda falando do tomate, fomos procurar os preços, por quilo,  praticados no atacado nas Ceasas da Região Sudeste, e encontramos os seguintes valores: R$ 1,97 (ES), R$ 2,25 (MG), R$ 3,30 (SP) e E$ 1,60 (RJ).

Outro destaque é em relação ao alho roxo nacional, cuja caixa de 10 kg está sendo vendida por R$ 140, enquanto que o alho branco importado da China (R$ 160) e o alho roxo importado da Argentina (R$ 200).

Apesar do dito em contrário por pesquisas de preços feitas na Ceasa Minas e outros, os preços da batata vem surpreendendo no seu caminho de alta:  a saca de 50 kg da batata inglesa comum R$ 160; os da batata lisa de primeira (R$ 180) e de segunda (R$ 140).

Já a cebola pera amarela produzida no Brasil também está com o preço salgado para a saca de 20 kg. Vejamos: de Santa Catarina (R$ 60); Rio Grande do Sul (R$ 50). As importadas da Argentina e Holanda estão com os seguintes preços, respectivamente (R$ 53 e R$ 60).

A cenoura é outro produto da nossa alimentação cujo preço no atacado vem surpreendendo negativamente, com a caixa de 18 kg sendo vendida a R$ 70.

No caso dos ovos brancos, a caixa de 30 dúzias está custando R$ 88, tornando-se uma boa queda para o produto que é o nosso coringa na cozinha; os ovos vermelhos (R$ 98).  No caso dos ovos de codorna, a caixa com 30 dúzias está custando R$ 48.

"Feijão com arroz"

Destacamos que vale uma ida aos ceasas do Irajá e do Colubandê, no Rio, para compra outros itens importantes que formam o gosto popular brasileiro na alimentação: o tradicional feijão com arroz.  A saca de 30 kg do feijão preto está saindo por R$ 107;  os 30 kg do arroz fino R$ 68,70; do sal, pacote de 30 kg, R$ 28,20, e do açúcar, pacote de 10 kg, R$ 23. 

Cenoura quer ser a vilã dos preços altos

  
                     

Por Jorge Luiz Lopes

A cenoura, quem diria, quer tomar o lugar como novo vilão de preços. É o que indicam as pesquisas que nós fizemos nas Ceasas das regiões Sudeste e Sul do país, em cima das tabelas de preços divulgadas por cada uma delas.  O preço mais alto por quilo que encontramos foi na central de abastecimento paulista, Ceagesp, que era de R$ 4,35. Em segundo lugar ficou a do ES, com R$ 4,13.  A central mineira vendia o legume por R$ 3,75, enquanto que a Ceasa Grande Rio registrava R$ 3,50.

O preço mais barato da cenoura foi encontrado na Ceasa gaúcha (R$ 3). 
Mas o cargo de chefão da quadrilha dos preços altos continua sendo ocupado pelo preço do alho, tanto o importado como o nacional. O menor preço do produto foi encontrado na Ceasa ES (R$ 14,50), o quilo. Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, o preço estava empatado (R$ 16); Santa Catarina, R$ 17. O preço mais alto, como sempre, foi verificado na Ceagesp (R$ 24).  Segundo os comerciantes, a alta do dólar tem prejudicado bastante no repasse para as vendas no atacado e também no varejo. Tem locais (supermercados e sacolões) que chegam a cobrar quase R$ 30, o quilo, para o consumidor final.

Mas tem um absurdo maior que tenho constado em relação ao preço do quilo do tomate para o consumidor, chegando a R$ 6 o quilo em alguns supermercados e sacolões.  Em Santa Catarina o tomate está custando R$ 2; no Rio Grande do Sul, R$ 2,80; em Minas Gerais, R$ 3. Já no RJ, onde existe uma produção farta na Região Serrana fluminense, o preço, apesar disso, é alto (R$ 3,20). No Espírito Santo (R$ 3,90); e em São Paulo (R$ 3,95).

Cebola e batata

Ao contrário da batata, que vem apresentando altas variadas, a cebola teve uma queda de preço razoável na venda por atacado.  Selecionamos alguns preços para você: Bahia (R$ 2,25); Espírito Santo (R$ 2,75), Minas Gerais (R$ 2,25),  Paraná (R$ 2,50); Rio de Janeiro (R$ 3), Rio Grande do Sul (R$ 3); São Paulo (R$ 3,08) e em Santa Catarina (R$ 2,25).

Os preços da batata estão com uma tendência de alta, apesar dos informes e análises econômicas que mostram o contrário. O preço por quilo, mais baixo, foi encontrado por nós em Santa Catarina (R$ 2 ). No Rio Grande do Sul, outra região produtora, o preço estava por R$ 2,80. Em Minas Gerais ele já subia para R$ 3. No Rio de Janeiro (R$ 3,20); Paraná (R$ 3,40); Espírito Santo (R$ 3,90) e em São Paulo (R$ 3,99).

Índice CEAGESP aumentou 10,39% em março

   
                     

Este foi o total médio do aumento de preços dos alimentos que foram negociados na maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo. De acordo com a pesquisa,  as altas se mantiveram acompanhando a crise da economia. O volume comercializado também vem sofrendo queda mês a mês.

Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo (44,7%), uva italia (42,5%), mamão papaya (40,8%) e banana prata (25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi (-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).

O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As principais quedas foram do Cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja (-21%) e berinjela (-18,5%).

O setor de verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%), couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa (25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce (-17,8%) e salsa (-13,7%).

O setor de diversos subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%), batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).

O setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%) e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de 10,39%. Frutas e verduras foram os setores que apresentaram as maiores elevações. Alta dos preços praticados, entretanto, atinge todos os setores.

Historicamente, o primeiro trimestre do ano é bastante complicado para oferta e preços de hortifrutícolas, notadamente os mais sensíveis. O excesso de chuvas e as altas temperaturas trazem sérios problemas para a produção nesta época do ano. Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no final do ano passado.

Ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços praticados na maioria dos setores.

Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do sul e sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas como mamão no Espírito Santo, um dos principais estados produtores.


Categoria Índice %
Geral            10,39
Frutas     13,53
Legumes      0,29
Verduras    16,26
Diversos*       5,41
Pescados       7,66

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de 2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03, sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto.
No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015. Queda de 4,42%.

Festival Ceagesp tem raviolli de chocolate com geleia de pimenta

                    

Todas as quartas e quintas-feiras, o cardápio do Festival de Massas Ceagesp é reforçado com Raviolli de Chocolate com Geleia de Pimenta.  No total, mais de 30 pratos estão disponíveis para o público pelo preço fixo de R$ 45,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas). Além disso, semanalmente, novas receitas entram no cardápio como pratos especiais. 

Nesta nona semana, os pratos especiais são Tortellini com Zucchini e Formaggio, Parpatelle Verde com Shitake e Pecorino Sardo, Canelone de Romeu e Julieta e Risoto de Bacalhau, Espinafre e Limão Siciliano. Entre as atrações fixas do Festival está o Macarrão Caipira no Tacho, servido de quarta a domingo. O cardápio completo está no www.festivaisceagesp.com.br.

O Festival funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas, das 18h à 1h da manhã. Aos sábados, abre para o almoço, das 11h30 às 17h, e para o jantar, das 18h até 1h da manhã. Aos domingos, funciona somente para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.


FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP SERVIÇO


Quando: Até 08 de maio

Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas, até a 1h da manhã. Aos sábados, almoço, das 11h30 às 17h, e jantar, das 18h à 1h. Domingos, das 11h30 às 17h.

Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp –Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina) – Estacionamento a R$ 10

Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas e sobremesas à parte)