segunda-feira, 4 de abril de 2016

60% dos brasileiros cortaram consumo


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Pesquisa da Nielsen aponta queda, em média, de 3,5% em volume de vendas por lar de produtos de limpeza, higiene e beleza, bebidas, perecíveis e outros itens de mercearia. Redução temporária de preços é alternativa para aumentar vendas de alimentos e bebidas

A situação delicada pelo País está afetando também as relações entre varejo, indústria e consumidores. Segundo a pesquisa “Mudanças no Mercado Brasileiro 2016”, da Nielsen, nove em cada 10 brasileiros acreditam que o País se encontra em recessão econômica. Além disso, 43% deles já estão endividados ou inadimplentes, e mais de três milhões de pessoas ficaram desempregadas em 2015, sendo mais da metade chefes de família.

Como reflexo desse cenário, o consumidor foi em busca de alternativas para driblar a queda na renda, como reduzir gastos fora do lar, diversificar canais de compra, diminuir idas ao ponto de venda, escolher tamanhos de embalagens com melhor custo/benefício e trocar de marcas. Racionalizar o volume de compras foi a estratégia adotada pela maioria da população: seis em cada 10 brasileiros já fazem corte na lista e o consumo da cesta de produtos de limpeza, higiene e beleza, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, perecíveis e outros itens de mercearia caiu em 2015, em média, 3,5% em volume de vendas por lar.

Outro dado do estudo aponta que 41% das marcas líderes retraíram volume de vendas em 2015, sendo que seis das 10 marcas líderes perderam lealdade, o que evidencia uma movimentação de troca por marcas mais baratas. Em 2014, o índice de marcas líderes que perderam volume de vendas foi de 22%. “Com um consumidor menos fiel, é imprescindível trabalhar três pilares para chamar sua atenção e conquistá-lo: execução correta no ponto de venda, tanto em preço quanto em disponibilidade de produtos, focar em inovações que apresentem uma clara relação de custo/benefício, especialmente voltados à saúde e bem estar, e manter aquecidos os investimentos de mídia”, disse em comunicado Lucas Bellacosa, analista de mercado da Nielsen.

No caso das categorias de alimentos e bebidas, o resultado do levantamento indica o TPR (redução temporária de preço, na sigla em inglês) como alternativa para aumentar o consumo. Para artigos de limpeza, higiene e beleza, as embalagens promocionais (leve mais e pague menos, produto adicional e volume grátis, por exemplo) apresentam melhores resultados.

Fonte Meio & Mensagem

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Talharim com Ragu de Cordeiro é destaque do Festival da CEAGESP


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Os destaques do cardápio do Festival de Massas CEAGESP nesta semana (de quarta a domingo) são Talharim com Ragu de Cordeiro, Raviolli de Salmão com Creme de Alho Poró e Risoto Gratinado de Camarão. Por R$ 45,90 por pessoa, é possível saborear essas receitas e mais de 30 opções de pratos à vontade (bebidas e sobremesas à parte). Toda semana, os destaques são trocados por novas receitas especiais.

Entre as atrações fixas do Festival está o Macarrão Caipira no Tacho, servido de quarta a domingo. Às quartas e quintas, as opções gastronômicas são reforçadas com Raviolli de Chocolate com Geleia de Morango com Pimenta. O cardápio completo está no www.festivaisceagesp.com.br.

O Festival funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico CEAGESP. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas, das 18h à 1h da manhã. Aos sábados, abre para o almoço, das 11h30 às 17h, e para o jantar, das 18h até 1h da manhã. Aos domingos, funciona somente para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.

Objetivo
O Festival reforça um lado pouco conhecido da CEAGESP, que é a estrutura de armazenagem. São 18 unidades no Estado de São Paulo que armazenam grãos, açúcar e produtos diversos. Somente no Silo Jaguaré, na capital, a capacidade de estocagem é de até 20 mil toneladas de trigo, principal matéria prima para a produção de massas.

FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP
Quando: Até 08 de maio
Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas, até a 1h da manhã. Aos sábados, almoço, das 11h30 às 17h, e jantar, das 18h à 1h. Domingos, das 11h30 às 17h.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp –Portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina) – Estacionamento a R$ 10
Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas e sobremesas à parte)

Dê uma repaginada na sua saúde

Uma coisa é certa: vai depender do que você está comendo, afirmam especialistas.  Por exemplo:  para combater o mau hálito (chá de gengibre, chá verde, abacaxi e mamão); e evitar queda de cabelos ( peixes de mar, produtos integrais, banan e água de coco).


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Sabia que o que você come influencia não apenas a sua saúde como um todo, mas também sua pele e a qualidade do seu cabelo? Pois bem. A boa alimentação pode sim dar um empurrãozinho para deixar cabelos mais brilhantes e a pele mais saudável.

Por isso, pedimos ao conceituado nutricionista Júlio Aquino, formado pela Universidade de Brasília (UnB) e membro do American College of Sport Medicine (ACSM) e do Institute of Functional Medicine (IFM), dicas de alimentos que podem ajudar não só na saúde, mas também na beleza.

EVITAR QUEDA DE CABELO

A queda de cabelo pode estar relacionada a vários fatores, como problemas na tiroide, falta das vitaminas biotina e B5 ou dos minerais iodo, cobre e zinco. Por isso, invista em alimentos como peixes do mar, produtos integrais, banana e água de coco

MELHORAR A PELE

Os alimentos que deixam a pele mais macia são os ricos em colágeno, como tutano de boi, com vitamina C, como laranja e kiwi, e os que têm bastante vitamina A, como abóbora, cenoura e mamão.

TER MAIS DISPOSIÇÃO

Nesse caso é preciso investir em alimentos que ajudam na produção de dopamina, neurotransmissor que nos deixa em estado de alerta. Aposte em frutas fontes de vitamina C, como laranja, acerola, limão e tangerina, em pães integrais que tem vitamina B1 e em alimentos ricos em potássio, como água de coco.

DORMIR BEM 

Cacau, clara de ovo, banana, leite e alface são alimentos que liberam serotonina ou relaxam a musculatura. Podem ajudar.

CURAR RESSACA

Para quem exagerou na bebida no dia anterior, a dica para curar a ressaca são os alimentos ricos em enxofre, que detoxificam o corpo, e os que promovem a digestão. Entram na lista: mamão, abacaxi, suco de laranja, aipo, clara de ovo, tomate, água de coco e todos os alimentos verdes escuros.

DAR MAIS BRILHO AOS CABELOS

Os aliados neste caso são os alimentos ricos em zinco e arginina, como aveia, cacau, pães integrais, castanha de caju e castanha do pará.

MELHORAR A VISTA

As folhas de cor verde escura são ricas em luteína e podem ajudar.

EVITAR MAU HÁLITO

O mau hálito pode estar associado a problemas estomacais, no dente ou na amídala. Seria importante ir a um otorrino e verificar se existe algum tipo de hipertrofia da amídala. Mas é possível melhorar com chá de gengibre, chá verde, abacaxi e mamão.

Fonte Ela

quarta-feira, 30 de março de 2016

Tá faltando boi para o abate no país

MS reduz abate de bovinos em mais de meio milhão de animais em 2015. No ano passado, frigoríficos do estado abateram 3,399 milhões de animais. Mesmo assim, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking nacional de abates.

               Com restrição de oferta de animais prontos, frigoríficos de MS reduziram volume de abates (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)

Técnicos da Famasul afirmam que fenômeno acontece em todo o país, por que não existem animais prontos para o abate e as matrizes estão sendo mantidas para terem mais bezerros.

Isso não é bom sinal para o consumidor interno que, possivelmente, continuará vendo os preços da carne bovina subirem. Distanciando ainda mais a vontade de comer da possibilidade de compra, diante da inflação existente. 

Por outro lado, os produtores e frigoríficos vão optar pelo mercado externo aproveitando a alta frequente do dólar, e também pela queda das barreiras para a entrada da carne brasileira em alguns países importantes.

O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul caiu 13,54% em 2015 frente a 2014, retrocedendo de  3,931 milhões de animais para 3,399 milhões, o que representou 532,313 mil cabeças a menos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais de Abates de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo com a redução, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking nacional de abates, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que em 2015 abateu 4,540 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma redução, de 15,2%, na quantidade de animais abatidos na mesma comparação com 2014.

No país, a redução na análise das mesmas parciais foi um pouco menor, 9,64%, caindo de 33,907 milhões de cabeças para 30,642 milhões.
Ao longo do ano, técnicos da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontaram que a redução do volume de abates vem ocorrendo no estado e se repetindo em todo o país em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de matrizes para a produção de bezerros.

Em 2015, dos 3,399 milhões de bovinos abatidos no estado, 41,51%, 1,411 milhão foram de bois; 26,07%, 886,494 mil foram de vacas; 16,93%, 575,630 mil foram de novilhas e 15,47%, 525,995 mil de novilhos.

ES amplia área para o plantio de pimenta-do-reino


                                  

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de Pimenta-do-Reino do país, perdendo apenas para o estado Pará.  O condimento é bastante utilizado em várias cozinhas do mundo, além da brasileira.
 
A fim de expandir e fomentar a produção de pimenta-do-reino no Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) realizou um novo estudo de zoneamento para identificar quais áreas são aptas para o plantio do tempero no estado. Após isto, constatou-se que 62 dos 78 municípios capixabas possuem, em sua maior parte ou em todo território, condições ambientais e climáticas favoráveis para esta cultura.

Antes do novo mapa, o último zoneamento realizado em 2008 identificava que apenas 13 municípios eram aptos para o cultivo da iguaria. Todos estavam situados na região Norte e Noroeste, onde predomina a cultura e onde estão localizados os maiores produtores da especiaria: Montanha, Pedro Canário, Pinheiros, Conceição da Barra, Jaguaré, Boa Esperança, São Mateus, Nova Venécia, Aracruz, Vila Valério, Rio Bananal, Linhares e São Mateus.

A ideia de se fazer um novo zoneamento surgiu a partir da demanda de produtores rurais. O trabalho identificou que em áreas com altitudes de até 650 metros existem níveis de calor e umidade, além de tipos solos, que favorecem o florescimento da planta em seu auge. Já em áreas com altitudes de 650 a 950 metros, ou acima disto, o cultivo é arriscado ou inapto, devido a grande chance de surgirem pragas ou doenças indesejáveis.

Produção

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de Pimenta do Reino do país, perdendo apenas para o estado Pará. Mas ainda assim, é o que tem a maior produtividade com 2,82 toneladas por hectare, enquanto a média brasileira é de 2,22 toneladas por hectare.

Em 2014, a produção capixaba alcançou 7.597 toneladas, em uma área de 2665 hectares, número que representou 17,9% de toda a produção brasileira. Segundo dados do setor de estatística das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) a pimenta-do-reino em 2015, manteve o preço médio do quilo praticado no mercado a R$10,86. O valor bruto da produção no Estado supera R$130,8 milhões.

O gerente de Agroecologia e Produção Vegetal da Seag, Aureliano Nogueira da Costa, reforça que mais de 75% da área de pimenta do reino cultivada no Estado pertence a produtores familiares e que o novo mapa é uma forma de reconhecer o trabalho de todos eles frente a entidades públicas e privadas, a fim de que elas o ajudem a ter uma melhor qualidade de vida.

“Com o novo zoneamento eles terão acesso às políticas públicas ligadas à pesquisa, assistência técnica e extensão rural, voltadas para a cultura, e também mais facilidade para conseguir com que agentes de crédito apostem e fomentem a produção da pimenta, em municípios que antes não eram vistos como ideais para o plantio”, ressaltou Nogueira.
 

Caqui, chuchu e mandioca mais em conta

 
  
                    
 
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, abacate, figo roxo, carambola, goiaba, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu, mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, abobrinha italiana, tomate carmen, berinjela, acelga, nabo, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, milho verde, canjica.


PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina ponkam, abacaxi havai, banana nanica, morango comum, manga tommy, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, maracujá azedo, abobrinha brasileira, pepino japonês, beterraba, tomate pizzadoro, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, alho porró, cebolinha, couve-flor.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga haden, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com folha, repolho roxo e verde, rúcula, couve manteiga, espinafre, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, salsa, alho argentino, batata lavada, alho nacional e ovos.

CeasaMinas: crise muda hábitos da população

Por Jorge Lopes
                
              

A alta dos preços, principalmente dos alimentos importados, vem provocando a mudança, como constata estudo econômico elaborado pela central de abastecimento mineira. E com base nesse estudo, o CEASACOMPRAS.com aponta as maiores altas ocorridas entre janeiro e fevereiro de 2016.

Todos os meses a CeasaMinas divulga estudo econômico sobre o preço médio e a movimentação de produtos, num total de 162 variedades de hortifrutigranjeiros, que respondem por 72% do que é comercializado em seus mercados. Os produtos ofertados tem origem em regiões produtoras localizadas em 531 municípios do país. Como falamos, eles analisam, mês a mês, os preços e a variação de mercadorias. No último levantamento, o estudo faz um alerta importante sobre a mudança dos hábitos alimentares por conta da crise econômica que se abateu no Brasil:  
.."O   consumo   de   alimentos,   pela sua natureza essencial, é bastante inelástico em  relação  à  renda  das  pessoas.  No presente momento de depressão econômica, entretanto, é  razoável   se esperar um  processo  de  substituição  de consumo  de  alimentos  mais  nobres  e caros  por  outros  mais  baratos.  Pela  sua característica, pode-se esperar uma redução da demanda por Frutas Importadas em tempos  de  recessão  econômica.  O  câmbio,  por  sua  vez  prossegue  encarecendo  e restringindo  as  importações.  A  cotação  da  moeda  americana  evoluiu  41%  em relação a fevereiro de 2015 e recuou 2% relativamente a janeiro último. O preço da Pêra Importada prosseguiu elevado e a oferta (817 ton.) se recuperou"...

Mas não só os produtos importados que tiveram seus preços elevados, alguns alimentos produzidos aqui sofreram altas exageradas entre janeiro e fevereiro, e no período de um ano, aponta a CeasaMinas.  Acompanhe a relação:

Hortaliças que tiveram mais altas de preço:

Abóbora moranga (+24,29%)
Chuchu (+ 71,49%) - depois de uma queda de 49,48% em um ano;
Pimentão (+63,04%)
Berinjela (+88,61%)
Cenoura (+48,51%) - sofreu aumento de preços de 89,97% em um ano;
Alho importado (+2,34%) - sofreu reajuste de 92,29% nos preços. no período de um ano;

FRUTAS

Laranja Pêra (+ 4,90%)
Melancia (+5,79%)
Banana Prata (+2,77%)
Maçã (+28,67%) - sofreu reajuste de 62,35% no seu preço em um ano;
Abacaxi (+ 11,83%)
Manga (+ 25,61%)
Mamão Formosa (+21,48%) - subiu 74,47% em um ano;
Mamão Havaí (+17,71%) - subiu 54,89% no período de um ano.

OVOS

Ovos de granja (+27,45%) - subiu 18,70% no período de um ano.
Em relação ao preços dos ovos, segundo o estudo da CeasaMinas,  além das altas verificadas em março por conta da demanda de Páscoa, se deve também aos preços dos insumos das granjas. No caso do milho, que subiu 54%, e do farelo de soja, 23%.  Isso impactou no preço final dos ovos, no atacado e consequentemente, no varejo.