quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Produtos de origem vegetal vão ganhar selo de inspeção federal

 
                         

Hoje apenas alimentos de procedência animal têm SIF.

Os produtos de origem vegetal terão um serviço de inspeção federal próprio, anunciou nesta quarta-feira (24/2) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel. A pasta encaminhará projeto de lei para instituir a inspeção de produtos vegetais dentro das fábricas e não apenas do alimento final que chega ao consumidor.

A medida foi anunciada durante evento de comemoração ao centenário do SIF, promovido pelo Mapa. Além de homenagear entidades e fiscais federais agropecuários que fizeram parte da história do serviço, o ministério apresentou um conjunto de ações previstas para 2016 relacionadas à inspeção animal e vegetal. A solenidade ocorreu nesta manhã no Palácio Itamaraty, em Brasília.

Na área vegetal, o Mapa fiscaliza hoje apenas a qualidade do alimento já ofertado ao consumidor e não a forma como ele é produzido, diferentemente dos produtos de origem animal - os quais são inspecionados ainda dentro das fábricas. Com a lei proposta, o ministério poderá avaliar a inocuidade dos produtos ainda dentro das indústrias, como arroz e farinha.

O projeto, segundo o secretário, está sendo amplamente debatido com o setor produtivo e vários órgãos do governo federal e será encaminhado à Casa Civil em maio. O SIF vegetal, afirmou, é um “sonho antigo”.

“Com a lei, poderemos nivelar, harmonizar os processos de inspeção que temos hoje”, disse Rangel. O secretário esclareceu que a inspeção já é feita tanto na área animal quanto na vegetal. “O que estamos deficientes é de uma lei à semelhança da que já existe para os produtos de origem animal”, completou.

O Mapa também pretende unificar o símbolo do SIF – tradicional carimbo encontrado em produtos de origem animal inspecionados. Todos os alimentos vegetais aprovados pelo serviço de defesa agropecuária do ministério passarão a receber o símbolo.

“O esforço para garantir a inocuidade dos produtos ocorre para todos, mas os vegetais ainda não têm o símbolo do SIF. É importante que a sociedade veja que, por trás do carimbo, há muito trabalho e ciência, que trazem para a sociedade a certeza de um alimento seguro”, destacou o secretário.

Cronograma

Além do envio do projeto em maio, o Mapa programou outras ações em comemoração ao centenário. Em março, perto da Páscoa, vai lançar um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes e folhetos de orientação ao consumidor sobre bacalhau.

Em abril, uma reunião da Comissão Científica de Patologia vai propor modernização de procedimentos de inspeção nos frigoríficos antes e depois do abate. O Mapa ainda vai alterar a Instrução Normativa 27, que trata da habilitação de estabelecimentos para exportação.

Nos meses seguintes, haverá um seminário para discussão sobre a importância do SIF no agronegócio e na segurança do consumidor. Serão publicadas normas de instalações e equipamentos das pequenas agroindústrias de leite, mel, ovos e pescados. E novas centrais de certificação vão ser criadas.

Em outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, o Mapa vai promover campanhas de esclarecimento ao consumidor. No mês seguinte, será realizado um seminário internacional de inspeção de produtos de origem animal.

SEMANA SANTA : Saiba sobre a couve que acompanha o bacalhau


Couve é o nome genérico de diversas variedades cultivares da espécie Brassica oleracea. É da mesma família da mostarda e do nabo, e existem 17 grupos diferentes, como a couve-de-bruxelas, a couve-portuguesa e a couve-manteiga. Esta última, por sinal, não pode faltar como acompanhamento da brasileiríssima feijoada. Não há quem não resista a um prato de couve-manteiga refogada com cebola e alho! 
 
Tipos de couve comercializadas na CEAGESP 
Mais recentemente, a couve-manteiga também vem sendo bastante consumida na forma de sucos devido às suas propriedades anti-inflamatórias e desintoxicantes, pois contém muitas vitaminas e sais minerais, como vitamina A, K, C, B6, B1, B2 e B3. Outros nutrientes encontrados na couve são manganês, cálcio, cobre, potássio, magnésio, ferro, fósforo, fibras alimentares e proteínas.


A couve é uma grande aliada de quem faz dieta de redução calórica, pois uma xícara dela tem apenas 36 calorias e zero gramas de gordura. Além disso, suas fibras promovem a digestão e previnem a constipação, e ainda ajudam a reduzir o açúcar no sangue. Pesquisa ainda mostraram que a couve contém uma substância chamada isotiocianato de glucosinolatos (ITC) que combate a formação de H. pylori ( Helicobacter pylori ), um crescimento de bactérias no estômago que pode levar ao câncer gástrico.

Barraca no Varejão da CEAGESP com couve-manteiga e couve-flor

 Na hora de comprar couve, preste atenção na coloração das folhas, pois elas devem estar verdes e sem partes amareladas ou secas. Ela pode ser consumida crua como ingrediente de pratos quentes, saladas e sucos. Neste último caso, adicione algum tipo de cítrico, como laranja ou limão, para ajudar na absorção do ferro e da vitamina K presentes nas folhas. 


A melhor maneira de cozinhá-los sem perder muitos dos seus nutrientes é prepará-los no vapor, micro-ondas ou refogados. Evite fervê-las, pois isso diminui suas propriedades nutricionais. 


Veja outros benefícios que a couve nos proporciona:

- melhora a saúde ocular (vitamina A)

- combate inflamações e dores causadas por artrite e asma (antioxidantes e sais minerais)

- aumenta a saúde do coração (antioxidantes e sais minerais)

- fortalece o sistema imunológico Ivitamina A, C, ácido fólico)

- previne a anemia (ferro e vitamina K)

- melhora a saúde dos ossos (cálcio e sais minerais)



Entretanto, seu consumo tem algumas restrições. Quem tem problemas de tireóide não deve comer couve em grandes quantidades. As pessoas com problemas renais, problemas de vesícula biliar, gota ou artrite reumatóide devem consultar seu médico antes de adicioná-la em sua dieta. 

Saiba os benefícios de consumir mais salada nas refeições




Você pode chegar tarde em casa diariamente após seu trabalho ou faculdade, mas isso não deve servir de brecha para uma má alimentação noturna, que pode causar sensação de estômago pesado e desconforto para dormir.

Antes de enfiar um pacote de biscoito ou pão goela abaixo, saiba que as saladas verdes - além de serem fáceis de preparar e serem mais saudáveis - contêm diversos nutrientes e dão a sensação de saciedade à você. Ótimas vantagens para incluir esta dieta em seu cardápio. Afinal, você merece comer bem, não acha?

A alface é uma folhosa que pode agradar diversos gostos. Encontrada nas versões americana, crespa, lisa, roxa, cada uma possui sua textura e sabores típicos, mas oferecem as mesmas vantagens.

Vitaminas do complexo B, fibras, fósforo, ferro e potássio são algumas das qualidades da alface, além do betacaroteno, antioxidante que age na manutenção das células do seu corpo, renovando-as. Ingerir uma salada farta da folha, rende benefícios como melhorar a saúde cardiovascular, do intestino e ainda reduzir a pressão arterial.
 

Pode fazer cara feia quando comer rúcula, mas suportar o seu amargo característico compensa se você souber das vantagens que este alimento tem.

Ferro, manganês, betacaroteno e muita água compõem a folha. Ela ainda possui poucas calorias, é digestiva e diurética. Vale até fazer um suco misturado à laranja!

O agrião também consta na lista de “amargos que fazem bem”. A verdura possui as mesmas qualidades da rúcula, com o acréscimo do cálcio, elemento que constitui os ossos. Boa recomendação para prevenir a osteoporose!

Sempre que você come yakissoba – prato típico chinês – está automaticamente comendo a acelga, mas na sua versão cozida, o que retira os nutrientes da folha. Experimente fazer uma salada crua com ela para assim manter as vitaminas A, C, E, e K, esta última ajuda no controle da coagulação sanguínea e na saúde dos ossos. 



As endívias geralmente tem um custo mais alto do que as outras folha citadas aqui. Mas pense que isso não será um gasto e sim um investimento, e dos melhores, em sua saúde. Magnésio, vitamina C e E, e apenas 17 calorias em cada 100 gramas do alimento podem render um dia a dia mais saudável. Com estes elementos, a acelga previne doenças cardiovasculares.

Lembre-se que para conseguir extrair todas estas vantagens deste tipo de alimentação, é preciso que as costuma in natura, pois estes alimentos perdem suas propriedades quando cozidas. Então, vamos partir para uma salada? #ficaadica!

SEMANA SANTA : Estabilidade no preço dos ovos de granja

                

Diminuição do consumo segurou alta dos preços, avalia CeasaMinas.

O preço do ovo está estável, segundo a Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas. Na comparação entre a primeira semana da quaresma de 2016 com a de 2015, o valor da dúzia subiu de R$ 3,36 para R$ 3,38 no atacado? variação de 0,6%. 

O chefe da seção, Ricardo Martins, afirma que não são esperados novos aumentos. "O preço do ovo chegou a um nível em que as pessoas reduziram o consumo. Essa queda da procura nos últimos dias segurou o seu preço", avalia. 

Nem o aumento do preço da ração fez os ovos ficarem mais caros no início desta quaresma. Apenas o milho, um dos principais insumos, encareceu 45% em fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

São Paulo é o estado que mais fornece ovo para a CeasaMinas ? 28% do total comercializado vem de lá. Em segundo lugar está o próprio estado de Minas Gerais, com 22%, seguido do Paraná, com 21%, e de Mato Grosso, com 19%. Os números referem-se ao entreposto da CeasaMinas de Contagem.

Em 2015, a unidade da Grande BH recebeu 51235 toneladas de ovos de granja. O preço médio da dúzia foi de R$ 2,48. Já o valor comercializado em 2015 chegou a R$ 152.686.970.

Festival de Massas CEAGESP entra na segunda semana

               

Torteline de tomate secchi com creme de zucchiniSpaghetti alho e óleo e Risoto de castanha do Pará são as atrações desta segunda semana do Festival de Massas CEAGESP. Os pratos especiais compõem o cardápio com mais de 30 opções de receitas servidas no evento. Tudo isso pode ser consumido à vontade pelo preço fixo de R$ 45,90 por pessoa. O valor inclui desde entradas, passando pelocouvert, até as massas, risotos, molhos, saladas e carnes. Somente as bebidas e as sobremesas são cobradas à parte. 

Até o final do evento, em maio, semanalmente, os destaques são trocados por novas receitas à base de massas. Uma das atrações fixas do Festival é o Macarrão Caipira no Tacho, preparado com espaguete cozido no molho de frango caipira, fixo no cardápio. A lista completa de pratos está no www.festivaisceagesp.com.br.


O Festival de Massas CEAGESP funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas e sábados, vai até a 1h da manhã. Aos domingos, abre apenas para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.


Objetivo

O evento é mais um Festival Gastronômico da CEAGESP que enfatiza atividades importantes da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. Neste caso, o objetivo é mostrar a estrutura de Armazenamento oferecida pela Ceagesp a produtores rurais, empresas de agronegócios, órgãos do governo, importadores e exportadores.


O Silo Jaguaré, localizado ao lado do Entreposto Terminal São Paulo, na Vila Leopoldina, por exemplo, tem capacidade de estocagem de até 20 mil toneladas de trigo. O grão é matéria prima fundamental para a produção de massas.


FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP

Quando: Até 08 de maio

Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até a 1h da manhã. Aos domingos, das 11h30 às 17h.

Onde: Espaço Gastronômico CCEAGESP – Entrada pelo Portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina – Zona Oeste de São Paulo) – Estacionamento a R$ 10 (válido por todo o período em que o frequentador estiver no Festival, mediante carimbo do evento)

Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas em geral e sobremesas são cobradas à parte).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Banana nanica e berinjela estão mais em conta esta semana

 Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                 

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA  Abacates, banana nanica, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, abóbora japonesa, berinjela, repolho verde, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, couve manteiga, milho verde, nabo, canjica. 
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS  Banana prata sp, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, morango, melancia, abóbora paulista, abobrinha brasileira, pepino japonês, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, rúcula, alho porró, couve flor, cebolinha, espinafre, beterraba com folha, batata escovada e batata asterix. 
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA  Mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, chuchu, tomates, beterraba, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, pimentões, vagem macarrão, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, alho nacional e ovos.

Alimentos pesam na subida da inflação

                        

Prévia da inflação oficial é a maior para fevereiro desde 2003, diz IBGE. Na análise em 12 meses, IPCA-15 é o maior desde novembro de 2003. O que mais pesou foram altas em alimentação, transporte e educação.

A pressão dos preços de alimentos, transportes e educação deixou o bolso do brasileiro mais apertado e fez o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, acelerar de 0,92% em janeiro para 1,42% no mês seguinte.

Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa taxa é a mais elevada para fevereiro desde 2003, quando ficou em 2,19%.

O recorde também é registrado no índice acumulado em 12 meses. Nesse período, o índice chegou a 10,84% - o mais alto desde novembro de 2003, quando bateu 12,69%.

Para os analistas do mercado financeiro, a o IPCA deve dar sinais de desaceleração ao longo do ano, já que eles preveem que o índice chegue no final de 2016 em 7,62%, segundo o boletim Focus mais recente. Ainda assim, o indicador vai permanecer acima do teto de 6,5% do sistema de metas do governo.

Mais barato ou mais caro
O índice que mede os preços dos alimentos subiu de 1,67% em janeiro para 1,92% em fevereiro. A cenoura, por exemplo, ficou 24% mais cara, a cebola, 14,16% e o tomate, 14,11%.

No caso do grupo de gastos com transportes, cuja variação acelerou de 0,8% para 1,65%, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 5,69%, exercendo a maior influência sobre o índice ao refletir os reajustes aplicados em algumas cidades. Mas não foram só os ônibus que ficaram mais caros. Também avançaram os preços de trem (6,12%) e metrô (5,27%).

Cesta com os cinco alimentos que subiram:

Cenoura
O preço da cenoura subiu 24,26% em fevereiro, de acordo com o IPCA-15. A alta ficou muito acima da inflação dos alimentos (1,92%). Também superou com muita sobra o índice geral, que ficou em 1,42%, segundo o IBGE. Em 12 meses, a cenoura já subiu mais de 46%.

Cebola
Nada de bife acebolado, de sopa de cebola ou de cebola empanada. O preço subiu 14,16% em fevereiro e, para economizar, o ideal é mantê-la apenas como tempero no cardápio do dia a dia. Até porque no acumulado nos últimos 12 meses a alta é de 84,61%.


Inflação: 5 alimentos que ficaram mais caros em fevereiro
Tomate

A salada e o molho de macarrão ficaram mais caros em fevereiro, já que o tomate subiu nada menos do que 14,11%, de acordo com o IPCA-15. Em 12 meses, o protagonista da salada do brasileiro subiu quase 70%: 67,97%.

 Alho
  
A cebola subiu 14,16% em fevereiro. E o alho não ficou muito atrás, com alta de 13,08%, deixando o custo do tradicional refogado muito salgado para o bolso do brasileiro.

Farinha de mandioca

Farofa com vinagrete? Nem pensar! A cebola subiu 14,16%. O tomate está 14,11% mais caro. E a farinha de mandioca, matéria-prima da farofa, encareceu 12,20% em fevereiro. Em 12 meses, a alta é de quase 20%, segundo o IPCA-15.