domingo, 25 de outubro de 2015

Como vou usar o sal na onda gourmet?

                      

Estamos publicando um guia completo sobre os diversos tipos que estão a disposição para você poder se orientar melhor.

 De acordo com um estudo divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2010 a quantidade de sódio encontrada em apenas uma porção de macarrão instantâneo com tempero é maior do que a recomendada para o consumo diário. Salgadinhos de milho e batata palha também entraram na lista de itens lotados com o mineral. Portanto, o primeiro passo para reduzir o consumo de sal é ficar de olho no rótulo dos alimentos antes de levá-los para casa.

Mas não é só isso: como se não bastasse o fato de os produtos industrializados estarem lotados de sal, uma boa parcela da população ainda exagera durante as refeições, temperando os pratos com incontáveis pitadas. Camila alerta: esse hábito precisa ser modificado.

“É importante cozinhar os alimentos com pouco sal e preferir ervas naturais como temperos, como orégano, manjericão, alecrim, salsinha e cebolinha. Alho, cebola e limão também costumam deixar as preparações saborosas”, diz.
Versões diferentes

Esclarecida a questão do consumo consciente, é hora de conhecer algumas variedades de sal que ainda são pouco populares. Algumas delas (como o sal light e o Rosa do Peru) merecem destaque por contarem com um teor reduzido de sódio em relação ao sal comum. Confira: refinado, grosso, light, rosa do Himalaia, negro, havaiano, marinho, defumado, rosa do Peru e flor de sal.

REFINADO

Chamado popularmente de “sal de cozinha”, ele é extraído da água do mar por meio de um processo de evaporação e, depois, refinado. Formado por cloreto de sódio (mistura de cloro e sódio), ele é muito usado no dia a dia como condimento, realçando o sabor dos alimentos, e também como conservante.
De acordo com a legislação brasileira, é obrigatório incluir iodo ao sal. A medida tem como objetivo evitar que a população apresente deficiência desse mineral, responsável por prevenir problemas como bócio e cáries. Em 1g há 400mg de sódio.

GROSSO

Trata-se do produto bruto da cristalização da salmoura concentrada vinda da água do mar. Ao contrário do sal comum, ele só passa pelo processo de extração, ou seja, não é refinado. Por isso, seus grãos são grandes e disformes.
Ele pode ser moído ou utilizado em cristais mesmo (neste caso, é muito requisitado para temperar carnes para churrasco). Só é preciso tomar cuidado para não deixar a preparação muito salgada! Vale dizer que a composição química do sal grosso é a mesma do sal comum. Em 1g de sal grosso há 400mg de sódio.

LIGHT

Comparado ao sal comum, tem menor teor de sódio. É composto por 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio. Ao contrário do que o nome sugere o condimento não é indicado para quem deseja emagrecer, e sim àqueles que têm restrição em relação ao consumo de sódio (como indivíduos com pressão alta).
Por outro lado, deve-se lembrar de que ele não é uma boa pedida para pessoas com problemas nos rins, já que o aumento da ingestão de potássio pode causar um acúmulo do mineral no organismo, elevando o risco de complicações cardiovasculares. De gosto mais amargo, pode ser utilizado da mesma forma que o sal comum. E atenção: apesar de ter menos sódio, não vale exagerar nas pitadas. Em 1g de sal light há 197mg de sódio.

ROSA DO HIMALAIA

Está localizado aos pés do Himalaia, região que há milhões de anos foi banhada pelo mar. Considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos, fica depositado a centenas de metros de profundidade. Tem quase metade de sódio encontrado no sal comum e é muito rico em minerais (são mais de 80), tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro.
Por causa desses compostos, os cristais ganham um tom rosado e um sabor com toque metálico agradável e suave. Pode ser empregado em carnes, aves e peixes, além de saladas e legumes. Também cai muito bem na finalização e decoração de alguns pratos. Em 1g de sal Rosa do Himalaia há 230mg de sódio.

NEGRO

Trata-se de um sal não refinado procedente da Índia. Por conta de compostos de enxofre presentes em sua composição tem um forte sabor sulfuroso. Outra coisa que chama a atenção é a cor cinza rosada, que evidencia sua origem vulcânica.
Além de compostos sulfurosos, o sal negro é formado por cloreto de sódio, cloreto de potássio e ferro. Pode temperar receitas com carne, aves e peixes e também ser utilizado na finalização de pratos. Em 1g de sal negro há 380mg de sódio.

HAVAIANO

Essa variedade de sal não é refinada e tem uma coloração avermelhada por causa da presença de uma argila havaiana chamada Alaea, rica em dióxido de ferro. De sabor suave, pode ser acrescentada a várias receitas, como saladas, massas, grelhados e aves. Tem quase a mesma quantidade de sódio encontrada no sal comum. Portanto, nada de mão pesada no saleiro!
Em 1g de sal Havaiano há 390mg de sódio.

MARINHO

Comparando quimicamente, o sal refinado e o marinho (também chamado de sal Azul) são iguais, ou seja, ambos são formados por mais de 99% de sódio. A principal diferença entre eles está no formato dos grãos: enquanto o primeiro é refinado para passar pelo buraco do saleiro facilmente, o segundo passa por um refinamento mais rústico, resultando em grãos irregulares (não tanto quanto os do sal grosso).
Essa particularidade faz com que o sal marinho gere uma “explosão de sabor salgado” na língua.
Cuidado com o golpe do “sal marinho”

Você provavelmente já percebeu uma grande quantidade de empresas de sal processados que estão agora alegando oferecer o “sal marinho”. A verdade é que praticamente todo sal é sal do mar, porque tudo veio do mar em um momento ou outro da história da Terra.

O termo “sal marinho” é essencialmente sem sentido. Sal branco processado ainda pode ser chamado de “sal marinho”, mesmo que ele seja desprovido do completo espectro de minerais do mar.
A maneira de dizer se o seu sal é realmente sal de espectro total é olhar para a cor. Se é branco puro, não é de espectro total. 

Sal branco é como o açúcar branco: estão faltando os principais minerais de apoio e nutrientes que seu corpo precisa.
O sal de completo espectro sempre tem uma cor não branca. Sal Celtic Sea, por exemplo (o que é realmente um bom sal) tem uma cor de areia acastanhada. O sal rosa do Himalaia é uma espécie de areia de cor de rosa. Todo sal verdadeiramente natural e de espectro total é cor de areia ou de cor acastanhada.
Assim como o sal de mesa, ele pode temperar carnes, aves, peixes, verduras e legumes, realçando o sabor desses alimentos. Como a quantidade de sódio é alta, deve ser usado com muita moderação.
Em 1g de sal marinho há 420mg de sódio.

DEFUMADO

Existem diversos tipos de sais defumados. O francês, por exemplo, é produzido com cristais de flor de sal. Os sais são defumados lentamente, em fumaça fria resultante da queima de ripas de barris de carvalho usados no envelhecimento de vinho Chardonnay. Já o dinamarquês é feito segundo a tradição Viking. Isto é: após a evaporação da água do mar, o sal é seco em recipiente aberto sobre fogueira fumacenta feita com galhos de madeiras aromáticas, como carvalho e cerejeira.
Há ainda sais defumados de outros países, produzidos por defumação comum em fumeiros com madeiras. É possível também adicionar aromatizantes artificiais de fumaça e corantes de caramelo a cristais comuns de sal refinado ou grosso. No entanto, o sabor não fica tão delicado como o dos sais defumados de forma natural. Pode ser utilizado com carnes, peixes, saladas e também em coquetéis como o Bloody Mary. Em 1g de sal defumado há 395mg de sódio.

ROSA DO PERU

Tem como origem um oceano muito antigo que secou e ficou preso nos subterrâneos das montanhas no Vale Sagrado dos Incas. É colhido manualmente, tem um índice de umidade elevado, sua coloração é rosa clara e o sabor, forte. Quando comparado aos outros tipos de sal, é o que apresenta um dos menores teores de sódio.
Utilizado em um prato típico do Peru, o ceviche, também pode temperar aves, peixes, entre outras receitas. Em 1g de sal Rosa do Peru há 250mg de sódio.

FLOR DE SAL

São os pequenos cristais retirados na camada mais superficial das salinas. Translúcidos, os grãos são conhecidos por conferir uma textura crocante às preparações. Essa variedade contém muito sódio, mas também carrega magnésio, iodo e potássio. Há vários tipos de flor de sal, sendo que o mais famoso é o da região de Guèrande, localizada no norte da França.
Para não perder sua capacidade de deixar os pratos crocantes, recomenda-se que seja adicionado após o preparo das receitas – ele combina perfeitamente com saladas. Em 1g de Flor de Sal há 450mg de sódio.

Uma questão de quantidade

Sim, o sal é essencial. Mas não haverá uma situação de excesso de sal, capaz de nos prejudicar?
Claro que a resposta é sim. Mas o que você precisa entender é que, na imensa maioria dos casos, esse excesso não vem do sal que você põe na sua comida! Refinado ou não!

O sal constitui-se de cloreto de sódio. O sódio e o cloro fazem parte de um mecanismo celular chamado bomba iônica. É um mecanismo que serve para manter íntegras as nossas células. O sódio e o potássio (que não está presente no sal) são importantes para o equilíbrio de água no nosso organismo. Se a água estiver em desequilíbrio, pode ocorrer retenção de líquido no corpo e a pressão arterial pode subir.

As células saudáveis possuem mais potássio que sódio em seu interior. Já o exterior das células possui mais sódio que potássio. Uma ingestão excessiva de sódio ou de potássio pode provocar importantes desequilíbrios. Na maioria dos casos do dia-a-dia, o problema está na ingestão excessiva de sódio. Veja porque:

Uma das fontes mais comuns de excesso de sódio são eles… os refrigerantes! Muitos contêm benzoato de sódio – que aliás, reage com o ácido ascórbico que eles também contêm, para formar benzeno, uma substância conhecidamente cancerígena.
Outra das fontes mais comums de excesso de sódio são os alimentos industrializados – aqueles que vêm em saquinho, latinha, pacotinho, etc. Você poderia se perguntar qual seria a diferença entre a sopinha em lata e a sopa caseira, desde que ambas parecessem igualmente salgadas ao seu paladar. Acontece que durante o processo de industrialização, os alimentos são primeiro desidratados. E com a desidratação, vai-se embora não apenas a água, mas também o sódio e o potássio. Em seu estado natural, a maioria dos nossos alimentos possui uma proporção ligeiramente maior de potássio que de sódio. 

Após a desidratação, e por causa da perda de seu sódio e potássio, os alimentos também perdem o sabor. Ao serem utilizados no preparo da “sopa enlatada”, faz-se necessário adicionar sal (cloreto de sódio – cadê o potássio?). Não, não é preciso adicionar muito sal, apenas o suficiente – uma quantidade normal. Porém este alimento passa a apresentar uma proporção invertida de sódio e potássio, podendo chegar a uma proporção muito, mas muito maior de sódio que de potássio. 

É exatamente essa desproporção que pode nos causar problemas como por exemplo, a hipertensão arterial.
Por isso, se você deseja ter saúde, e dar saúde às suas crianças, evite alimentá-las com produtos industrializados e refrigerantes. Faça sua comida em casa. Na minha opinião, nossa saúde, qualidade de vida e longevidade são diretamente proporcionais ao tempo que passamos na cozinha! Preocupe-se mais com a proporção de sódio e potássio que com a quantidade de sal que você adiciona aos seus alimentos! Não elimine o sal: ele é essencial para nosso organismo, e também para tornar mais apetitosos os alimentos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Dicas importantes para o final de ano

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Por Jorge Luiz Lopes

A Sirha 2015, evento que aconteceu na capital carioca entre os dias 14 e 16 deste mês, no Centro de Convenções Sul América (do qual fiz parte como profissional), reuniu personalidades durante o encontro internacional dos grandes chefs e da indústria de gastronomia e hotelaria.  O CeasaCompras.com esteve lá, se misturando aos 9 mil visitantes que tiveram a chance de entrar em contato com empresas e cooperativas produtoras brasileiras, desde a cerveja artesanal até o café gourmet mineiro da Serra da Mantiqueira e peixes do pantanal. Claro, não deixamos de passar pela Itália, que estava bem representada.


                      
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Portanto, a partir dessa semana, já vislumbrando o Natal e as festas de final de ano, no Blog CeasaCompras (www.ceasacompras.blogspot.com.br) iremos destacar alguns exemplos interessantes que irão ajudar os nossos internautas a fazer bonito com a família, com os amigos e na empresa. 

Entre esses exemplos, escolhemos dois bem legais, começando pela cerveja artesanal Contrabando e o seu Beer Truck, que tem a disposição uma picape do final dos anos 50, customizada em choperia, e que foi destaque no evento, de onde jorravam a artesanal Jeffrey Niña, uma Wit Beer; tinha também a Contrabando Pilsen, a Slown Down Oceânica e a agressiva Hell de Janeiro.


                     
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Já pensou você contratar os serviços dessa estilosa choperia para o final de ano? Entre em contato com eles: 96607-8768 ( Viviane Garcia) e 98121- 6436 ( Victor Montenegro).

Que tal chope ou um bom vinho com Vieiras do Rio?

Uma outra dica interessante que tanto serve para ser acompanhanda por um bom vinho, como também por vários chopes bem gelados. São as Vieiras que podem ser encomendadas de fazendas marinhas de um santuário turístico do Rio de Janeiro, e que foram levadas para a feira internacional através da Cooperativa dos Maricultores da Ilha Grande.  Produto intensamente procurado por chefs de cozinha de todo o país, e que adornam principalmente as mesas de restaurantes refinados do Rio e de São Paulo, 
    
As Vieiras, que todo europeu se derrete, são conhecidas aqui pelo nome francês: Coquilles de Saint Jacques. Segundo a Ambig, há cerca de 18 anos começaram a aparecer as primeiras fazendas marinhas e hoje a baía da Ilha Grande é o maior produtor do Brasil.

Contatos:

1- Fazenda do André (21)  99883-7715;
2- Fazenda do Celinho (24) 99988-6811/ 99245-9682;
3- Fazenda do Clésio (24) 99819-0162;
4- Fazenda do Eduardo (24) 99914- 0308;
5- Fazenda do Loro (24) 99826-6014/ 99214- 3714;
6- Fazenda Nautillus (24) 7834-6014/ 3365-5769;
7- Fazenda Osmantimos (24) 99943- 9166;
8 - Fazenda Praia do Castelhano (24) 99817- 3400;
9 - Fazenda Refúgio do Marinheiro (24) 99219- 0715;
10 - Fazenda Sapotiaba Point (24) 99847-7799;
11 - Fazenda Vieiras da Ilha (24) 97273-6017;
12 - Fazenda Vieiras dos Reis (24) 98319- 1602.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Milho verde e pera estão mais em conta

                      

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta no atacado, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
 

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA 
Manga tommy, morango comum, mamão papaya, banana prata sp, jabuticaba, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca, abobrinha italiana, pepino japonês, gengibre, beterraba, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, tomate rasteiro, batata doce rosada, cara, mandioca, milho verde, cebolinha, gengibre com folha, couve manteiga, espinafre, repolho roxo, repolho, escarola, alface crespa, alface lisa, alho porró, cebola nacional, cebola espanhola e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS 
Graviola, coco verde, mamão formosa, caju, atemóia, tangerina murcot, laranja lima, fruta do conde, laranja seleta, maçã gala, uva itália, acerola, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, pimentão vermelho, pimentão amarelo, tomate pizzad'oro, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, abóbora seca, rúcula, nabo, mostarda, agrião, cenoura com folha, ovos branco e cebola espanhola.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA 
Abacate avocado, maçã estrangeira, figo, nêspera, limão taiti, abacate breda, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, tomate carmem, berinjela, chuchu, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, salsa, brócolos ninja, acelga, couve-flor, coentro, rabanete, brócolos comum, e alho nacional.

Pimentas: opção para dar novos sabores aos pratos

                              

 
Amarelas, verdes, vermelhas, laranjas... Chamativas, cheirosas e de todas as cores, as pimentas são, para muitas pessoas, parte essencial das refeições. Para ajudar os apreciadores dessa iguaria a conhecer mais sobre os diversos tipos de pimenta, a Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da CEAGESP preparou um guia especial sobre o assunto.

Há mais de 15 variedades de pimentas no catálogo, classificadas de acordo com a época da safra e a Escala de Scoville. Criada em 1912, essa escala mede o grau de ardência de cada espécie através de um processo de diluição do sumo e vai de 0 a 5 milhões. 

Atravessando o Mercado Livre do Produtor (MLP) do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), na altura da coluna 10, o cheiro das hortaliças ganha um toque a mais de refrescância. É lá que fica o Akira Pimentas (11 9 9633-3593), comércio que há mais de 10 anos oferece quase 30 variedades destas ardentes especiarias. 

Banca Akira Pimentas

Com preços que variam entre R$10 e R$80 a caixa (que contém de 1 a 1,5kg), a banca tem como carro-chefe pimentas como dedo-de-moça e malagueta, bastante conhecidas do público. Keila Kagohara, que trabalha há 6 anos no ramo, explica que o consumo de pimentas vem se tornando cada vez mais popular. "Hoje, as pimentas ardidas estão na moda, então o pessoal procura bastante estas variedades".

Para quem ainda não está acostumado com os sabores fortes, a dica é começar pelas clássicas como a dedo-de-moça, que é pimenta mais fraca entre as de maior ardência. Já quem busca uma experiência mais ousada pode optar pela Scorpion, considerada a mais forte pela vendedora.

Quem procura variedades mais suaves pode optar pela Bico Doce, recomendada para o preparo de saladas e canapés, ou pela Cheiro Doce, que vai bem com o sabor de carnes brancas. Estas pimentas tem apenas uma leve ardência, e por isso não são indicadas para o preparo de conservas.

O Guia de Pimentas do SECQH pode ser adquirido gratuitamente na sede do departamento, no ETSP. Já as especiarias podem ser encontradas na Akira Pimentas às segundas, quartas e quintas-feiras, das 8h às 16h, e às terças e sextas-feiras, das 11h às 16h.

Fonte: Ceagesp  

Consumidor tem que ficar atento aos preços a partir de agora

                           


Os preços da batata lisa aumentaram 154,72% no período de um ano, entre 2014 e 2015, sofrendo um outro reajuste de 27,36% entre agosto e setembro passados. Enquanto isso, a cebola amarela nacional, cujos preços tinham sofrido um reajuste de 84,89% nos últimos doze meses, apresentou queda de - 22,35%,  entre agosto e setembro.  A constatação foi apresentada no boletim mensal elaborado pela diretoria técnica da Ceasa de Minas Gerais, que alerta para a tendência de alta verificada no quilo da batata. Veja o que diz a análise:

"Os preços da Batata Lisa voltaram  a aumentar na comparação com os excessivamente baixos de 2014 e relativamente a agosto passado. O ocorrido se deve especialmente em relação a oferta, bastante prejudicada pela ação das chuvas que dificultaram a colheita em importantes regiões produtoras de Minas Gerais. Os concessionários da CeasaMinas buscaram alternativas  intensificando suas aquisições em Goiás e São Paulo, sem, contudo, compensar a queda da oferta mineira. As cotações  médias da Cebola Amarela prosseguiram seu decréscimo, mantendo-se,  entretanto, em patamares elevados. A oferta (6.589 ton.) aumentou nas  duas comparações pressionando os preços, finco, inclusive, menos concentrada no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, com a redução da remessa da mesorregião mineira e o acréscimo de bulbos provenientes de Goiás, Bahia e Pernambuco.
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De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da Universidade de São Paulo – USP, a restrição russa à cebola holandesa fez com que o país baixo buscasse ampliar sua presença em outros mercados. A baixa  oferta do produto nacional e os consequentes preços elevados provocaram um cenário ideal para a importação. Na CeasaMinas, o aumento da oferta de Cebolas Importadas também foi observado, o que, juntamente com a 
diversificação da origem, contribui para a redução dos preços na central de abastecimento".

Na tabela divulgada todos os dias pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortifrutigranjeiro - Prohort, ligado ao Ministério da Agricultura, o preço do quilo da batata na CeasaMinas está sendo negociado a R$ 1 - o mais barato entre todas as centrais de abastecimento do país. Na Ceasa Grande Rio, mercados do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e do Colubandê, na Região Metropolitana fluminense, o preço do quilo da batata estava 30% mais caro. Na Ceasa capixaba, o quilo sai por R$ 1,42. O mais caro verificado na Região Sudeste, foi o preço cobrado na Ceagesp : R$ 2,10.  Este preço alto pode ser um reflexo da seca verificada nas regiões produtoras de São Paulo e nas enchentes do Sul, como em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, que já estão afetando enormemente às principais lavouras.

Preços caindo

Enquanto a análise aponta para a alta de preços em relação à batata, no documento constatamos que, pelo menos em Minas Gerais,  a cebola amarela, o tomate, o alho brasileiro, beterraba, cenoura, pimentão, milho verde, pepino e berinjela apresentaram quedas acentuadas nos preços das mercadorias negociadas pela central mineira. Os hortigranjeiros corresponderam a 69,33% do volume negociado, enquanto que as frutas 31,91% de toda a movimentação.  Vejamos as quedas dos preços:

Tomate (-27,07%), pepino (- 10,20%), Berinjela ( - 39,16%), pimentão (- 32,17%), milho verde ( - 16,67%), cebola amarela ( - 22,59%), cenoura ( - 17,05%), beterraba ( - 26,60%), alho brasileiro ( - 5,65%), apresentaram queda entre agosto e setembro deste ano.

No caso das frutas, o limão taiti teve um aumento de preço de 52,50% nos últimos dois meses, mas em compensação a banana prata barateou 27,21%, a melancia (-24,21%) e o mamão havaí (-19,61%).

Governo fluminense inicia socorro aos produtores afetados pela seca

                            

Programa Rio Rural avança para a Região Serrana com ações emergenciais para enfrentar estiagem.Medidas já adotadas no Norte e Noroeste do estado serão implementadas em todos os municípios serranos.

As ações emergenciais do Rio Rural para enfrentamento dos efeitos da estiagem avançam para toda a Região Serrana fluminense. O programa da secretaria estadual de Agricultura, iniciado nas Regiões Norte e Noroeste e parte da Serrana (São Sebastião do Alto, Trajano de Morais e Cantagalo), já está beneficiando produtores rurais de Nova Friburgo e Sumidouro. A partir de novembro os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Macuco, Carmo e Santa Maria Madalena também serão foco de ações do programa.

- O governo do estado tem atuado para apoiar as áreas rurais no enfrentamento da estiagem em quase metade do território fluminense. Passamos por um período de escassez hídrica prolongada que vem nos atingindo desde meados de 2014. Esse fenômeno, que começou mais sério no Norte e Noroeste do estado, a partir dos meses de inverno, também atingiu os municípios serranos. A análise de parâmetros de precipitação e armazenamento de água no solo indicou que a falta de chuvas afetou especialmente as nascentes - frisou o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo.

O Rio Rural Emergencial, que conta com recursos do Banco Mundial, vem trabalhando com ações de médio e curto prazo para minimizar os efeitos da estiagem. Somente em Nova Friburgo foram investidos R$3,5 milhões, com mais de 600 produtores atendidos. Recursos diretos, não reembolsáveis, foram repassados à produtores familiares para a recuperação de nascentes, replantios da Mata Atlântica e implantação de área de recarga, entre outras medidas, colaborando para a redução do impacto da falta d´água nas propriedades.

- No auge da estiagem, no início do ano, as medidas emergenciais, nos municípios serranos de São Sebastião do Alto, Trajano de Morais e Cantagalo, incluíram também, a limpeza e desassoreamento de 165 açudes coletivos e pequenos poços para dessedentação de animais e manutenção de lavouras. Mas a prioridade tem sido o abastecimento humano, nas áreas afetadas - destacou o secretário.

De acordo com dados da Emater-Rio - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, a escassez hídrica foi responsável por perda de 15% na safra 2014/2015, equivalente a R$ 375 milhões em todo o Estado.

Christino Áureo acrescentou que apesar do cenário atual, são inúmeros os casos de relatos de agricultores que, a partir do uso de técnicas de manejo sustentável preconizadas pelo Rio Rural, estão enfrentando melhor os efeitos da seca. Nas microbacias hidrográficas atendidas pelo programa os produtores recebem incentivos financeiros para adotar entre outras práticas, irrigação por gotejamento, cultivo protegido, uso de adubos verdes, recuperação de nascentes e matas ciliares, que comprovadamente reduzem os efeitos da falta de chuva na produção.

Em Vargem Alta, distrito de Nova Friburgo, o floricultor Eduardo Lage, é um deles. Para o produtor, a estiagem de inverno desse ano foi menos severa que a do anterior. Da nascente em área de mata preservada vem a água para abastecer as casas da família e dos parceiros. No córrego que corta a propriedade é captada a água para irrigação por gotejamento da produção de flores.

 

Um relatório da ONU - Organização das Nações Unidas, divulgado em março deste ano alertou para a necessidade de melhoria da gestão dos recursos hídricos no planeta e citou o programa Rio Rural, como referência mundial nesta área.

Regiões produtoras do Rio estão sem água

                      

Tem trabalhador rural que não vê água na torneira há 4 meses. Oito cidades terão motobomba para combater a crise hídrica. Equipamento fará captação mesmo com redução da vazão do rio Paraíba do Sul, informam jornais O Dia e Globo.


Oito cidades fluminenses afetadas pela estiagem receberão um conjunto de motobombas para captar água no Rio Paraíba do Sul. A instalação dos equipamentos foi estabelecida no início do ano para assegurar o abastecimento, mesmo com as reduções de vazão do rio, determinadas para preservar os níveis dos reservatórios da bacia.

As primeiras obras serão feitas na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Belmonte, em Volta Redonda. Também serão atendidos os municípios de Três Rios, Barra Mansa, Barra do Piraí, Vassouras, Sapucaia, São Fidélis e São João da Barra. O secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, visita nesta segunda-feira o novo sistema de captação de Volta Redonda.
Após obras, barragem em Angra acumulará mais 4 milhões de litros.

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis passou o fim de semana fechado, sem previsão de abertura. “Era o local onde as pessoas se refrescavam. No sábado choveu fraco, após um mês sem chuvas”, diz Fátima Machado.

Os moradores de Paquetá, Katia Pinno, e de Niterói, Marco Mendonça, criticaram a falta de planejamento. “Os rios não secam de uma hora para a outra”, disse Marco.

Alerta

Jorge Antônio Moura Rezende, de 47 anos, presidente da Associação de Moradores de Vila do Peão, em Sapucaia, também na Região Serrana, faz o alerta: se as chuvas não vierem logo, pode haver graves consequência para centenas de pessoas que vivem em propriedades rurais:

— Muitos estão recorrendo a poços, cavados às pressas.

Em Nova Friburgo, moradores da zona rural também estão improvisando e racionando água. Welington Nogueira Resende, de 30 anos, casado e pai de três filhos, está há três meses sem água na nascente. Ele mora com a família no bairro do Campo do Coelho:

— Tenho puxado a água barrenta de um rio aqui perto de casa para ter o que beber, tomar banho e cozinhar. É água suja, que preciso ferver antes de consumir.

Socorro imediato

O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, frisa que ações do programa Rio Rural para enfrentamento dos efeitos da estiagem devem chegar esta semana à Região Serrana. O projeto foi iniciado nas regiões Norte e Noroeste do estado. Ele reconhece a gravidade da situação:

— Claro que, diante da maior estiagem de que se tem registro, todo o esforço ainda é insuficiente para sanar os problemas. Mas estamos com as equipes totalmente mobilizadas.

Em nota, a Cedae diz que o racionamento não é generalizado em nenhuma das 64 cidades cobertas pela companhia. “Em alguns municípios, existem pontos específicos em que a estiagem atingiu o manancial daquele local e, nestes casos, buscamos alternativas emergenciais atendendo com pipa d’água, enquanto a companhia viabiliza solução”. Ainda de acordo com a empresa, a situação mais crítica é a de Maricá, Teresópolis, São Gonçalo, Itaboraí, Cordeiro e Duas Barras.