sábado, 17 de outubro de 2015
Sirha 2015 : Bocuse D'Or é o grande destaque do segundo dia da feira
Por Paula Pizzi/ Especial CeasaCompras.com
O segundo dia do Sirha foi marcado pela emoção da Copa do Mundo dos grandes chefs: o Bocuse D’Or, considerado o mais prestigioso concurso culinário do mundo para profissionais da alta gastronomia. Presidido no Brasil por Laurent Suaudeau, contou com uma constelação de chefs nacionais e internacionais no júri.
Presidido por Alex Atala, o corpo de jurados composto por Roberta Sudbrack, Emmanuel Bassoleil, Tsuyoshi Murakami, Pascal Jolly, Didier Labbé, Paolo Lavezzini, André Soares e Fred Frank ganhou a presença internacional do norueguês Geir Skeie, vencedor do Bocuse D’Or 2009, que vai eleger o melhor commis (assistente do chef) na final de amanhã. Ainda entre as estrelas internacionais, o presidente de honra do concurso, Jérôme Bocuse, discípulo e filho de Paul Bocuse, fundador da competição. “Sinto-me muito emocionado de ver o carinho e a emoção do público com o concurso que meu pai fundou há 28 anos e com todo o legado dele”, diz Jérôme ao ver a vibração das pessoas a cada etapa das 5h35min para a execução dos dois pratos do regulamento.
Quatro dos oito chefs finalistas apresentaram seus pratos.
Foram eles:
1) Willians Halles (RJ) – coach Rolland Villard,
2) Gustavo Maragna (DF) – coach Filipe Rocha,
3) Giovanna Mayer (AL) – coach Erik Nako,
4) Alex Sotero (SP) – coach André Luiz Moreira,
As duas receitas tinham obrigatoriamente que conter os ingredientes miolo de alcatra e ora pro nóbis, no prato de carne; e pescadinha com chuchu, no prato de peixe. O prato de peixe foi apresentado numa louça especialmente desenvolvida pela Vista Alegre. Já a carne, teve bandejas de prata da St. James criadas para a apresentação.
O chef Laurent Suaudeau pediu que as bandejas fossem feitas com elementos característicos brasileiros, preservando um design clean que não interferisse nas criações dos participantes. A bandeja é feita de freijó, uma madeira típica da Amazônia, com extração sustentável, ao redor de uma base lisa de prata, em formato que lembra a moldura de um quadro. “A ideia é que os pratos criados sejam apresentados em destaque, como uma verdadeira obra de arte, em uma superfície com reflexo, fazendo um paralelo entre gastronomia, arte e design”, explica Laurent.
Os pratos rapidamente tornaram-se as maiores estrelas do dia, com a plateia composta por estudantes, chefs e empresários do setor vibrando a cada apresentação.
“Fiquei muito bem impressionado nesse primeiro dia. Todos os candidatos têm muita capacidade de vencer, exploraram muito bem a técnica e usaram os ingredientes brasileiros de forma maravilhosa”, avaliou o chef Alex Atala.
Tenências
Outro ponto alto do dia foi o World Cuisine Summit, conferência apresentada pelo mago das tendências, o francês Frédéric Loeb. Ao lado dos especialistas Pedro De Lamare, presidente do SindRio; Andrea D’Egmont, jornalista e pesquisadora de gastronomia; Ricardo Castilho, sócio-proprietário da revista Prazeres da Mesa; Janyck Daudet, CEO do Club Med Brasil; e Fernando Sá, CEO do Grupo Troisgros Brasil, apresentou e debateu sobre o futuro da gastronomia. “O futuro da gastronomia está aqui, na América Latina, no Brasil”, afirmou Loeb, que acredita que o país tem ingredientes, técnicas e profissionais qualificados para crescer ainda mais.
Já Andrea D’Egmont, aposta na ideia, compartilhada por Loeb, de que são os restaurantes que ditam o que será consumido na mesa do brasileiro, assim como as passarelas de alta costuram determinam a moda de cada estação. “Hoje vemos a pupunha sendo consumida em casa, e esse ingrediente antes só víamos em restaurantes. Eles lançam a ideia, apresentam o novo sabor, que se dissemina tanto domesticamente quanto para o exterior”.
Novação & Gastronomia
No auditório do salão, Sebrae/RJ, patrocinador do evento, trouxe inovações e soluções de negócios para os profissionais do setor de alimentação com o I Congresso Sebrae de Inovação na Gastronomia. Hoje, os temas abordados foram: “Redução de Desperdício e Aproveitamento Total dos Alimentos”, com a professora Ana Maria Gonçalves, Coordenadora de Nutrição e Gastronomia do IBMR; “Hospitalidade: inovação no atendimento ao cliente”, com Jayme Drummond, sócio-diretor do Grupo Monteiro Drummond e proprietário do restaurante Laguiole (RJ); “Tendências nacionais e mundiais da Gastronomia”, com Rosa Moraes, Diretora de Hospitalidade e Gastronomia da Rede Laureate no Brasil; e “O que não deve faltar nos melhores cardápios dos restaurantes brasileiros?”, com a crítica de gastronomia do jornal O Globo, Luciana Froes.
No espaço Senai, Cesar Kayat Bedran, economista da instituição, comandou a conferência com o tema “Comportamento de consumo nas padarias brasileiras”.
Sobre o Sirha
O Sirha é hoje o evento de referência do setor de gastronomia e hotelaria na Europa e no mundo, reunindo a cada dois anos cerca de 189 mil profissionais do setor e 3045 expositores e marcas internacionais na cidade francesa de Lyon. Desde 1983, ano de sua criação em Lyon, o Sirha é dedicado a levar soluções e inspiração, e apresentar e discutir tendências com profissionais de mercado que estão concebendo o futuro dos serviços de alimentação.
Como parte de seu desenvolvimento internacional, após Sirha Genebra, Sirha Budapest, e Sirha Istambul e Sirha México é lançado o Sirha Rio, o primeiro evento do porte a ser realizado no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Acontece de 14 a 16 de outubro no Centro de Convenções SulAmérica, com 93 expositores e marcas brasileiros e internacionais, e mais de dez mil visitantes.
O grupo GL events, líder mundial no setor de eventos, é o responsável por trazer o Sirha ao Brasil através de seu braço local, a Fagga. Hoje, o faturamento da GL events é de cerca de um bilhão de dólares por ano, e a empresa conta com mais de quatro mil colaboradores em todo o mundo.
No Brasil, Claude Troisgros foi o nome escolhido como Presidente do Sirha Rio, enquanto Laurent Suaudeau está à frente do concurso Bocuse D’Or e Philippe Brye preside a Coupe du Monde de la Patisserie. Frédéric Loeb, especialista tendências gastronômicas, apresenta o Sirha World Cuisine Summit, painel com as principais previsões para o setor.
Em sua última edição em Lyon, em janeiro de 2015, o Sirha teve a presença de mais de 19 mil chefs, em 130 mil m² de pavilhão, com 3.045 expositores e marcas e mais de 189 mil visitantes profissionais vindos do mundo inteiro.
O Sirha no Rio trará uma oferta completa e inovadora para seduzir os dez mil visitantes profissionais que são esperados: 93 expositores e marcas de produtos e serviços, fornecedores de hotelaria e alimentação, desde produtos alimentícios e bebidas, equipamentos de cozinha, artes da mesa, decoração, produtos regionais brasileiros, e empresas estrangeiras presentes no Brasil pela primeira vez.
Patrocinadores
O Sirha é patrocinado pelo Sebrae, Senai, SindRio, a Arcofoods é a distribuidora oficial, a IBMR Laureate é o Centro Universitário Oficial, Othon Palace o hotel oficial e a Rubaiyat carne oficial. Entram com apoio institucional a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e o Guia do Profissional de Hotelaria e Restaurantes (GPHR). Como apoio, o evento conta a Revista Prazeres da Mesa, o Embarque na Viagem, a Vista Alegre e a Saint James. Como apoio de mídia, a Foodservice Consultants Society International (FCSI), a Hotel Management, a Les Toques Blanches du Monde.
Para o Bocuse d’Or, marcas como Intellikit (Master), Pommery, (Gold), Staub, Nestlé Pro, São Lourenço, Chef Estrela (bronze) patrocinam do concurso. Vista Alegre e Saint James fornecerão a arte da mesa.
Para a Coupe du Monde de la Pâtisserie, Cacau Show, Intellikit (Master), Kenwood e União patrocinam.
Conheça as especialidades dos ovos de pata, codorna e galinha
Seja na confecção de pães, bolos e outras massas ou como complemento do prato principal, os ovos estão sempre presentes no dia a dia da culinária brasileira.
Não à toa, entre abril e junho deste ano, o Brasil quebrou seu recorde na produção de ovos de galinha, atingindo a marca de 725 milhões de dúzias. A produção nacional concentra-se na região sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, que é responsável por 29,3% da safra nacional.
Nos Varejões, realizados aos finais de semana e quartas-feiras no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), é possível encontrar diversos tipos de ovos de galinha, além de algumas variedades peculiares, como ovos de pata e gansa.
Quando os ovos são produzidos industrialmente, as galinhas ficam confinadas em pequenos espaços, e acabam produzindo ovos de menor valor nutritivo. Na produção de tipo caipira, as galinhas são criadas em semi-confinamento, e recebem uma alimentação diferenciada para que a gema fique com a cor mais forte. Já os ovos caipiras “legítimos” são botados por galinhas que vivem livres, sem restrições de espaço.
Os ovos de pata, além de serem pouco maiores que os de galinha, também possuem mais nutrientes. Por isso, são bastante consumidos por pessoas com anemia – os feirantes recomendam fazer uma vitamina de três ovos de pata, biotônico e leite condensado (para amenizar o sabor). Segundo o responsável pela banca de ovos Isaias Hogata (11 9 9933-6648), os ovos de pata também são procurados por chineses devido a hábitos culturais.
Ovos de pata na caixa da frente e, ao fundo, ovos de gansa
Já quem compra ovos de gansa é movido pela curiosidade – afinal, eles têm quase o dobro do tamanho dos de galinha. Outra variedade disponível no Varejão é o ovo de codorna, que possui mais nutrientes que os de galinha. Na banca Isaias Hogata, três ovos de pata podem ser comprador por R$5, mesmo valor da dúzia de ovos de galinha do tipo vermelho. Já o ovo caipira legítimo pode ser encontrado por R$7 a dúzia.
Além dos pescados e frutos do mar, os ovos são os únicos produtos de origem animal armazenados e comercializados na CEAGESP. No ETSP o comércio de ovos no atacado movimentou R$ 23,7 milhões somente em 2014, colocando os ovos entre os 50 produtos mais vendidos do ano.
Oleaginosas: alternativa para manter a saúde em dia
Castanhas, amêndoas, avelãs, macadâmias... A lista das sementes oleaginosas é repleta de nomes conhecidos, mas que não costumam fazer parte de nosso consumo cotidiano.
Apesar de calóricas, as oleaginosas são ótimas fontes de nutrientes, e a ingestão em porções adequadas é uma forte aliada na manutenção da saúde. Alimentos como a castanha do Pará e as nozes contêm altos índices de fibra alimentar, cálcio e potássio, entre outros nutrientes.
Segundo o Ministério da Saúde, as oleaginosas são ricas em ômega 3 e 6, que têm função antioxidante no organismo e ajudam a prevenir o envelhecimento precoce. No Entreposto Terminal São Paulo da CEAGESP, dois permissionários trabalham com o comércio destes alimentos.
No DP Empório (11 - 3834-8084),, situada na Ceagesp, por exemplo, é possível encontrar diversas variedades de nozes, amêndoas, castanhas e amendoins, vendidos no varejo a partir de 100 gramas.O box Aquilino e Jura (11 - 3832-1147) também trabalha com estes produtos, que podem ser encontrados nos dois estabelecimentos por preços que variam de R$ 30 a R$ 50 o quilo.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Horário de verão já tem até previsão de economia de R$ 7 bilhões
Mudança começa no domingo e vai até 21 de fevereiro de 2016.
O governo federal estima que irá economizar cerca de R$ 7 bilhões com a adoção do horário de verão. O valor diz respeito aos investimentos que precisariam ser feitos no sistema elétrico caso a mudança de horário não fosse adotada. Neste caso, seria necessário atender a uma demanda adicional de 2,6 mil megawatts (MW) no período, segundo o Ministério de Minas e Energia.
O horário de verão começa neste domingo (18/10) e vai durar até o dia 21 de fevereiro de 2016. Isso significa que à 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão que adiantar os relógios em uma hora.
O horário diferenciado abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Entre os objetivos está a redução da demanda durante o horário de pico, que vai normalmente das 18h às 21h. Com o horário de verão, a iluminação pública, por exemplo, é acionada mais tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do comércio.
O governo explica que o horário de verão possibilita a ampliação do período de maior consumo, reduzindo o volume de carga de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição num mesmo momento, o que reduz os riscos de apagões.
Expectativa de redução do consumo
A expectativa é chegar a uma redução média de 4,5% na demanda de energia no país no horário de maior consumo, com economia de 0,5% durante todo o período do horário de verão. Os patamares são os mesmos do que os registrados em anos anteriores.
Conforme o Ministério de Minas e Energia, a economia equivale, aproximadamente, ao consumo mensal de energia de Brasília (DF), que tem 2,8 milhões de habitantes, ou à metade do consumo mensal de uma cidade como Curitiba (PR), cuja população é de 1,7 milhão de pessoas.
Esta será a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932.
Consumo de energia
O ano de 2015 tem sido marcado pela queda do consumo de energia no país, em meio a uma atividade econômica em recessão e também à forte alta das tarifas de energia. Conforme o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, as projeções do governo já levam em conta este cenário.
Por conta da escassez de chuvas, que prejudicou o armazenamento nas represas das principais hidrelétricas do país, o governo vinha mantendo ligadas, até agosto, todas as térmicas disponíveis desde o final de 2012. Como essa energia é mais cara, a medida contribuiu para a elevação do valor das contas de luz.
Também ajudou a aumentar os custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo no final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%. É que, para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, e o custo tem sido repassado ao consumidor final por meio da elevação das tarifas.
Perigo na serra e na produção fluminense
Rio será a cidade mais afetada por mudanças climáticas na América do Sul. Temperatura média subirá 1 grau até 2020.. Onda de calor e enchentes provocarão mais doenças. A situação, que não foi abordada ainda pelas autoridades responsáveis pelo setor do agronegócio e abastecimento, irá impactar bastante no campo, onde mais de 90% dos domicílios rurais são de agricultura familiar.Denúncia foi publicada no Dia.
O verão carioca deverá ser o mais quente dos últimos anos. E isso é só o começo. Os termômetros na capital vão subir 1 grau nos próximos cinco anos, segundo alerta global feito ontem pela Rede de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Urbanas, que reúne 600 cientistas de 150 cidades.
No mesmo período, o nível do mar na região será elevado em até 14 centímetros, um a mais do que em Buenos Aires, na Argentina, e em Lima, no Peru. O cenário projetado para a cidade é o pior da América Latina.
Veja dados das mudanças que afetarão o Rio
As previsões vão afetar diretamente a saúde dos moradores do Rio de Janeiro. O principal perigo é a disseminação de doenças respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais e outras infecciosas como dengue e leptospirose. A conclusão é do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), que está à frente do primeiro núcleo latino-americano da rede internacional, junto com a Coppe da UFRJ.
“O clima pode agravar várias doenças. A cidade tem que se preparar para enfrentar essas alterações, que afetam principalmente a população de baixa renda”, constata a pesquisadora da Fiocruz, Martha Barata, enfatizando que o clima precisa ser considerado no planejamento urbano. “Não podemos continuar erguendo residências e fábricas em áreas que correm grande risco de sofrer com enchentes no futuro”, diz ela.
As pessoas mais vulneráveis ao calor são os idosos e os bebês, cujos organismos têm menos capacidade de adaptação e defesa. As projeções apontam ainda que, em 2080, as temperaturas no Rio subirão 3,4 graus, mesmo acréscimo previsto na cidade de Cubatão, no interior paulista. Já o nível do mar vai avançar entre 37 e 82 centímetros, em 65 anos.
A pesquisa chama a atenção para os problemas que impactam o dia a dia da população nas metrópoles, como a formação de ilhas de calor — bairros com temperaturas acima da média, como Bangu no Rio — desabastecimento de água e as inundações em áreas costeiras.
A situação do Rio é agravada pela ocupação desordenada em encostas e pela falta de saneamento básico nas comunidades de baixa renda. A pesquisadora recomenda que os governos adotem políticas públicas para evitar tragédias provocadas por catástrofes ambientais.
“Além disso, a sociedade também tem de assumir a sua parcela de responsabilidade. Não pode jogar a culpa só no governo. É preciso priorizar o transporte público e não agravar o desmatamento”, recomenda a coordenadora do Núcleo, Martha Barata.
Nível do mar elevado causa enchentes
Dos 92 municípios fluminenses, o Rio de Janeiro é o mais vulnerável pelas mudanças climáticas previstas para as próximas três décadas. O alerta faz parte do Mapa da Vulnerabilidade da População dos Municípios do Estado do Rio, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Entre os perigos que ameaçam a capital estão o efeito estufa e as enchentes agravadas pela elevação do nível do mar. Em uma escala que vai de 0 a 1, o município do Rio está no nível 1, por ter grande vulnerabilidade nas áreas de saúde e meio ambiente.
O índice de vulnerabilidade classifica os municípios quanto ao grau de atenção que terá que ser dado frente às esperadas mudanças climáticas. Quanto mais próximo de 1, maiores as chances de eles serem afetados. De acordo com a pesquisa, as cidades de Angra dos Reis e Paraty, na Costa Verde, Teresópolis e Petrópolis, na Região Serrana, estão em situação de elevado risco ambiental.
GUIA DE PREÇOS - Abóbora moranga e batata doce são as dicas de compra da semana
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Morango comum, mamão papaya, banana prata, jabuticaba, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca, banana nanica, abobrinha italiana, pepino japonês, gengibre, beterraba, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, tomate rasteiro, batata doce rosada, mandioca, milho verde, couve-flor, cebolinha, gengibre com folha, couve manteiga, espinafre, repolho roxo, repolho, escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, alho porró, cebola nacional e cebola espanhola.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Goiaba vermelha, manga palmer, graviola, coco verde, mamão formosa, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, fruta do conde, laranja seleta, maçã gala, uva itália, acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, pimentão vermelho, pimentão amarelo, tomate pizzad'oro, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, abóbora seca, brócolos ninja, salsa, rúcula, nabo, mostarda, agrião, cenoura com folha, batata lavada e ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate avocado, maçã estrangeira, melancia, figo, nêspera, limão taiti, abacate breda, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, caju, uva crinsson, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, tomate carmem, berinjela, chuchu, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, agrião, coentro, rabanete, brócolos comum e alho nacional.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Arroz: plantio começa e deve ocupar área menor
Rio Grande do Sul produz quase 70% do arroz consumido no Brasil. A saca de 50 quilos está cotada em R$ 40. Na safra passada era vendida a R$ 35. Prepare o bolso, diante dessa radiografia, tudo indica que o preço ao consumidor subirá nos próximos meses. Chuvas e muita água devem prejudicar áreas de cultivo.
Nas lavouras o trabalho é de sol a sol. Depois de duas semana de muita chuva, os agricultores aproveitam o tempo seco para fazer o plantio do arroz.
Em uma lavoura de Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, o agricultor Décio Detone conseguiu iniciar a semeadura na época recomendada. “Havendo alguns dias mais de tempo bom, nós vamos avançar bastante no plantio, em torno de oito, nove por cento por dia, em 15 dias a gente consegue plantar toda área”, explica.
A fronteira oeste é a região mais adiantada e também a que concentra a maior parte da produção do estado. Mais de 20% da área já foi semeada.
As boas condições do clima dos últimos dias contribuíram para o trabalho no campo.
Se o tempo colaborar, o plantio deve encerrar na segunda quinzena de novembro.
Além das chuvas, outra preocupação dos produtores é com a alta do dólar. De acordo com o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), a área plantada será 5% menor em relação ao ano passado, mas mesmo assim vai chegar a 1,8 milhão de hectares.
“Não é uma área que vai comprometer o mercado interno e externo, já que o Brasil é um grande operador de mercado externo de arroz hoje em dia. Eu não acredito que esse retrocesso em área vá prejudicar”, declara Ivo Mello, coordenador regional do Irga.
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