sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Goiaba vermelha, batata e acelga estão mais em conta.

                               
 
Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaya, Banana prata SP, Morango comum, Nêspera, Tangerina cravo, Tangerina poncam, Coco verde, Laranja lima, Laranja pera, Carambola, Melão amarelo, Goiaba branca e vermelha, Banana nanica, Pepino comum, Abobrinha Italiana, Abóbora Moranga, Tomate rasteiro, Chuchu, Batata doce rosada, Cara, Mandioca, Coentro, Rúcula, Couve manteiga, Espinafre, Repolho roxo, Brocolos ninja, Salsa, Repolho, Escarola, Alface crespa, Alface lisa, Acelga, Nabo, Milho verde, Alho porró e Batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Limão taiti, Mamão formosa, Fruta do conde, Tangerina murcot, Laranja seleta, Maçã Gala, Uva Itália, Acerola, Manga tommy, Abacaxi havai, Banana terra, Uva rubi, Cara, Tomate Carmem, Gengibre, Pepino caipira, Batata doce amarela, Pimentão verde, Jiló, Abóbora seca, Cebolinha, Rabanete, Agrião, Couve-flor, Cenoura c/ folha, Batata asterix, e Ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, Abacate breda, Maracujá azedo, Maracujá doce, Pera estrangeira, Caju, Jabuticaba, Banana maçã, Manga hadem, Abacaxi pérola, Uva rosada, Maçã Importada, Berinjela, Pimentão Amarelo, Pimentão vermelho, Pepino japonês, Pepino caipira, Beterraba, Abóbora Japonesa,Ervilha torta, Mandioquinha, Vagem macarrão, Tomate pizzad'oro, Brócolos comum, Alho Argentino, Cebola nacional e Cebola estrangeira.

Conheça a exótica mangostin.

                               
 
A fruta de origem asiática é conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta mais saborosa do mundo”

Você já ouviu falar no mangostin ou mangostão? A fruta de origem asiática é conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta mais saborosa do mundo” por possuir um sabor exótico e delicioso. Além disso o mangostin oferece benefícios para a saúde.

A comercialização do mangostin no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), deu início no mês de julho com o preço médio do quilo ofertado a R$17,00.
Segundo o comerciante Marcos Simonassi, o mangostin é uma fruta bastante procurada “ No mês eu costumo vender aproximadamente 2 mil toneladas da fruta. No Brasil o plantio do mangostin é destaque nos estados de São Paulo, Bahia e no município de Linhares no norte do Espírito Santo”, conta Simonassi.

Saúde

O mangostin é uma fruta rica em benefícios para a saúde como, proteínas, fibras, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês. Além das Vitaminas C, B6 e B12. Com apenas 63 kcal por 100 gramas, não apresenta teor de gorduras saturadas nem de colesterol”, explica a nutricionista.

Segundo a nutricionista Matilde Alves o mangostin possui antioxidantes que auxiliam o combate de doenças como câncer e retardam o envelhecimento “Os antioxidantes são reconhecidos pela sua capacidade para proteger o corpo de efeitos deteriorantes. Além disso é uma excelente fonte de fitonutrientes que oferecem benefícios que incluem efeitos antioxidantes. Os fitonutrientes específicos que se encontram em frutas e verduras funcionam em conjunto com outros nutrientes para proteger a saúde,” explica a nutricionista.

Em armazenamento fechado, seco e quente, os mangostões podem ser guardados por 20 a 25 dias. Períodos mais longos podem endurecer a pele exterior, e a casca enrijecer. Quando a casca endurece, torna-se difícil abrir os frutos, e o próprio interior seca.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Banana será a "cebola" da vez

                           
 
Queda no preço da banana provoca demissões no Vale do Ribeira (SP). Mais de 1.400 trabalhadores rurais com carteira assinada foram demitidos. Região é a principal produtora da fruta no Brasil.

Este é um filme que irá se repetir, como aquelas repetições intermináveis que acontecem na TV fechada, paga. A maior produtora de banana do país, região paulista, afirma que o preço da fruta no atacado está barato e não compensa. Isso já aconteceu no início do ano, quando produtores de cebola deixaram de plantar por que no ano passado o preço era muito baixo. E o que deu? Aumento em 2015. O mesmo, pode aguardar, vai acontecer com a banana, todos os tipos, a partir do final deste ano. Mesmo a Ceagesp afirmando que os preços irão cair. Fica o alerta do CeasaCompras.com, e veja a matéria do Globo Rural deste domingo dos Pais.

O Vale do Ribeira, em São Paulo, é a principal região produtora de banana no Brasil. Mas a vida dos agricultores não está nada fácil. O preço caiu e muitos trabalhadores foram demitidos. Produtor há mais de 50 anos, José de Paula Teixeira faz parte da segunda geração da família que vive da bananicultura no município de Registro.

Nos últimos 12 meses, ele viu o preço do produto despencar. O quilo da banana nanica que nesta mesma época no ano passado era vendido em média por R$ 0,90, agora vale R$ 0,63, uma queda de 30%. “Nós tivemos crise com doença, com vendaval, mas nunca chegou numa situação que nem nós estamos tendo hoje”, relata o produtor.

O motivo, segundo os produtores, foi a retração nas vendas. “Como o consumidor está com o poder de compra menor, ele acaba selecionando os produtos que vai comprar no supermercado. Se a banana não diminui o preço, como diminuiu no campo, ele acaba optando por outras frutas ou deixando de consumir frutas”, diz Jeferson Magário, presidente do Sindicato Rural do Vale do Ribeira.

Por conta do cenário, segundo o sindicato, do começo do ano para cá, cada produtor demitiu, em média, 30% dos funcionários. Foram mais de 1.400 trabalhadores rurais, com carteira assinada.

José Ricardo dos Santos é encarregado de uma fazenda que tem quase 30 funcionários. Ele diz que essa crise no setor está tirando seu sono. “A gente como pai de família não tem como dormir em paz. Isso preocupa muito. Tem conta, muitos pagam aluguel. É difícil.”

A banana é a principal fonte de renda da maioria dos municípios da região, que tem 40 mil hectares da fruta, quase nove milhões de pés. O agrônomo Agnaldo de Oliveira trabalha na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e afirma que o setor está passando um dos seus momentos mais delicados.

“Cada vez mais diminui esse poder aquisitivo do agricultor, pela remuneração do seu produto, ele tem que cortar custo. Então corta a mão de obra, corta a utilização de insumos, os tratos culturais vão ficando cada vez mais espaçados e também, consequentemente, a qualidade da fruta começa a diminuir”, explica o agrônomo.

Segundo o economista Flávio Godas, da Ceagesp – Companhia de Abastecimento de São Paulo – o preço da banana caiu também por causa do aumento da produção paulista e mineira. É que fez mais calor neste inverno e os frutos ficaram maduros mais cedo.

Feijão, café, fubá e carne ficaram mais caros em julho.

                       
 
IPCA registrou o valor mais elevado, para o 7º mês do ano, desde 2004.Veja relação dos alimentos que mais caíram e os que mais subiram.

Do G1, em São Paulo


Em julho, a inflação registrou o valor mais elevado, para o sétimo mês do ano, desde 2004. Também acumulou, em 12 meses, o maior resultado desde novembro de 2003. O valor dos alimentos contrariou o comportamento do mês anterior e voltou a subir.

Mesmo tendo desacelerado de 0,79% para 0,62%, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou o valor mais elevado, para o sétimo mês do ano, desde 2004, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De junho para julho, entre os alimentos que ficaram mais caros estão o feijão mulatinho, o fubá de milho, o café e as carnes.

"Agricultores de feijão têm atribuído muito a questão de dólar aos aumentos de preço. Inclusive, eles dizem que isso pode levar a uma redução da área plantada. Em particular, aquelas lavouras que precisam de irrigação. Tem pressão do dólar que tem a ver com adubos e para irrigação precisa de energia elétrica”, explicou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes. Ela acrescentou que o trigo, o frango, pecuária também são afetados.

Produto
   

Queda mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %):

Tomate: -10,77: 41,24
Açaí: -7,51: 8,78
Feijão-fradinho: -4,13:17,72
Feijão-preto: -4,04: -2,65
Cenoura: -3,37: 27,86
Hortaliças: -3,05; 10,60
Óleo de soja: -1,22; 7,22
Pescado: -0,66; 4,85
Leite em pó: -0,53; -1,02
Cerveja: -0,34; 1,06
Arroz: -0,29; 0,70

Produto
   
Alta mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %).

Feijão-mulatinho: 8,88; 35,57
Fubá de milho: 3,53; 7,34
Leite longa vida: 3,09; 9,95
Café solúvel: 2,30; 7,51
Cafezinho: 2,22; 10,52
Carnes industrializadas: 2,14; 7,48
Feijão-carioca: 2,03; 22,66
Iogurte: 1,69; 7,11
Ovos: 1,36; 15,52
Frutas: 1,34; 6,10
Queijo: 1,30; 6,70
Macarrão: 1,13; 3,94
Refeição fora: 0,79; 5,54

Índice CEAGESP recua 0,63% em julho

                          
 
No ano, o indicador registra alta de 0,33% e, nos últimos 12 meses, elevação de 9,27%.

Os preços recuaram 0,63% no maior entreposto atacadista do país. Com exceção dos legumes, todos os demais setores registraram redução dos preços praticados. Impulsionados pelas condições climáticas satisfatórias, houve aumento do volume ofertado e melhora substancial da qualidade na maioria dos produtos. Assim, com a demanda retraída, confirmou-se a tendência de preços reduzidos no período.

Preservadas as condições climáticas atuais e com a esperada retração no consumo, este cenário deve se prolongar nos próximos meses. Somente com o início do período de chuvas, previsto para o mês de dezembro, os preços deverão inverter este viés de baixa. Assim, os produtos in natura serão importantíssimos para a manutenção da inflação em patamares reduzidos no setor de alimentos.

No setor de frutas, são muitas as opções de compra para os consumidores. Além dos citros como laranja lima, laranja pera, limão e tangerinas, também estão em plena safra o morango, a banana, a melancia, o coco verde, entre outros produtos, que apresentam preços bastante satisfatórios.

Em julho, o setor de frutas recuou 1,03%. As principais quedas foram da melancia (-17,6%), banana prata (-14,5%), banana maçã (-14,6%), pera willians (-11,3%) e maracujá azedo (-9,6%). As principais altas foram do caju (26,7%), mamão formosa (24,4%), maçã estrangeira (9,7%) e abacaxi havaí (8,3%).

O setor de legumes registrou elevação de 2,46%. As principais altas foram do pimentão vermelho (47,5%), pimentão amarelo (43,5%), maxixe (15,2%) e berinjela japonesa (14,4%). As principais quedas foram do tomate cereja (-11,8%), chuchu (-9,7%), pepino comum (-7,7%) e ervilha torta (-7,2%).

O setor de verduras caiu 0,45%. As principais quedas foram do coentro (-25,7%), rúcula (-17,4%), salsa (-15,2%), agrião (-14,9%) e brócolis (-12,2%). As principais altas foram da alface crespa (38,8%), alface lisa (25,8%), alface americana (17,3%), cebolinha (15,9%) e escarola (8,7%).

O setor de diversos caiu 1,34%. As principais quedas foram da batata lisa (-8,7%), batata comum (-4,2%) e ovos (-1,7%). As principais altas foram da canjica (2,7%) e cebola nacional (1,1%).

O setor de pescados registrou queda de 2,19%. As principais baixas foram da anchova (-24,9%), abrótea (-19,6%), pescada (-18,6%) e pintado (-10,4%). As principais altas foram da lula (12,3%), espada (11,7%) e camarão ferro (9,7%).

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Programa de rádio leva informações ao meio rural capixaba

                            
Os interessados em enviar perguntas podem entrar em contato via WhatsApp

A informação mais perto do produtor rural. Já está no ar o programa de rádio “Informe Agricultura”, iniciativa da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) em conjunto com as autarquias do sistema agrícola, Incaper, Idaf e Ceasa. Por meio desse veículo de comunicação, a sociedade capixaba terá mais acesso a informações sobre ações, serviços e atividades do sistema agrícola estadual.

Além de notícias, o “Informe Agricultura” também irá apresentar novidades tecnológicas que podem melhorar a produção e a renda dos agricultores. O programa irá ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, em todas as 21 emissoras de rádio da Rede Sim. A apresentação é dos jornalistas Daniel Simões e Vanessa Capucho, com a participação de toda a equipe da Agência Agricultura.

Entre os quadros do programa de rádio estão a “Agenda Agricultura”, que irá divulgar os principais eventos da agricultura capixaba durante a semana; e “Dicas de Manejo”, que irá apresentar uma dica útil para o dia a dia do produtor. Esse quadro pretende difundir informações técnico-científicas em uma linguagem acessível.

O “Informe Agricultura” também terá o quadro “Agricultura Sustentável”, com dicas para que o produtor possa implantar métodos sustentáveis de produção e garantir maior segurança hídrica. Também haverá “O produtor pergunta, a gente responde”, no qual um técnico responde a perguntas feitas pelos produtores rurais.

Para participar do programa, enviando sugestões de assunto e perguntas para a equipe do “Informe Agricultura”, ligue para o telefone (27) 3636-3651; envie para o e-mail comunicacao@seag.es.gov.br ou pelo WhatsApp (27) 98817-4783; ou ainda pela página da Seag no Facebook.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Balanço CeasaMinas: preços em julho mantiveram tendência de alta

     
                          

No entanto, a diretoria técnica da central de abastecimento acredita que no segundo semestre o preço dos alimentos irá cair.

O mês de julho registrou uma alta de 1,7% no preço de hortigranjeiros no atacado da CeasaMinas, em comparação com o mês de junho Mas a boa notícia para o consumidor é que a tendência é de queda nos preços até o final do ano. “A expectativa é que a situação seja mais favorável para o consumidor nesse segundo semestre, a não ser que aconteça algum fato anormal como uma geada”, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.

A alta do mês de julho foi influenciada pelos preços das hortaliças, que subiram 5,3%. O destaque foi a batata, um produto muito consumido e que registrou alta de exatamente 5,3%. O quilo no atacado passou de R$ 1,32 para R$ 1,39 em função da saída para outros estados. A cebola também registrou alta, passando de R$ 3,53 para R$ 3,83. Houve elevação ainda no preço da cenoura, que subiu de R$ 1,28 para R$ 1,46.

Mas o consumidor possui boas dicas de consumo de hortaliças. No mês de julho, o quilo no atacado do repolho caiu 29,6%, em comparação com junho. A abobrinha saiu de R$ 0,65 para R$ 0,46. Houve redução também no preço da abobrinha italiana. O produto está 20% mais barato, caindo de R$ 0,65 para R$ 0,52. Um dos produtos mais importantes na alimentação do brasileiro, o tomate, também está mais barato. O valor caiu de R$1,54 para R$ 1,48.

Frutas

O grupo das frutas registrou queda de preço de 2,9% no mês de julho em comparação com junho. O grande destaque foi a banana prata, que caiu de R$ 2 para R$ 1,70. “A queda ocorreu porque a banana prata saiu de um período de entressafra nacional e entrou em uma época do ano mais favorável”, explica Ricardo. A banana nanica acompanhou a queda do preço e fechou o mês de julho em R$ 0,72 o quilo no atacado. Em junho, este valor foi de R$ 0,77.

Laranja, melancia e tangerina ponkán também estão mais baratas do que em junho. A laranja caiu de R$ 0,83 para R$ 0,81 o quilo no atacado. A melancia passou de R$ 0,89 para R$ 0,76, uma redução que chegou a 14,6%. Já a tangerina ponkán caiu de R$ 0,60 para R$ 0,59 .

O problema para o consumidor é o mamão formosa. O produto teve alta de 67% no período analisado. O quilo no atacado subiu de R$1,00 para R$ 1,67. “A produtividade caiu. O mamão se desenvolve mais lentamente em temperaturas mais baixas”, diz Ricard