A fruta de origem asiática é conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta mais saborosa do mundo”
Você
já ouviu falar no mangostin ou mangostão? A fruta de origem asiática é
conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta
mais saborosa do mundo” por possuir um sabor exótico e delicioso. Além
disso o mangostin oferece benefícios para a saúde.
A
comercialização do mangostin no mercado das Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo (Ceasa/ES), deu início no mês de julho com o preço médio
do quilo ofertado a R$17,00.
Segundo o comerciante Marcos Simonassi,
o mangostin é uma fruta bastante procurada “ No mês eu costumo vender
aproximadamente 2 mil toneladas da fruta. No Brasil o plantio do
mangostin é destaque nos estados de São Paulo, Bahia e no município de
Linhares no norte do Espírito Santo”, conta Simonassi.
Saúde
O
mangostin é uma fruta rica em benefícios para a saúde como, proteínas,
fibras, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês.
Além das Vitaminas C, B6 e B12. Com apenas 63 kcal por 100 gramas, não
apresenta teor de gorduras saturadas nem de colesterol”, explica a
nutricionista.
Segundo a nutricionista Matilde Alves o mangostin
possui antioxidantes que auxiliam o combate de doenças como câncer e
retardam o envelhecimento “Os antioxidantes são reconhecidos pela sua
capacidade para proteger o corpo de efeitos deteriorantes. Além disso é
uma excelente fonte de fitonutrientes que oferecem benefícios que
incluem efeitos antioxidantes. Os fitonutrientes específicos que se
encontram em frutas e verduras funcionam em conjunto com outros
nutrientes para proteger a saúde,” explica a nutricionista.
Em
armazenamento fechado, seco e quente, os mangostões podem ser guardados
por 20 a 25 dias. Períodos mais longos podem endurecer a pele exterior, e
a casca enrijecer. Quando a casca endurece, torna-se difícil abrir os
frutos, e o próprio interior seca.
Queda no preço da banana provoca
demissões no Vale do Ribeira (SP). Mais de 1.400 trabalhadores rurais
com carteira assinada foram demitidos. Região é a principal produtora da
fruta no Brasil.
Este é um filme que irá se repetir, como
aquelas repetições intermináveis que acontecem na TV fechada, paga. A
maior produtora de banana do país, região paulista, afirma que o preço
da fruta no atacado está barato e não compensa. Isso já aconteceu no
início do ano, quando produtores de cebola deixaram de plantar por que
no ano passado o preço era muito baixo. E o que deu? Aumento em 2015. O
mesmo, pode aguardar, vai acontecer com a banana, todos os tipos, a
partir do final deste ano. Mesmo a Ceagesp afirmando que os preços irão
cair. Fica o alerta do CeasaCompras.com, e veja a matéria do Globo Rural
deste domingo dos Pais.
O Vale do Ribeira, em São Paulo, é a
principal região produtora de banana no Brasil. Mas a vida dos
agricultores não está nada fácil. O preço caiu e muitos trabalhadores
foram demitidos. Produtor há mais de 50 anos, José de Paula Teixeira faz
parte da segunda geração da família que vive da bananicultura no
município de Registro.
Nos últimos 12 meses, ele viu o preço do
produto despencar. O quilo da banana nanica que nesta mesma época no ano
passado era vendido em média por R$ 0,90, agora vale R$ 0,63, uma queda
de 30%. “Nós tivemos crise com doença, com vendaval, mas nunca chegou
numa situação que nem nós estamos tendo hoje”, relata o produtor.
O
motivo, segundo os produtores, foi a retração nas vendas. “Como o
consumidor está com o poder de compra menor, ele acaba selecionando os
produtos que vai comprar no supermercado. Se a banana não diminui o
preço, como diminuiu no campo, ele acaba optando por outras frutas ou
deixando de consumir frutas”, diz Jeferson Magário, presidente do
Sindicato Rural do Vale do Ribeira.
Por conta do cenário, segundo
o sindicato, do começo do ano para cá, cada produtor demitiu, em média,
30% dos funcionários. Foram mais de 1.400 trabalhadores rurais, com
carteira assinada.
José Ricardo dos Santos é encarregado de uma
fazenda que tem quase 30 funcionários. Ele diz que essa crise no setor
está tirando seu sono. “A gente como pai de família não tem como dormir
em paz. Isso preocupa muito. Tem conta, muitos pagam aluguel. É
difícil.”
A banana é a principal fonte de renda da maioria dos
municípios da região, que tem 40 mil hectares da fruta, quase nove
milhões de pés. O agrônomo Agnaldo de Oliveira trabalha na Coordenadoria
de Assistência Técnica Integral (CATI) e afirma que o setor está
passando um dos seus momentos mais delicados.
“Cada vez mais
diminui esse poder aquisitivo do agricultor, pela remuneração do seu
produto, ele tem que cortar custo. Então corta a mão de obra, corta a
utilização de insumos, os tratos culturais vão ficando cada vez mais
espaçados e também, consequentemente, a qualidade da fruta começa a
diminuir”, explica o agrônomo.
Segundo o economista Flávio Godas,
da Ceagesp – Companhia de Abastecimento de São Paulo – o preço da
banana caiu também por causa do aumento da produção paulista e mineira. É
que fez mais calor neste inverno e os frutos ficaram maduros mais cedo.
IPCA
registrou o valor mais elevado, para o 7º mês do ano, desde 2004.Veja
relação dos alimentos que mais caíram e os que mais subiram.
Do G1, em São Paulo
Em
julho, a inflação registrou o valor mais elevado, para o sétimo mês do
ano, desde 2004. Também acumulou, em 12 meses, o maior resultado desde
novembro de 2003. O valor dos alimentos contrariou o comportamento do
mês anterior e voltou a subir.
Mesmo tendo desacelerado de 0,79%
para 0,62%, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) registrou o valor mais elevado, para o sétimo
mês do ano, desde 2004, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De junho para julho, entre os alimentos que ficaram mais caros estão o feijão mulatinho, o fubá de milho, o café e as carnes.
"Agricultores
de feijão têm atribuído muito a questão de dólar aos aumentos de preço.
Inclusive, eles dizem que isso pode levar a uma redução da área
plantada. Em particular, aquelas lavouras que precisam de irrigação. Tem
pressão do dólar que tem a ver com adubos e para irrigação precisa de
energia elétrica”, explicou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE,
Eulina Nunes. Ela acrescentou que o trigo, o frango, pecuária também são
afetados.
Produto
Queda mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %):
Tomate: -10,77: 41,24
Açaí: -7,51: 8,78
Feijão-fradinho: -4,13:17,72
Feijão-preto: -4,04: -2,65
Cenoura: -3,37: 27,86
Hortaliças: -3,05; 10,60
Óleo de soja: -1,22; 7,22
Pescado: -0,66; 4,85
Leite em pó: -0,53; -1,02
Cerveja: -0,34; 1,06
Arroz: -0,29; 0,70
Produto
Alta mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %).
Feijão-mulatinho: 8,88; 35,57
Fubá de milho: 3,53; 7,34
Leite longa vida: 3,09; 9,95
Café solúvel: 2,30; 7,51
Cafezinho: 2,22; 10,52
Carnes industrializadas: 2,14; 7,48
Feijão-carioca: 2,03; 22,66
Iogurte: 1,69; 7,11
Ovos: 1,36; 15,52
Frutas: 1,34; 6,10
Queijo: 1,30; 6,70
Macarrão: 1,13; 3,94
Refeição fora: 0,79; 5,54
No ano, o indicador registra alta de 0,33% e, nos últimos 12 meses, elevação de 9,27%.
Os
preços recuaram 0,63% no maior entreposto atacadista do país. Com
exceção dos legumes, todos os demais setores registraram redução dos
preços praticados. Impulsionados pelas condições climáticas
satisfatórias, houve aumento do volume ofertado e melhora substancial da
qualidade na maioria dos produtos. Assim, com a demanda retraída,
confirmou-se a tendência de preços reduzidos no período.
Preservadas
as condições climáticas atuais e com a esperada retração no consumo,
este cenário deve se prolongar nos próximos meses. Somente com o início
do período de chuvas, previsto para o mês de dezembro, os preços deverão
inverter este viés de baixa. Assim, os produtos in natura serão
importantíssimos para a manutenção da inflação em patamares reduzidos no
setor de alimentos.
No setor de frutas, são muitas as opções de
compra para os consumidores. Além dos citros como laranja lima, laranja
pera, limão e tangerinas, também estão em plena safra o morango, a
banana, a melancia, o coco verde, entre outros produtos, que apresentam
preços bastante satisfatórios.
Em julho, o setor de frutas
recuou 1,03%. As principais quedas foram da melancia (-17,6%), banana
prata (-14,5%), banana maçã (-14,6%), pera willians (-11,3%) e maracujá
azedo (-9,6%). As principais altas foram do caju (26,7%), mamão formosa
(24,4%), maçã estrangeira (9,7%) e abacaxi havaí (8,3%).
O setor
de legumes registrou elevação de 2,46%. As principais altas foram do
pimentão vermelho (47,5%), pimentão amarelo (43,5%), maxixe (15,2%) e
berinjela japonesa (14,4%). As principais quedas foram do tomate cereja
(-11,8%), chuchu (-9,7%), pepino comum (-7,7%) e ervilha torta (-7,2%).
O
setor de verduras caiu 0,45%. As principais quedas foram do coentro
(-25,7%), rúcula (-17,4%), salsa (-15,2%), agrião (-14,9%) e brócolis
(-12,2%). As principais altas foram da alface crespa (38,8%), alface
lisa (25,8%), alface americana (17,3%), cebolinha (15,9%) e escarola
(8,7%).
O setor de diversos caiu 1,34%. As principais quedas
foram da batata lisa (-8,7%), batata comum (-4,2%) e ovos (-1,7%). As
principais altas foram da canjica (2,7%) e cebola nacional (1,1%).
O
setor de pescados registrou queda de 2,19%. As principais baixas foram
da anchova (-24,9%), abrótea (-19,6%), pescada (-18,6%) e pintado
(-10,4%). As principais altas foram da lula (12,3%), espada (11,7%) e
camarão ferro (9,7%).
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de
preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador
de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e
Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram
escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo
com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP,
que é referência nacional em abastecimento.
Os interessados em enviar perguntas podem entrar em contato via WhatsApp
A
informação mais perto do produtor rural. Já está no ar o programa de
rádio “Informe Agricultura”, iniciativa da Secretaria da Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) em conjunto com as autarquias
do sistema agrícola, Incaper, Idaf e Ceasa. Por meio desse veículo de
comunicação, a sociedade capixaba terá mais acesso a informações sobre
ações, serviços e atividades do sistema agrícola estadual.
Além
de notícias, o “Informe Agricultura” também irá apresentar novidades
tecnológicas que podem melhorar a produção e a renda dos agricultores. O
programa irá ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, em todas as 21
emissoras de rádio da Rede Sim. A apresentação é dos jornalistas Daniel
Simões e Vanessa Capucho, com a participação de toda a equipe da Agência
Agricultura.
Entre os quadros do programa de rádio estão a
“Agenda Agricultura”, que irá divulgar os principais eventos da
agricultura capixaba durante a semana; e “Dicas de Manejo”, que irá
apresentar uma dica útil para o dia a dia do produtor. Esse quadro
pretende difundir informações técnico-científicas em uma linguagem
acessível.
O “Informe Agricultura” também terá o quadro
“Agricultura Sustentável”, com dicas para que o produtor possa implantar
métodos sustentáveis de produção e garantir maior segurança hídrica.
Também haverá “O produtor pergunta, a gente responde”, no qual um
técnico responde a perguntas feitas pelos produtores rurais.
Para
participar do programa, enviando sugestões de assunto e perguntas para a
equipe do “Informe Agricultura”, ligue para o telefone (27) 3636-3651;
envie para o e-mail comunicacao@seag.es.gov.br ou pelo WhatsApp (27) 98817-4783; ou ainda pela página da Seag no Facebook.
No entanto, a diretoria técnica da central de abastecimento acredita que no segundo semestre o preço dos alimentos irá cair.
O
mês de julho registrou uma alta de 1,7% no preço de hortigranjeiros no
atacado da CeasaMinas, em comparação com o mês de junho Mas a boa
notícia para o consumidor é que a tendência é de queda nos preços até o
final do ano. “A expectativa é que a situação seja mais favorável para o
consumidor nesse segundo semestre, a não ser que aconteça algum fato
anormal como uma geada”, explica o chefe da seção de informações de
mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.
A alta do mês de julho
foi influenciada pelos preços das hortaliças, que subiram 5,3%. O
destaque foi a batata, um produto muito consumido e que registrou alta
de exatamente 5,3%. O quilo no atacado passou de R$ 1,32 para R$ 1,39 em
função da saída para outros estados. A cebola também registrou alta,
passando de R$ 3,53 para R$ 3,83. Houve elevação ainda no preço da
cenoura, que subiu de R$ 1,28 para R$ 1,46.
Mas o consumidor
possui boas dicas de consumo de hortaliças. No mês de julho, o quilo no
atacado do repolho caiu 29,6%, em comparação com junho. A abobrinha saiu
de R$ 0,65 para R$ 0,46. Houve redução também no preço da abobrinha
italiana. O produto está 20% mais barato, caindo de R$ 0,65 para R$
0,52. Um dos produtos mais importantes na alimentação do brasileiro, o
tomate, também está mais barato. O valor caiu de R$1,54 para R$ 1,48.
Frutas
O
grupo das frutas registrou queda de preço de 2,9% no mês de julho em
comparação com junho. O grande destaque foi a banana prata, que caiu de
R$ 2 para R$ 1,70. “A queda ocorreu porque a banana prata saiu de um
período de entressafra nacional e entrou em uma época do ano mais
favorável”, explica Ricardo. A banana nanica acompanhou a queda do preço
e fechou o mês de julho em R$ 0,72 o quilo no atacado. Em junho, este
valor foi de R$ 0,77.
Laranja, melancia e tangerina ponkán também
estão mais baratas do que em junho. A laranja caiu de R$ 0,83 para R$
0,81 o quilo no atacado. A melancia passou de R$ 0,89 para R$ 0,76, uma
redução que chegou a 14,6%. Já a tangerina ponkán caiu de R$ 0,60 para
R$ 0,59 .
O problema para o consumidor é o mamão formosa. O
produto teve alta de 67% no período analisado. O quilo no atacado subiu
de R$1,00 para R$ 1,67. “A produtividade caiu. O mamão se desenvolve
mais lentamente em temperaturas mais baixas”, diz Ricard
Os meses de agosto a setembro
marcam a safra de morango, Por isso o preço está mais acessível para o
consumidor. O quilo da fruta pode ser encontrado no mercado das Centrais
de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) a R$ 5,67 o quilo. No
Espírito Santo, os municípios que mais ofertam o morango são Santa Maria
de Jetibá, seguido de Santa Teresa, Domingos Martins, Afonso Cláudio,
Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante.
De cor vermelha e
com um sabor adocicado e suculento, a fruta é muito presente na cultura
capixaba. As festas que acontecem na região das montanhas capixabas
comprovam isso. Exemplos de pratos e doces tradicionais que fazem
sucesso nesse período são os bombons, as geleias, as tortas, os bolos e
os sucos.
Segundo a nutricionista Mayara Magalhães, a fruta tem
poucas calorias, cerca de 36 kcal por xícara. Rica em vitamina C, fibras
solúveis, potássio e alguns componentes funcionais do grupo dos
bioflavonóides como a antocianina, são substâncias que ajudam a evitar
alguns tipos de câncer e são responsáveis pela coloração avermelhada do
fruto. Além da presença do ácido elágico, o morango também é rico em
vitamina A e C e possui propriedades antioxidantes, ajudando a
fortalecer o sistema imunológico que protege o organismo contra
infecções.
“A vitamina C é muito importante na saúde dos tecidos
em geral, já que esta participa na síntese de colágeno. Enquanto as
fibras solúveis (principalmente a pectina) são aliadas na redução dos
níveis de colesterol e promovem uma maior saciedade após o consumo,
tornando a fruta uma excelente opção para quem deseja perder peso, o
potássio é outro componente que equilibra a quantidade de sódio no
organismo, evitando a retenção de líquidos”, explica a nutricionista.
Por
ser uma fruta rasteira, o morango deve ser muito bem higienizado antes
do consumo para garantir a sua segurança. Deve-se lavar em água
corrente, retirando a terra da superfície. O ideal é mergulhar a fruta
em uma solução com água sanitária (1 litro de água para 1 colher de sopa
de água sanitária) por 15 minutos. É importante utilizar o morango logo
após a compra, pois a medida que a fruta é cortada e exposta ao ar e à
luz, as propriedades nutricionais vão se perdendo ao longo do tempo.