quarta-feira, 18 de setembro de 2019

CeasaMinas - Frutas e ovos ficam mais caros, hortaliças caem de preço








       




O setor de hortaliças (legumes e verduras) ficou, em média, 2,5% mais barato em agosto no comparativo com julho, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Na trajetória inversa, as frutas ficaram, em média, 2,4% mais caras e os ovos apresentaram alta de 3,4%. Dessa forma, o preço médio dos hortigranjeiros ficou estável no mês em R$ 2,27/kg.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a redução no preço médio das hortaliças é resultado principalmente da melhoria da oferta. Os produtos que mais contribuíram para queda foram tomate (-40,6%); repolho (-28,4%); cenoura (-22,7%); couve-flor (-18,4%); beterraba (-17,4%); pepino (-16,9%) e mandioca (-12,3%).

Vale destacar a redução expressiva do preço do tomate, produto que vinha apresentando ofertas menores entre março a julho, por conta de diferentes problemas climáticos, a exemplo de calor, estiagem, chuvas e frio intenso.

Entre as hortaliças com altas de preços, os destaques foram chuchu (57,4%); cebola (17%); quiabo (13,9%); berinjela (7,8%); inhame (7,5%) e moranga (4,3%).

Frutas

Já a alta de preço do setor de frutas foi influenciada principalmente por três produtos: banana-nanica (46,3%); tangerina ponkan (28,7%) e melancia (6,9%). A banana-nanica foi afetada por fortes chuvas nas regiões produtoras do Vale do Ribeira, em São Paulo, e do Norte de Santa Catarina. No caso da tangerina-ponkan, o aumento pode ser atribuído à proximidade do fim de safra, enquanto a melancia foi pressionada pela demanda maior ligada ao calor.

Outras frutas que ficaram mais caras em agosto foram abacate (9,3%); banana-prata (8%) e limão-tahiti (3,4%).

Entre as quedas, os destaques foram morango (-19,4%); mamão-formosa (-17,8%); mamão-havaí (-15,4%); manga (-11,6%); melão (-8,8%) e uva-niágara (-6,8%).

As duas variedades de mamão ainda devem apresentar preços melhores para o consumidor, que deve ficar atento na hora das compras.

Ovos

O aumento de 3,4% no valor dos ovos no mês passado é resultado, entre outros fatores, do fim das férias escolares, o que normalmente pressiona a demanda sobre este produto

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