quarta-feira, 1 de abril de 2015

Preços dos alimentos para a Páscoa sofrem pouca variação

Apenas o quilo do alho se mantém com o preço acima do esperado. Em alguns estabelecimentos o consumidor pode contar com promoções, com o quilo abaixo de R$ 10


Quem deixou para fazer compras na última hora, seja nos chamados "sacolões", supermercados ou nas feiras livres, não vai ter muita surpresa em relação a preços dos alimentos, incluindo na lista os peixes que fazem tanto sucesso na Semana Santa e no Domingo de Páscoa. Nossa equipe pesquisou na Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo, e na Ceasa do Rio de Janeiro, constatando que não há muita variação entre um produto ou outro. No mesmo sentido caminhava as ceasas de Minas Gerais e do Espírito Santo. Preparamos, então, uma lista essencial de produtos que não podem faltar na mesa do consumidor nesses dias.

Ceasa Rio de Janeiro

A batata se manteve numa tendência de queda nos preços nos últimos dias. Mas quem foi ao supermercado Mundial na segunda-feira deve ter se assustado um pouco com o preço, que chegava a quase R$ 4 o quilo. Mas, nos "sacolões", por exemplo, o quilo cobrado não ultrapassava R$ 3. Tendência mantida em ofertas anunciadas por outros supermercados. Na Central de Abastecimento do Irajá, na Zona Norte do Rio, a saca com 50 quilos de batata estava sendo negociada a R$ 80. A caixa do tomate, de 22 kg, saía por R$ 80, quase o dobro dos outros dias. O alho argentino e chinês, caixa de 10 kg, tinha o preço variando entre R$ 100 e R$ 105, a saca com 20 kg. A caixa de 18 kg da cenoura saía por R$ 30, bem mais em conta. Outro item que não pode faltar, os ovos, brancos ou vermelhos, a caixa com 30 dúzias variava entre R$ 85 e R$ 95.

Na questão do pescado que, empacotado e congelado, teve um preço majorado nos supermercados de até 30%, com algumas enganações, como é o caso da Merluza, que antes era vendida no pacote de 1 Kg e hoje esse pacote foi reduzido a metade, enquanto o preço aumentou bastante. O que não compensa. O ideal mesmo é optar por peixes que ainda permanecem sendo vendidos em pacotes de 1 kg, como é o caso da Polaka do Alasca, filetado e congelado, que não saía por mais de R$ 11. E além do mais, o sabor desse peixe é insuperável, já que combina misturando camarão e crustáceos.

Se o consumidor for na feira, é bom ficar de olho numa lista que preparamos, com base nos preços praticados pelo entreposto de pesca da Ceasa do Irajá, no Rio. 

O quilo da anchova estava por R$ 12; batata (R$ 15), cação (R$ 7), camarão cinza (R$ 23), corvina (R$ 12), espada (R$ 3,50); Merluza ou Marmota, como é conhecida aqui em tamanho menor (R$ 5,50); olho de cão (R$ 8), pargo (R$ 10), polvo (R$ 10), viola (R$ 7), sardinha (R$ 2).

Ceagesp

Na central paulistana também estivemos analisando alguns preços e constatamos que na parte do pescado existe uma diferença para menos. Vamos ver:

Cenoura kg R$ 2,32; tomate R$ 3,17; alho R$ 10,62; batata R$ 1,93; cebola importada R$ 2,42 e brasileira R$ 2,04;  ovos, bandeja com duas dúzias, R$ 9.

Na parte do pescado: abrotea, que é o nosso bacalhau, R$ 7,50 o quilo; cação R$ 9,30; camarão entre R$ 19 e R$ 25; corvina R$ 11; espada R$ 3,80; salmão R$ 24,50, sardinha R$ 1,50 e tilápia R$ 5,80.

Essas são boas dicas que você pode seguir e garantir uma economia no seu almoço de Páscoa. 

Deixamos o bacalhau de lado, já que os preços sofreram alguns reajustes durante a semana, para cima, claro, como o porto Mohua saltando de pouco maisd de R$ 29 para R$ 39. Agora, cuidado com as armadilhas e não comprar gato por lebre, caindo na tentação dos chamados "peixe tipo bacalhau". 

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