quinta-feira, 9 de junho de 2016

CeasaMinas: Hortaliças ficam mais caras e frutas caem de preço




                                Cebola teve alta de 38,5%
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O preço médio do grupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 6,3% no fechamento de maio em relação a abril no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em compensação, caíram os preços das frutas, com redução média de 6,6%, e o dos ovos, com 5%. Entre as hortaliças, batata e cebola influenciaram as altas. No grupo das frutas, os destaques das quedas foram mamão formosa, tangerina ponkan, e bananas prata e nanica.

De modo geral, a alta das hortaliças pode ser explicada pela queda no volume ofertado de produtos representativos, como resultado de problemas climáticos ou de entressafra.

No caso da batata, que ficou 33,5% mais cara, passando de R$ 2,21/kg para R$ 2,95/kg, o excesso de chuvas principalmente nas regiões produtoras de São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais afetou a produtividade da hortaliça.

Já a alta de preço da cebola (38,5%) foi influenciada pela participação de variedades importadas, principalmente da Argentina. Em maio, 30% da cebola ofertada na CeasaMinas foi importada. Com o aumento do volume nacional previsto para este mês de junho, a tendência é de queda no preço dessa hortaliça.  

Também contribuíram para a alta do preço do grupo das hortaliças a abobrinha italiana (23,4%), mandioca (20,3%) e tomate (6,8%). Apesar do aumento, a situação do tomate ainda pode ser considerada favorável para o consumidor, já que o preço médio de R$ 1,25/kg no atacado está abaixo da média anual (R$ 1,55/kg) de 2015.  

Há também hortaliças com quedas de preços, em maio, com destaque para a cenoura (-47,5%), repolho (-39,8%), beterraba (-29,7%), moranga híbrida
(-15,4%) e couve-flor (-7%).

Frutas

Influenciadas pelo aumento da quantidade ofertada no entreposto de Contagem, as frutas que mais contribuíram para a queda de preço do grupo foram o mamão formosa (-47,3%), melancia (-35,5%), tangerina ponkan (-36,2%) e bananas nanica (-27,9%) e prata (-13,7%),

Ficaram mais caros em maio o limão tahiti (31,9%), manga (14,8%), mamão havaí (6,7%) e maçã nacional (3,9%). O mamão havaí já começou a apresentar queda de preço no fim de maio, após aumento da oferta, e deve ficar mais barato ao longo de junho.

Já a oferta de maçã nacional tem sido prejudicada neste ano pela quebra de produtividade nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, após  chuvas e geadas.

Ovos
 A queda de 5% no preço médio dos ovos no mês passado é resultado da redução da demanda, após o período da Quaresma. Em maio, a dúzia foi negociada no atacado a R$ 2,84, ante R$ 2,99 em abril.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é de que a situação geral de preços dos hortigranjeiros fique mais favorável ao consumidor a partir de junho, graças à previsão de melhoria das condições climáticas nas principais regiões produtoras.  

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata
Cebola
Tomate (situação ainda favorável para consumidor)
Mandioca (situação ainda favorável para consumidor)
Abobrinha italiana

Frutas
Limão tahiti
Manga
Maçã nacional
Mamão havaí (tendência de queda em junho)



Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura
Repolho
Beterraba
Moranga híbrida
Couve-flor

Frutas
Mamão formosa
Melancia
Tangerina ponkan
Banana prata
Banana nanica (caturra)

terça-feira, 7 de junho de 2016

CeasaMinas: dicas de consumo para junho

O mês de junho começa com algumas boas dicas de consumo de hortigranjeiros. Alguns deles são muito consumidos nessa época de frio. Um exemplo é a Moranga Híbrida que está com boa oferta no atacado da CeasaMinas e é muito usada para fazer sopas e purês.

               

O Inhame é outra boa sugestão para consumo no inverno, que se inicia no próximo dia 20. Altamente energético, o Inhame contribui para a formação dos ossos e dentes. Bom para a pele, evita problemas digestivos e do sistema nervoso.

Para quem gosta de frutas, a boa dica desse mês é a tangerina ponkán. Na hora de comprá-la, Prefira as mais pesadas, firmes, de cor brilhante e intensa, sem sinais de amolecimento. 

Resultado de Produtos em Plena Safra: Junho:

      ABACATE
      ABOBORA JACAREZINHO
      ABOBORA JERIMUM
      BANANA NANICA
      BATATA DOCE
      CARA
      CARAMBOLA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      COCO
      COCO SECO
      COCO VERDE
      GENGIBRE
      INHAME
      JILO
      LARANJA
      LARANJA HAMLIN
      LARANJA KINKAN
      LARANJA LIMA
      LARANJA NATAL
      LARANJA PERA
      LARANJA VALENCIA
      LIMAO
      LIMAO CRAVO
      LIMAO TAHITI
      MACA BRASIL
      MAMAO COMUM
      MAMAO FORMOSA
      MANDIOQUINHA
      MARACUJA
      MELANCIA
      MORANGA HIBRIDA
      TANGERINA
      TANGERINA MURCOTT
      TANGERINA PONKAN
      TANGERINA RIO
      UVA
      UVA BENITAKA
      UVA BRASIL
      UVA ITALIA
      UVA RED GLOBE
      UVA RUBI

Saiba as frutas sazonais de junho

O mês de junho chegou e com ele a nova colheita. Nada melhor do que comer uma fruta e ter a certeza que ela está sem seu melhor período de colheita, não é mesmo? 

Com isso a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) listou as frutas que se encontram em sua melhor fase. 

Produtos sazonais assim são chamados por estarem em seu melhor momento de colheita e com seu preço mais em conta. Com isso, o consumidor pode comprar as frutas tendo a certeza que fez a escolha certa.


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Legumes e verduras sazonais de junho

Para começar bem o mês de junho, nada melhor do que escolher os alimentos certo para estarem presentes à mesa. A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) apresenta os melhores legumes e as melhores verduras para o novo mês.
 
São os produtos conhecidos como sazonais, que estão em seu melhor momento de colheita e com o valor mais em conta, tornando assim os melhores alimentos para junho. 

Listamos os legumes e as verduras para ajudar o consumidor na hora de comprar.

Veja o que você pode encontrar este mês com boa oferta e preços baixos.

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Jovens do Paraná apostam nas marmitas saudáveis

Opções das refeições são postadas no Facebook e no Instagram. Curitiba já conta com algumas alternativas deste serviço, com delivery.


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Nem só de selfies vivem as redes sociais. Há quem aproveite o mundo virtual para fazer negócios. Um mercado que tem ganhado espaço nas redes sociais é o de venda de marmitas. Páginas oferecendo cardápios de alimentação saudável e com a entrega fazendo parte do pacote estão crescendo. Moradores de Curitiba já contam com algumas opções deste tipo de serviço.

Lloyd Schrappe, de 25 anos, resolveu há quase um ano apostar neste segmento, cujo custo inicial é praticamente inexistente, já que o uso das redes sociais é gratuito. Além disso, no caso dele, nem os gastos com a cozinha existiram, pois a mãe de Lloyd já tinha uma cozinha especial com os utensílios necessários para colocar o negócio em prática.

Em dois anos de estágio, percebi a dificuldade em comer algo saudável e com preço acessível"
Lloyd Schrappe, empreendedor virtual de marmitas saudáveis

Formada em gastronomia, com especialização em comida italiana, Laila Schrappe é quem cozinha as centenas de pedidos que chegam por Facebook, Instagram e também pelo Whatsapp.

Já Lloyd é o responsável pela venda, que abrange desde os posts nas redes sociais até o contato com os clientes e o delivery, e a compra dos ingredientes e dos materiais usados no preparo das refeições. Nos dias mais puxados, eles contam com a ajuda de outra pessoa.

Em funcionamento há dez meses, a La Fit Food já tem cerca de 160 clientes e uma média de 340 refeições vendidas por semana. "No começo, eram os amigos e os familiares. Foi indo no boca a boca, um falava para o outro e foi espalhando", conta o empreendedor.

A iniciativa, que hoje é a fonte de renda de Lloyd e da mãe, surgiu em um momento de crise da vida dele. "Minha ideia era morar fora do país. Consegui um emprego num restaurante aqui em tempo integral para juntar dinheiro para a viagem e larguei a faculdade. Na primeira folga, machuquei o joelho e me mandaram embora", relata.

Sem emprego e sem estudos, Lloyd – que quase concluiu o curso de educação física – decidiu investir nas marmitas. "Em dois anos de estágio, percebi a dificuldade em comer algo saudável e com preço acessível". As opções oferecidas por Lloyd custam entre R$ 9 e R$ 15. Há ainda as ofertas em que dez marmitas selecionadas saem por R$ 130 com a entrega gratuita em alguns bairros.

Lloyd e mãe também fazem refeições personalizadas: o cliente passa a dieta recomendada pelo nutricionista e eles preparam. Inclusive, os fregueses fixos deles são os que mantêm a dieta personalizada.

Cozinha industrial

Aline Fernanda Gonçalves Hey, de 30 anos, é outra empreendedora virtual de marmitas. Em apenas quatro meses da Klein Refeições Saudáveis, ela precisou construir uma cozinha industrial – já com o lucro do novo trabalho – para dar conta da demanda que não é pouca. No último mês, ela produziu entre 450 e 500 marmitas por semana.

"Pessoas próximas a mim começaram a fazer [marmita para vender]. Eu comecei a pesquisar e já procurava uma atividade que pudesse fazer em casa". A vontade de trabalhar em casa era para conseguir conciliar os negócios e os cuidados com o filho de um ano e dois meses. Mas, em pouquíssimo tempo, os pedidos não cabiam mais na cozinha de Aline Fernanda. Ela teve que usar a cozinha do pai por um período até que a cozinha industrial construída no terreno dele ficasse pronta.

Aline Fernanda faz quase tudo sozinha. "Meu marido trabalha fora, no terceiro turno, então ele ajuda na entrega e quando está muito corrido ajuda com outras coisas. Minhas irmãs ajudam também. Dia que é muito corrido, eu amanheço trabalhando, nem durmo", conta. Ela ainda conta com os serviços de uma nutricionista que acompanha o trabalho e elabora o cardápio. 

Assim como Lloyd, Aline Fernanda dá preferências às marmitas baseadas em uma alimentação saudável. "Há algumas opções mais calóricas, mas não faço nenhum tipo de fritura e o tempero é natural, não tem nada industrializado", diz Aline Fernanda.

O perfil do público é bem variado, desde gente que leva a comida para o trabalho até quem faz dieta. Geralmente, como conta a jovem empreendedora, cada cliente compra pelo menos dez marmitas por vez, já que as refeições podem ser congeladas.

Aline Fernanda afirma que o lucro ainda não é muito alto, contudo, não pode aumentar muito os valores, porque as pessoas deixam de comprar. Um pacote promocional com dez marmitas sai por R$ 70. Para reduzir os custos, ela e o marido começaram a fazer pesquisa de preços – dos alimentos e das embalagens. "Agora com quatro meses do negócio estamos conseguindo contabilizar os gastos para economizar".

Custo benefício
"Em qualquer lugar que se vá, pode levar a marmita. É mais barato que restaurante, o custo benefício é bom e mantém a dieta. Já vem pesado, vem na medida necessária", afirma o universitário. Ele come duas porções de marmita por dia, no almoço e no jantar, tanto em casa como na faculdade.

A nutricionista Cleoci de Oliveira, de 29 anos, também é adepta da marmita saudável. "Levo para o trabalho para almoçar, e à noite janto em casa", conta Cleoci, que atende em um consultório e trabalha em uma loja de suplementos.

Em casa, o marido dela também consome a marmita no jantar. A nutricionista garante que o custo benefício vale a pena. Além disso, outros fatores influenciam o hábito: "Tem a questão do tempo e da praticidade, e claro por ser saudável". Ela está tão satisfeita com as marmitas que prefere comprá-las a cozinhar. "Gosto bastante, é muito bem feito e organizado", diz Cleoci.

O estudante de administração Kassim Andraus, de 25 anos, consome marmitas saudáveis compradas pelas redes sociais há quase um ano. Para ele, é a maneira ideal de seguir a dieta no dia a dia.

Café da manhã reforçado ajudando no emagrecimento




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Emagrecer ou “perder dois quilinhos” está sempre prometido para a virada do ano, para o próximo verão ou para aquela segunda-feira, que nunca vem. Um dos erros, mais frequentes, que as pessoas cometem ao começar uma dieta é cortar refeições ou ficar em jejum por longos períodos. Um estudo da Universidade de Connecticut, divulgado no “Daily Mail”, afirma que comer duas refeições no café da manhã é bom para a saúde e ajuda no emagrecimento.

A pesquisa foi feita com 600 pessoas durante dois anos. A recomendação dos pesquisadores é uma porção pequena para “acordar” o metabolismo (Veja no quadro abaixo alguns exemplos do que pode ser ingerido). A segunda etapa do café da manhã deve ser rica em proteína, de acordo com o estudo. A nutricionista Camila Monteiro Ferraiuolo reforça que comer duas refeições logo no café da manhã pode ajudar a acelerar a queima de gordura do organismo. Para ela, o jejum prolongado funciona como um “sabotador” no emagrecimento.

— Os dois cafés da manhã podem, sim, ajudar no emagrecimento. Afinal, nosso organismo, mesmo quando estamos dormindo, continua trabalhando. Quando acordamos, o metabolismo está lento. A primeira refeição vai acelerar o metabolismo e a segunda vai manter o ritmo e garantir a saciedade. Controlando quantidade e qualidade dos alimentos é possível emagrecer.

Fernanda Faustino Ribeiro é nutricionista lembra também que “pular” o café da manhã nunca deve ser uma opção. A atitude pode ser prejudicial à saúde.

— Os jejuns prolongados podem causar sonolência, hipoglicemia e, claro, aumento da fome. Daí o perigo de engordar. O metabolismo fica mais lento, promovendo um acúmulo de gordura, além de perda de massa magra (músculo). Mas, não recomendo dois cafés da manhã porque pode haver ganho de peso.

Festival de orgânicos em restaurantes do Rio e de SP

Restaurantes vão oferecer cardápios orgânicos neste mês de junho. Imperível.

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Prepare o paladar para saborear inúmeros produtos orgânicos durante o mês de junho. Dois importantes eventos voltados exclusivamente ao setor vão começar na semana que vem. O primeiro é a BioBrazil Fair/Biofach América Latina, a mais importante feira de negócios ligada ao universo dos alimentos e artigos orgânicos e certificados do País. A Biofach, uma feira que tem entrada gratuita e permite ao público em geral provar e conhecer deliciosos alimentos cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos sintéticos e transgênicos, começa dia 8 e prossegue até o dia 11, no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP).

Já o segundo evento vai durar o mês inteiro e é absoluta novidade: Organic Food Fest, ou “Off”. Nos moldes do “Restaurant Week”, o Off reuniu cerca de 70 restaurantes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas (SP) que vão oferecer, entre os dias 8 e 26 de junho, um cardápio exclusivamente feito de produtos orgânicos e sustentáveis. A regra, para o estabelecimento que quiser participar, é: oferecer um menu com, pelo menos, um quarto de produtos orgânicos e certificados – os três quartos restantes devem ser de ingredientes de procedência agroecológica, de agricultores familiares e de produção sustentável.

O idealizador do Off, o alemão erradicado no Brasil Matthias Borner, explica em entrevista exclusiva ao blog que os ingredientes de “procedência agroecológica e sustentável” referem-se a sistemas produtivos que já adotam todos os preceitos da produção orgânica, mas ainda não obtiveram certificação de acordo com a legislação do setor.

Além disso, o cardápio Off deverá ter um menu completo, com três entradas a valores fixos de R$ 49 para o almoço e R$ 59 para o jantar.

Borner reconhece que, em tempos de crise econômica, não foi tarefa fácil reunir um número significativo de restaurantes interessados. “Todos os que contatamos elogiaram a iniciativa, mas vários declinaram, principalmente pela falta de experiência em trabalhar com produtos orgânicos”, diz Borner, referindo-se, por exemplo, à possibilidade de aproveitamento integral de frutas e legumes, com casca e tudo, que se não for feito da maneira correta, pode resultar em grande desperdício e alto custo.

Outro fator restritivo para o segmento de gastronomia trabalhar com este tipo de alimento é a falta de conhecimento de fornecedores de orgânicos com regularidade. “Para isso, enviamos aos participantes uma lista com mais de cem fornecedores de frutas, legumes, hortaliças, carnes e processados”, diz ele, acrescentando, porém, que vários estabelecimentos já têm tradição com alimentos sustentáveis.

Entre os fornecedores, estão, por exemplo, o Instituto Chão – que reúne, na Vila Madalena, em São Paulo, a produção de agricultores orgânicos certificados inclusive dos extremos da zona sul – e também a Terra Frutas Orgânicas, um box na Ceagesp, na zona oeste da capital, que dispõe de uma boa variedade de frutas e legumes orgânicos e certificados, vindos de todo o País e até do exterior.

Já na lista dos restaurantes estão por enquanto, conforme Borner, 365, All Seasons, Badaró, Dibaco, Bananeira, Bossa, Botica, Comedoro, Comedoro Cafe, Brado, Café Journal, Chez Vous, Clos, Daya&Ture, Karu, La Piadina, Cosi, Casa Tavares, Namga, Pasta Nostra, Quintana, OM Table, Goa, CaVa, Sassá Sushi, Veríssimo, Espirito Santa, Fazenda Culinaria-feira. O blog publicará o link assim que estiver disponível.

, Mensateria e Arab. “Lista que pode crescer ao longo do mês, conforme o Off for acontecendo”, diz Borner, acrescentando que a lista completa estará disponível a partir de segunda

O idealizador do Off avisa, ainda, que os participantes vão expor um banner nos estabelecimentos, avisando que participam do Off.