sexta-feira, 13 de março de 2015

Ceagesp se prepara para a Semana Santa


Central promove a 10ª edição da Santa Feira do Peixe. Tradicional evento ocorre entre 30 de março e 2 de abril,
das 13h às 21h, no Pátio do Pescado
 
Está quase tudo acertado para a 10ª Santa Feira do Peixe. A CEAGESP, a Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), os permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e a Sampa Foods finalizam os últimos detalhes do evento, realizado tradicionalmente às vésperas da Semana Santa. A iniciativa ocorrerá entre os dias 30 de março e 2 de abril. As pessoas poderão conferir e comprar pescados de qualidade, além de acompanhamentos, das 13h às 21h, no Pátio do Pescado. A entrada será pelo Portão 15, reaberto recentemente, que fica na Rua Xavier Kraus (esquina com a Avenida Nações Unidas). Haverá estacionamento no local para os visitantes.

Desde fevereiro, um grupo operacional se reúne semanalmente para discutir e definir a infraestrutura e as demais questões relacionadas à Santa Feira. Por se tratar da 10ª edição, os organizadores do evento irão apresentar, em breve, as novidades especiais que servirão para celebrar a marca alcançada.

SERVIÇO

10ª Santa Feira do Peixe

De 30 de março a 2 de abril

Das 13h às 21h

Pátio do Pescado

CEAGESP – Portão 15 (Rua Xavier Kraus esquina com a Avenida Nações Unidas)

Mirian Leitão na CBN : Com renda pressionada, consumidor deve ser mais seletivo em 2015

  
 Um dos efeitos da inflação no ambiente recessivo é a perda da renda. Estamos passando por um momento assim. Nesse cenário, os rendimentos do trabalhador brasileiro podem amargar uma queda em 2015. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que devem ficar mais seletivas no consumo.

A inflação é uma destruidora de renda real. É difícil acompanhá-la e superá-la quando ela está subindo assim. Especialistas projetam que o IPCA deve fechar o ano entre 7,5% e 8%. Em 12 meses, a inflação está em 7,7%. Como o país não cresceu ano passado e dificilmente crescerá esse ano, o trabalhador corre risco de perder renda.

Outro fenômeno é o aumento no número de pessoas procurando emprego. Normalmente, isso reduz renda e salário.

O aumento no preço da energia e de outros insumos, especialmente os importados, eleva os gastos das empresas e as coloca em dificuldades para manter e criar novas vagas de trabalho. Uma matéria do GLOBO fala sobre a estimativa de perda de renda, que pode chegar a 5% no ano. Ainda é cedo para saber.

A reportagem lembra que, nos últimos 10 anos, houve crescimento real da renda do trabalho. O consumo cresceu mais, pela expansão do crédito após a estabilização. O momento pior para a renda não quer dizer, contudo, que o consumo vá sofrer uma queda generalizada.

O consumidor deve se tornar mais seletivo, escolhendo pagar suas dívidas. Os juros sobem, o custo do crédito aumenta e os bancos estão mais seletivos. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que irão escolher o que consumir. É o que deve acontecer em 2015.


sexta-feira, 6 de março de 2015

Rio de Janeiro quer ampliar estatística pesqueira

    



Por Jeline Rocha

Parceira no censo pesqueiro junta órgão do governo federal no alinhamento de proposta para captação de recursos.  Mais sete municípios da Região Metropolitana, Costa Verde e Costa do Sol, serão incluídos.

O presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, recebeu representantes da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). O encontro serviu para estreitar a parceria com a instituição que, entre outros serviços de consultoria, vem auxiliando a Fiperj na elaboração e captação de recursos para projetos de fomento ao setor pesqueiro e aquícola. Um deles é o Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP), cuja proposta de financiamento será encaminhada à Petrobras no próximo mês.

O projeto visa ampliar o monitoramento conhecido como Estatística Pesqueira e já realizado pela Fiperj em alguns locais de desembarque dos municípios de Paraty e Angra dos Reis (na Costa Verde); Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo (na Região Metropolitana); Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Cabo Frio (nas Baixadas Litorâneas); e São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes e Macaé (no Norte Fluminense). Com o novo recurso, será possível incluir no levantamento mais sete municípios: Mangaratiba (na Costa Verde); Itaguaí, Duque de Caxias, Magé, Itaboraí e Maricá (na Região Metropolitana); e Rio das Ostras (nas Baixadas Litorâneas), além de mais pontos nos já contemplados com a estatística pesqueira.

Com a nova proposta, o monitoramento iniciado em 2010 em cinco municípios e hoje realizado em 16, contemplará 23 cidades do litoral fluminense inseridas na área de abrangência das atividades de exploração e produção da Petrobras nas bacias de Santos e Campos. A ação é em atendimento ao Parecer Técnico 284/12 e ao Termo de Referência 016/13 da CGPEG/Dilic/Ibama (Coordenação-Geral de Petróleo e Gás da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com vistas ao licenciamento dessas atividades.

- Estamos empenhados em conseguir recursos para a ampliação desse programa de monitoramento, que é muito importante para sabermos da realidade da produção pesqueira do nosso estado, dado fundamental para a geração de políticas públicas para o setor - disse Essiomar Gomes.

Censo Pesqueiro 

A proposta segue os mesmos trâmites do Projeto de Caracterização Socioeconômica da Pesca e da Maricultura - que originou o primeiro Censo Pesqueiro no estado do Rio. Realizado de maio a novembro de 2014, o levantamento é uma exigência do Ibama para a licença de atividades no Polo Pré-sal da Bacia de Santos, integrada por outros três estados brasileiros: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Com exceção da costa catarinense, cuja pesquisa é de responsabilidade da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Fundepag foi contratada pela Petrobras para coordenar o projeto nos outros três estados, contratando no Rio a Fiperj para executá-lo. No litoral fluminense, o levantamento foi aplicado nos 18 municípios que integram a Bacia de Santos (de Paraty a Cabo Frio), além de Armação de Búzios que, mesmo fora dessa faixa - pertence à Bacia de Campos -, foi incluído no programa com recursos próprios da Fiperj por sua importância no segmento da pesca e maricultura (produção artificial de seres aquáticos em ambientes marinhos).

O estudo - que visa identificar aspectos sociais e econômicos, como grau de instrução e renda mensal dos pescadores, além de dados sobre a produção, frota e outros - está na fase de conclusão do relatório final, que deverá ser apresentado em meados de março à Petrobras, com a proposta do novo projeto de monitoramento.

Participaram da reunião o coordenador de relações corporativas e institucionais da Fundepag, Átila Bankuti, com a consultora Solange Ferreira. Pela Fiperj, acompanharam o encontro os diretores Augusto Pereira (Pesquisa e Produção) e Jorge Irineu da Costa (Administração e Finanças); as coordenadoras Maria de Fátima Valentim (Extensão) e Marina Bez (Pesca); as assessoras Natalia Machado (Projetos, Convênios e Captação de Recursos) e Ana Carolina Iozzi (da Diretoria de Pesquisa e Produção); e o gerente executivo do projeto de Caracterização, Davi Alcântara. 

Lei regulariza venda de produtos diet e light no Rio


Supermercados deverão separar produtos de acordo com a categoria, para que não fiquem misturados e prejudicando o consumidor.
 


Os supermercados e demais estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro que vendem produtos dos tipos diet e light terão que se adequar a novas regras. A Lei 6.968, sancionada na terça-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão, estabelece que as duas categorias de alimentos não devem ficar expostas no mesmo espaço, para não confundir os consumidores.
 


Vale lembrar que os alimentos diet são aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. O chocolate diet, por exemplo, é aquele sem açúcar, indicado para diabéticos. Porém, não necessariamente terá poucas calorias. Por outro lado, para um alimento ser considerado light é necessário uma redução de, no mínimo 25% no valor energético ou no conteúdo de outro nutriente em comparação ao produto convencional.

De acordo com a nova lei estadual, os locais de venda deverão ser específicos para cada tipo de produto. O descumprimento da nova determinação poderá acarretar nas punições previstas no Código de Defesa do Consumidor, como autuação e multas. O valor da penalidade é calculado a partir da receita bruta do estabelecimento comercial.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Aproveite os produtos da estação neste mês de março.

  
    Comprar um produto sazonal significa que se está consumindo algo em sua melhor época, com seus melhores aspectos gerais, como forma, cor, sabor, textura e demais características.
Como Março está só no começo, separamos para você uma lista de produtos sazonais para que as compras do mês sejam ainda melhores!
     


Frutas -
Abacate fortuna/quintal, abiu, ameixa estrangeira, banana maçã, banana nanica, cidra, figo, goiaba, laranja pera, lima da pérsia, maçã nacional fuji, mamão formosa, nectarina estrangeira, pêra nacional, pêssego estrangeiro, tamarindo, tangerina cravo, uva rubi e uva estrangeira.

Legumes -
Abóbora D'água, abóbora japonesa, abóbora seca, abobrinha brasileira, berinjela japonesa, 

beterraba, pepino caipira, pepino comum, pimenta cambuci e pimenta vermelha.

Verduras -
Alface, almeirão, catalonha, chicória, escarola, espinafre, gengibre com folhas, louro, mostarda, nabo, orégano, repolho, rúcula e salsa.

Diversos -
Alho estrangeiro, amendoim sem casca, cebola nacional, cebola SC, coco seco, ovos brancos e ovos vermelhos.

Pescado -
Abrotea, bacalhau seco, berbigão, cação, cambeva, carangueijo, carapau, cascote, cavalinha, corvina, curimbatá, espada, gordinho, guaivira, lambari, lula, mandi, merluza, mexilhão, mistura, namorado, pacu, palombeta, papa terra, pargo, pescada, piau, pintado, piranha, pintagola, robalo, sardinha fresca, siri, tilápia e xixarro.

Flores -
Antúrio, dália, estrelica, impatins, kalanchoe, lírio, mini rosa, musgo pequeno, palmeira, pingo de ouro e rosa.



Berinjela e mamão formosa estão mais em conta esta semana


Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta comercializados no atacado, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
  


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, limão taiti, uva isabel, mamão formosa, laranja pera, carambola, manga

palmer, goiaba branca e vermelha, banana nanica, abobora moranga, jiló redondo, pepino caipira, berinjela, abobrinha brasileira, beterraba, batata doce rosada, cara, mandioca, pimenta cambuci, acelga, nabo, milho verde, beterraba c/ folha, cebolinha, alho porró, repolho verde, salsa, alho chinês.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Maçã gala, maracujá azedo, manga tommy, laranja seleta, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, figo roxo, chuchu, maxixe, pimentão verde, abóbora japonesa, alface crespa, cenoura c/ folha, couve, repolho roxo, alho nacional , batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Abacate geada, banana maçã, tangerina murcot, laranja lima, romã, acerola, abacaxi pérola, caju, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, gengibre, inhame, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, espinafre, escarola, brócolis, rabanete, agrião, coentro, cebola nacional e ovos.

Alimentos estão inflacionados, aponta Índice CEAGESP

Legumes e verduras mantém trajetória de preços elevados e influenciam indicador. No ano, a alta acumulada é de 7,20% e, nos últimos 12 meses, 4,19%. Em fevereiro passado, a alta foi de 4,27% no geral.
 


São Paulo - Como ocorre historicamente, o índice de preços da CEAGESP fechou o primeiro bimestre do ano com forte alta. Do lado da oferta, os problemas climáticos em razão do excesso de chuvas e das altas temperaturas nas regiões produtoras, típicos do período de verão, continuaram a prejudicar a quantidade ofertada e a qualidade das hortaliças.  Em relação a demanda, segue aquecida a busca por alimentos leves e saudáveis, exatamente os que mais sofrem os efeitos da situação climática adversa. Assim, os preços de legumes e verduras mantiveram-se em acentuada elevação.

Escassez de água: Mesmo com a elevação do nível dos reservatórios, notadamente Cantareira e Alto Tietê, responsáveis por abastecer importantes regiões produtoras do estado de São Paulo, ainda não se descarta um possível rodízio de água nestas regiões. Importante ressaltar que, no início de fevereiro, o nível dos reservatórios estava em situação muito mais alarmante, a falta d’agua na irrigação era sentida na pele, com avisos de infração e lacração dos sistemas, em alguns casos. Portanto, o risco de um colapso era real, inibindo os investimentos na produção.

Com este cenário mais otimista em março, a propensão do produtor rural em retomar os investimentos tende a mudar positivamente. Essa injeção de ânimo ocasionada pela maior incidência de chuvas e elevação dos reservatórios em fevereiro é fundamental para o restabelecimento da normalidade, principalmente num cenário a médio e longo prazo.
Portanto, melhoraram as perspectivas, mas, a situação ainda é bastante delicada e as chuvas nos próximos meses serão fundamentais para a definição do volume ofertado, qualidade da produção e dos preços nos próximos meses.

Greve dos caminhoneiros e interrupção das estradas

Nos últimos dias, muito se noticiou sobre a possibilidade de desabastecimento na CEAGESP em razão da greve dos caminhoneiros. Houve, de fato, alguns problemas pontuais como a diminuição da oferta de mamão oriunda da Bahia e Espírito Santo e da cebola procedente de Santa Catarina, porém, nada que pusesse em risco o abastecimento e o equilíbrio dos preços praticados, sequer nos produtos citados. Os efeitos sazonais e climáticos foram os principais responsáveis pelas variações de preços. Aliás, não custa lembrar que mais de 50% da oferta tem como origem o próprio estado de São Paulo que não apresentou nenhuma interrupção significativa no fornecimento de produtos.

Desde a última sexta-feira, dia da semana com maior movimentação na CEAGESP, a entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos patamares habituais. Nesta segunda, dia 02 de março, não há relatos de problemas no fornecimento e transporte de qualquer produto. “Assim, soará como especulação qualquer tentativa de reajuste que esteja fundamentada neste motivos” ressalta Flávio Godas, economista da CEAGESP.

O setor de frutas que seria, potencialmente, o mais afetado em razão das longas distâncias, caiu 1,64% em fevereiro. As principais quedas foram da uva niagara (-24,85), abacate (-20%), limão taiti (-15,7%), goiaba (-12,1%) e maçã nacional gala (-11,4%). AS principais elevações foram do morango (22,5%), banana prata SP (19,15), manga tommy (17,8%) e abacaxi (17,6%).

O setor de legumes registrou alta de 30,10%. As principais elevações ocorreram na vagem (71,8%), ervilha torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura (41,7%) e abobrinha italiana (24%). Não houve quedas significativas no setor.    

O setor de verduras apresentou aumento de 22,29%. As principais elevações foram do coentro (124,8%), couve-flor (41,2%), alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%). Somente o repolho (-7,1%) registrou recuo no preço.    
  
O setor de diversos subiu 6,41%.  As principais altas foram do ovo branco (33,4%), ovo vermelho (32,3%), alho (3,7%) e coco seco (2,6%). As principais quedas foram da batata lisa (13,1%), e batata comum (-2,6%).    

O setor de pescados caiu 5,46%. As principais quedas foram do namorado (-18,2%), pescada (-13,9%), robalo (-13%) e cação (-8,7%). As principais altas foram do espada (19,5%) e anchovas (7,9%)  

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.