segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Final de semana será chuvoso e nublado em quase todo país


Rio de Janeiro e Espírito Santo ficarão de fora desse panorama até segunda-feira. A estiagem continuará atacando os dois estados da região sudeste.

     



Sábado
 
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Centro-Oeste, o final de semana deve começar nublado com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. No Distrito Federal, o tempo deve ficar entre claro e parcialmente nublado. A temperatura na região não deve passar dos 38ºC, enquanto a mínima esperada é de 17ºC.
 
Na região Norte, os estados do Amazonas, Acre e Pará devem permanecer encobertos com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas. Enquanto o Amapá e Roraima devem apresentar tempo nublado, em Rondônia pode haver pancadas de chuva e trovoadas. Em Tocantins, tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas. A temperatura deve permanecer alta na região, com máxima de 36°C e mínima de 20ºC.
 
No Nordeste o clima também continua quente e úmido, com máxima de 36ºC e mínima de 16°C. No Maranhão, tempo nublado com pancadas de chuva isoladas. Rio Grande do Norte e Sergipe terão tempo nublado a parcialmente nublado, enquanto no resto da região existe a possibilidade de pancadas de chuva isoladas. 
 
Para toda região Sul, a previsão é de tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A temperatura deve ficar entre 35°C e 16°C.
 
No Sudeste, a máxima prevista é de 39ºC e mínima de 12°C. Em Minas Gerais e São Paulo o tempo deve ser parcialmente nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. O Espírito Santo deve passar por períodos de céu claro e nublado enquanto no Rio de Janeiro, o céu deve permanecer claro durante todo o dia.
 
Domingo
 
No Centro-Oeste, a temperatura deve permanecer entre os 38°C e 17°C. Goiás deve apresentar céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Para o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a previsão é de tempo nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas. No Distrito Federal o céu deve permanecer entre parcialmente nublado e nublado.
 
Na região Norte a temperatura deve continuar alta, com termômetros marcando entre 36°C e 20°C. No Amazonas, Acre e Pará, tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas. Em Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá o tempo deve permanecer nublado com possibilidade de pancadas de chuva. 
 
A região Nordeste também deve permanecer com temperaturas altas, com máxima de 36°C e mínima de 16°C. No Maranhão o tempo será nublado com pancadas de chuva. Nos demais estados, nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas.
 
Na região Sul todos os estados devem apresentar céu parcialmente nublado a nublado, com pancadas de chuva isoladas. As temperaturas devem ficar entre 36°C e 16°C.
 
A região Sudeste deve registrar as maiores temperaturas do país. Com máxima prevista de 40°C e mínima de 12°C, São Paulo e Minas Gerais devem apresentar tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Rio de Janeiro e Espírito Santo devem ter céu claro a parcialmente nublado. 
 
Segunda-feira
 
A semana deve começar com altas temperaturas na região Centro-Oeste, com máxima prevista de 39°C e mínima 18°C. Em Mato Grosso e Goiás o céu deve ficar nublado com pancadas de chuva isoladas. No Mato Grosso do Sul, além das chuvas isoladas, podem ocorrer também trovoadas isoladas. No Distrito Federal o tempo deve permanecer parcialmente nublado.
 
Na região Norte a temperatura deve ficar entre 35°C e 20°C. Os estados do Amazonas, Acre, Pará e Rondônia devem ter tempo nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Em Tocantins, Amapá e Roraima, tempo parcialmente nublado com possibilidade de chuvas isoladas.
 
Na região Nordeste, o Rio Grande do Norte deve ter tempo nublado a parcialmente nublado. Nos outros estados da região, o tempo fica nublado com pancadas de chuva isoladas. As temperaturas devem ficar entre 36°C e 16°C. 
 
A região Sul deve apresentar temperaturas entre 36°C e 17°C.  Toda a região deve ter tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. 
 
A região Sudeste deve se manter quente e úmida. Com máxima de 40°C e mínima de 13°C, São Paulo e Minas Gerais devem ter previsão de nublado com possibilidade de chuvas isoladas. Espírito Santo e Rio de Janeiro devem ter céu claro a parcialmente nublado.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sites de delivery de comida buscam crescimento e consolidação


Marcas como iFood e HelloFood buscam novas aquisições, mas segmento ainda esbarra nos tradicionais pedidos por telefone
 

Moacir Drska mdrska@brasileconomico.com.br

Brasil Econômico





  
  


São Paulo - Após uma febre inicial, há três anos, o mercado brasileiro de sites de delivery de comida voltou a viver dias movimentados. Recentemente, os principais nomes do setor no país estiveram envolvidos em acordos cujo o destaque foi a fusão entre o iFood e o RestauranteWeb, no fim de setembro. No entanto, mais que uma precoce consolidação, o segmento como um todo ainda tem pela frente um rival em comum: o desconhecimento de grande parte dos usuários.

“Nosso principal concorrente ainda é o telefone. Hoje, o setor tem apenas 5% do mercado de delivery no Brasil”, diz Felipe Fioravante, executivo-chefe do iFood. “O desafio é ter escala. Gasta-se muito para atrair um usuário e ele só começa a se pagar em um ou dois anos no serviço”, afirma. Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes apontam que o setor de delivery movimentou mais de R$ 8 bilhões no país em 2012.

Com a expectativa de alcançar 1 milhão de pedidos neste mês, a partir da fusão com o RestauranteWeb, o iFood — que prevalece na operação, por meio de sua controladora Movile — tem como prioridade os investimentos em mídia, com destaque para as primeiras iniciativas em meios offline, como a veiculação regional em TV. O site também está testando outros formatos, como a divulgação em metrôs, além dos meios digitais.

Os projetos para facilitar a experiência dos usuários também estão no foco da operação. Hoje, 65% dos acessos já são realizados via dispositivos móveis. Uma das iniciativas é permitir que os usuários possam realizar os pedidos e efetuar os pagamentos pelo próprio site, ampliando assim a conveniência. O sistema próprio de pagamento do iFood já é usado por 400 restaurantes de sua base de cerca de 5 mil estabelecimentos. “A ideia é estender essa solução para toda a nossa base”, diz Fioravante. Outra ponta de atenção é a oferta de benefícios e descontos exclusivos, com o objetivo de fidelizar os clientes.

Segundo Fioravante, as duas equipes já estão trabalhando em conjunto. A integração das plataformas, porém, deve ser concluída até o fim do ano. A marca RestauranteWeb será mantida nesse intervalo. Passado esse período, a operação será unificada na marca iFood. A expectativa é alcançar R$ 1 bilhão em vendas brutas já em 2015.

O executivo destaca que o conhecimento de mercado da equipe do RestauranteWeb — controlado até então pelo Just Eat, principal grupo global do setor e ainda presente na operação com participação minoritária — é um dos grandes benefícios do acordo. As sinergias em termos de presença no país também são ressaltadas. “Em São Paulo, por exemplo, o iFood está mais concentrado na zona Sul, enquanto eles estão mais nas regiões periféricas. Temos uma presença forte no Nordeste e eles em mercados como Minas Gerais”, afirma.

Com foco em cidades acima de 300 mil habitantes - hoje o serviço está em 600 municípios -, a expansão para a periferia e a região metropolitana de São Paulo, e para o interior do estado, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro está no radar, com espaço para aquisições. Após a fusão, o iFood anunciou as compras dos sites Papa Rango e Alakarte.

Principal concorrente do iFood no segmento, o Hellofood também aposta na expansão do serviço para outras praças como uma de suas estratégias. Com cerca de 2,5 mil restaurantes em sua plataforma e presença em capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Porto Alegre, o foco do serviço é ampliar a oferta nessas e outras capitais nas quais já está presente, além do entorno desses grandes centros. A região Nordeste — onde já atua em Salvador, Fortaleza e Recife — é outra prioridade. As aquisições também integram esse pacote. Recentemente, o Hellofood adquiriu o site Entrega Delivery, com forte presença nos mercados de Campinas (SP) e Belo Horizonte.

Os investimentos em marketing e a extensão das ações nesse campo para os meios offline e de comunicação de massa também estão incluídos nessa receita. Após lançar uma campanha que envolve TV aberta, Rádio e ações de trade marketing, o Hellofood estuda prolongar a ação e estender a veiculação para meios como a TV por assinatura. “Nossa ideia é combinar as ações online e offline. A mídia de massa nos dá muito mais poder de fogo para alcançar um público que ainda não conhece esse tipo de serviço”, diz Marcelo Ferreira, coexecutivo-chefe do Hellofood.

Os esforços abrangem ainda as ações de relacionamento com restaurantes e de comunicação segmentada para os usuários. Todo esse pacote de estratégias terá como base uma nova rodada de investimentos recebida pela Foodpanda, que controla o Hellofood, no valor de US$ 60 milhões. O montante será dividido entre as operações globais do grupo. Hoje, diz Ferreira, o Brasil está entre os três principais mercados, ao lado de Rússia e Índia. “Estamos num ponto em que a concorrência ainda é saudável. No fundo, todos ainda estamos educando o mercado”, diz Ferreira.

Redes de supermercado investem mais no serviço de entregas



Varejo supermercadista registra crescimento no delivery e, para ampliar o atendimento, grupos aumentam a capacidade de centros de armazenagem. Mercadinhos de bairro não assustam.

Brasil Econômico


  
    





O avanço dos supermercados de vizinhança não inibiu ou mesmo reduziu as operações de delivery no setor supermercadista. Pelo contrário, as operações de entrega domiciliar cresceram, segundo as próprias empresas. O conceito multicanal reforça a presença do delivery e terá desdobramentos, afirma Hamilton Caio Gouvea, sócio da GS&Foodservice, braço da consultoria GS&MD - Gouvea de Souza.

“O delivery não perdeu espaço e nem perderá. O caminho é de ampliação do serviço diante de uma vida cada vez mais atribulada. A entrega é um complemento da compra física e tende a se tornar parte da rotina de compra e não algo eventual. E vem se tornando uma necessidade urbana”, acrescenta.

Para ele, a tendência do setor de supermercados é ampliar a oferta de produtos com entrega em casa, no trabalho ou em qualquer lugar onde o cliente possa estar.

“Vamos ver muitas redes supermercadistas investindo no serviço de entrega de pratos prontos, com diferentes opções. Mais do que vender a matéria-prima para o preparo dos pratos, as empresas do setor sabem que é parte da rotina do consumidor a alimentação fora do lar. Por isso, esse será um caminho que o setor irá trilhar”, aposta Gouvea.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) registrou crescimento de 14% mas vendas pelo sistema de entrega, que funciona nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra. As entregas estão batendo o teto da capacidade diária que a rede dispõe hoje. O que está levando o GPA a investir, este ano, em um centro de distribuição voltado exclusivamente para as operações de delivery, com inauguração prevista para maio, em São Paulo, em uma área na rodovia Anhanguera — onde também será construído um CD para o formato de mini mercado.

“Estamos com o delivery no Pão de Açúcar desde 1995 e no Extra, desde o final de 2012. Não observamos retração em nenhum momento. Vivemos uma das maiores taxas de crescimento do negócio de alimentação. Trabalhamos com uma frota própria para agilizar os processo e a expectativa é de crescimento forte nos próximos anos. Com o centro de distribuição, vamos aumentar em cinco vezes nossa capacidade de entrega. Hoje, por exemplo, em um bairro de São Paulo podemos fazer 20 entregas”, diz Eduardo Adrião, diretor de Operações Delivery do Pão de Açúcar e do Extra. A rede oferece o serviço em São Paulo, Rio e Brasília no momento.

Adrião diz que o perfil do consumidor de delivery que compra na rede é de mulheres na faixa dos 30 a 50 anos, das classes A e B. Mas que a classe C vem aumentando a presença neste canal. Além disso, diz ele, a empresa está investindo em um formato já encontrado nas lojas do Grupo Casino, na Europa, com a operação ‘clique e retire’.

“O serviço já está em novas unidades em São Paulo e é uma forma de o cliente fazer as suas compras e retirar na loja que for mais conveniente”, completa.

A rede Super Prix, com atuação nas zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro, tem no delivery 7% do seu faturamento. Quer chegar a 20% em dois anos e, para isso, também aposta no formato multicanal.

“Essa é uma maneira de fortalecer as lojas físicas. A boa experiência de compra na internet é um investimento importante. Para isso, montamos uma equipe com 60 profissionais que se dedicam a fazer até 100 entregas por dia, em três turnos. Também temos uma frota própria e em uma de nossas filias na zona Norte da cidade, temos a estrutura de armazenagem e distribuição dos produtos que são destinados à entrega”, explica Viviane Areal, diretora da Super Prix. A empresa vai ampliar este ano o serviço de entrega também para a zona Oeste carioca.

Supermercados de SP terão que padronizar sacolas a partir do dia 5 de fevereiro







  

         




As embalagens poderão ser doadas ou vendidas pelas lojas, informou nesta quarta-feira (7) o prefeito Fernando Haddad. O prefeito, no entanto, preferiu não falar em preços. Segundo ele, no casos das lojas que optarem pela cobrança, os valores serão equivalentes aos já praticados atualmente.

"Hoje, o supermercado já pode vender. Ele não é obrigado por lei a doar. É a concorrência entre os mercados. Como hoje. Eles distribuem pela concorrência entre eles. Não é a prefeitura quem determina", disse.

Haddad explicou que as novas sacolas, padronizadas na cor verde com instruções impressas sobre a destinação do lixo, serão maiores e mais resistentes.

Os supermercados que não oferecerem a embalagem padrão serão multados.

De acordo com o prefeito, a única mudança trazida pelo novo decreto agora é a padronização. O objetivo da medida é aproveitar a legislação de 2011 que já proibia as sacolinhas plásticas na capital paulista para impulsionar o sistema de coleta seletiva para reciclagem na cidade, segundo o prefeito.

A sacola padronizada só poderá ser utilizada para a coleta seletiva, ou seja, com lixo seco. O consumidor não poderá utilizar a nova embalagem para o lixo orgânico.



Janeiro tem boas dicas de consumo


O ano de 2015 começa com boas opções para consumo de hortigranjeiros. Em janeiro, muitas das frutas típicas do Natal continuam com boa oferta. É o caso do pêssego que, no momento da compra, deve ter coloração creme ou amarelo-avermelhada. Sua conservação deve ser feita sob refrigeração, sem lavá-lo e por até três dias.



    
         


Outra boa dica de consumo é a nectarina. Seu principal nutriente é o Potássio. Uma porção com cem gramas tem 294 miligramas de Potássio. O produto pode ser muito usado em doces e conservas.

Para quem gosta de um alimento bem temperado, a sugestão é o alho, que também está em plena safra. Uma dica para retirar a película da cabeça de alho e deixar os dentes inteiros é colocar o lado côncavo para baixo sobre uma superfície firme (e lavável) e pressionar levemente com o dedo polegar.

Para saber mais propriedades nutricionais, dicas de conservação e outros produtos que estão em safra em janeiro:


      ALHO
      ALHO BRASILEIRO
      ALHO IMPORTADO
      AMEIXA
      AMORA
      CEBOLA IMPORTADA
      FIGO
      LIMAO
      LIMAO TAHITI
      MANGA
      MELAO
      MILHO VERDE
      MORANGO
      NECTARINA
      OVOS GRANJA
      PEQUI
      PERA
      PESSEGO
      QUIABO
      TOMATE CEREJA
      UVA NIAGARA
      VAGEM MACARRAO

domingo, 4 de janeiro de 2015

Em 2015: saiba dos dez alimentos que você deve deixar de lado neste ano que entrou



Para quem se preocupa em manter a forma, nutricionista recomenda exclusão de alguns alimentos industrializados do cardápio.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. No Brasil, o excesso de peso atinge 40% da população, elevando o risco de problemas associados, como hipertensão arterial e colesterol alterado. Dessa forma, além de comer de maneira saudável, é essencial estar atento às quantidades.

Preocupada com o quadro, a nutricionista Cintia Azeredo, do Vita Check-Up Center, listou dez alimentos que devem ser abolidos do cardápio de quem pensa em saúde e boa forma.

Segundo Cintia, o dia a dia corrido e a falta de tempo, muito em função da jornada excessiva de trabalho, o estresse, entre outros fatores, têm levado a sociedade a procurar refeições mais práticas, mas quase nunca saudáveis. “Essa nova cultura, esse novos hábitos têm comprometido a saúde da população, causando aumento da pressão sanguínea, diabetes, problemas renais e cardíacos e obesidade. Por isso, o ideal é tentar reduzir ao máximo os alimentos nocivos à saúde. É importante lembrar ainda que o maior problema não está  no consumo dos alimentos, mas, sim, na frequência e nas quantidades”, disse.

A seguir, a lista da especialista dos alimentos que devem ser esquecidos de 2015 em diante. Ninguém precisa virar um Dalai Lama da alimentação. Mas vale a pena pensar sobre isso.

Refrigerante: Esse é o tipo de alimento que possui o que chamamos de “caloria vazia”. São ricos em calorias e pobres em nutrientes. Apresenta uma grande quantidade de açúcar e sódio, que, em excesso, pode levar ao aumento da pressão arterial e a problemas renais. Mesmo os refrigerantes zeros em açúcar causam danos à saúde, pois a quantidade de sódio costuma ser bem maior comparada ao refrigerante comum.

Biscoitos  e salgadinhos de milho: Apresentam uma quantidade grande de sódio, além de produtos químicos, que podem causar alergias, e agredirem a mucosa gástrica e intestinal.

Temperos industrializados: Possuem um teor de sódio altíssimo, muitas vezes equivalente às necessidades de sódio para um único dia. Além disso, são ricos em corantes, conservantes e outros agentes químicos, que em excesso se tornam nocivos à saúde. A melhor opção é sempre utilizar os temperos naturais, como as ervas e especiarias.

Macarrão instantâneo: o macarrão é rico em gordura e calorias. Os temperos utilizados são ricos em sódio, muitas vezes possuindo uma quantidade maior que a estipulada para o dia todo, além de produtos químicos, que agridem o trato gastrointestinal e causam alergias.

Biscoitos recheados: Oferecem grande quantidade de calorias e gorduras, principalmente a gordura trans, que traz grandes prejuízos à saúde, como o aumento do colesterol ruim e a redução do colesterol bom. Prefira os biscoitos sem recheio e, sempre que possível, os integrais.

Alimentos congelados: Apresentam grande quantidade de sódio, calorias, conservantes entre outros produtos químicos. Além disso, muitos são feitos com farinha branca, que é absorvida de forma mais rápida, fazendo com que a fome apareça em pouco tempo.

Sorvetes industrializados: São ricos em calorias, açúcar, gorduras, principalmente a trans, produtos químicos e pobres em nutrientes. Dê preferência aos picolés de frutas, pois são menos calóricos e contêm vitaminas e minerais.

Embutidos: Os alimentos embutidos como salsichas, linguiças, mortadela e presunto são extremamente gordurosos e ainda oferecerem uma enorme quantidade de sódio e de produtos químicos.

Batata frita: O grande problema da batata ocorre quando ela é submetida a altas temperaturas, que provocam grandes modificações em sua molécula, agregando um alto teor de gordura. Quando a batata é industrializada, a mesma já vem com uma grande quantidade de gordura e, após a fritura, este valor fica ainda mais elevado. Uma opção é fazer a batata natural assada no forno, podendo fazer em corte chips.

Bacon: Este tipo de carne processada oferece uma quantidade altíssima de gordura saturada (gordura ruim), que leva a um aumento significativo do colesterol ruim, além de poder causar inflamação nas artérias, levando ao comprometimento cardíaco”.

 Fonte: Estadão.

Superalimentos são mais marketing do que ciência




O nosso açaí e as frutas vermelhas não estão nesse bolo de enganação, afirmam especialistas. Veja no final outros bons alimentos.

Fonte: Folha

Emagrecer, controlar o colesterol, melhorar a memória, diminuir o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Parece lista de desejos de Ano-Novo, mas são algumas das funções atribuídas a "superalimentos" como frutas vermelhas, cacau, castanha-do-Pará, quinoa e os queridinhos da vez goji berry e chia.

Os dois últimos, especialmente, viraram panaceia em 2014. No Brasil, as pesquisas no Google por "goji berry", fruta do sul da Ásia, cresceram 10 vezes de março de 2013 a março de 2014, por exemplo.

A moda é embalada pelo marketing dos produtos, que por sua vez se alimenta de resultados de pesquisas. Mas, apesar dos estudos, os superpoderes desses alimentos estão longe de ser unanimidade.

"É mais criação do marketing do que da ciência", diz a nutricionista Manuela Dolinsky, professora da Universidade Federal Fluminense.

Para ela, o maior problema é a falta de evidências científicas. Muitos dos estudos são feitos em laboratório, com culturas de células. Também há pesquisas com animais, mas trabalhos em humanos são poucos e insuficientes.

"Basta ter um artigo comprovando um efeito in vitro que o resultado já é extrapolado para qualquer situação, sem comprovação", diz a nutricionista Ana Luísa Faller, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Um exemplo é o açaí, fonte de antocianinas, pigmento avermelhado com ação antioxidante. Estudos com ratos já relacionaram o consumo da fruta com a prevenção de câncer, de danos cerebrais e com o controle do colesterol.

"Mas os estudos envolvem simulações. Ainda não se sabe qual é o efeito real no nosso organismo, onde e como os compostos agem", diz Daniela Souza Ferreira, engenheira de alimentos da Unicamp.

ANTIOXIDANTES

Nem tudo é exagero nas propriedades dos "superalimentos". De fato, açaí e outras frutas vermelhas são boas fontes de compostos bioativos, substâncias com diversas funções, mas popularizadas pelo poder antioxidante.

O organismo humano produz radicais livres o tempo todo. Quando há um desequilíbrio entre a produção e a "captura" de radicais livres, os elétrons a mais podem afetar as células, causando envelhecimento mais rápido e desenvolvimento de câncer e de outras doenças crônicas, de acordo com Faller.

"O problema é que não conseguimos mensurar quanto antioxidante a pessoa precisa ingerir para se livrar dos riscos", afirma.

Uma xícara de goji berry, por exemplo, seria pouco para conseguir o efeito proclamado pelos estudos, calcula o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.

Também não se sabe até que ponto a forma de consumo interfere no efeito. No caso do açaí, a perda de nutrientes da fruta in natura para a versão em polpa congelada é muito grande, diz Dolinksy.

Além disso, afirma a especialista, é perfeitamente possível substituir "superalimentos" por versões nacionais, mais baratas. A jabuticaba e o morango, por exemplo, têm as mesmas propriedades das frutas vermelhas da moda.

A aveia é um bom substituto para a quinoa, porque também faz parte do grupo dos cereais, tem alta concentração de fibra solúvel e seu consumo é associado à redução dos lipídeos no sangue.

Por fim, a linhaça pode ser alternativa para a semente de chia. Ambas são ricas em ômega 3, e a linhaça é bem mais barata: 250 gramas de chia custam, em média, R$ 25, cinco vezes mais que a linhaça.

Para a nutricionista Ana Beatriz Baptistella, da VP Consultoria, a receita de uma alimentação rica continua sendo variar o cardápio, com alimentos de todas as cores.

"Não é preciso comer alimentos exóticos para ser saudável. Toda fruta e verdura tem vitaminas e antioxidantes. Não adianta comer chia e continuar indo ao fast food."

Saiba mais sobre os "superalimentos":

Chia
Semente fonte de aminoácidos e ômega 3 (gordura boa presente também na linhaça), que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares e da diabetes. Não há comprovação de que a chia ajude a perder peso. Tem citatos, que diminuem a absorção de minerais e vitaminas

Freekeh
Grão do trigo colhido ainda verde e tostado. Segundo os fabricantes, tem mais fibras e antioxidantes que o trigo comum e contribui para o bom funcionamento do intestino, previne diabetes e promove a saciedade. Não há provas científicas dos benefícios, porém

Quinoa
Cereal com ômega 3, gordura boa, e alta composição proteica. Alguns estudos, a maior parte feita em animais, mostram que ele ajuda na prevenção de diabetes e hipertensão. O cereal também é fonte de citatos, que podem diminuir a absorção de vitaminas e minerais

Açaí
Rico em antocianinas, antioxidante que dá a cor roxa. Ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e é fonte de vitaminas, minerais, carboidratos e proteína. A maioria dos estudos sobre os efeitos foram feitos com animais. A polpa congelada pode ser menos benéfica

Cacau
Tem polifenóis, que reduzem o risco de aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. O efeito é comprovado. Os benefícios estão no cacau: para o chocolate ser benéfico, precisa ser amargo (no mínimo 65% de cacau). Além disso, o cacau é um alimento calórico

Frutas vermelhas
Ricas em flavonoides e ácido helágico, substâncias antioxidantes. Há estudos que relacionam o consumo do cranberry com melhorias de males do trato urinário e do mirtilo com aumento na memória, mas frutas nacionais como jabuticaba e amora têm o mesmo efeito

Castanha-do-Pará
Rica em selênio, micronutriente antioxidante e que ajuda na cognição. Também é rica em gorduras monoinsaturadas, que ajudam contra o colesterol. Em altas quantidades, porém, o selênio causa efeitos adversos. Deve-se consumir só uma castanha por dia