
Semanalmente a
CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara
uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta,
para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos
produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaya,
banana prata sp, tangerina murcot, morango comum, coco verde, laranja
lima, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca e vermelha,
banana nanica, pepino comum, abobrinha italiana, pepino japonês, tomate
carmem, abóbora moranga, tomate rasteiro, chuchu, batata doce rosada,
cara, mandioca, coentro, rúcula, couve manteiga, espinafre, repolho
roxo, brócolos ninja, salsa, repolho, escarola, alface crespa, alface
lisa, acelga, nabo, milho verde, alho porró e batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Atemóia,
melancia, jabuticaba, tangerina cravo, limão taiti, mamão formosa,
fruta do conde, tangerina poncam, laranja seleta, maçã gala, uva itália,
acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara,
abobrinha brasileira, tomate pizzad'oro, gengibre, pepino caipira,
batata doce amarela, pimentão verde, jiló, abóbora seca, cebolinha,
rabanete, agrião, couve-flor, cenoura com folha, batata asterix, e ovos
branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda,
maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, caju, uva crinsson,
banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada,
berinjela, pimentão amarelo, pimentão vermelho, beterraba, abóbora
japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, brócolos comum,
alho argentino, cebola nacional e cebola estrangeira.
Entenda como a Receita Federal aumentou em 40% o resultado da fiscalização no primeiro semestre de 2015.
A
Receita Federal divulgou no último dia 20 de Agosto o Resultado da
Fiscalização no primeiro semestre de 2015. No período, a fiscalização
constituiu crédito tributário na ordem de R$ 75,13 bilhões, que
representa um acréscimo de 39,7% em relação a igual período de 2014,
quando atingiu R$ 53,77 bilhões.
O interessante é que a Receita alcançou estas cifras extraordinárias fiscalizando menos. MENOS? COMO ASSIM?
A
resposta é simples: a Receita está fiscalizando MELHOR. Com menos
procedimentos de fiscalização o órgão obteve um resultado 40% maior do
que o ano anterior. E a chave deste resultado está ligada ao trabalho da
equipe que atua na seleção dos contribuintes. A disponibilização das
informações e dos cruzamentos eletrônicos proporcionados pelo SPED -
Sistema Público de Escrituração Digital e o aumento do conhecimento e
especialização dos Auditores-Fiscais permitiram que a Receita abrisse
fiscalização com um indício de certeza mais relevante e conseguisse um
maior resultado dos lançamentos.
A lógica é a seguinte: a Receita
Federal tem acesso a várias informações através do SPED. Além disso,
possui softwares, como, harpia, tironossauro rex, leão. que cruzam
informações e selecionam os contribuintes que apresentam maiores
inconsistências em suas informações e maiores indícios de sonegação
fiscal. Isso faz com que a fiscalização consiga direcionar seu trabalho e
auditar aqueles contribuintes com maior potencial de crédito
tributário.
Até 30/6/2015 os contadores enviaram a RFB a ECD -
Escrituração Contábil Digital (livro diário eletrônico) e até 30/9/2015 a
ECF - Escrituração Contábil Fiscal (Declaração de IRPJ). A fiscalização
da receita federal não precisa mais ir na empresa, porque passou a ter
em seus controles todas as informações necessárias para pegar o
contribuinte.
Assim, diante dos fatos, o contador deve adotar uma
postura responsável e inteligente, contando com o apoio de ferramentas
tecnológicas que permitam antecipar as análises da fiscalização e, com
isso, mitigar seus riscos fiscais, fazendo planejamentos tributários
inteligentes, sem correr riscos para seu cliente.
Para mais informações acesse:
Grupo Asse Assessoria Médica -Vitor Marinho
www.asse.com.br
A produção
local de alimentos pode transformar a relação das pessoas com a comida,
a cidade, a saúde – e com elas mesmas. Então, mãos a obra. Aponta
reportagem do Estadão.
Enquanto era escrito o texto que você lê
agora, surgiam na linha do tempo das redes sociais fotografias tingidas
de vermelho: registros da tradicional Tomatina, a festa do tomate na
Espanha. A “guerra” ocupa as ruas da cidade de Buñol uma vez por ano,
sempre na última quarta-feira de agosto. As pessoas jogam tomate umas
nas outras e depois tomam um banho ali mesmo. Parecem todas muito
alegres. O fruto usado como munição é esmagado antes de ser arremessado,
para não machucar ninguém, e os organizadores dizem que a variedade é
cultivada especialmente para a festa. A batalha teve início há mais de
setenta anos e virou atração turística da cidade valenciana.
Mesmo
que os tomates sejam cenográficos, para muitos que observam a cena de
fora é difícil não pensar em desperdício. Jogar comida pela janela,
lavar a calçada com o esguicho de mangueira. Quem se esforça minimamente
para entender o momento que vivemos sabe que algumas ações, mesmo se
praticadas como exceção, parecem não ter lugar. Outras, por outro lado,
são importantes e há pessoas que, incomodadas com a desconexão do homem e
o meio ambiente e preocupadas com o futuro, agem a favor delas.
É
verdade que muitos desses indivíduos, hoje, andam como se estivessem no
mar, com a água na altura dos joelhos. É difícil, precisa de certo
esforço. E não se tem notícias de grandes empresas em escancarada
procura por profissionais ‘sustentavelmente engajados’, sobretudo em
tempos de crise. Há os que conseguem trabalho em ONGs de causas
socioambientais, instituições que lidam com políticas públicas, educação
(é importante ensinar para mudar), escritórios de arquitetura e
urbanismo ou de novo aquelas que de um jeito autônomo, mas integrado à
vizinhança, começam a plantar para consumir e até vender para
restaurantes, escolas e consumo doméstico. Quem tem conhecimento de
sustentabilidade, porém, vai ser cada vez mais requisitado e valorizado,
porque os problemas relacionados à água, aquecimento global e diversas
mudanças no clima são reais e temos de lidar com eles – sua compreensão
no planejamento das cidades é fundamental para prevenir e mitigar os
riscos.
Os que acham que um texto sobre profissão do futuro só
faz sentido se falar de emprego e dinheiro no bolso, trazendo respostas
bem objetivas (o que vou estudar, aonde vou trabalhar e quanto eu vou
ganhar), provavelmente já desistiram há alguns parágrafos. Aos que
ficam: escolhemos encerrar esta série de treze reportagens com uma
reflexão de formação social, comportamento e atitude.
Decidimos
usar como fio condutor a agricultura urbana, porque é urgente nas
cidades a ação de pessoas sintonizadas com o meio ambiente e seus
processos naturais e sociais. A produção agrícola pequena, perto dos
centros urbanos – ou dentro deles – é uma coisa boa. “A profissão do
agricultor voltado à agroecologia vai crescer cada vez mais, porque na
agricultura convencional você pega a sementinha da empresa X, com o
adubo da empresa Y e o defensivo químico da empresa Z e teoricamente vai
produzir seu alimento cheio de veneno. Mas vai causar sérios danos à
saúde de quem aplica e de quem consome e vai acabar destruindo e
degenerando cada vez mais a terra. Nesse sistema é muito simples de
plantar. Já o agricultor que leva em conta o cuidado com a terra e o
meio ambiente precisa ter um conhecimento muito grande de como fazer o
adubo, a compostagem, e as pragas acabam sendo um indicador do que está
faltando na horta e tem de desenvolver tecnologias sociais para combater
sem usar química”, diz o consultor e coordenador de projetos de
sustentabilidade Samuel Gabanyi. “Os engenheiros agrônomos vão ajudar na
conversão de uma agricultura convencional para a orgânica e melhorar a
produtividade. Depois, provavelmente, virão os urbanistas. As pessoas
que planejam a cidade hoje não têm na cabeça a importância da
agricultura urbana e você vai precisar cada vez mais dela.”
Por que a agricultura urbana é importante?
Produzir
e comprar localmente significa aproximar produtores e consumidores e
fazer girar a economia local. Além de diminuir as distâncias, evita
desperdício (consumo consciente), gera menos poluição (menos transporte)
e lixo (embalagens especiais) e contribui para a qualidade de vida. O
agricultor vive melhor sem o uso agrotóxicos. O consumidor se alimenta
melhor com orgânicos e locais e o meio ambiente tende a ficar mais
confortável. A biodiversidade agradece e, ao redor das hortas, as
pessoas se encontram e convivem e colocam energia em um projeto cheio de
significado. E tem mais: elas colocam a mão na terra, plantam, entendem
e acompanham de perto o ciclo produtivo. Há benefícios sociais enormes
em torno do engajamento e da atividade.
“Praticar agricultura
urbana é produzir alimentos dentro da cidade. Frutas, legumes, verduras,
hortaliças e animais. Ao comprar diretamente do produtor, sem
intermediários, o produtor recebe mais dinheiro e o comprador paga mais
barato. Não tem necessidade de transporte poluidor de longa distância
nem de nenhuma embalagem complexa”, diz Gabanyi. “Além disso, o alimento
é fresco e de verdade, orgânico, não é comida de caixinha cheia de
ingredientes que, quando você lê, não entende o que está escrito. O
alimento que vem de longe perde nutrientes até chegar na sua mesa. A
agricultura urbana, seja na pequena horta comunitária, seja em espaços
maiores, promove a regeneração da biodiversidade, superimportante para
os ciclos da natureza. Ela atrai borboletas, besouros, joaninhas,
abelhas. E também ajuda a diminuir as ilhas de calor na cidade. Com o
aumento das áreas verdes, a temperatura fica mais agradável, o ar mais
limpo, visualmente mais bonito, a horta vira espaço de lazer e
conforto.”
Gabanyi tem 33 anos, formou-se em administração
pública e fez o primeiro estágio na ONG Banco de Alimentos, que arrecada
produtos bons para o consumo e que seriam jogados fora e os entrega em
creches, asilos, instituições de caridade, orfanatos. “Foi um choque de
realidade quando eu comecei a conhecer muito a periferia da cidade e
todos os dias vendo pessoas que passam fome e eu sempre tinha um prato
de comida na minha frente. Acho que isso me cativou bastante. Comecei a
ver que tinha alguma coisa errada nessa lógica: como tem gente jogando
alimento no lixo, se tem quem precisa dele? A partir disso já são quinze
anos trabalhando com projetos na área social ou na área ambiental e com
a certeza de que a gente precisa agir em conjunto com o meio ambiente e
não como soberano dele.”
No meio do caminho, Gabanyi, que já
frequentava horta comunitária e cultivava em casa, entrou para a
formação do MudaSP, organização sem fins lucrativos voltada para a
agroecologia em espaços urbanos. “Cada pessoa tem, por enquanto, um
outro emprego e é voluntário na organização. Atualmente, cerca de
quarenta participantes têm alguma ligação com o movimento. Desses,
catorze formam o grupo gestor, cuidando do planejamento e da gestão de
projetos no dia a dia. Tem arquiteto, biólogo, administrador, gestor
ambiental, permacultor e pessoas de marketing, comunicação, jornalismo e
design. Não temos gastos, não há despesa fixa.”
Por onde começar e o que fazer
As
hortas comunitárias são um ponto de partida para projetos de
agricultura urbana e relacionamentos mais saudáveis com os espaços
públicos. Além disso, cada profissional pode direcionar as atividades,
em sua própria área de atuação, nesse sentido. Ao erguer um prédio, o
arquiteto e o engenheiro vão pensar em um pomar vertical, no uso da
ventilação cruzada para promover mais conforto térmico e usar menos o ar
condicionado, na luz natural e nos telhados. “A quantidade de telhado
que temos em São Paulo para fazer hortas é enorme. São metros e metros
quadrados de área que podem ser plantados. Os próprios urbanistas, as
pessoas que fazem o planejamento da cidade têm que começar a levar isso
cada vez mais em questão, aumentar o número de áreas verdes, porque
cidades mais sadias têm população mais saudável. A indústria têm de
entender seus impactos ambientais e a própria população têm de
incorporar os conceitos de sustentabilidade”, diz Gabanyi.
Educar
para a sustentabilidade – Levar hortas e educação ambiental para as
escolas é outro gesto fundamental para promover a agricultura urbana. E
surge como área de atuação importante. A dificuldade é conseguir apoio
para essas ações. “O paulistano está muito desconexo não só dos ciclos
da natureza, mas da questão do alimento. Como é o plantio, o preparo, de
onde vem, para onde vai, qual é o impacto disso. Ele chega, come, joga
fora e vai embora”, avalia Gabanyi. “Hoje em dia, ainda se fala em
profissional da área de sustentabilidade como uma função específica. O
certo seria que todos os profissionais de todas as áreas tivessem
conhecimento de sustentabilidade. A primeira área da empresa que sofre
cortes é essa. Não é prioridade, sobretudo na crise. Enquanto todas as
profissões não incorporarem essa questão de sustentabilidade, a
necessidade de levar em conta o meio ambiente e seus processos naturais e
o lado social, estamos fadados ao caos. A mudança acontece quando a
sustentabilidade estiver incorporada em tudo
Após
uma reunião que contou com a presença de representantes da Ceasa, da
Prefeitura Municipal de Vitória e dos atacadistas de pescados da Vila
Rubim, foi decidido que o funcionamento do comércio de pescados será
transferido para a Ceasa. A partir da próxima segunda-feira (31), a
comercialização de pescados será realizada das 16h30 às 20h.
Foram
considerados os aspectos operacionais importantes que proporcionarão um
bom funcionamento inicial. Os pescados serão comercializados em um
horário alternativo ao dos hortigranjeiros. Inicialmente, a área
utilizada será a do pavilhão permanente, conhecido por “Pedra Alta”.
O
diretor presidente, José Carlos Buffon explica a iniciativa. “Devido às
obras de reurbanização na Vila Rubim, a Prefeitura de Vitória reuniu
algumas entidades, dentre elas a Ceasa, para uma definição de local para
o atacado de pescados. Aparecemos como uma boa alternativa, até por se
tratar de uma central de abastecimento, faz todo o sentido. Estamos
tomando cuidado com a portaria, o cadastramento e a limpeza”, ressalta
Buffon.
Início
Os vendedores de pescado serão devidamente
cadastrados, para maior precisão no controle de quem frequenta. São
aproximadamente 30 ofertantes de pescado e, inicialmente, esperados
cerca de 170 consumidores. No acordo com a Prefeitura de Vitória, um
fiscal acompanhará a comercialização.
Ações
envolvem conservação e exposição de produtos de origem animal nas
gôndolas das redes de varejos, depois de multas do Procon.
A
secretaria estadual de Agricultura e a Associação de Supermercados do
Estado do Rio de Janeiro – ASSERJ se reuniram para discutir a oferta de
alimentos seguros aos consumidores fluminenses. Encontro entre o
secretário da pasta, Christino Áureo e o presidente da instituição,
Fábio Queiroz, na última semana, traçou propostas para aprimorar a
relação da cadeia produtiva de produtos de origem animal e seus reflexos
no segmento de frigoríficos, entrepostos e varejo.
Segundo
Christino Áureo, a disponibilização de alimentos seguros para a
população é uma ação que exige atenção permanente e cuidados contínuos. A
interação entre o serviço de Inspeção Estadual, da superintendência de
Defesa Agropecuária da secretaria estadual de Agricultura e o setor de
varejo é a base para o alcance dessas metas.
- Estamos propondo
uma série de medidas visando melhorar a relação entre os elos que
integram a cadeia de produtos de origem animal. A ideia é orientar o
sistema como um todo, para oferecer alimentos cada vez mais saudáveis -
afirmou ele.
No caso da carne, por exemplo, a orientação da
secretaria é de que o produto a ser embalado para a venda, passe por
frigoríficos ou entrepostos antes de chegar à gôndola do supermercado.
Para
o presidente da ASSERJ, é importante esse debate para estabelecer a
melhor forma de regulamentação dos procedimentos para os produtos de
origem animal nos supermercados.
- Vamos nos reunir com o
Conselho de Alimentação Saudável da ASSERJ para apresentar essa nova
diretriz, fomentando a discussão dessa pauta tão relevante para a
relação com o consumidor, cada vez mais consciente e exigente – disse
Queiroz.
Na ocasião, o secretário buscou também sensibilizar a
associação de supermercados quanto a questão do desperdício de
alimentos. Ele irá propor lei para regulamentar a questão, recebendo o
apoio da instituição.
- Nos sentimos responsáveis e queremos colaborar - acrescentou o presidente da ASSERJ.
Semanalmente a
CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara
uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta,
para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos
produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaya,
banana prata SP, morango comum, nêspera, tangerina poncam, coco verde,
laranja lima, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca e
vermelha, banana nanica, pepino comum, abobrinha italiana, abobrinha
brasileira, pepino japonês, tomate carmem, abóbora moranga, tomate
rasteiro, chuchu, batata doce rosada, cara, mandioca, coentro, rúcula,
couve manteiga, espinafre, repolho roxo, brócolos ninja, salsa, repolho,
escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, nabo, milho verde, alho
porró e batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Atemóia,
jabuticaba, tangerina cravo, limão taiti, mamão formosa, fruta do
conde, tangerina murcot, laranja seleta, maçã gala, uva itália, acerola,
manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, tomate
pizzad'oro, gengibre, pepino caipira, batata doce amarela, pimentão
verde, jiló, abóbora seca, cebolinha, rabanete, agrião, couve-flor,
cenoura c/ folha, batata asterix, e ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia,
abacate breda, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, caju,
uva crinsson, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada,
maçã importada, berinjela, pimentão amarelo, pimentão vermelho,
beterraba, abóbora japonesa,ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão,
brócolos comum, alho argentino, cebola nacional e cebola estrangeira.
Mandioca
Raiz
versátil é comercializada ao preço médio de R$ 0,92 o quilo, no atacado
do Entreposto Terminal São Paulo da Ceagesp. A dica de compra é
sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP.
Fonte
de fibras e isenta de glúten – qualidade que a faz não pesar tanto na
digestão –, ela carrega versatilidade no nome, nas condições de plantio e
nas formas de preparo.
Dependendo da região, é chamada de aipim, macaxeira, maniva, uaipi ou xagala. Não há tempo ou terra ruim para essa raiz.
Em
2014, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) mais de 27
mil toneladas do produto, provenientes das cidades paulistas de Capela
do Alto, Mogi Mirim, Alambarí e Arandu.
No atacado do entreposto
paulistano, a mandioca pode ser encontrada ao preço médio de R$ 0,92 o
quilo. O período de maior safra vai de abril a setembro.
“PÃO DA
TERRA” – A raiz constitui um dos principais alimentos energéticos para
cerca de 700 milhões de pessoas. Mais de 100 países cultivam a mandioca,
sendo que o Brasil participa com 10% da produção mundial (é o segundo
maior produtor do mundo).
Entre as diversas formas de preparar o
alimento, a equipe de nutricionistas do Banco CEAGESP de Alimentos
sugere um receita tradicional, bem conhecida da maioria das pessoas e
que, para quem gosta, é muito saborosa: Bolo de Mandioca.
Sua
importância era tanta nos tempos coloniais que o padre José de Anchieta a
batizou como o “pão da terra”. Citada na carta de Pero Vaz de Caminha,
ela acabou adotada pelos portugueses.
“RAINHA DO BRASIL” – “Não
fosse sua presença, a ocupação das terras brasileiras teria sido mais
difícil”, diz o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), Joselito Motta. Não à toa, o historiador Luís da
Câmara Cascudo chamou a planta de a “rainha do Brasil”.
Originária
da América do Sul, de fácil adaptação, a mandioca é cultivada em todos
os estados brasileiros. Ela está entre os oito primeiros produtos
agrícolas do país em termos de área cultivada e é o sexto em valor de
produção.
Fenômeno El Niño deve ter o efeito mais devastador em duas décadas
A
anomalia climática, que espalha secas e tempestades, já começou e deve
se amplificar até 2016 — com força mais destruidora do que a de 1997,
seu ano mais dramático. O Sudeste brasileiro será muito quente e a seca
irá devastar o Nordeste, alerta matéria da revista Veja desta semana.
Histriônico,
corpanzil à mostra, o humorista Chris Farley, estrela do programa
Saturday Night Live, criou um dos esquetes mais falados de 1997, ano em
que um fenômeno da natureza virou assunto de mesa de bar. "Todas as
tempestades tropicais devem curvar-se diante do El Niño. Juro por Deus
que o El Niño está vindo pegar vocês", esbravejava. O tempo apagou a
graça do personagem, mas o antigo sucesso, disponível no YouTube, ajuda a
entender o impacto de uma alteração climática, batizada por pescadores
do Peru e do Equador para lembrar o Menino (Niño) Jesus, em virtude de
correntes marítimas quentes e inesperadas que despontavam próximo ao
Natal.
Consequência do aquecimento brusco das águas do Pacífico
tropical, o El Niño é um evento comum. Ocorre em intervalos que variam
de dois a sete anos. Em 1997, ele mostrou toda a sua força ao elevar a
temperatura das águas do Pacífico em até 5 graus. O resultado foi uma
montanha-russa na pressão atmosférica, com mudanças bruscas na
intensidade e no rumo dos ventos. Houve secas onde era para chover e
tempestades onde devia apenas chuviscar. O ano seguinte, 1998, filho do
El Niño, foi o mais quente desde o início das modernas medições. Os
Estados Unidos presenciaram o período mais chuvoso em 104 anos e o norte
do Brasil sofreu com secas e incêndios florestais, no avesso das chuvas
e enchentes do sul. Calcula-se que os efeitos globais do El Niño de
1997 tenham levado à morte 23 000 pessoas e deixado 45 bilhões de
dólares de prejuízo. A notícia preocupante: tudo indica que, neste ano,
terá início um El Niño que pode superar o de dezoito anos atrás, mesmo
em suas consequências negativas.
Há duas formas principais de
identificar o estabelecimento de um fenômeno desse gênero (veja o quadro
acima). Inicialmente, pela medição da temperatura das águas
superficiais do Pacífico tropical. Se a elevação passa de 0,5 grau,
configura-se um El Niño. Caso supere 1,5 grau, considera-se que ele é
intenso. Hoje, o aumento está em torno de 1 grau. O El Niño chegou,
porém não se estabilizou, e, pelas estimativas de climatologistas, isso
só deve ocorrer quando ultrapassar os 2 graus. Há quem aposte que
chegará próximo dos 3 graus. A outra forma de identificá-lo é por meio
do chamado Índice de Oscilação do Sul (SOI). Trata-se de um número,
neutro, positivo ou negativo, que mede a diferença da pressão
atmosférica entre dois pontos da Terra, um na cidade australiana de
Darwin e o outro no Taiti. Em situação normal, ambos têm a mesma
pressão. Quando há um El Niño, cria-se uma diferença negativa entre
eles.
Criança está crescendo?
Um olhar cuidadoso sobre o
clima ao longo deste ano e as previsões para 2016 demonstram que estamos
na iminência de um El Niño crescido. Há similaridades evidentes entre
1997 e 2015. Além da alta possibilidade de a temperatura média do Oceano
Pacífico novamente se elevar mais de 2 graus, nos dois casos a
diferença apontada pelo SOI gira em torno de -15, o que evidencia uma
disparidade radical entre a pressão atmosférica na Austrália e no Taiti.
Por enquanto, não sentimos os efeitos mais drásticos deste El Niño, mas
um comunicado da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos
Estados Unidos (Noaa) alerta para o fato de que as piores consequências
estão por vir. Há, segundo os especialistas, 85% de probabilidade de o
fenômeno continuar ao menos até abril do ano que vem.
O El Niño
deve espalhar anomalias climáticas pelo planeta (veja o quadro abaixo). O
norte do Brasil, por exemplo, pode ficar ainda mais seco, vetor para
incêndios naturais em florestas. O sul deve sofrer com tempestades e
inundações. "O problema é que não conseguimos prever tudo com total
certeza. Um El Niño nunca é igual ao antecessor", afirma a americana
Michelle L'Heureux, meteorologista do Centro de Previsões Climáticas do
Noaa. Mas existem algumas pistas para indicar a dimensão do fenômeno.
Chove
quase metade do usual no norte e no nordeste brasileiros desde março
deste ano. Em consequência, o risco de incêndios em florestas e de
perdas na agricultura e na pecuária nordestinas é maior, com evidente
prejuízo para a oferta de energia de fontes hidrelétricas e para o
abastecimento de água. No sul, houve 64% de aumento na quantidade de
chuvas em julho em relação ao ano anterior. Culturas típicas da
temporada de verão, como soja e milho, devem se beneficiar. Haverá
enchentes, porém, o que deve levar a mortes e a números exponenciais de
desabrigados. O El Niño, na trilha de seus estragos, mexe
inapelavelmente com a economia mundial, sobretudo quando se verifica que
os Estados Unidos estarão entre os países hipoteticamente mais
afetados. Uma área ainda mais quente de águas do Pacífico Norte,
conhecida como "a bolha" - inexistente no fenômeno extremo de 1997 -,
tende a diminuir a quantidade de chuvas que rumam em direção à Costa
Oeste americana. Em consequência, deve-se intensificar a gravidade da
seca no Estado da Califórnia.
Preocupa saber que se evoluiu muito
pouco ou quase nada na tecnologia de detecção e combate à anomalia
climática desde 1997. Para identificar a chegada do El Niño, ainda se
usam os mesmos dois métodos do fim dos anos 90. Há boias meteorológicas
espalhadas pelo Pacífico equatorial que monitoram a temperatura de águas
em até 500 metros quadrados de superfície aquática, a intensidade dos
ventos e as condições atmosféricas. Além disso, os climatologistas se
apoiam em uma rede de mais de 100 satélites, quantidade pouco maior que a
de 1997, afeitos a monitorar a temperatura dos oceanos, a formação de
campos de vapor em áreas dos mares e a distribuição de ozônio na
atmosfera.
Na verdade, apesar dos avanços tecnológicos, houve
falhas no monitoramento do fenômeno nos últimos dezoito anos. Em 2012, o
Noaa sofreu cortes de orçamento do governo americano, sendo forçado a
desativar um navio encarregado da manutenção das boias no Pacífico.
Resultado: quinze das antes setenta unidades não funcionam mais. Das 55
que sobraram, mais da metade apresentou falhas nos últimos dois anos. Em
resumo, o Noaa vem trabalhando com 40% dos recursos que tinha para
prever e combater os efeitos do El Niño. "É o fenômeno climático mais
importante da Terra e nos despreparamos para ele", reclamou o americano
Michael McPhaden, cientista do Noaa que dirigiu o projeto das boias. Um
editorial da revista americana Science, a mais prestigiada publicação de
ciência do planeta, faz eco ao descuido: "Para economizar poucos
milhões de dólares, o Noaa deixou o planeta parcialmente cego a um
fenômeno que pode custar bilhões de dólares em danos".
Sabemos mais
Soa
exagero, parece profecia do acaso, mas é o que a ciência antecipa. No
entanto, há um alento nesse cenário de contornos ruins: sabemos hoje
muito mais sobre o que é o El Niño e o que ele pode causar. Estudos que
surgiram na última década começam a associar o aquecimento global
radical pelo qual a Terra tem passado no último século, em consequência
direta da queima de combustíveis fósseis como o petróleo, com o gradual
crescimento da força do El Niño. Ou seja, são os gases de efeito estufa
emitidos pela humanidade que podem estar alimentando a anomalia. Se a
teoria se confirmar, o setor privado poderá se tornar um grande aliado.
Em fevereiro deste ano, a companhia americana de exploração espacial
SpaceX, criada por Elon Musk, o Steve Jobs da hora (criador também do
sistema de pagamentos on-line PayPal e da fabricante de carros elétricos
Tesla), uniu-se à Nasa para levar para os céus o primeiro satélite
capaz de monitorar com apuro mudanças climáticas. Inovação que deve ser
usada para prever efeitos do El Niño e, assim, se preparar para eles.