segunda-feira, 4 de abril de 2016
ES terá quebra de safra do mamão
O famoso mamão papaya, característica do estado capixaba, por ser doce como mel, pode ter seu preço elevado. Seca e calor excessivo prejudicam a produção de mamão no Espírito Santo. O Globo Rural esteve na principal região produtora do estado e mostra que vai ter quebra na safra deste ano.
O norte do Espírito Santo é um dos maiores polos de produção de mamão do Brasil, e o país é o segundo maior produtor mundial da fruta. No ES, os mamoeiros são cultivados em lavouras irrigadas, abastecidas por rios e represas.
O problema que choveu pouco nos últimos meses. Com isso, os reservatórios foram minguando… e a vazão dos rios caiu bastante.
Edivaldo Permanhane mantém 25 hectares de mamão, em São Mateus, e vem sofrendo com a seca. Por falta d’água, o agricultor teve que reduzir a irrigação em certas áreas. Em outras, simplesmente parou de molhar o cultivo.
Outro problema é que os agricultores enfrentaram um verão com muitos dias de calor excessivo, com temperaturas perto de 40 graus.
Agrônomo e diretor de uma grande fazenda de Linhares, a Caliman, Geraldo Fereguetti, explica quando o calor é muito forte, a planta perde as flores, e sem as flores não forma frutos.
“Olha numa condição normal, nós estaríamos colhendo em torno de 1.200 toneladas de papaya por mês. Com a redução em função da seca, nós estamos colhendo hoje em torno de 300, 320 toneladas. Praticamente um quarto da produção normal”, explica.
Com calor demais e água de menos, muitos produtores desistiram de replantar os mamoeiros, uma atividade comum nos primeiros meses do ano.
Com menos replantio, a área cultivada da fazenda caiu de 500 pra 400 hectares. Uma queda que traz impactos também pro emprego.
“Nós empregamos em torno de dois trabalhadores rurais para cada hectare cultivado. Uma matemática direta. Você reduz a área, reduz emprego, ou seja, o impacto social também é muito grande”, declara Fereguetti.
E mesmo quem não perdeu o emprego também foi afetado pela seca. Colhendo mamão, Regildo Fernandes ganha um salário fixo e mais um extra por produção. Normalmente tira R$ 1.400 reais por mês. “Agora é R$1.070, R$ 1.050. Agora está mais difícil”, diz.
A Associação Brasileira dos Produtores e exportadores de mamão, a Brapex, estima que nos três primeiros meses desse ano, o Espírito Santo amargou uma queda 50% na produção da fruta.
Por outro lado, a redução da colheita provocou uma disparada no preço. Um ano atrás o agricultor recebia R$ 0,80 pelo quilo de mamão. “Hoje nós chegamos nas últimas semanas a preços de R$ 3,50, R$ 4 o quilo pago para o produtor no campo. Então acaba sendo um alívio conseguindo respirar um pouco mais, recebendo a mais pela fruta que ele se sacrificou tanto pra conseguir produzir nos últimos meses”, declara.
Apesar das dificuldades no Espírito Santo, em 2015 o Brasil bateu recorde na exportação de mamão: uma alta de 14% em relação ao ano anterior. Quem puxou o aumento foram os estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará
Alho ainda vilâo nos preços
Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)
O alho importado da China e da Argentina ainda continua sendo o vilão dos preços, principalmente nas feiras livres e "sacolões", por que nos supermercados, em determinados dias da semana, esse preço alto sofre uma oscilação para baixo através das "ofertas do dia". Fora isso, ele está custando de R$ 24 a até R$ 29, o quilo. Principalmente nos chamados "sacolões". Não deveria.
O CeasaCompras.com foi consultor a lista de preços praticados no atacado, na Ceasa Grande Rio, situada no bairro carioca do Irajá, na Zona Norte, e constatou uma diminuição no preço da caixa de 10 quilos, que está sendo negociada a R$ 160 (alho branco da China), e a R$ 180 ( o alho roxo importadado da Argentina). Cerca de um mês atrás, na mesma central, o preço da caixa do alho branco estava a R$ 180 (houve, portando, uma redução de R$ 20). Apenas o alho roxo argentino permanece com o mesmo preço.
Tomate
Uma notícia boa para nossa cozinha é a do preço do tomate longa vida, caixa com 22 kg, que estava sendo negociada na sexta-feira (1/4) a R$ 30. Uma redução de mais de 100% nos últimos meses.
A mesma redução acontece com a caixa da laranja-pêra, de 25 kg, vendida a R$ 30. Apesar de estar em final de safra. Os outros preços das laranjas, são: Lima (R$ 35), Seleta (R$ 35), Natal (R$ 35). Note bem, este é o preço da caixa.
Já que estamos falando de fruta, a banana prata tem a caixa com 20 kg negociada a R$ 68. Alto. A tangerina Ponkan já começa a aparecer no mercado, e a caixa com 20 kg está custando R$ 50.
O mesmo acontece com a cebola pêra amarela, saca com 20 kg: Santa Catarina (R$ 60); Rio Grande do Sul (R$ 50). A cebola roxa brasileira está a R$ 75; argentina (R$ 55) e holandesa (R$ 65).
O preço da batata lisa também sofreu uma alta, com a saca de 50 kg sendo negociada a R$ 115; e a bata inglesa comum, a R$ 100.
Ovos, feijão.... e outros preços
Tão necessários na coxinha, os ovos estão se mantendo em um patamar elevado, com a caixa de 30 dúzias dos ovos branco custando R$ 98; a dos ovos vermelhos, R$ 110. A caixa com 30 dúzias de ovos de codorna sai mais barato: R$ 48.
Quem gosta de um bom cogumelo para substituir a carne, é bom saber que 4 bandejas de Shitake estão custando R$ 15 apenas. O rendimento é muito bom dentro da cozinha, fazendo na manteiga ou no azeite.
Em tempos de preços altos, que tal comprar para quatro ou cinco meses, estocando em casa? Por exemplo, o fardo de 10 kg de açúcar está custando R$ 23. O do sal, com 30 kg, está saindo por R$ 28,20, apenas.
Partindo para o mais pesado, o fardo com 30 kg do feijão preto está custando R$ 90; e o do arroz, também com 30 kg, por R$ 64,50.
Faça as contas e veja a economia que você pode fazer.
Mentira ou especulação no preço da vagem?
Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)
Quem assistiu na quinta-feira (31/3) ao debate entre apresentadora e dois economistas, dentro do programa Conta Corrente, da GloboNews, em determinado momento deve ter tomado um susto enorme quando apareceu um registro feito por telespectador mostrando uma banca com vagem manteiga e o preço por quilo: R$ 25,59. Sem qualquer explicação ou localização do endereço de onde foi feita a foto. Passou-se apenas a discutir o absurdo dos preços altos, mas sem qualquer fundamento, e por gente que dificilmente sai para comprar sua feira da semana. Ficou apenas o susto.
Inconformado, fui atrás das respostas para saber o motivo de preço tão alto. Na sexta-feira (1/4), fui direto para a Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na capital carioca. Lá, fiquei sabendo que a caixa, de 15 kg, da vagem macarrão estava custando R$ 80, e que da vagem manteiga ( a mesma mostrada na foto) custava bem menos, R$ 60.
Não satisfeito ainda, pesquisei os preços das vagens, por quilo, em 20 centrais de abastecimento, de norte a sul do país. Apenas Tocantins ficou de fora da relação que é distribuída, diariamente, pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro - PROHORT, do governo federal.
Veja a relação de preços, se tranquilize e cobre se encontrar absurdos por aí:
Acre (R$ 5,52)
Alagoas (R$ 6)
Bahia (R$ 3,60)
Ceará (R$ 3)
Distrito Federal (R$ 4,58)
Espírito Santo ( R$ 2,27)
Goiás (R$ 7,69)
Minas Gerais (R$ 1,54)
Mato Grosso do Sul (R$ 6)
Mato Grosso (R$ 5,83)
Pará (R$ 3,50)
Paraíba (R$ 6,17)
Pernambuco (R$ 3)
Piauí (R$ 4,50)
Paraná (R$ 2,68)
Rio de Janeiro (R$ 4)
Rio Grande do Norte (R$ 5)
Rio Grande do Sul (R$ 5)
Santa Catarina (R$ 2,17)
São Paulo (R$ 4,42).
Entre no portal da GloboNews e veja o debate completo que aconteceu no dia 31/3, clicando em cima do segundo vídeo onde aparece outro preço absurdo de maçã, cobrada num aeroporto nacional por R$ 7.
60% dos brasileiros cortaram consumo
Pesquisa da Nielsen aponta queda, em média, de 3,5% em volume de vendas por lar de produtos de limpeza, higiene e beleza, bebidas, perecíveis e outros itens de mercearia. Redução temporária de preços é alternativa para aumentar vendas de alimentos e bebidas
A situação delicada pelo País está afetando também as relações entre varejo, indústria e consumidores. Segundo a pesquisa “Mudanças no Mercado Brasileiro 2016”, da Nielsen, nove em cada 10 brasileiros acreditam que o País se encontra em recessão econômica. Além disso, 43% deles já estão endividados ou inadimplentes, e mais de três milhões de pessoas ficaram desempregadas em 2015, sendo mais da metade chefes de família.
Como reflexo desse cenário, o consumidor foi em busca de alternativas para driblar a queda na renda, como reduzir gastos fora do lar, diversificar canais de compra, diminuir idas ao ponto de venda, escolher tamanhos de embalagens com melhor custo/benefício e trocar de marcas. Racionalizar o volume de compras foi a estratégia adotada pela maioria da população: seis em cada 10 brasileiros já fazem corte na lista e o consumo da cesta de produtos de limpeza, higiene e beleza, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, perecíveis e outros itens de mercearia caiu em 2015, em média, 3,5% em volume de vendas por lar.
Outro dado do estudo aponta que 41% das marcas líderes retraíram volume de vendas em 2015, sendo que seis das 10 marcas líderes perderam lealdade, o que evidencia uma movimentação de troca por marcas mais baratas. Em 2014, o índice de marcas líderes que perderam volume de vendas foi de 22%. “Com um consumidor menos fiel, é imprescindível trabalhar três pilares para chamar sua atenção e conquistá-lo: execução correta no ponto de venda, tanto em preço quanto em disponibilidade de produtos, focar em inovações que apresentem uma clara relação de custo/benefício, especialmente voltados à saúde e bem estar, e manter aquecidos os investimentos de mídia”, disse em comunicado Lucas Bellacosa, analista de mercado da Nielsen.
No caso das categorias de alimentos e bebidas, o resultado do levantamento indica o TPR (redução temporária de preço, na sigla em inglês) como alternativa para aumentar o consumo. Para artigos de limpeza, higiene e beleza, as embalagens promocionais (leve mais e pague menos, produto adicional e volume grátis, por exemplo) apresentam melhores resultados.
Fonte Meio & Mensagem
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Talharim com Ragu de Cordeiro é destaque do Festival da CEAGESP
Os destaques do cardápio do Festival de Massas CEAGESP nesta semana (de quarta a domingo) são Talharim com Ragu de Cordeiro, Raviolli de Salmão com Creme de Alho Poró e Risoto Gratinado de Camarão. Por R$ 45,90 por pessoa, é possível saborear essas receitas e mais de 30 opções de pratos à vontade (bebidas e sobremesas à parte). Toda semana, os destaques são trocados por novas receitas especiais.
Entre as atrações fixas do Festival está o Macarrão Caipira no Tacho, servido de quarta a domingo. Às quartas e quintas, as opções gastronômicas são reforçadas com Raviolli de Chocolate com Geleia de Morango com Pimenta. O cardápio completo está no www.festivaisceagesp.com.br.
O Festival funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico CEAGESP. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas, das 18h à 1h da manhã. Aos sábados, abre para o almoço, das 11h30 às 17h, e para o jantar, das 18h até 1h da manhã. Aos domingos, funciona somente para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.
Objetivo
O Festival reforça um lado pouco conhecido da CEAGESP, que é a estrutura de armazenagem. São 18 unidades no Estado de São Paulo que armazenam grãos, açúcar e produtos diversos. Somente no Silo Jaguaré, na capital, a capacidade de estocagem é de até 20 mil toneladas de trigo, principal matéria prima para a produção de massas.
FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP
Quando: Até 08 de maio
Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas, até a 1h da manhã. Aos sábados, almoço, das 11h30 às 17h, e jantar, das 18h à 1h. Domingos, das 11h30 às 17h.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp –Portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina) – Estacionamento a R$ 10
Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas e sobremesas à parte)
Dê uma repaginada na sua saúde
Uma coisa é certa: vai depender do que você está comendo, afirmam especialistas. Por exemplo: para combater o mau hálito (chá de gengibre, chá verde, abacaxi e mamão); e evitar queda de cabelos ( peixes de mar, produtos integrais, banan e água de coco).
Sabia que o que você come influencia não apenas a sua saúde como um todo, mas também sua pele e a qualidade do seu cabelo? Pois bem. A boa alimentação pode sim dar um empurrãozinho para deixar cabelos mais brilhantes e a pele mais saudável.
Por isso, pedimos ao conceituado nutricionista Júlio Aquino, formado pela Universidade de Brasília (UnB) e membro do American College of Sport Medicine (ACSM) e do Institute of Functional Medicine (IFM), dicas de alimentos que podem ajudar não só na saúde, mas também na beleza.
EVITAR QUEDA DE CABELO
A queda de cabelo pode estar relacionada a vários fatores, como problemas na tiroide, falta das vitaminas biotina e B5 ou dos minerais iodo, cobre e zinco. Por isso, invista em alimentos como peixes do mar, produtos integrais, banana e água de coco
MELHORAR A PELE
Os alimentos que deixam a pele mais macia são os ricos em colágeno, como tutano de boi, com vitamina C, como laranja e kiwi, e os que têm bastante vitamina A, como abóbora, cenoura e mamão.
TER MAIS DISPOSIÇÃO
Nesse caso é preciso investir em alimentos que ajudam na produção de dopamina, neurotransmissor que nos deixa em estado de alerta. Aposte em frutas fontes de vitamina C, como laranja, acerola, limão e tangerina, em pães integrais que tem vitamina B1 e em alimentos ricos em potássio, como água de coco.
DORMIR BEM
Cacau, clara de ovo, banana, leite e alface são alimentos que liberam serotonina ou relaxam a musculatura. Podem ajudar.
CURAR RESSACA
Para quem exagerou na bebida no dia anterior, a dica para curar a ressaca são os alimentos ricos em enxofre, que detoxificam o corpo, e os que promovem a digestão. Entram na lista: mamão, abacaxi, suco de laranja, aipo, clara de ovo, tomate, água de coco e todos os alimentos verdes escuros.
DAR MAIS BRILHO AOS CABELOS
Os aliados neste caso são os alimentos ricos em zinco e arginina, como aveia, cacau, pães integrais, castanha de caju e castanha do pará.
MELHORAR A VISTA
As folhas de cor verde escura são ricas em luteína e podem ajudar.
EVITAR MAU HÁLITO
O mau hálito pode estar associado a problemas estomacais, no dente ou na amídala. Seria importante ir a um otorrino e verificar se existe algum tipo de hipertrofia da amídala. Mas é possível melhorar com chá de gengibre, chá verde, abacaxi e mamão.
Fonte Ela
quarta-feira, 30 de março de 2016
Tá faltando boi para o abate no país
MS reduz abate de bovinos em mais de meio milhão de animais em 2015. No
ano passado, frigoríficos do estado abateram 3,399 milhões de animais.
Mesmo assim, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking
nacional de abates.
Técnicos da Famasul afirmam que fenômeno acontece em todo o país, por que não existem animais prontos para o abate e as matrizes estão sendo mantidas para terem mais bezerros.
Isso não é bom sinal para o consumidor interno que, possivelmente, continuará vendo os preços da carne bovina subirem. Distanciando ainda mais a vontade de comer da possibilidade de compra, diante da inflação existente.
Por outro lado, os produtores e frigoríficos vão optar pelo mercado externo aproveitando a alta frequente do dólar, e também pela queda das barreiras para a entrada da carne brasileira em alguns países importantes.
O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul caiu 13,54% em 2015 frente a 2014, retrocedendo de 3,931 milhões de animais para 3,399 milhões, o que representou 532,313 mil cabeças a menos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais de Abates de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com a redução, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking nacional de abates, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que em 2015 abateu 4,540 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma redução, de 15,2%, na quantidade de animais abatidos na mesma comparação com 2014.
No país, a redução na análise das mesmas parciais foi um pouco menor, 9,64%, caindo de 33,907 milhões de cabeças para 30,642 milhões.
Ao longo do ano, técnicos da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontaram que a redução do volume de abates vem ocorrendo no estado e se repetindo em todo o país em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de matrizes para a produção de bezerros.
Em 2015, dos 3,399 milhões de bovinos abatidos no estado, 41,51%, 1,411 milhão foram de bois; 26,07%, 886,494 mil foram de vacas; 16,93%, 575,630 mil foram de novilhas e 15,47%, 525,995 mil de novilhos.
Técnicos da Famasul afirmam que fenômeno acontece em todo o país, por que não existem animais prontos para o abate e as matrizes estão sendo mantidas para terem mais bezerros.
Isso não é bom sinal para o consumidor interno que, possivelmente, continuará vendo os preços da carne bovina subirem. Distanciando ainda mais a vontade de comer da possibilidade de compra, diante da inflação existente.
Por outro lado, os produtores e frigoríficos vão optar pelo mercado externo aproveitando a alta frequente do dólar, e também pela queda das barreiras para a entrada da carne brasileira em alguns países importantes.
O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul caiu 13,54% em 2015 frente a 2014, retrocedendo de 3,931 milhões de animais para 3,399 milhões, o que representou 532,313 mil cabeças a menos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais de Abates de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com a redução, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking nacional de abates, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que em 2015 abateu 4,540 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma redução, de 15,2%, na quantidade de animais abatidos na mesma comparação com 2014.
No país, a redução na análise das mesmas parciais foi um pouco menor, 9,64%, caindo de 33,907 milhões de cabeças para 30,642 milhões.
Ao longo do ano, técnicos da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontaram que a redução do volume de abates vem ocorrendo no estado e se repetindo em todo o país em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de matrizes para a produção de bezerros.
Em 2015, dos 3,399 milhões de bovinos abatidos no estado, 41,51%, 1,411 milhão foram de bois; 26,07%, 886,494 mil foram de vacas; 16,93%, 575,630 mil foram de novilhas e 15,47%, 525,995 mil de novilhos.
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