terça-feira, 29 de março de 2016

Fortaleça seu organismo contra a gripe

                    

H1N1, uma denominação que está apavorando os brasileiros por ser a forma mais violenta da gripe que, há cem anos mais ou menos, dizimou milhões de pessoas na chamada "Gripe Espanhola". Agora, no Brasil, em  2016,  pessoas estão morrendo por conta da contaminação. O que devemos fazer? Além de tomarmos as medidas médicas necessárias, temos que também procurar fortalecer o nosso organismo. Isso é o que o Blog CeasaCompras quer fazer com a publicação desta matéria.  Veja essas dicas importantes que colhemos para você.
                     
Quanto mais colorido o prato, maior a chance de você viver mais e melhor. Por isso, varie ao máximo as verduras, os legumes, os cereais e as frutas. Principais representantes das vitaminas, minerais e substâncias com ação antioxidante, eles são importantes para manter o organismo saudável. No inverno, vale também caprichar nos alimentos que são capazes de atuar diretamente no sistema imunológico, reforçando suas defesas. Isso vai deixá-la mais resistente aos vírus da gripe e do resfriado. 

O blog BOA FORMA selecionou alimentos que há tempos têm esse poder confirmado pela ciência e outros que tiveram as propriedades terapêuticas reconhecidas mais recentemente. Confira e coloque-os com frequência nas suas refeições 

Shiitake 

Ricos em proteínas e betaglucanas, substâncias que estimulam a fabricação de anticorpos, os cogumelos melhoram a resposta do organismo a processos inflamatórios. Mas o shiitake é o campeão em benefícios. "Ele contém lentinan, um componente que favorece a proliferação de células do sistema imunológico", explica Sylvana Braga, fisiatra, nutróloga e especialista em prática ortomolecular de São Paulo. Os cogumelos também são boas fontes de selênio e magnésio, minerais com ação antioxidante.

Como consumir: para realçar o sabor do shiitake sem comprometer os princípios ativos, corte-o em fatias finas, refogue (sem amolecer demais) e misture à salada ou use no recheio de tortas e panquecas. Por ser um alimento magrinho (tem 70 calorias em 2 xícaras de chá), pode ser consumido à vontade 
   
Gema de ovo 
               
A parte amarela do ovo é considerada um fortificante natural. Segundo uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a gema favorece a renovação das células de defesa, os linfocitos T. "O mérito se deve especialmente à vitamina A", diz Sylvana Braga. A gema também tem vitamina D - outra substância que blinda o organismo. Estudos associam a carência dessa vitamina ao risco de infecções respiratórias, principalmente no inverno, quando a incidência dos raios solares, que sintetizam o precursor da vitamina D na pele, é menor.

Como consumir: uma gema por dia. Pode ser mexida, cozida ou na forma de omelete

Romã 

Vinda do Oriente, essa fruta é campeã em ácido elágico - responsável pela cor vermelha das sementinhas, é uma substância com alto poder antioxidante, que, por combater os radicais livres, mantém o organismo mais resistente. Uma pesquisa recente, feita no hospital Western Galilee, na cidade de Nahariya, em Israel, mostrou outro benefício da romã: reequilibra a mucosa do intestino (tecido que reveste a parede do órgão), considerada uma das principais barreiras protetoras do sistema imunológico. "As sementes ainda oferecem catequinas, antocianinas e outras substâncias antioxidantes. Entre elas magnésio, potássio, selênio e zinco", diz Patrícia Rung, nutricionista do Rio de Janeiro.

Probióticos contra gripe
   
Encontradas especialmente nos iogurtes (do tipo Activia) e leites fermentados (do tipo Yakult e Actimel), os probióticos - as famosas bactérias boas - são essenciais ao intestino. "Eles preservam a integridade da mucosa, favorecendo a absorção dos nutrientes do alimentos, o que aumenta a resistência do organismo contra os micro-organismos causadores de doenças", explica Tatiana Barão, nutricionista de São Paulo. A produção de anticorpos também depende da saúde do intestino, onde essas células de defesa são produzidas.

Como consumir: 1 potinho (100 g) de iogurte ou leite fermentado probiótico por dia, puro, batido com fruta ou misturado na salada de fruta. Você também pode optar por um sachê de probiótico em pó. "Essa versão dispensa a necessidade de refrigeração. Diferentemente dos lácteos, que devem ser mantidos sempre gelados para garantir a sobrevivência das bactérias probióticas", avisa Tatiana. Outras vantagens do pó: é facilmente dissolvido em água e suco, é fácil de ser transportado na bolsa e pode ser consumido por quem tem intolerância à lactose ou pessoas alérgicas à proteína do leite

Cúrcuma 
    
Usada na culinária indiana, o extrato de cúrcuma (ou açafrão-da-terra) é um tempero com propriedades anti-inflamatórias. A principal responsável por essa ação é a curcumina - pigmento que dá a cor amarelo-ouro à cúrcuma (encontrada à venda na forma de pó). "Estudos mostram que essa substância aumenta a resistência das células aos danos oxidativos, além de reduzir os processos inflamatórios no organismo", comenta Patrícia Davidson, nutricionista do Rio de Janeiro. O consumo desse extrato ainda inibe o crescimento de bactérias, parasitas e fungos, que provocam doenças.

Como consumir: em um potinho (do tipo saleiro), coloque 4 colheres de sopa de açafrão-da-terra e 1 colher de sopa de pimenta-do-reino. Use 1 colher de chá por dia na salada, no refogado e na sopa
    
Semente de Chia 
    
Apesar de minúscula, a chia é um superalimento. De origem pré-colombiana, ficou famosa por aqui especialmente pelo seu poder de saciar a fome e reduzir as gordurinhas. Mas ela oferece outros benefícios comprovados pela ciência. "Rica em ômega 3, antioxidantes e proteína, a chia nutre, combate os radicais livres e tem uma ação anti-inflamatória surpreendente", afirma Carolina Chica, nutricionista da Universidade Católica do Chile e pesquisadora da semente há mais de dez anos. A chia ainda é fonte de fibras solúveis, que, ao chegarem ao intestino, alimentam as bactérias boas, que se multiplicam e aumentam a resistência do organismo", complementa Tatiana Barão.

Como consumir: 1 colher de sopa por dia. Bata no suco, coloque a chia inteira na salada ou no iogurte, ou use-a num mix com outras sementes
    
Semente de abóbora 

O forte dessa semente é o zinco - mineral essencial ao sistema imunológico -, além de outros dois minerais aliados das nossas defesas, o selênio e o magnésio. Vale investir na semente de abóbora em tempo de gripe também por causa das suas fibras solúveis. "São substâncias que têm a capacidade de estimular o crescimento das bactérias boas no intestino, favorecendo a absorção de nutrientes e a produção de anticorpos - mecanismos que aumentam a imunidade", diz a nutricionista Luciana Harfenist, da Funcionali Consultoria em Nutrição, no Rio de Janeiro. O alimento ainda tem uma boa dose de proteína e gordura - insaturada, na maior parte, além de vitaminas (ácido fólico, niacina e vitamina E).
 
Como consumir: 1 ou 2 colheres de sopa da semente torrada, com a casca e sem sal. Sozinha, como opção de petisco ou lanchinho, ou polvilhada na salada, na sopa ou no refogado de legumes
    
Goji Berry 

Essa frutinha de origem asiática favorece as células de defesa, pois concentra uma quantidade notável de antioxidantes. "Estudos asiáticos revelaram que a goji berry também tem aminoácidos e minerais (ferro, zinco e selênio) essenciais ao sistema imunológico", diz Patrícia Rung, do Rio de Janeiro. Recém-chegada por aqui, ela é bastante conhecida na Europa e nos Estados Unidos, além de ser usada há mais de 2,5 mil anos pelos chineses.

Como consumir: à venda na versão desidratada, é gostosa sozinha, com outras frutas desidratadas, polvilhada na salada ou na forma de geleia
    
Óleo de coco 

Extraído da polpa madura do coco, o óleo não carrega apenas gordura, mas uma quantidade importante de ácido láurico - uma substância altamente anti-inflamatória e antioxidante. "Estudos mostram que o ácido láurico estimula o equilíbrio imunológico", diz a nutricionista Tatiana Barão. Esse alimento também ajuda a combater fungos, bactérias e vírus, diminuindo os risco de infecções, como a gripe. Incluir o óleo de coco na dieta também aumenta a saciedade, diminui a liberação exagerada de insulina e favorece o bom funcionamento do intestino", afirma a nutricionista.

Como consumir: de 1 a 3 colheres de sopa do óleo de coco, misturado no suco e no molho da salada. Você também pode usá-lo em receitas de bolo e moqueca
    
    
Cranberry 

Considerada um "antiobiótico natural", a cranberry é capaz de prevenir as infecções urinárias. Esse poder vem dos compostos fenólicos (quercetina e mirecetina), que combatem as bactérias responsáveis pelas alterações no trato urinário. Mas, a cada novo estudo, os pesquisadores descobrem que as substâncias antioxidantes dessa frutinha nativa do leste da América do Norte oferecem muito mais benefícios ao organismo. "Elas reduzem o colesterol ruim, o LDL, além de combater as bactérias que provocam a cárie", explica a nutricionista Luciana Harfenist. O sistema imunológico também sai ganhando com o consumo da cranberry. Isso porque ela também é rica em vitamina C e carotenoides - substâncias que fazem parte da lista de nutrientes essenciais às defesas do organismo.

Como consumir: 1 copo (300 ml) por dia do suco de cranberry light
    
Açaí 
 
Genuinamente brasileira, essa fruta roxinha é ótima para dar pique imediato - por isso seu consumo é comum entre as pessoas que malham. Mas o fato de o açai concentrar ferro e zinco - minerais que aumentam a imunidade - faz com que seja recomendado também para quem quer reforçar as defesas. As fibras e gorduras boas ativam o metabolismo. Já a quantidade de antocianinas (outras substâncias aliadas do sistema imunológico) é um capítulo à parte. "O açaí tem quatro vezes mais desses compostos fenólicos que o vinho tinto", compara a nutricionista Luciana Harfenist.

Como consumir: 1 polpa (100 g) de açaí batida com iogurte ou no suco
    
Suco detox de açaí
   
    Ingredientes

    1 polpa (100 g) de açaí

    1 folha de couve- manteiga orgânica

    1/2 xíc. (chá) de água filtrada

    1 xíc. (café) de chá de hibiscus

    1 col. (sobremesa) de mel

    Gelo a gosto

    Modo de fazer

    Bata todos os ingredientes no liquidificador. Beba em seguida.

    Rende: 2 copos (400 ml)

    Calorias por copo: 170
 
Maçã peruana

Formato de rabanete e sabor próximo ao do amendoim. Esse tubérculo é mais um superalimento que vem dos Andes. "Com alto teor de proteína, gordura do bem, fibras e cálcio, a maca fortalece os ossos e auxilia na prevenção da osteoporose e de doenças cardiovasculares. Ela ainda tem efeito anti-inflamatório, podendo aliviar dores nas articulações", afirma Thais Souza, nutricionista da rede Mundo Verde. Por ser fonte também de magnésio, fósforo, potássio, zinco, selênio, ferro e vitaminas B1, B2, C e E - nutrientes que fortalecem as defesas do organismo -, ela permite que as células imunes atuem contra os agentes agressores, como os vírus da gripe e do resfriado.

Como consumir: disponível na forma de farinha, a maca pode ser misturada em sucos e vitaminas ou, ainda, polvilhada na fruta ou no iogurte. A dose ideal são 2 colheres de chá por dia
    
    Suco de romã
    
    Ingredientes:

    1 romã

    1 copo (200 ml) de água

    1 punhado de uvas passa (opcional)

    Modo de fazer

    Corte a romã em 4 partes e mergulhe na água (as sementes vão se soltar mais facilmente da pele e da casca). Bata as sementes no liquidificador com a água e a uva passa. Coe e beba em seguida.

    Rende: 1 copo (200ml)

    Mix de Chia contra gripe
    
Ingredientes

    1 xíc. (chá) de semente de chia

    1 xíc. (chá) de linhaça dourada

    1 xíc. (chá) de quinua em flocos

    Modo de fazer

Bata os ingredientes no liquidificador. Polvilhe sobre frutas ou misture em sucos.

    Rende: 20 col. (sopa)

    Calorias por colher: 68
    
    Geleia de Goji Berry

    Ingredientes

    1 xíc. (chá) de suco de laranja

    1 col. (sobremesa) de pó de gelatina incolor sem sabor

    1 ½ xic. (chá) de goji berry desidratada

    Raspas da casca de 1 laranja

    Modo de fazer

Em panela, aqueça o suco de laranja com a goji berry e a gelatina hidratada e diluída de acordo com as instruções da embalagem. Mexa até dissolver e, quando levantar fervura, desligue o fogo e espere amornar.

    Conserve na geladeira.

    Rende: 10 colheres de sopa

    Calorias por colher: 60
    
    
Shake com óleo de coco
    
Ingredientes

    1/2 copo (100 ml) de suco de abacaxi

    1 rodela pequena de abacaxi

    1/2 xíc. (chá) de morango picado

    1 col. (sobremesa) de óleo de coco extravirgem

    1 col. (sobremesa) do mix com chia (veja receita ao lado)

    Gelo a gosto

    Modo de fazer

    Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba sem coar.

    Rende: 1 copo (300 ml)

    Calorias: 210

segunda-feira, 28 de março de 2016

Aprenda a fazer suco do cacau

              
 
No sábado passado foi comemorado  o Dia do Cacau, fruta originária da América Central que é a base do chocolate. Quem vê uma barra de chocolate às vezes não consegue imaginar que aquela guloseima sai das sementes torradas do cacau, fruta alongada de cor laranja que lembra uma bola de futebol americano e que tem sementes envolvidas com uma polpa branca e adocicada, com a qual pode-se preparar um suco cheio de antioxidantes benéficos à saúde. 

Na CEAGESP,  capital paulista, o cacau que chega para comercialização chega principalmente do sul da Bahia, seu principal produtor no Brasil, mas ele é encontrado desde Vitória (ES), passando por alguns estados do Nordeste e Norte do país também. O fruto in natura pode ser encontrado para venda no setor de frutas exóticas do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), principalmente entre os meses de abril a julho.

Para preparar o suco com as sementes do cacau, basta bater no liquidificador na função de pulsar, para não quebrá-las e soltar somente a polpa branca. Depois é só coar, adoçar a gosto e saborear! 

Segundo o site www.benefíciosnaturais.com, “a polpa do cacau tem fibras, glicose e sacarose (energéticos), além de conter inúmeras vitaminas como as do complexo B e a niacina, que age nos músculos, no sangue e nos nervos. Os sais minerais ajudam na saúde dos ossos, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, a vitamina A age diante da saúde da pele e dos ossos”. 

Diz ainda que as fibras ajudam com o bom funcionamento do intestino. Antioxidante, previne câncer e auxilia em casos de depressão. “O cacau ainda estimula a liberação de endorfinas e aumenta a disposição mental. Por conter flavonoides e triptofano, aumenta ainda a proliferação de neurônios. Além disso, concentra outras substâncias que dão a sensação de bem-estar, e ajudam no combate à ansiedade e depressão”, informa.

quarta-feira, 23 de março de 2016

SEMANA SANTA

Compare os preços dos pescados, no Rio e em SP


               

O CeasaCompras saiu em campo nesta terça-feira (22/3) para analisar os preços, no atacado, dos principais pescados usados durante a Semana Santa.  Foram analisados preços praticados nas centrais de abastecimento paulitana (Ceagesp) e fluminense (Ceasa Grande Rio), constatando que a variação ainda é muito pequena em relação a uma semana de alta demanda pelo consumidor.  Mesmo o peixe mais caro, ainda torna-se barato em relação ao bacalhau, que em alguns casos apontados por nós, pode chegar a mais de R$ 100.

Veja a relação, por quilo, dos pescados e compare os preços quando for comprar na feira livre ou no supermercado:


CEASA GRANDE RIO

Abrotea - R$ 10
Anchova - R$ 12
Atum - R$ 13
Badejo - R$ 24
Batata - R$ 15
Cação - R$ 15
Camarão 7 barbas - R$ 10
Camarão cinza - R$ 23
Camarão Pitú - R$ 10
Camarão Rosa - R$ 9
Lagostim - R$ 10
Cherne - R$ 38
Congro Rosa - R$ 20
Corvina - R$ 11
Dourado - R$ 15
Linguado - R$ 30
Lula - R$ 24
Marmota (Merluza) - R$ 6
Namorado - R$ 25
Olho de Cão - R$ 20
Pescada Amarela - R$ 24
Pescada Perna de Moça - R$ 14
Pescadinha - R$ 12
Polvo - R$ 25
Robalo - R$ 35
Sardinha verdadeira - R$ 4
Tilápia - R$ 6,50
Trilha - R$ 12

CEAGESP

Abrotea grande - R$ 7,50
Anchovas congeladas - R$ 15,50
Cação congelado - R$ 9
Camarão grande - R$ 28
Corvina - 10
Dourado grande - R$ 17
Garoupa - R$ 23
Linguado grande - R$ 19
Linguado pequeno - R$ 6
Lula fresca - R$ 24
Mexilhão limpo - R$ 23
Namorado grande - R$ 26
Salmão grande - R$ 33
Pescada grande - R$ 14
Pescada amarela - R$ 28
Pintado de cativeiro - R$ 12,50
Robalo - R$ 35
Sardinha grande - R$ 4,50
Truta de cativeiro - R$ 18
Tainha - R$ 9
Tilápia - R$ 7,50
Trilha grande - R$ 13

Governo Federal lança manual no combate à fraude no pescado

Publicação vai contribuir para o trabalho da fiscalização do Ministério da Agricultura - Mapa, e ajudar bastante no combate à falsificação nos pescados congelados que são vendidos em supermercados do país.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou em Brasília, nesta terça-feira (22/3), um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes. A publicação vai contribuir com a fiscalização agropecuária e o controle de qualidade de pescados pelo setor privado.

O manual identifica quase cem espécies nacionais e importadas de peixes embalados, principalmente na forma de filés. São produtos que podem ser facilmente fraudados e enganar o consumidor. É o caso do linguado, um peixe caro, que pode ser substituído pelo alabote ou panga. Enquanto o quilo do filé de panga custa R$ 15, o de linguado é vendido, no mínimo, pelo dobro.

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Publicação foi lançada nesta terça-feira no Mapa (Reprodução/Noaldo Santos)

O autor do manual é o fiscal federal agropecuário Rodrigo Mabilia, que trabalha na fiscalização de pescados em Santa Catarina, no Vale do Itajaí – maior polo pesqueiro do Brasil. A publicação identifica as características físicas do pescado, através de fotos e ilustrações. "A musculatura é um dos aspectos que mais diferencia as espécies", diz Rodrigo.

Além de ajudar o trabalho dos fiscais federais agropecuários, o manual também pode ser usado por pesquisadores e empresas de pescados que queiram aperfeiçoar o controle de qualidade. "Muitos peixes são tão parecidos que não há como o consumidor perceber a diferença. Daí a importância do trabalho da fiscalização", lembra o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Rangel.

Para a identificação de fraudes em pescados, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, José Luis Ravagnani, lembra que o Ministério da Agricultura conta com a análise de DNA, feita pela Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Goiânia. A unidade da rede Lanagro comprova ou não as fraudes em amostras coletadas no comércio pelos fiscais federais agropecuários em todo o país.

Abacate e inhame estão mais em conta

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, abacates, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu, mandioca, pepino comum, abóbora moranga, abóbora seca, berinjela, nabo, salsa, escarola, alface crespa, alface lisa, alface americana, milho verde e canjica.



PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina ponkam, abacaxi havaí, banana nanica, morango comum, manga tommy, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, abobrinha italiana, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, alho porró, cebolinha e repolho verde.



PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, caju, melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abobrinha brasileira, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, tomates, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com folha, repolho roxo, rúcula, couve manteiga, espinafre, couve-flor, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, batata asterix, alho nacional e ovos.

Ceagep: "Aproveite a Semana Santa e compre sardinha"


Essa é a sugestão da maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, ligada ao Governo Federal. Segundo sua coordenação técnica, o peixe, rico em ômega 3, pode ser encontrado a R$ 4,50 o quilo no atacado do Entreposto Terminal São Paulo

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A dica de compra dessa semana (22/3), sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP, é uma ótima pedida para o almoço de Páscoa.

Rica em ômega 3, que é benéfico para a saúde cardiovascular e cerebral, a sardinha é comercializada, no atacado do Pátio do Pescado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), a R$ 4,50 o quilo.

Na central de abastecimento paulistana é possível também aproveitar as ofertas da 11ª Santa Feira do Peixe voltadas para o varejo. A iniciativa, promovida anualmente pela CEAGESP, vai até essa quinta-feira (24/3). Nesse espaço, o produto é vendido, em média, por R$ 9,50 o quilo.

BENEFÍCIOS – Um dos símbolos da gastronomia portuguesa, ela apresenta propriedades nutricionais que indicam o seu consumo. Quer saber ou lembrar algumas delas? Então, lá vai a listagem: entre outras substâncias, é fonte de proteínas, zino, ferro, cálcio e vitaminas.

Há ainda o fato de que tem baixo teor de colesterol. Em um ranking de maior presença de ômega 3, fica à frente de pescados nobres como salmão, atum e o tradicional bacalhau.

Mas atenção! Prefira sempre o produto fresco, e não a opção enlatada, principalmente a que vem imersa em óleos que, em excesso, podem provocar inflamações.

CURIOSIDADE – Encontrada ao longo da Bacia do Sudeste do Brasil, a origem do nome do pescado é atribuída ao termo “sarda”, denominação dada aos vários tipos de preparações de peixe salgado na Europa.

A melhor temporada de pesca vai de março a maio e de agosto a outubro. Para ter uma noção do volume comercializado, mais de 10 mil toneladas de sardinha passaram pelo ETSP em 2015. A maior parte veio do Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí e Cabo Frio) e de Santa Catarina (Itajaí e Barra Velha), além da cidade de Santos (São Paulo).

Águas do estado do Rio de Janeiro não são boas

 Foto rio Guandú

Conclusão faz parte de um estudo nacional que apontou o seguinte: água de rio é ruim ou péssima em 36,3% de pontos avaliados. Levantamento da ONG SOS Mata Atlântica coletou água em 289 pontos do país. Foram avaliados 183 rios, córregos e lagos de 11 estados brasileiros.

Do G1, em São Paulo

Um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica revelou que a qualidade da água de rios, córregos e lagos do Brasil foi classificada como ruim ou péssima em 36,3% dos pontos de coleta avaliados. A classificação foi regular em 59,2% das amostras e boa em apenas 4,5% delas.

O estudo analisou amostras de água coletadas em 289 pontos de 183 rios, córregos e lagos distribuídos em 76 municípios de 11 estados brasileiros. As coletas foram feitas entre março de 2015 e fevereiro de 2016.

Segundo Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, os dados indicam uma tendência de piora na qualidade da água na média nacional e em grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo

Um comparativo feito pela fundação levando em conta 125 pontos avaliados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016 mostram que a porcentagem de locais com água de boa qualidade se manteve estável, a de locais com água de qualidade regular diminuiu e a de locais com água de qualidade ruim ou péssima aumentou.
São Paulo

De acordo com o levantamento, a cidade de São Paulo perdeu os dois únicos pontos que tinham água de boa qualidade até 2015: uma área de manancial da Represa Billings no Parque dos Búfalos e uma área das Represas Billings e Guarapiranga em Parelheiros. Levando em conta 56 pontos que foram analisados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016, a porcentagem de amostras de água ruins ou péssimas passou de 48,2% para 57,2%.

Malu observa que o longo período de estiagem seguido por um período de chuvas teve impacto na qualidade das águas de São Paulo. "Houve um impacto porque a quantidade de sujeira, de poluição difusa carreada pelos rios foi muito grande depois de um longo período de seca. Houve casos em que se perdeu dois ou três indicadores: o rio era bom e caiu para regular, no limite para ruim."

Outro fator que colaborou com a piora dos índices da cidade foi a mudança do uso do solo, com novas ocupações regulares e irregulares sobre áreas de mananciais.

Por outro lado, houve regiões no estado de São Paulo que apresentaram melhora na qualidade da água, como a região do Médio Tietê. "Neste trecho de Salto até Barra Bonita, houve uma melhora nos indicadores de qualidade de água em comparação com o período de 2014-2015", diz Malu. Se o período anterior foi marcado pela mortandade de peixes e transferência de lama e lodo da região metropolitana para o interior, hoje o rio está cheio de peixes.

Levando em conta todo o estado, 41,5% dos pontos analisados foram classificados como ruins ou péssimos, o que significa que não há condições para uso múltiplo, que inclui abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, entre outras funções. Outros 52,4% apresentaram índices regulares e só 6,1% apresentaram qualidade de água boa

Rio de Janeiro

Outra região que apresentou melhora da qualidade das águas foi a cidade do Rio de Janeiro. O comparativo entre 2014-2015 com 2015-2016, que levou em conta 15 pontos analisados nos dois períodos, constatou uma diminuição de 66,7% para 40% dos pontos com água de qualidade ruim e um aumento de 33,3% para 60% dos pontos com água de qualidade regular.

Segundo o relatório, áreas preservadas de Mata Atlântica, como a Floresta da Tijuca, contribuem para o resultado.

Já o estado do Rio de Janeiro não teve nenhum ponto com qualidade de água boa e 73,3% dos pontos do estado foram classificados como regulares.

Água não é vista como prioridade

Para Malu, os resultados mostram que as cidades têm falhado no enfrentamento das mudanças climáticas. "Essa mudança extrema de clima nas áreas urbanas trouxe um impacto muito mais rápido, fato que não acontece nas áreas que tem vegetação", diz.

"Dentro da questão do clima, a água não é tratada como prioridade. Porém é o elemento da natureza que mais enfrenta os impactos do clima. É preciso rever essas políticas, já que as metas do Brasil para conter o desmatamento, minimizar impactos e universalizar o saneamento estão muito aquém da necessidade para se chegar à sustentabilidade."