segunda-feira, 28 de março de 2016

Aprenda a fazer suco do cacau

              
 
No sábado passado foi comemorado  o Dia do Cacau, fruta originária da América Central que é a base do chocolate. Quem vê uma barra de chocolate às vezes não consegue imaginar que aquela guloseima sai das sementes torradas do cacau, fruta alongada de cor laranja que lembra uma bola de futebol americano e que tem sementes envolvidas com uma polpa branca e adocicada, com a qual pode-se preparar um suco cheio de antioxidantes benéficos à saúde. 

Na CEAGESP,  capital paulista, o cacau que chega para comercialização chega principalmente do sul da Bahia, seu principal produtor no Brasil, mas ele é encontrado desde Vitória (ES), passando por alguns estados do Nordeste e Norte do país também. O fruto in natura pode ser encontrado para venda no setor de frutas exóticas do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), principalmente entre os meses de abril a julho.

Para preparar o suco com as sementes do cacau, basta bater no liquidificador na função de pulsar, para não quebrá-las e soltar somente a polpa branca. Depois é só coar, adoçar a gosto e saborear! 

Segundo o site www.benefíciosnaturais.com, “a polpa do cacau tem fibras, glicose e sacarose (energéticos), além de conter inúmeras vitaminas como as do complexo B e a niacina, que age nos músculos, no sangue e nos nervos. Os sais minerais ajudam na saúde dos ossos, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, a vitamina A age diante da saúde da pele e dos ossos”. 

Diz ainda que as fibras ajudam com o bom funcionamento do intestino. Antioxidante, previne câncer e auxilia em casos de depressão. “O cacau ainda estimula a liberação de endorfinas e aumenta a disposição mental. Por conter flavonoides e triptofano, aumenta ainda a proliferação de neurônios. Além disso, concentra outras substâncias que dão a sensação de bem-estar, e ajudam no combate à ansiedade e depressão”, informa.

quarta-feira, 23 de março de 2016

SEMANA SANTA

Compare os preços dos pescados, no Rio e em SP


               

O CeasaCompras saiu em campo nesta terça-feira (22/3) para analisar os preços, no atacado, dos principais pescados usados durante a Semana Santa.  Foram analisados preços praticados nas centrais de abastecimento paulitana (Ceagesp) e fluminense (Ceasa Grande Rio), constatando que a variação ainda é muito pequena em relação a uma semana de alta demanda pelo consumidor.  Mesmo o peixe mais caro, ainda torna-se barato em relação ao bacalhau, que em alguns casos apontados por nós, pode chegar a mais de R$ 100.

Veja a relação, por quilo, dos pescados e compare os preços quando for comprar na feira livre ou no supermercado:


CEASA GRANDE RIO

Abrotea - R$ 10
Anchova - R$ 12
Atum - R$ 13
Badejo - R$ 24
Batata - R$ 15
Cação - R$ 15
Camarão 7 barbas - R$ 10
Camarão cinza - R$ 23
Camarão Pitú - R$ 10
Camarão Rosa - R$ 9
Lagostim - R$ 10
Cherne - R$ 38
Congro Rosa - R$ 20
Corvina - R$ 11
Dourado - R$ 15
Linguado - R$ 30
Lula - R$ 24
Marmota (Merluza) - R$ 6
Namorado - R$ 25
Olho de Cão - R$ 20
Pescada Amarela - R$ 24
Pescada Perna de Moça - R$ 14
Pescadinha - R$ 12
Polvo - R$ 25
Robalo - R$ 35
Sardinha verdadeira - R$ 4
Tilápia - R$ 6,50
Trilha - R$ 12

CEAGESP

Abrotea grande - R$ 7,50
Anchovas congeladas - R$ 15,50
Cação congelado - R$ 9
Camarão grande - R$ 28
Corvina - 10
Dourado grande - R$ 17
Garoupa - R$ 23
Linguado grande - R$ 19
Linguado pequeno - R$ 6
Lula fresca - R$ 24
Mexilhão limpo - R$ 23
Namorado grande - R$ 26
Salmão grande - R$ 33
Pescada grande - R$ 14
Pescada amarela - R$ 28
Pintado de cativeiro - R$ 12,50
Robalo - R$ 35
Sardinha grande - R$ 4,50
Truta de cativeiro - R$ 18
Tainha - R$ 9
Tilápia - R$ 7,50
Trilha grande - R$ 13

Governo Federal lança manual no combate à fraude no pescado

Publicação vai contribuir para o trabalho da fiscalização do Ministério da Agricultura - Mapa, e ajudar bastante no combate à falsificação nos pescados congelados que são vendidos em supermercados do país.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou em Brasília, nesta terça-feira (22/3), um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes. A publicação vai contribuir com a fiscalização agropecuária e o controle de qualidade de pescados pelo setor privado.

O manual identifica quase cem espécies nacionais e importadas de peixes embalados, principalmente na forma de filés. São produtos que podem ser facilmente fraudados e enganar o consumidor. É o caso do linguado, um peixe caro, que pode ser substituído pelo alabote ou panga. Enquanto o quilo do filé de panga custa R$ 15, o de linguado é vendido, no mínimo, pelo dobro.

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Publicação foi lançada nesta terça-feira no Mapa (Reprodução/Noaldo Santos)

O autor do manual é o fiscal federal agropecuário Rodrigo Mabilia, que trabalha na fiscalização de pescados em Santa Catarina, no Vale do Itajaí – maior polo pesqueiro do Brasil. A publicação identifica as características físicas do pescado, através de fotos e ilustrações. "A musculatura é um dos aspectos que mais diferencia as espécies", diz Rodrigo.

Além de ajudar o trabalho dos fiscais federais agropecuários, o manual também pode ser usado por pesquisadores e empresas de pescados que queiram aperfeiçoar o controle de qualidade. "Muitos peixes são tão parecidos que não há como o consumidor perceber a diferença. Daí a importância do trabalho da fiscalização", lembra o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Rangel.

Para a identificação de fraudes em pescados, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, José Luis Ravagnani, lembra que o Ministério da Agricultura conta com a análise de DNA, feita pela Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Goiânia. A unidade da rede Lanagro comprova ou não as fraudes em amostras coletadas no comércio pelos fiscais federais agropecuários em todo o país.

Abacate e inhame estão mais em conta

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, abacates, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu, mandioca, pepino comum, abóbora moranga, abóbora seca, berinjela, nabo, salsa, escarola, alface crespa, alface lisa, alface americana, milho verde e canjica.



PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina ponkam, abacaxi havaí, banana nanica, morango comum, manga tommy, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, abobrinha italiana, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, alho porró, cebolinha e repolho verde.



PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, caju, melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abobrinha brasileira, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, tomates, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com folha, repolho roxo, rúcula, couve manteiga, espinafre, couve-flor, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, batata asterix, alho nacional e ovos.

Ceagep: "Aproveite a Semana Santa e compre sardinha"


Essa é a sugestão da maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, ligada ao Governo Federal. Segundo sua coordenação técnica, o peixe, rico em ômega 3, pode ser encontrado a R$ 4,50 o quilo no atacado do Entreposto Terminal São Paulo

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A dica de compra dessa semana (22/3), sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP, é uma ótima pedida para o almoço de Páscoa.

Rica em ômega 3, que é benéfico para a saúde cardiovascular e cerebral, a sardinha é comercializada, no atacado do Pátio do Pescado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), a R$ 4,50 o quilo.

Na central de abastecimento paulistana é possível também aproveitar as ofertas da 11ª Santa Feira do Peixe voltadas para o varejo. A iniciativa, promovida anualmente pela CEAGESP, vai até essa quinta-feira (24/3). Nesse espaço, o produto é vendido, em média, por R$ 9,50 o quilo.

BENEFÍCIOS – Um dos símbolos da gastronomia portuguesa, ela apresenta propriedades nutricionais que indicam o seu consumo. Quer saber ou lembrar algumas delas? Então, lá vai a listagem: entre outras substâncias, é fonte de proteínas, zino, ferro, cálcio e vitaminas.

Há ainda o fato de que tem baixo teor de colesterol. Em um ranking de maior presença de ômega 3, fica à frente de pescados nobres como salmão, atum e o tradicional bacalhau.

Mas atenção! Prefira sempre o produto fresco, e não a opção enlatada, principalmente a que vem imersa em óleos que, em excesso, podem provocar inflamações.

CURIOSIDADE – Encontrada ao longo da Bacia do Sudeste do Brasil, a origem do nome do pescado é atribuída ao termo “sarda”, denominação dada aos vários tipos de preparações de peixe salgado na Europa.

A melhor temporada de pesca vai de março a maio e de agosto a outubro. Para ter uma noção do volume comercializado, mais de 10 mil toneladas de sardinha passaram pelo ETSP em 2015. A maior parte veio do Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí e Cabo Frio) e de Santa Catarina (Itajaí e Barra Velha), além da cidade de Santos (São Paulo).

Águas do estado do Rio de Janeiro não são boas

 Foto rio Guandú

Conclusão faz parte de um estudo nacional que apontou o seguinte: água de rio é ruim ou péssima em 36,3% de pontos avaliados. Levantamento da ONG SOS Mata Atlântica coletou água em 289 pontos do país. Foram avaliados 183 rios, córregos e lagos de 11 estados brasileiros.

Do G1, em São Paulo

Um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica revelou que a qualidade da água de rios, córregos e lagos do Brasil foi classificada como ruim ou péssima em 36,3% dos pontos de coleta avaliados. A classificação foi regular em 59,2% das amostras e boa em apenas 4,5% delas.

O estudo analisou amostras de água coletadas em 289 pontos de 183 rios, córregos e lagos distribuídos em 76 municípios de 11 estados brasileiros. As coletas foram feitas entre março de 2015 e fevereiro de 2016.

Segundo Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, os dados indicam uma tendência de piora na qualidade da água na média nacional e em grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo

Um comparativo feito pela fundação levando em conta 125 pontos avaliados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016 mostram que a porcentagem de locais com água de boa qualidade se manteve estável, a de locais com água de qualidade regular diminuiu e a de locais com água de qualidade ruim ou péssima aumentou.
São Paulo

De acordo com o levantamento, a cidade de São Paulo perdeu os dois únicos pontos que tinham água de boa qualidade até 2015: uma área de manancial da Represa Billings no Parque dos Búfalos e uma área das Represas Billings e Guarapiranga em Parelheiros. Levando em conta 56 pontos que foram analisados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016, a porcentagem de amostras de água ruins ou péssimas passou de 48,2% para 57,2%.

Malu observa que o longo período de estiagem seguido por um período de chuvas teve impacto na qualidade das águas de São Paulo. "Houve um impacto porque a quantidade de sujeira, de poluição difusa carreada pelos rios foi muito grande depois de um longo período de seca. Houve casos em que se perdeu dois ou três indicadores: o rio era bom e caiu para regular, no limite para ruim."

Outro fator que colaborou com a piora dos índices da cidade foi a mudança do uso do solo, com novas ocupações regulares e irregulares sobre áreas de mananciais.

Por outro lado, houve regiões no estado de São Paulo que apresentaram melhora na qualidade da água, como a região do Médio Tietê. "Neste trecho de Salto até Barra Bonita, houve uma melhora nos indicadores de qualidade de água em comparação com o período de 2014-2015", diz Malu. Se o período anterior foi marcado pela mortandade de peixes e transferência de lama e lodo da região metropolitana para o interior, hoje o rio está cheio de peixes.

Levando em conta todo o estado, 41,5% dos pontos analisados foram classificados como ruins ou péssimos, o que significa que não há condições para uso múltiplo, que inclui abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, entre outras funções. Outros 52,4% apresentaram índices regulares e só 6,1% apresentaram qualidade de água boa

Rio de Janeiro

Outra região que apresentou melhora da qualidade das águas foi a cidade do Rio de Janeiro. O comparativo entre 2014-2015 com 2015-2016, que levou em conta 15 pontos analisados nos dois períodos, constatou uma diminuição de 66,7% para 40% dos pontos com água de qualidade ruim e um aumento de 33,3% para 60% dos pontos com água de qualidade regular.

Segundo o relatório, áreas preservadas de Mata Atlântica, como a Floresta da Tijuca, contribuem para o resultado.

Já o estado do Rio de Janeiro não teve nenhum ponto com qualidade de água boa e 73,3% dos pontos do estado foram classificados como regulares.

Água não é vista como prioridade

Para Malu, os resultados mostram que as cidades têm falhado no enfrentamento das mudanças climáticas. "Essa mudança extrema de clima nas áreas urbanas trouxe um impacto muito mais rápido, fato que não acontece nas áreas que tem vegetação", diz.

"Dentro da questão do clima, a água não é tratada como prioridade. Porém é o elemento da natureza que mais enfrenta os impactos do clima. É preciso rever essas políticas, já que as metas do Brasil para conter o desmatamento, minimizar impactos e universalizar o saneamento estão muito aquém da necessidade para se chegar à sustentabilidade."

terça-feira, 22 de março de 2016

Preço alto da carne de boi empurra para o frango


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Opinião é de representante do governo federal, acrescentando que essa é uma tendência mundial.  Preços da carne suína e de frango contribuíram para abates recordes em 2015. País abateu 39 milhões de cabeças de suíno no ano passado. Sobre a carne bovina fica um alerta: os produtores preferem vender para o exterior a incrementar o consumo interno brasileiro com preços mais baixos.

Os bons preços do frango no ano passado e do suíno, em 2014, levaram a abates recordes em 2015. A avaliação é do coordenador-geral para Assuntos da Pecuária do Ministério da Agricultura, João Salomão. Nessa quinta-feira (17), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o abate de suínos teve alta de 5,7% no ano passado em relação a 2014. Mais de 39 milhões de cabeças foram abatidas – o maior número desde 2005. Já em relação ao frango, o abate cresceu 5,4%, também um recorde (5,79 bilhões de cabeças).

Segundo Salomão, outro fator que explica os bons resultados está na ponta final, ou seja, no consumidor. A carne bovina subiu de preço em 2015, e os brasileiros preferiram comprar frango e carne de porco. “O aumento no consumo de carne de frango é uma tendência mundial como alternativa ao maior custo da carne bovina”, destaca.

Os dados do IBGE mostram que os recordes no abate de suínos e frangos contribuíram para um ligeiro aumento, 1,2%, da produção total de carnes no país em 2015, na comparação com o ano anterior, chegando a 24 milhões de toneladas. O coordenador-geral para Assuntos da Pecuária acrescenta que, nos últimos 10 anos, “aumentamos a produção de carnes em 15%”.