sábado, 30 de janeiro de 2016
"Janeiro negro" nos alimentos
Alta geral de preços nas centrais de abastecimento
Alerta foi dado por estudo divulgado pelo Prohort ( Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro). Este programa tem como principal objetivo a modernização do mercado brasileiro de hortigranjeiros por meio do incentivo ao desenvolvimento.
As fortes chuvas e as altas temperaturas registradas nos últimos meses foram fatores determinantes para queda de qualidade na oferta de hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Com isso, os preços comercializados estão pressionados, registrando aumento geral nas cotações dos produtos ofertados no final de 2015. O cenário tende a se manter durante o 1º trimestre deste ano, uma vez que há expectativa de maior frequência de chuvas para o período.
É o que revela o 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado nesta terça-feira (26/1) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo analisa os preços de comercialização no atacado em dezembro do ano passado.
A batata registrou altas em todos os mercados pesquisados, sendo mais expressivos no Rio de Janeiro e em Campinas. A elevação se deve, principalmente, à redução da oferta devido à saída da produção do entorno de Brasília e de São Paulo, aliada ao atraso da entrada da safra produzida no sul do país e em Minas Gerais, além dos custos com insumos e transporte, que são atrelados ao dólar.
O tomate também apresentou alta nos preços, influenciados pela moeda norte-americana e pela escolha dos produtores em plantar cebola no último ano, que apresentava-se mais vantajoso para o agricultor. O comportamento dos preços deverá ser mantido, como já pode ser verificado nos primeiros 15 dias deste ano no mercado atacadista em São Paulo.
As importações da cebola voltaram a crescer e ocuparam destaque na comercialização, levando ao aumento dos preços. Se comparado com 2014, houve um aumento de aproximadamente 80% da importação. Espera-se ainda uma quebra de cerca de 50% da safra caso se confirme a baixa produtividade na região sul, provocada pelo excesso de chuvas.
A cenoura e a alface seguiram o comportamento das demais hortaliças, registrando alta na maioria dos entrepostos. Para os próximos meses, a situação dos preços dependerá do nível de chuvas nas principais áreas de produção, que impacta na oferta e qualidade dos produtos.
Frutas – De maneira geral, as frutas continuam com alta nos preços nas centrais brasileiras devido à queda da oferta em vários entrepostos atacadistas, aliada com a alta demanda das frutas no final do ano. A alta do dólar também provoca pressão nos preços a partir dos custos de produção, ao mesmo tempo que impulsiona cada vez mais as exportações. Em alguns casos, as questões climáticas também influenciaram na redução da oferta do produto, como ocorreu com a banana e a maçã. O excesso de chuvas nas principais regiões produtoras prejudicou a produtividade e acarretou a diminuição da área cultivada das frutas.
A laranja até chegou a apresentar maior quantidade de oferta do produto. As constantes chuvas nos meses de agosto e setembro, beneficiaram os laranjais e aumentaram a produtividade, mas não acompanhou a elevação da demanda, impactando na subida dos preços. Já o mamão e a melancia apresentaram alta devido, principalmente, às questões relativas ao custo de produção e ao aumento nas exportações.
O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Ceará.
CeasaMinas diz que alta nas frutas foi menor
Preço de frutas na CeasaMinas, central de abastecimento do governo federal, subiu apenas 0,6% em 2015. Mas, se analisarmos os preços nas tabelas, esse índice cai por terra. Em média, foi mais de seis vezes a inflação do ano.
Durante o ano de 2015, o preço do grupo de frutas no atacado da CeasaMinas subiu apenas 0,6% em relação ao ano de 2014. O índice é bem menor do que a inflação oficial do período, que foi de 10,67% de acordo com o IBGE.
Segundo o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins, Minas Gerais depende muito de frutas colhidas em outras regiões do Brasil. “Com em alguns estados a falta de chuva não foi tão grave, a situação do grupo de frutas não foi tão afetada. Mesmo aqueles municípios mineiros que são grandes produtores de frutas não tiveram uma situação tão complicada”, diz Ricardo.
Umas das frutas preferidas pelos brasileiros, a banana prata, teve redução de 4,2% no preço. O quilo era vendido por R$ 1,66 em 2014 e caiu para R$ 1,59 em 2015. A queda da banana nanica foi maior, 13%, saindo de R$ 1,00 em 2014 para R$ 0,87 em 2015. O produto entra em safra em fevereiro e segue como dica de consumo. Já a maçã teve redução de 7,7%, saindo de R$ 2,72 para R$ 2,51.
A manga e o mamão havaí tiveram alta de preços de 12%. A manga subiu de R$ 2,07 para
R$ 2,32. Já o mamão passou de R$ 1,46 para R$ 1,64.
Hortaliças
As hortaliças registraram alta de 27,8% no preço no atacado em 2015 quando comparada a 2014. “A falta de chuva e os preços baixos ocorridos em 2014 ajudaram a aumentar os valores. O preço baixo em 2014 desestimulou o produtor a plantar”, diz Ricardo.
Entre os produtos que mais tiveram alta destaca-se a batata. Com elevação de 41%, o preço médio do quilo subiu de R$ 0,95 em 2014 para R$ 1,34 em 2015. Porém a batata deve entrar em safra em fevereiro e o preço pode recuar. Outro produto que teve alta foi a cebola, que saiu de R$ 1,20 para R$ 2,46 (105%). Mas mesmo entre as hortaliças houve aquelas que tiveram redução de preço em 2015 quando comparada a 2014. O grande destaque é a mandioca que caiu quase 21%. O preço médio do quilo saiu de R$ 0,72 para R$ 0,57.
Cerais e ovos
Em 2015, o preço médio da dúzia de ovos subiu em relação a 2014. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,48, uma alta de 7,8%. Os cereais registraram queda de 14% no valor comercializado em função do não recolhimento de notas no entreposto de Contagem durante parte do ano de 2015.
Valor comercializado
O valor comercializado na CeasaMinas em 2015 superou R$ 3,8 bilhões para uma oferta de 1,9 bilhões de toneladas.
domingo, 24 de janeiro de 2016
Banana deixa de ser vendida por quilo em SP
Liberação da venda foi publicada no 'Diário Oficial' do estado. Comércio já pode voltar a vender a fruta por unidade ou dúzia, por exemplo. No Rio de Janeiro a fruta é vendida por quilo em supermercados, hortifrutis e "sacolões", o que encarece ainda mais o preço ao consumidor. Ao contrário das feiras livres, onde é vendida por dúzia; e onde o produto é bem mais nutritivo.
As feiras e os mercados paulistas não são mais obrigados a vender banana por quilo, como faziam desde 2008. De acordo com a alteração da lei, publicada no "Diário Oficial" do estado, o comércio pode voltar a vender a fruta por unidade ou dúzia, por exemplo.
Na ocasião, quem desobedecesse a nova regra da venda da banana poderia pagar multa. O autor da lei, à época, afirmou que a mudança atendia a uma reivindicação dos produtores da fruta do Vale do Ribeira, região que concentra a maior produção de banana no estado. Os produtores dizia que perdiam cerca de R$ 90 milhões, pois vendiam a fruta em caixas com capacidade para até 33 quilos da fruta, mas recebiam por 20 quilos.
O sindicato dos feirantes, no entanto, era contrário à medida e defendeu em 2009 uma flexibilização da lei para que a banana pudesse ser vendida por quilo e também por dúzia, dependendo da escolha do cliente.
Brigadeiro feito com casca de banana
Muitos devem ter feito cara feia quando viram o título, mas podemos garantir: o brigadeiro de casca de banana fica uma delícia! E nem precisa se preocupar com o sabor, pois seu principal ingrediente passa despercebido.
O principal motivo de se colocar a casca no seu preparo é aumentar a quantidade de fibras na alimentação, o que beneficia a digestão, ajuda a diminuir a presença de gordura no organismo e ainda é fonte suplementar de proteínas. Vamos deixar o preconceito de lado e experimentar a receita? Mãos à obra! Uma dica: aproveita que esta semana a banana maçã está com preço em conta (veja a lista completa de outros produtos com preços baixos no atacado AQUI).
Brigadeiro de casca de banana
Ingredientes
- 3 unidades de casca de banana
- água o suficiente
- 1 xícara de chá de açúcar
- 2 colheres de sopa de margarina
- 4 colheres de sopa de farinha de trigo
- 1 xícara de leite morno
- 1 xícara de chá de leite em pó
- 2 colheres de sopa de achocolatado
- 1 xícara de chá de chocolate granulado
Modo de preparo
- Numa panela, coloque as cascas de banana com o açúcar e cozinhe até ficar pastoso.
- Acrescente os demais ingredientes, exceto o chocolate granulado, e mexa até desprender do fundo da panela.
- Coloque num prato e deixe esfriar.
- Faça bolinhas, passe-as no chocolate granulado e coloque-as em forminhas apropriadas.
ONS; guarda essa foto embaixo para a gente usar depois. OK?
blog da CEAGESP
Que tal petiscos com couve?
Para você que vai dar uma festa, receber os amigos ou simplesmente quer preparar algo especial para sua família neste final de semana, o Banco CEAGESP de Alimentos preparou uma receita saudável e saborosa à base de produtos vegetais. O Wrap de Couve é de fácil preparo, não vai ao fogo e rende 20 unidades.
Ingredientes:
2-3 folhas grandes de couve
Pasta:
200g de grão de bico deixado na água de um dia para o outro
100g de cebolinha picada
Sal
Azeite
10g de especiarias (curry, canela, pimenta do reino, louro moído, feno grego...)
Recheio:
1/2 abacate fatiado
1/2 maçã fatiada
1/2 abobrinha fatiadas em tiras finas
1/2 pepino em tiras finas
Modo de preparo
Em um processador, coloque o grão de bico, o dente de alho, o suco do limão, tempere com sal, azeite, pimenta e reserve. Bata todos os ingredientes da pasta, ajuste o tempero, acrescente o azeite no final e reserve.
Fatie todos os ingredientes do recheio (a maçã deve ser colocada em água com um pouco de suco de limão para não escurecer) e reserve. Passe a pasta na folha de couve, coloque o recheio, enrole, corte em pequenos pedaços e disponha em uma bandeja para servir.
Saiba com preservar as verduras por mais tempo
Chega o verão e o corpo parece que “pede” por uma alimentação mais leve, e daí o que vem à cabeça? Salada! Pode ser de tomate, de pepino, de palmito, do que for: todas terão em comum o uso de algum tipo de folhagem como alface, espinafre, rúcula, agrião etc.
Entretanto, por mais que a fome seja grande, nem sempre dá para comer tudo que compramos na feira ou no supermercado de uma vez só, e muitas vezes acabamos por ter que jogar fora aquilo que se estragou, mesmo quando guardado na geladeira.
Para evitar que isso ocorra, trazemos algumas dicas de como conservar melhor as folhagens comumente usadas no preparo de saladas, e assim contribuir para que você tenha sempre à mão ingredientes frescos e saudáveis! Confira!
- Retire folha por folha, elimine as impróprias para consumo por apresentarem amassados ou partes murchas ou manchadas e mergulhe as boas em uma bacia com uma solução de hipoclorito de sódio na proporção de 1 colher de sopa do produto para cada litro de água (na falta de hipoclorito de sódio, pode-se usar água sanitária).
- Deixe de molho por 30 minutos, jogue a água e lave as folhas uma por uma.
- Seque as folhas com papel-toalha uma a uma, ou use um secador de saladas (parece uma centrífuga com vários furos para permitir que a água saia ao girá-lo).
- Escolha uma recipiente com tampa que comporte as folhas deitadas e faça uma espécie de colchão, alternando camadas de folhas de alface com folhas de papel-toalha. O segredo é começar e terminar o colchão com as folhas de papel-toalha.
- Guarde o recipiente tampado na parte de baixo da geladeira. Com isso, você sempre terá folhas limpas e frescas para montar a sua salada, e na quantidade que for necessária, sem desperdício.
- Se quiser, intercale as camadas utilizando folhagens diferentes (por exemplo, uma de alface, a outra de rúcula, a seguinte de alface roxa, e assim por diante), e saboreie aquela salada colorida e saborosa!
Hortaliças dão bons sucos
Suco de agrião com abacaxi
A bebida combina um leve amargo da folhosa com o doce e refrescância da fruta. O agrião é uma grande fonte das vitaminas A e C, que fortalecem bastante o sistema imunológico e melhoram a digestão. O alimento ainda contém propriedades que o tornam um ótimo expectorante e descongestionante das vias respiratórias.
O abacaxi contém muita vitamina A, C e B, ferro, zinco e fibras, que juntos previnem gripes e resfriados.
Receita
½ maço de agrião
1 abacaxi
1 litro de água
Bata tudo no liquidificador e sirva
Suco de maçã com couve e cenoura
Mais consistente, esta bebida alia muitas qualidades. A maçã possui pectina, uma substância que evita o acúmulo de gordura nas artérias. A couve e a cenoura são ricas em carotenóides e flavonóides, antioxidantes que favorecem muito para a recuperação celular. Isso influencia diretamente no combate ao envelhecimento precoce e saúde da pele.
Receita
1/2 cenoura
1 folha de couve
1 maçã
200 ml de água
Bata tudo no liquidificador, coe e sirva
Suco de beterraba com maçã e gengibre
Essa mistura fica com cor chamativa e com sabor acentuado devido à beterraba e o gengibre. A beterraba tem poucas calorias, é rica em açúcar, e ainda é fonte de betaína, uma substância capaz de proteger o fígado contra doenças.
Receita
1 beterraba média
1 maçã pequena sem casca
3 raspas de gengibre
200 ml de água
Bata tudo no liquidificador, coe e sirva
Obs.: se quiser, adicione açúcar a gosto nas receitas
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