terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Que tal fazer uma decoração bem natural?
Arranjos de frutas: aprenda a decorar sua ceia de fim de ano
Tradicionalmente, as festas de fim de ano são momentos a se recordar: as famílias se reúnem, velhos amigos se reencontram e todos celebram, juntos, o ano que passou e também o que está por vir. E este momento pode ficar ainda mais especial com uma boa decoração, que ajuda a alegrar o ambiente e exaltar o clima de festa.
Ao contrário da imagem clássica de um Natal com neve, no Brasil, é verão nesta época do ano. Portanto, nada melhor do que se inspirar em nosso clima tropical na hora de decorar sua festa. Para tornar sua mesa ainda mais bonita, uma opção é montar arranjos com frutas, que além de saborosas, dão um toque a mais de cor à celebração.
Construir um “buquê” é simples: primeiro, você precisa escolher um recipiente para armazená-lo – pode ser uma cesta, um vaso ou uma vasilha. Embrulhe uma espuma de florista em filme de PVC e coloque-a no fundo do recipiente escolhido. Com isso, você já tem a base do seu arranjo; é nela que você vai fixar os palitos com frutas.
Para decorá-lo, dê preferência a frutas mais firmes e resistentes – desta forma, seu “buquê” não vai murchar durante a festa. Banana e maçã devem ser evitadas, pois estas frutas escurecem ao serem descascadas. Já o abacaxi, a carambola, o melão e a manga são indicados, pois além de firmes, a variedade de cores ajuda a conferir destaque ao enfeite.
Escolhidas as frutas, chega a hora de usar a criatividade.
As maiores podem ser picadas e fixadas em espetos de churrasco, variando as espécies. O abacaxi também pode ser cortado em fatias e depois moldado utilizando formas para biscoitos. Outra sugestão é utilizar um boleador de manteiga para fazer aquelas “bolinhas” de melão. Já as frutas pequenas podem ser servidas inteiras, em palitos ou pequenas taças.
Uma dica para economizar na hora de escolher as frutas é acessar o site do programa Hortiescolha, que indica quais vegetais estão na alta safra, época em que os preços costumam cair.
Aproveite também que neste fim de ano, o Varejão CEAGESP terá um funcionamento especial para atender a todos que buscam qualidade para as ceias de fim de ano.
SERVIÇO
Varejão CEAGESP – especial Fim de Ano
Quartas-feiras, dias 23 e 30/12 – das 14h às 22h, no portão 7.
Quintas-feiras, 24 e 31/12 – das 7h às 12h, no pavilhão MLP.
ATENÇÃO: excepcionalmente, o Varejão de fim de semana ficará suspenso nos dias 26 e 27 de dezembro e 2 e 3 de janeiro.
Friboi usaria substância para cadáveres
Por que uma substância utilizada para embalsamar cadáveres foi encontrada em carnes da Friboi? Veja análise publicada no blog do ambientalista Fabio Chaves, do portal da Rede Record de Televisão.
A notícia de que amostras de peças de carne da Friboi foram reprovadas pelo PROCON do Paraná foi destaque esta semana (entenda o caso). Mas qual seria o motivo da utilização de uma substância tão forte, utilizada para embalsamar cadáveres, em carnes vendidas à população?
Assim como a carne humana, os músculos e tecidos de bois, frangos, porcos, peixes e de todos os outros animais também sofrem a ação de microorganismos. Após um boi ser morto em um frigorífico, por exemplo, em pouco tempo começa o processo natural de decomposição. É por isso que esses lugares são tão frios. É uma medida para tentar frear a ação das bactérias que podem apodrecer o produto antes que ele chegue aos supermercados.
Por eliminar a maioria dessas bactérias, o formaldeído, popularmente conhecido como formol, é usado para conservar cadáveres inteiros ou suas partes em universidades de medicina e em outros locais que precisam dessas peças. A técnica não é permitida para conservação de cadáveres de animais comercializados como alimento, mas muitas empresas burlam a determinação e, às vezes, são flagradas.
A ingestão de formol é altamente danosa à saúde e traz sérios riscos de desenvolvimento de câncer. As carnes também são, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (entenda aqui). Consumir carne com formol, portanto, é absolutamente desaconselhável, mesmo pensando apenas na questão da saúde.
Apesar de produtos da Friboi terem sido flagrados com formol, o uso desse agente químico não é uma novidade em produtos de origem animal. Indústrias de laticínios foram flagradas diversas vezes adicionando formol ao leite, principalmente no sul do país. Basta uma rápida pesquisa na internet para ler notícias recentes sobre isso.
Como o prezado leitor desta coluna já deve ter concluído, o formol é uma forma eficaz de conservar cadáveres. Eis a resposta para a pergunta que inicia este texto.
Perfil
Fabio Chaves é fundador e infoativista do Vista-se, maior portal vegano do Brasil, e colunista do portal de notícias da Rede Record, o R7.
Desde 2007, vem trabalhando pela divulgação do veganismo através da disponibilização de notícias e materiais gráficos sobre o tema. Co-autor de Projetos de Lei em favor do consumidor vegano, é consultor da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais (FPDDA) no Congresso Nacional e palestra voluntariamente sobre veganismo e Direitos dos Animais em diversas cidades do Brasil.
É autor da primeira coluna sobre Direitos Animais e veganismo em um grande veículo de mídia brasileiro, o portal de notícias da Rede Record (R7).
Friboi multada em R$ 7 milhões
Um dos maiores frigoríficos do país, com campanhas de conscientização pública para a qualidade dos seus produtos, a Friboi desmente.
O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) do Paraná confirmou na tarde dessa terça-feira (1) que encontrou uma substância química conhecida popularmente como formol em amostras de carnes da empresa JBS-Friboi.
A carne foi processada em Naviraí, município distante 350 km de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. No mesmo dia em que o PROCON do Paraná confirmou a irregularidade, o governo do Mato Grosso do Sul deu R$ 1 bilhão em incentivos para que a empresa construa 4 novos frigoríficos no estado.
O PROCON instaurou processo administrativo para investigar o caso e, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), propôs que a empresa reconheça o erro e pague uma multa que pode chegar a R$ 7 milhões.
Para a imprensa do Paraná, a comunicação da JBS-Friboi limitou-se a dizer que a substância química encontrada nas análises é produzida pela própria carne. Análises de diversas outras marcas, no entanto, deram negativo para a substância encontrada nos produtos Friboi.
Embora proibido, o uso de formol para conservar carnes e leite têm se mostrado comum nos últimos anos. O formol é uma substância reconhecidamente cancerígena e sua ingestão traz diversos riscos à saúde.
Em outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne vermelha – mesmo sem formol – como “provavelmente cancerígena” (relembre aqui). Na mesma ocasião, as carnes processadas como bacon, salsicha, linguiça, presunto e outras foram classificadas como cancerígenas.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Nhoque de Castanha Portuguesa
Fruto pode ser consumido in natura ou como base para diversas receitas. Uma boa dica para sua Ceia de Natal ou para um almoço especial.
Ingredientes
1 quilo de castanha portuguesa cozida e processada
2 gemas de ovos
2 claras batidas em neve
Sal e pimenta a gosto
Farinha de trigo para enrolar a massa
Modo de preparo
Cozinhe a castanha na panela de pressão por 20 minutos, tire a polpa e passe no processador. Misture a massa com as gemas, a clara em neve, o sal e a pimenta. Use a farinha de trigo para enrolar a massa. Corte como um nhoque tradicional, coloque em água fervendo e aguarde. Quando as bolinhas subirem, a massa está pronta.
O nhoque pode ser salteado em uma frigideira com manteiga e sálvia e está pronto para servir.
Nhoque de Batata Doce
Preparo é simples, mas o sabor é típico da boa comida caseira. Vamos aproveitar que o quilo da batata doce está bem em conta nas Ceasas do país, refletindo diretamente no preço para o consumidor nas feiras livres, sacolões e supermercados. E faça diferente na Ceia de Natal.
Ingredientes
3 batatas doces grandes
1 ovo
Noz moscada
Sal
Farinha de trigo
Molho
5 tomates
Salsa
Manjericão
Óleo
Sal
Modo de preparo
Primeiro, descasque as batatas, depois leve ao fogo e deixe cozinhar até ficar bem mole. Fazer a massa é fácil. Amasse as batatas e em seguida misture o sal, o ovo, a noz moscada e a farinha, que deve ser acrescentada na medida de precisão. A massa deve ficar bem durinha, de maneira que se possa cortar sem grudar na faca.
A massa do nhoque deve ser enrolada e cortada artesanalmente. Preste muita atenção na hora do cozimento. A massa é delicada e deve ficar pouco tempo no fogo. Em uma panela com água quente, despeje o nhoque. Em menos de dois minutos, as bolinhas sobem e estão prontas para serem retiradas.
Reserve e faça o molho. Corte os tomates, deixe ferver por alguns minutos e bata no liquidificador com a mesma água do cozimento. Em seguida, refogue o manjericão e a salsa no óleo e despeje o molho. Se preferir uma cor mais forte, pode acrescentar massa de tomate. Depois é só jogar o molho sobre o nhoque e salpicar queijo ralado.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Inflação média na Ceagesp foi de 8,22%
Índice CEAGESP chega a 8,22% em novembro, conforme levantamento de preços que ocorre todos os meses naquela central de abastecimento paulista. A maior da América Latina. Alta do dólar, chuvas nas regiões produtoras e sazonalidade teriam contribuído para o aumento dos preços. A maiores altas ficaram por conta da cebola nacional (70,2%) e a batata lisa (56,3%), em apenas um mês. O portal CeasaCompras.com já vinha alertando sobre esses aumentos em São Paulo.
Além dos problemas climáticos e sazonais, o dólar mais elevado provocou retração no volume ofertado das frutas. Em novembro, esse setor subiu 7,13%. As principais altas foram do abacate (47,6%), atemoia (39,4%), caju (33,7%), abacaxi havaí (26,9%) e banana nanica (17,1%). As principais quedas foram do figo (-39,7%) e da goiaba (-6,1%).
O segmento de legumes registrou aumento de 6,86%. As principais altas foram do cará (70,2%), inhame (47,1%), tomate (40,7%), beterraba (28,7%) e pimentão verde (21,3%). As principais quedas ficaram por conta da berinjela (-36,5%), chuchu (-27,7%), abóbora seca (-17,3%) e quiabo (-12,7%).
As verduras subiram 25,12%. As principais altas foram da couve-flor (67,5%), repolho (58,8%), escarola (53,7%), salsa (50,4%), coentro (45,8%) e brócolis (35,9%). Não houve reduções significativas no setor.
O setor de diversos aumentou 21,83%. As principais altas foram da cebola nacional (76,2%), batata lisa (56,3%), batata comum (46,2%), coco seco (21,1%) e ovos brancos (5,5%). Não houve reduções significativas no setor.
O setor de pescados registrou alta de 2,32%. As principais elevações foram do camarão ferro (25,55), tilápia (14,6%) e betarra (6,6%). As principais quedas foram registradas pelo robalo (-12,1%), polvo (-7,4%), lula (-4,4%) e anchovas (-4,1%).
- Tendência do Índice
Aumentos expressivos de preços nos setores de verduras e em produtos com grande representatividade, como cebola, batata e tomate, impulsionaram elevação do indicador. No ano, o Índice de Preços CEAGESP registrou alta de 15,03% e, nos últimos 12 meses, os valores alcançaram o percentual de 8,99%.
A qualidade e o volume ofertado das hortaliças foram prejudicados pelas altas temperaturas e, principalmente, pelo excesso de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste.
“A temporada de chuvas e altas temperaturas começaram mais cedo este ano e os problemas climáticos, típicos do período de verão e tão prejudiciais à produção de hortifrutícolas, também foram antecipados”, destaca o economista da CEAGESP, Flávio Godas.
A antecipação do período de chuvas prejudicou a qualidade e acarretou retração do volume ofertado na maioria dos setores. Com a chegada do verão, esse cenário não deverá sofrer grandes alterações. Assim, até março a tendência é de preços elevados.
Em dezembro, o setor de frutas ainda deve sofrer aumento acentuado da demanda. Mesmo com a maior oferta, já que o produtor se prepara para colocar o produto nesse período de maior consumo, os preços deverão permanecer em patamares elevados, impulsionados pela alta do dólar e a consequente elevação dos valores dos importados, que representam cerca de 20% desse segmento.
Novembro - 2015
Categoria - Porcentagem %
Geral - 8, 22%
Frutas - 7,13 %
Legumes- 6,86%
Verduras- 25,12%
Diversos*- 21,83%
Pescados- 2,32%
Inflação em São Paulo
Alimentos ficam mais caros e pressionam inflação no estado paulista. Taxa passou de 0,88% em outubro para 1,06% em novembro, diz Fipe. Aliás, o Portal CeasaCompras.com, em matéria exclusiva, alertou para a subida de preços dos hortifrutigranjeiros que fizeram a Ceagesp ser a recordista de todas as Ceasas da Região Sudeste do país. Na contramão, subiram menos preços de transportes e saúde.
A inflação em São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou alta de 1,06% em novembro, depois de chegar a 0,88% no mês anterior.
A maior variação de preços partiu dos alimentos, que passou de 1,31% em outubro para 2,26%, em novembro. Na sequência, estão os grupos de transportes (de 1,55% para 1,1%), despesas pessoais (de 0,91% para 0,82%), saúde (de 0,82% para 0,63%), de vestuário (de 0,62% para 0,5%) e de educação (de 0,21% para 0,17%).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
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