quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Alimentos: Ceagesp lidera preços altos no Sudeste

                              

Por Jorge Luiz Lopes

A Ceasa ES, no entanto, é a que tem mais produtos com preços abaixo de R$ 1, num total de 8. Mas se fosse contar também com o preço do tomate, que está a R$ 1 o quilo, teríamos 9 produtos hortifruti. O que para um estado tão sofrido, com áreas rurais castigadas pela seca e até mesmo a contaminação do rio Doce, é uma grata satisfação.


Um dos maiores estados produtores de hortifrutigranjeiros do país, São Paulo  começa o último mês de 2015 liderando o ranking de preços altos dos alimentos comercializados na Ceagesp, dirigida pelo Governo Federal e a maior central de abastecimento da América Latina.  O Portal CeasaCompras analisou os preços praticados nesta segunda-feira (30/11) nas quatros Ceasas da Região Sudeste do país, constatando também que vem diminuindo os produtos sendo vendidos abaixo de R$ 1. Neste segundo caso, a Ceasa ES na liderança com 8 tipos, enquanto que a CeasaMinas, com 7 alimentos abaixo de R$ 1.

A Ceagesp ficou, nesta classificação, empatada com a Ceasa Grande Rio: ambas com apenas 3 produtos cada. O que é preocupante, por que irá impacatar bastante no bolso do consumidor final, na feira livre, nos chamados "sacolões" e nos supermercados, que costumam majorar os preços em mais de 100% o quilo ou dúzia dos hortifrutigranjeiros.

Listamos a quantidade de alimentos vendidos abaixo de R$ 3 nas quatro centrais de abastecimento, onde constatamos a liderança da Ceasa ES, com um total de 35 produtos.

As Ceasa de MInas Gerais e  do Rio de Janeiro mantiveram-se empatadas, com 33 produtos cada uma delas.

Por último veio a Ceagesp, com apenas 25 produtos.

Vejam os produtos que estão abaixo de R$ 1, por quilo comercializado

Ceasa ES:

Banana-prata - R$ 0, 80;
Beterraba - R$ 0,88;
Chuchu - R$ 0, 79;
Coco verde - R$ 0, 79 (unidade);
Melancia - R$ 0,90;
Milho verde - R$ 0,85;
Pepino - R$ 0,81;
Repolho - R$ 0,74.

CeasaMInas

Abóbora - R$ 0,68;
Berinjela - R$ 0,77;
Jiló - R$ 0,80;
Mandioca/Aipim - R$ 0,50;
Pepino - R$ 0,47;
Pimentão verde - R$ 0,78;
Repoljho - R$ 0, 57;
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Ceasa Grande Rio

Chuchu - R$ 0, 69;
Mandioca/Aipim - R$ 0,91;
Milho verde- R$ 0,80.

Ceagesp

Mandioca/Aipim - R$ 0, 99;
Milho verde - R$ 0,69;
Repolho - R$ 0,95.

Hortaliças com qualidade e sem agrotóxicos no Rio

                           

Unidade de Pesquisa faz controle biológico de lavouras em duas microbacias de Petrópolis, município da Região Serrana fluminense.Trabalho visa identificar doenças do solo, reduzir uso de agrotóxicos nas plantações e dar maior qualidade aos produtos

A implantação de uma Unidade de Pesquisa Participativa (UPP) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, está garantindo hortaliças de maior qualidade a agricultores e consumidores. Desde março de 2015, o controle biológico contra doenças fúngicas (provocadas por fungos) vem apresentando bons resultados nas microbacias do Caxambu e Bonfim.

O técnico da Emater-Rio André Azevedo, executor do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, nas duas microbacias, informou que o trabalho é desenvolvido em parceria com a Pesagro-Rio, o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio (Iterj), a Associação dos Produtores Hortigranjeiros e Floricultores do Caxambu e agricultores do Bonfim, no planejamento, execução e na avaliação dos resultados.

- O projeto das UPPs baseia-se na experiência participativa entre instituições de pesquisa e extensão rural junto aos produtores, para experimentação e adaptação de tecnologia, uso de defensivos alternativos e disseminação de resultados de práticas em controle biológico de lavouras de hortaliças. Em breve, esperamos desdobrar este trabalho para as demais microbacias de Petrópolis - explicou.

O trabalho de controle biológico consiste em duas ações paralelas: a aplicação do fungo Trichoderma* por meio da pulverização – ou “vacinação”, de acordo com a explicação do técnico – de mudas de hortaliças folhosas; e a utilização deste mesmo agente de biocontrole no solo e em canteiros. O objetivo é o controle do mofo cinzento (Botrytis cinerea), do mofo branco (Sclerotina sclerotiorum e S. minor), do Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. Lactucae) e da Rhizoctonia;

- Utilizamos o Trichobio produzido pela Agribio Defensivos Alternativos, uma empresa incubada na UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) com apoio da Pesagro-Rio. Identificamos as principais doenças e seus agentes e iniciamos a vacinação junto com os agricultores, que nos auxiliam no monitoramento dos resultados - completou Azevedo.

Agricultores apoiam pesquisas e elogiam resultados

Para o agricultor José Arthur Martins Diniz, que comercializa mudas no Caxambu há 13 anos, o trabalho da UPP na microbacia está gerando resultados positivos.

- No inverno, eu perdia muitas mudas. Na horta, com o mofo branco, e na estufa, com o mofo cinza. Com a pulverização e o acompanhamento dos técnicos, não temos mais este problema aqui. As mudas estão com raízes mais fortes e os produtos acabam ficando mais bonitos e maiores - comentou Diniz.

O trabalho realizado com o produtor José Arthur acaba afetando positivamente toda a microbacia, já que suas mudas são compradas por grande parte dos agricultores da cidade.

- O objetivo das pesquisas é adaptar essa tecnologia à realidade de cada produtor e, assim, controlar os fungos em cada microbacia. Desta forma, conseguiremos difundir métodos biológicos alternativos ao controle fitossanitário químico e sintético utilizado rotineiramente nas lavouras - ressaltou o técnico André Azevedo.

Na mesma microbacia do Caxambu, o agricultor Flávio Loureiro vem enfrentando grandes perdas em sua produção. O problema identificado pela pesquisa em seu sítio não tem relação com os mofos controlados com as primeiras pulverizações.

- Os sintomas de doença que podemos observar aqui no Sítio Loureiro é a Fusariose ou Murcha de Fusário. Em função do surgimento dessa doença, vamos intensificar o uso do Trichoderma, a fim de controlá-lo, assim como conseguimos controlar manifestação dos mofos cinza e branco - explicou o técnico da Emater-Rio.

A mesma técnica utilizada na microbacia do Caxambu foi implantada na localidade do Bonfim, com mais seis produtores rurais. Para o consultor de Agroecologia do Rio Rural, Eiser Felippe, a atuação das UPPs, acompanhada pelos agricultores, legitima os resultados em campo e possibilita que a comunidade também participe do processo, popularizando a prática.

- No caso específico desta UPP em Petrópolis, o trabalho que está sendo desenvolvido se reveste de uma importância muito grande, pois o problema de contaminação dos solos é grave em toda a Região Serrana, devido ao desequilíbrio proporcionado pelas pesadas adubações químicas e agrotóxicos aplicados. Este desequilíbrio só pode ser resolvido com o reequilíbrio do solo proporcionado pelo manejo agroecológico - concluiu Eiser.

Trichoderma

O Trichoderma é um fungo habitante natural do solo, que tem a capacidade de se alimentar ou produzir substâncias que inibem o crescimento de diversos patógenos (microorganismos que causam doenças no solo), como Fusarium, Rhizoctonia e Sclerotinia - este último, a causa do mofo branco.

Os efeitos benéficos do Trichoderma na agricultura para a redução de doenças já são conhecidos há décadas. No entanto, sendo um organismo vivo, ele precisa de cuidados especiais e monitoramento das lavouras.

Pontos favoráveis do uso do Trichorderma:

- Tem papel fundamental na nutrição e vigor da planta, gerando nutrientes;

- Capacidade de colonizar bem o sistema radicular e proteger as plantas contra vários patógenos (proteção de doenças);

- Como combate pragas e doenças, contribui para a redução do uso de agrotóxicos e, por consequência, dos danos causados por eles à saúde humana e ambiental;

- Por ser um controle natural, o Trichoderma não deixa resíduos nos alimentos (sem resíduos);

- Pode ser utilizado no tratamento de sementes, evitando que doenças atinjam as plantas nesse estágio.

Que tal preparar chips naturais?

                            

Neste fim de ano, se você quer uma alternativa mais saudável para as festas e ainda inovar nos petiscos, que tal aprender a preparar em casa chips naturais, feitos de legumes? Uma ótima receitas para você surpreender a todos sem gastar quase nada.

Batata-doce, mandioquinha, abobrinha, beterraba e batata – todos esses legumes podem ser utilizados nesta receita. É só escolher o seu favorito e experimentar! O modo de preparo é parecido para todos os alimentos, basta seguir os passos abaixo:

1 – Higienize os legumes e corte-os em fatias bem finas, para ficarem crocantes (você também pode usar um ralador).
2 – Pré-aqueça o forno a 180°C.
3 – Em uma vasilha, prepare uma mistura de azeite, sal e pimenta a gosto.
4 – Espalhe as fatias em um forma, forrada com papel manteiga.
5 – Passe a mistura preparada no item 3 sobre as fatias.
6 – Leve ao forno por 20 minutos. Depois, vire as fatias e coloque de volta no forno até que fiquem crocantes (dica: use o modo “dourador” do forno).

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Chuchu vendido a centavos o quilo no Rio

                           

Outro destaque para esta semana que está entrando é o preço da caixa do tomate, que está saindo por R$ 30. Uma queda espetacular em dois meses.

O Portal CeasaCompras.com, junto com o seu Blog que já tem mais de 7 mil pessoas acompanhando, publicou uma lista dos alimentos que estão em safra neste mês de dezembro de 2015. Produtos que poderão estar com preços mais baixos, além, claro, de serem mais nutritivos por estarem em sua época de colheita. Nossa equipe separou 24 desses produtos para pesquisar os preços praticados na central de abastecimento do Rio de Janeiro, tentando saber se realmente os preços estão mais baixos ou apresentando queda. Na maioria, os índices apresentados na comercialização realmente estavam em queda.  O destaque, claro, ficou com o chuchu, cujo o quilo estava saindo por muito menos de R$ 1.

Chuchu, cuja a safra está terminando, tinha a caixa de 20 kg custando entre R$ 5 e R$ 10;
Jiló, caixa com 15 kg a R$ 25;
Pimentão verde, caixa com 10 kg, a R$ 20;
Tomate, caixa de 22 kg a R$ 30;
Vagem macarrão, que também tem sua safra acabando,  caixa com 15 kg a R$ 40;
Batata comum, saca de 50 kg a R$ 95;
Cebola, saca de 20 kg a R$ 40;
Cenoura, caixa de 18 kg a R$ 33;

FRUTAS

Abacaxi, unidade de 2 kg a R$ 3; 1,5 kg a R# 2,30;
Banana-nanica, término de safra, caixa com 20 kg a R$ 35;
Banana-prata, caixa com 20 kg também R$ 35;
Coco verde, unidade R$ 1,50;
Laranja lima, começo de safra, caixa com 25 kg a R$ 32;
Laranja Natal, caixa com 25 kg a T$ 28;
Limão Taiti, começando a safra, caixa com 25 kg a R$ 70;
Mamão Formosa, término de safra, caixa com 20 a R$ 30;
Mamão Havaí ou Papaya, caixa com 6 a R$ 12;
Manga, caixa com 20 kg a R$ 30;
Maracujá, caixa com 10 kg a R$ 45;
Melancia tamanho grande R$ 1,20 o kg; e médio, a R$ R$ 0,80;
Melão amarelo, caixa com 13 lg a R$ 25;
Tangerina Murgot, caixa com 25 kg a R$ 55;
Pêssego paulista, caixa com 16 kg a R$ 25;
Uva Itália, caixa com 8 kg a R$ 42.

Todos esses produtos estão com a classificação de comercialização forte, de acordo com a Ceasa Grande Rio.

Ceasa do Rio tem amarrado de agrião custando apenas R$ 0,50

                                  

O Rio de Janeiro é cercado por um cinturão verde de produção de alimentos, principalmente na Região Serrana fluminense que abastece em mais de 80% a Ceasa do Irajá, situada na Zona Norte carioca, e Ceasa do Colubandê, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana. Teresópolis é o mais importante deles, de acordo com a Associação dos Produtores  Hortifrutigranjeiros estadual, que representa perto de 3 mil associados.

Talvez por conta disso que , mesmo em fora de época para algumas verduras e hortaliças, a central de abastecimento fluminense tenha conseguido promover uma onda de preços baixos desses alimentos, cujos valores no atacado poderiam impactar favoravelmente no bolso do consumidor que vai a freira, sacolões ou até mesmo supermercados. Mas isso não acontece.O ideal seria que o consumidor fosse comprar diretamente na Ceasa, onde se concentram os produtores rurais independentes, para constatar o absurdo de preços que é praticado aqui fora, sem que as pessoas se dêem conta.

O Portal CeasaCompras.com fez uma pesquisa de preços, na tabela divulgada na última sexta-feira (27/11) pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio, ralacionando 17 alimentos que poderão fazer a festa daqueles que nutrem por uma boa alimentação e saúde do corpo. Uma das verduras que mais chamou a atenção foi o agrião, cujo amarrado com 25 moles estava custando apenas R$ 0,50. Quanto você está pagando aí fora por apenas um mole? Serão R$ 1 ou R$ 2?

Veja a relação de preços com todas a verduras pesquisadas:

Agrião, amarrado com 25, apenas R$ 0,50;
Alecrim, amarrado com 15, R$ 1;
Alface especial com seis R$ 5;
Almeirão, com 5 moles, R$ 1;
Brócolis comum, amarrado com 8 pés, R$ 3;
Cebolinha, mole com 4, R$ 2;
Salsa, amarrado com 5 pés, R$ 2;
Chicória, 18 unidades, R$ R$ 8;
Coentro, 18 unidades, R$ 5;
Couve comum, 10 unidades, R$ 10;
Espinafre, 5 moles a R$ 0,70;
Hortelã com 10 unidades a R$ 2;
Louro, cinco pés, a R$ 3;
Mostarda, 1 kg a R$ 1;
Rúcula, 5 moles a R$ 3;
Taioba, 1 kg a R$ 1.

Dezembro: Veja hortifrutigranjeiros em safra

                       

Aproveite o período  de safra de cada alimento para comer melhor e pagar menos. Em cada mês do ano, há frutas, legumes, verduras e pescados em sua época propícia, o que favorece no desenvolvimento do alimento. E por ter sido produzido em condições ideais de clima,  ele consegue se desenvolver muito melhor, oferecendo uma qualidade nutricional maior. Seus nutrientes se encontram nas quantidades mais adequadas possíveis, além de oferecer sabor e aromas mais intensos.

Outra vantagem de consumir alimentos na safra é que, nesse período, o cultivo pode dispensar aditivos químicos. Porque, teoricamente, os alimentos não recebem agrotóxicos e nem hormônios na safra. Esses aditivos são capazes de contaminar frutas, legumes e verduras, o que pode causar reações no organismo, como alergias e intolerâncias, afirmam técnicos em nutrição.

Confira a relação

FRUTAS

Abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-pêra, limão, lochia, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, nectariana, pêssego, romã;

LEGUMES

Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem-macarrão;

VERDURAS

Almeirão, cebolinha, endívia, erva-doce, folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão;

PESCADOS

Agulhão, anequim barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia, espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.

Que coisa boa o café!

                          

Novas pesquisas garantem que a bebida faz bem à saúde e protege contra doenças do coração, neurológicas e até diabetes

Até cinco cafezinhos por dia. De acordo com estudo publicado na Circulation – revista da Associação Americana do Coração -, esta é a quantidade ideal a ser consumida para conseguir viver mais. As pessoas que se enquadram nesta categoria apresentam risco menor de manifestar doenças cardiovasculares, neurológicas e diabetes. Estas enfermidades estão entre as mais prevalentes em todo o mundo, e as que mais colaboram para o aumento da mortalidade.

Durante trinta anos, os pesquisadores acompanharam a evolução de mais de 208 mil homens e mulheres. Os hábitos dos participantes em relação à ingestão da bebida foram registrados a cada quatro anos. Os efeitos benéficos foram ainda mais expressivos entre os voluntários que nunca fumaram.

Segundo os cientistas, o resultado demonstra a associação entre o consumo de café e a longevidade, e é preciso pesquisar mais para conhecer quais são de fato as propriedades da bebida responsáveis pelos benefícios. A cafeína, sabe-se, é uma delas. Mas o trabalho revelou que os efeitos foram usufruídos tanto por quem bebeu café normal quanto por quem ingeriu a versão descafeinada, o que demonstra que a bebida possui substâncias protetoras que vão além da cafeína. Há agentes antioxidantes (combatem a degeneração celular) e antiinflamatórios. Processos de inflamação estão por trás de enfermidades cardíacas, por exemplo.

Além disso, a bebida possui substâncias que reduzem a resistência à insulina. O fenômeno é caracterizado quando a insulina (hormônio que permite a passagem do açúcar contido na corrente sanguínea para dentro das células) não funciona bem. É a principal marca da diabetes tipo 2, associado ao estilo de vida e hoje apontada como uma das principais ameaças à saúde pública. “Por essas razões, o consumo de café pode ser incluído como parte de uma dieta saudável”, disse Frank Hu, um dos autores da pesquisa.

Mas para quem possui sensibilidade, altas doses provocam o estado de alerta. “Pode agravar o quadro de quem possui pré-disposição à arritmia”, diz Ana Luísa Vilela, médica especialista em nutrição e obesidade.

De vilão a mocinho

Uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, o cafezinho passou de vilão a mocinho nos últimos anos. De acordo com o neurologista Leandro Teles, os primeiros estudos classificavam o café como um redutor da longevidade. “Ele estava sempre associado ao tabagismo e ao açúcar por isso aparecia como vilão da saúde”, diz. Nos últimos três anos, porém, as pesquisas científicas passaram a estudar o café em grupos populacionais específicos (por exemplo, consumidores de café e não fumantes) e chegaram à conclusão que, dependendo da dose, e do perfil de quem o consome, os efeitos do produto podem ser benéficos para a saúde. Descobriu-se que o café possui polifenóides (antioxidantes), vitamina D e cálcio. Até mesmo a polêmica cafeína passou a ser relacionadas a aspectos positivos e negativos. “Ela melhora a performance mental”, afirma Teles.

Fonte Istoé