sábado, 10 de outubro de 2015
Lançado Plano de Safra da agricultura familiar no Rio de Janeiro
Dois terços dos municípios têm na atividade sua principal geradora de recursos.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, representando o governador Luiz Fernando Pezão, participou nesta terça-feira, (6/10) na Alerj - Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, do lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar, pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias.
O ministro do MDA anunciou a disponibilização de R$ 150 milhões, para oferta de crédito ao segmento, representando um aumento de 10,6% em relação a safra anterior. A previsão é de que sejam fechados sete mil contratos no estado, por meio do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura familiar.
Na ocasião, Christino Áureo destacou a importância da agricultura familiar no estado.
- No nosso estado, mais de 93% dos nossos agricultores são familiares. Temos um interior forte que não para de crescer. Dos 92 municípios, 61 não estão entre os produtores de petróleo, não são metropolitanos, não figuram na lista dos prestadores de serviços e nem estão numa rota de desenvolvimento logístico ou industrial. Ou seja, dois terços dos municípios fluminenses têm na agricultura familiar sua principal atividade geradora de recursos - frisou.
O secretário ressaltou, ainda, a necessidade do estado ser apoiado pelo ministério, com maior oferta de recursos à extensão rural, já que a Emater-Rio hoje arca sozinha com os investimentos, e com programas como Rio Rural e Estradas da Produção.
Em seu discurso, o ministro Patrus Ananias, explicou que os dois grandes objetivos do MDA nos próximos anos serão garantir o assentamento de todas as famílias acampadas no Brasil e promover o desenvolvimento em todos os cantos e recantos da agricultura familiar brasileira.
O presidente da Comissão da Agricultura da Alerj, deputado João Peixoto, lembrou que a agricultura familiar vem contribuindo de forma efetiva na economia nacional, ampliando a geração de empregos e produzindo alimentos saudáveis e com valor agregado. Participaram da cerimônia secretários municipais, deputados, prefeitos e produtores, entre outros representantes do setor.
INFORME ECONÔMICO : Preço das hortaliças cai 7,6% em setembro na CeasaMinas
No último mês de setembro, a oferta de hortigranjeiros subiu 1,5% em relação a agosto, o que ajudou a provocar uma queda de 1,8% no preço do período. Os destaques foram as hortaliças, que ficaram 7,6% mais baratas. Dentre elas a queda mais relevante, em função do volume comercializado, foi a do tomate. O quilo do produto no atacado caiu 27%, passando de R$ 1,33 para R$ 0,97.
A cebola amarela, um dos produtos que até 3 meses atrás estava muito cara, agora está com preço melhor para o consumidor. Somente em relação a agosto, a queda foi de 23%. A cebola custava R$ 3,32 e agora sai por R$ 2,57. No entanto a maior queda entre as hortaliças foi no preço da berinjela. Ela saiu de R$ 0,94 para R$ 0,69, uma redução de 39%. Houve queda também no preço beterraba, que saiu de R$ 0,94 para R$ 0,62.
Uma das hortaliças mais vendidas na CeasaMinas, a cenoura, também teve forte redução de preço. Ela caiu de R$ 1,29 para R$ 1,07, resultando em uma redução de 17%.
Algumas hortaliças subiram de preço. É o caso da batata. O quilo no atacado subiu de R$ 1,06 para R$ 1,35. Mesmo com essa alta de 27%, o preço ainda não pode ser considerado alto. Outras duas hortaliças que subiram foram abobrinha italiana e chuchu. A abobrinha passou de R$ 0,51 para R$ 0,65. Já o chuchu saiu de R$ 0,59 para R$0,72.
Frutas
O preço do grupo das frutas teve alta de 4,3% em setembro em relação a agosto. Destaque para o Limão Tahiti, que subiu 52%. O quilo no atacado subiu de R$ 1,20 para R$ 1,83 em função da entrada em entressafra. Pelo mesmo motivo a tangerina ponkán subiu 59%, passando a custar R$ 1,27. Outra fruta que teve alta foi a laranja. Ela é um dos produtos mais vendidos no entreposto de Contagem e subiu de R$ 0,80 para R$ 0,81, uma alta de 1%.
Porém, algumas frutas estão com preços bem mais baixos. Um exemplo é a melancia. Mesmo sendo muito consumida no calor, ela caiu de R$ 0,91 para R$ 0,72. A redução chegou a 21%.
Houve redução também no preço do mamão, tanto na variedade formosa como na Havaí. O mamão formosa caiu 16%, saindo de R$ 1,18 para R$ 0,99. Já o Havaí está 20% mais barato. O quilo no atacado saiu de R$ 1,53 para R4 1,23.
Ovos
Os ovos apresentaram alta de 3,5% na oferta e queda de 8,2% nos preços. “A temperatura alta reduz o consumo de ovos. Isso, e também o aumento da oferta, ajudou o preço a cair”, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
ESPECIAL : Febre das Selfies de comida
Na página de comportamento do jornal laboratório dos alunos de comunicação da Faculdade Hélio Alonso, a tradicional Facha, situada em Botafogo, Zona Sul do Rio, tem uma matéria interessante que nós do CeasaCompras.com e do Blog Qsacada (www.qsacada.blogspot.com.br), resolvemos destacar. O título é interessante, que resulta numa pergunta diante dessa nova onda que invadiu o Facebook e o Instagram, com gente fotografando comida a torto e a direito: "É para comer com os olhos?". O material nos foi enviado pelo professor e coordenador do trabalha, Paulo Cesar Guimarães, o PC Guimarães, conhecido por todos na grande imprensa carioca.
Essas Selfies passaram a ser comuns, rompendo as barreiras, como falamos, do Face e do Instagram. Há dois anos a Apple, percebendo essa tendência, desenvolveu o aplicativo INSTAFOOD, que funciona especificamente com o propósito de compartilhar o que a pessoa come.
Para a jornalista Mariane Coutinho, publicar uma foto de comida serve como incentivo para conhecer novos restaurantes ou bares, bem como compartilhar experiências na cozinha: "Gosto de por fotos de comida nas redes dos meus amigos, isso me dá vontade de ir até o local e experimentar coisas novas. Quando sou eu que cozinho algo gostoso e bonito, também me dá vontade de compartilhar com eles; as postagens servem para dar mais água na boca ainda", explica.
E para termos uma ideia de toda essa onda nas redes sociais, a hashtag Instafood foi utilizada mais de 146 milhões de vezes, desde a criação do Instagram, em 2010.
Segundo a reportagem feita pelos alunos da Facha, hoje é comum, em qualquer restaurante, vermos pessoas tirando fotos do seu prato, antes de comer, para exibir nas redes.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Groupon, o brasileiro é o povo que mais gosta de postar fotos da própria comida. Pelo menos foi o que disseram 39% das pessoas entrevistadas em uma enquete; cerca de 9% a mais do que a média da América Latina. E um detalhe considerado importante: apesar da preferência brasileira pela comida japonesea (20%), alguns prezam mais pelo "conjunto da obra" do que pelo prato em si.
A publicitária Branca Muniz chega a ponto de dizer que, numa boa composição com a xícara de café, a ocasião merece uma foto. O programa humorístico "Zorra", da Rede Globo chegou a brincar com o tema e a mania das selfies de comida.
Rejeição ou não
No entanto, essa mania já estaria cansando por ter ultrapassado os limites. Mas tem que defenda essa mania, como a chef de cozinha Carla de Paula, que diz que ao publicar as fotos de comida em uma rede social, serve de incentivo à prática da culinária caseira. " Acho legal poder compartilhar os pratos com meus amigos, mostrar que podemos fazer comidas, aparentemente, complexas, em nossas casas. Sabemos que a comida gourmet está na moda e, por conta disso, o pessoal entra nessa onda", explica.
O psiquiatra Valerie Taylor, do Hospital Universitário da Mulher, em Toronto, Canadá, critica o vício de tirar fotos de comida, acreditando que esse ato é sintoma de transtorno alimentar.
" A comida é o elemento-chave da interação social. O problema é quando o alimento se torno o ponto central", sentencia o especialista canadense.
Um aplicativo espanhol, aproveitando-se dessa onda, resolveu também tirar proveito disso: a Manos Unidas lançou o aplicativo Food Share Filter, onde parte da renda é revestida para ações contra a fome em todo o mundo. O slogam criado é simples e direto: " Se você vai compartilhar sua comida, compartilhe de verdade".
Fonte: Matéria adaptada da reportagem publicada no jornal da Facha, edição setembro-outubro de 2015.
Descubra a importância das abelhas
Você sabia que uma só colmeia pode abrigar até 50 mil abelhas? E que os maiores responsáveis por picadas não são as abelhas, mas sim seus primos marimbondos e vespas? E uma só colmeia pode produzir até 250 quilos de mel por ano? Agora que você já sabe, que tal aproveitar para refletir um pouco sobre este pequeno animal? Que teve o seu dia comemorado no último dia 4/10, mas ignorado por toda a imprensa brasileira.
Além da produção deste saboroso melado, as abelhas também cumprem um importante papel para a sobrevivência de inúmeras espécies de plantas. Capazes de visitar até 40 mil flores por dia em busca de pólen e néctar para levar à colmeia, estes insetos estão entre os principais responsáveis pela fecundação de flores.
Apesar de tanta importância, as abelhas estão desaparecendo da natureza. O uso excessivo de agrotóxicos no cultivo de vegetais pode contribuir para a extinção deste animais, além de outros fatores que ainda estão sendo investigados pelos cientistas.
Faça sua parte e ajude o planeta a preservar as abelhas: prefira produtos de origem orgânica ou que estejam com certificados ambientais em dia.
Banana prata, laranja pêra são as dicas de compra em Sampa
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Morango comum, mamão papaya, banana prata SP, jabuticaba, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca, banana nanica, pepino japonês, gengibre, pimentão verde, beterraba, pepino comum, cenoura, tomate carmem, abóbora moranga, tomate rasteiro, batata doce rosada, cara, mandioca, couve-flor, brócolis ninja, cebolinha, gengibre com folha, couve manteiga, espinafre, repolho roxo, salsa, repolho, escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, alho poró, cebola nacional e cebola espanhola.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, graviola, abacate margarida, coco verde, mamão formosa, caju, atemóia, tangerina murcot, laranja lima, fruta do conde, laranja seleta, maçã gala, uva itália, acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, abobrinha italiana, cara, pimentão vermelho, pimentão amarelo, tomate pizzad'oro, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, abóbora seca, nabo, mostarda, rabanete, agrião, cenoura com folha, batata lavada e ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate avocado, maçã estrangeira, melancia, figo, nêspera, limão taiti, abacate breda, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, caju, uva crinsson, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, berinjela, chuchu, abobrinha brasileira, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, agrião, coentro, rabanete, milho verde, rúcula, brócolis comum e alho nacional.
Batata, cebola, tomate, de vilões a herói no Rio
A equipe econômica do portal CeasaCompras.com foi atrás de preços abaixo de R$ 2, formando uma cesta com 25 produtos que foram vendidos na Ceasa do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira de outubro, Para isso, consultamos a tabela de preços pesquisados pelo Programa Brasileiro de Modernização de Hortigranjeiros (Prohort), distribuída todos os dias. Com base nessa avaliação, nosso consumidor amigo tem uma ideia de quais produtos, entre legumes e frutas, poderá trabalhar em sua cozinha durante a semana e economizando nas feiras, sacolões e supermercados. Neste caso, o preço do tomate, que já foi considerado vilão da inflação no ano passado e início deste ano, ele agora é um verdadeiro heroi, já que o seu preço, na central de abastecimento do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, estava sendo vendido a R$ 0,91, o quilo. Quem diria, não é mesmo? Veja a relação que preparamos para o seu bolso.
Abóbora (R$ 1,30); abobrinha (R$ 1,25), banana nanica (R$ 1,30), banana prata (R$ 1,85); batata comum (R$ 1,30); batata doce ( R$ 1,10), beterraba (R$ 1,14), brócolis (R$ 1), cará (R$ 1,90), cebola (R$1,50); cenoura (R$ 1,40), chuchu (R$ 1,82), coco (R$ 1,50, a unidade); inhame (R$ 1,28), laranja pêra (R$ 0,88), mamão formosa (R$ 1,25), mamão havaí (R$ 1), aipim (R$ 1), milho verde (R$ 0,80), pepino (0,96), repolho (0,80), tangerina (R$ 1,26), tomate (R$ 0,91) e vagem (R$ 2).
Índice CEAGESP sobe 1,78% em setembro
Alta das frutas influencia indicador. No ano, o índice CEAGESP subiu 0,91% e, no acumulado dos últimos 12 meses, a elevação foi de 3,50%. A boa notícia foi que a cebola nacional, o preço caiu 34,2% e os ovos, 7,7%. Não se iluda, mais preços vão subir. Alta do dólar mexeu com os preços.
Em setembro, o setor de frutas subiu 4,02%. As principais altas foram do limão taiti (59,7%), maracujá doce (33,8%), figo (33,1%), carambola (32,6%) e morango (28,5%). As principais quedas foram da acerola (-18,1%), mamão papaya (-13,5%), uva niagara (-10%), uva benitaka (-9%) e mamão formosa (-6,8%).
O setor de legumes caiu 3,7%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-36,6%), pimentão vermelho (-32,6%), berinjela (-29,9%), tomate (-19,6%), beterraba (-11,6%) e cenoura (-11,5%). As principais altas foram da ervilha torta (37%), abobrinha italiana (26%), abobrinha brasileira (21,4%), quiabo (25%) e chuchu (10,7%).
O setor de verduras recuou 6,41%. As principais quedas foram da beterraba com folhas (-20,4%), alface crespa (-18,3%), chicória (-17,4%), alface lisa (-16,1%), cebolinha (-16,8%) e repolho (-15,5%). As principais altas foram da rúcula (9,8%) e orégano (6,3%).
O setor de diversos caiu 1,94%. As principais quedas foram da cebola nacional (-34,2%), ovos (-7,7%), canjica (-6,5%), e milho pipoca (-5,9%). As principais altas foram da batata comum (34,6%%), batata lisa (16,9%) e amendoim (5,5%).
O setor de pescados registrou alta de 2,90%. As principais elevações foram da abrótea (18,8%), anchova (10,7%), pescada (7,5%) e cação (5,1%). As principais quedas foram da lula (-7,6%) e polvo (-3%).
- Tendência do Índice
Problemas climáticos e, principalmente, sazonais prejudicaram a oferta no setor de frutas. A alta do dólar também prejudicou as importações do setor. O resultado desta diminuição do volume ofertado foi a majoração dos preços praticados. Mesmo com a elevação, o setor de frutas registra queda de 1,75% nos preços acumulados em 2015.
O setor de verduras registrou novamente a maior queda. Com recuo de 6,41% os preços das verduras permanecem próximos ao custo de produção e não devem apresentar reduções acentuadas. Nos legumes, mesmo com a redução de 3,7%, a previsão é de mais quedas preços até dezembro. Alguns legumes devem registrar quedas acentuadas.
O consumo continua retraído em razão da época e do cenário econômico. O dólar elevado deve continuar refletindo em retração nas importações, principalmente no setor de frutas. Como cerca de 18% dos frutos comercializados no entreposto de São Paulo são importados, espera-se ligeira redução do volume ofertado e preços em alta nos próximos meses. Já legumes e verduras deverão permanecer com preços reduzidos até o início do período de chuvas e altas temperaturas, que se inicia, normalmente, em dezembro.
Setembro - 2015
Categoria Índice %
Geral 1,78
Frutas 4,02
Legumes -3,70
Verduras -6,41
Diversos* -1,94
Pescados 2,90
Impulsionado principalmente pelas elevações de preços no setor de frutas, acentuadas pela alta do dólar, o Índice de preços da CEAGESP registrou aumento de 1,78% em setembro. Legumes e verduras continuaram a registrar retração dos preços praticados.
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