Embarques
dos cinco estados, líderes das vendas externas do país, representam
67,77% do total exportado no mês. O Rio de Janeiro ficou de fora.
São
Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais foram os
estados que mais exportaram produtos agropecuários em julho deste ano.
No total, as vendas externas dessas cinco unidades da Federação somaram
US$ 6,17 bilhões, o que representa 67,77% do total exportado pelo país.
O
estado de São Paulo ocupa a primeira posição no ranking de exportação
por estado, com embarques de US$ 1,54 bilhão. O complexo sucroalcooleiro
foi o principal setor exportador, com US$ 528,63 milhões: US$ 435,58
milhões de açúcar de cana ou beterraba, US$ 92,77 milhões de álcool e
US$ 284 mil de demais açúcares.
Em seguida, aparecem os sucos,
com exportações de US$ 202,59 milhões. Deste valor, US$ 199,16 milhões
foram de suco de laranja e US$ 3,40 milhões de sucos de outras frutas.
Em
terceiro, ficou o complexo soja, com US$ 177,43 milhões em exportações.
O destaque do setor foi da soja em grãos, com US$ 150,19 milhões,
seguida pelo farelo de soja, com US$ 25,13 milhões, e o óleo de soja,
com US$ 2,11 milhões.
Mato Grosso
Mato Grosso ficou em
segundo lugar no ranking, com exportações de US$ 1,41 bilhão em julho.
No estado, o setor de destaque foi o complexo soja, com US$ 1,11 bilhão:
US$ 838,71 milhões de soja em grãos, US$ 256,61 milhões de farelo de
soja e US$ 16,88 milhões de óleo de soja.
Os cereais foram o segundo produto de destaque na pauta de exportação de MT, com US$ 128,28 milhões.
Em
terceiro ficou o setor de carnes, com US$ 128,23 milhões. O principal
item foi a carne bovina, com US$ 100,77 milhões, seguida pela carne de
frango, com US$ 16,41 milhões, e pela carne suína, com US$ 10,14
milhões. As demais carnes somaram US$ 906,38 mil.
Rio Grande do Sul
Com
exportações de US$ 1,30 bilhão em julho, o Rio Grande do Sul ocupou a
terceira posição no ranking. O complexo soja foi o principal setor, com
US$ 747,54 milhões: US$ 646,89 milhões de soja em grãos, US$ 90,55
milhões de farelo de soja e US$ 10,10 milhões de óleo de soja.
Em
seguida ficaram as carnes, com US$ 202,50 milhões. Deste valor, US$
129,07 milhões de carne de frango, US$ 50,25 milhões de carne suína, US$
14,33 milhões de carne bovina, US$ 5,15 milhões de demais carnes,
miudezas e preparações, US$ 3,37 milhões de carne de peru e US$ 344 mil
de carne de equídeos.
O fumo e seus produtos constituem o
terceiro item mais vendido para o exterior pelo RS. As exportações do
setor somaram US$ 133,65 milhões.
Paraná
O Paraná, com
montante de US$ 1,24 bilhão, ficou em quarto lugar ranking no mês de
julho. As exportações paranaenses do complexo soja somaram US$ 601,73
milhões. Deste valor, US$ 410,54 milhões foram de soja em grãos, US$
157,48 milhões, de farelo de soja e US$ 33,71 milhões, de óleo de soja.
Em
segundo lugar, ficou o setor de carnes, com US$ 295,26 milhões: US$
265,02 milhões de carne de frango, US$ 16,50 milhões de carne suína, US$
5,85 milhões de carne bovina, US$ 5,60 milhões de carne de peru, US$
2,19 milhões de demais carnes e miudezas e US$ 95 mil de carne de
equídeo.
Os produtos florestais ficaram em terceiro lugar, com
US$ 130,12 milhões: US$ 81,86 milhões de madeira e US$ 48,25 milhões de
papel.
Minas Gerais
Minas gerais ocupou a quinta posição
no ranking das exportações por estados. As vendas externas mineiras
alcançaram US$ 686,58 milhões em julho. O café foi o principal produto,
com o valor de US$ 261,74 milhões.
Em segundo lugar, ficou o
complexo soja, com US$ 134,95 milhões. Deste valor, US$ 124,87 milhões
de soja em grãos, US$ 10 milhões de farelo de soja e US$ 72 mil de óleo
de soja. Em terceiro ficaram os produtos florestais, com US$ 67,24
milhões: US$ 66,71 de celulose, US$ 435,86 mil de madeira e US$ 94,44
mil de papel.
O setor
brasileiro de vinhos apresentará ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) as suas perspectivas de exportação e metas. Isso
foi o que ficou acertado nesta quarta-feira (19/8), durante reunião
entre a ministra Kátia Abreu e o presidente do Instituto Brasileiro do
Vinho (Ibravin), Carlos Paviani.
“Peço que me encaminhem um
estudo de mercado, com os objetivos e metas de vocês”, pediu a ministra.
O Ibravin informou que já tem esse estudo de mercado e deve
encaminhá-lo nos próximos dias.
Kátia Abreu e Abravin avaliam situação da cadeia de vinhos (Carlos Silva/Mapa)
Além
disso, o Ibravin ofereceu ao Mapa um sistema de cadastro de produtores,
já em funcionamento para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A lei do
vinho estabelece a obrigatoriedade de cadastro dos produtores e o
registro de sua produção. A ministra aceitou a oferta e quer aprimorar o
sistema, juntamente com os técnicos do Ministério, para que possa ser
usado nacionalmente. Ainda não há previsão de quando deverá ocorrer essa
integração entre o Ibravin e o Mapa.
Também participaram da
reunião os deputados federais Mauro Pereira (PMDB/RS) e Carlos Marum
(PMDB/MS), o representante do governo do Rio Grande do Sul, Otaviano
Fonseca, e os secretários do Mapa Décio Coutinho (Defesa Agropecuária),
Tatiana Palermo (Relações Internacionais) e Caio Rocha (Produtor Rural e
Cooperativismo).
Trabalho
realizado pela Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica da
Pesagro-Rio aponta bons resultados na ação fungicida do produto.
A
busca por defensivos alternativos e naturais para a produção agrícola
de alimentos, com baixo impacto ambiental, tem sido um dos focos de
trabalhos constantes da pesquisa agropecuária em todo o país. No Rio de
Janeiro, a Pesagro-Rio, empresa vinculada à secretaria estadual de
Agricultura, vem desenvolvendo há anos ações nesta área, que resultaram
em caldas e biofertilizantes, avançando para extratos vegetais e
pesquisando agora os óleos essenciais.
Projeto financiado pela
FAPERJ e coordenado pela pesquisadora Maria do Carmo Araújo Fernandes,
do Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica, da Pesagro-Rio,
atua em duas frentes, realizando testes com óleos essenciais já
industrializados e os não industrializados. Caso as análises
identifiquem ação fungicida nesses produtos, no momento em testes
laboratoriais em meios de cultura, será iniciada sua aplicação em
vegetações no campo.
- Fizemos testes com óleos de cravo,
capim-limão e palma rosa. Todos apresentaram resultados positivos como
defensivos alternativos, sendo o capim-limão o que revelou ação mais
forte - destacou Maria do Carmo.
Após essa etapa e a constatação dos resultados positivos, a ideia é produzir o óleo, extraindo diretamente da planta.
-
Como consequência dos resultados já estamos plantando capim-limão, que é
uma planta de crescimento rápido. Pretendemos produzir os óleos aqui no
Centro de Pesquisa e disponibilizá-los aos produtores - ressaltou a
pesquisadora.
Para que os próprios agricultores processem os
óleos essenciais, é necessária a obtenção de destiladores por parte de
suas associações. A produção pode ser destinada tanto para a lavoura,
quanto para a comercialização do produto.
- Em um destilador
podem ser preparados, no mínimo, cerca de 100 ml de óleos/dia. Caso
queira vender essa mesma quantidade, o produtor pode obter até R$
300/dia com o fungicida, além dos ganhos com o aumento de sua produção -
explicou ela.
Os estudos com os óleos não industrializados,
iniciado pelo de aroeira, fazem parte de tese de mestrado de estudante
da Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro, configurando
uma parceria entre instituição de ensino e a Pesagro-Rio, responsável
pela extração do óleo.
- Provavelmente sua ação fungicida é muito
boa. Já conseguimos extrair o material, o que é um grande passo -
concluiu a pesquisadora da Pesagro-Rio.
Incentivada
pelo programa do governo fluminense "Rio Carne", empresa capixaba vai
construir planta industrial em Niterói, na Região metropolitana.
Atualmente o Rio de Janeiro consome cerca de 490 mil toneladas de carne
ao ano. Desse total, apenas 110 mil toneladas são produzidas no próprio
estado. A proposta do governo estadual é elevar essa produção para 300
mil toneladas nos próximos cinco anos. Outro concorrente, o JBS, cresceu
muito em operação na Baixada Fluminense.
Os incentivos
tributários do Programa Rio Carne, da secretaria estadual de
Agricultura, que isenta de ICMS o processamento de derivados de carne no
território fluminense, trouxeram para o estado o Frigorífico Rio Doce -
Frisa. A iniciativa, com investimento de R$ 40 milhões na construção de
fábrica, que vai integrar o complexo industrial no bairro do Barreto,
em Niterói, onde já funciona o Centro de Distribuição do grupo, deve
entrar em operação no final de 2016.
O anúncio foi feito nesta
semana, durante encontro entre o governador Luiz Fernando Pezão, o
secretário de Agricultura, Christino Áureo e o presidente do grupo,
Arthur Coutinho, no Palácio Guanabara, no Rio.
A planta
industrial que vai produzir itens como hambúrguer e linguiça, será a
quarta do Frisa, que há 47 anos atua no segmento de derivados da carne,
com unidades em Colatina (ES), Nanuque (MG) e Teixeira de Freitas (BA).
Segundo seu presidente, Arthur Coutinho, as duas primeiras plantas são
habilitadas para exportar carne bovina para a Rússia. A empresa tem
capacidade de abate da ordem de 1,2 mil bovinos por dia.
- A
industrialização é o principal segmento de negócios da companhia, com
capacidade atual de industrialização de quatro mil toneladas de produtos
mês, na unidade de Colatina. Na nova planta, teremos capacidade de
industrializar mil toneladas/mês em um primeiro momento e,
posteriormente, o volume chegará a duas mil toneladas - informou.
O
secretário Christino Áureo destacou que há dois anos a secretaria vem
trabalhando na atração de indústrias deste setor. O objetivo é fazer na
cadeia da carne o que foi feito com os lácteos, através do Programa Rio
Leite, que nos últimos seis anos atraiu investimentos de mais de R$ 450
milhões de empresas como Nestlé e Vigor.
Ele lembrou ainda os
investimentos feitos pelo grupo JBS no fim do ano passado, quando
quadruplicaram sua operação em Duque de Caxias.
- Este é um bom
momento para atrair indústrias deste segmento, uma vez que o conceito
moderno de negócios conjuga fábrica e centro de distribuição na porta do
consumidor, oferecendo produtos mais frescos para o mercado - frisou.
Comprar alimentos pode ser uma atividade divertida; experimente! A dica é da psicóloga e colunista da Folha, Rosely Sayão.
Se
sua mãe ou seu pai lhe derem uma lista com alguns ingredientes para
serem comprados na feira ou no supermercado ao lado da sua casa, você
vai conseguir cumprir essa missão? E se eles derem um valor em dinheiro,
para que você gaste mais ou menos a metade e leve o troco de volta?
A
lista é: meia dúzia de bananas-prata, meia dúzia de ovos, um pé de
alface, um pé de agrião, um brócolis, um pimentão amarelo e um vermelho,
uma berinjela, um pepino japonês e uma dúzia de laranjas-pera.
Quantos
alimentos desses você já comeu? Saberia reconhecê-los na hora da
compra? Seria capaz, também, de fazer as contas do que gastou para
conferir o troco?
Vou explicar o motivo dessas perguntas: uma
professora levou seus alunos a uma feira ao lado da escola, para comprar
alguns alimentos. A intenção era fazer uma salada para a turma, já que
eles estavam estudando alimentação saudável. Todos estão no quarto ano,
ou seja, sabem ler, escrever e fazer contas.
Mas, na feira, ela
percebeu uma coisa muito louca: muitos nunca tinham comido a maioria dos
alimentos vendidos nas barracas, alguns nunca tinham nem os visto de
perto. Veja só: tudo o que era verde, alguns chamaram de alface! Pode
uma coisa dessas?
E mesmo os alunos que eram bons em fazer contas
e resolver problemas na aula tiveram dificuldades para calcular o valor
a ser pago e o troco que deveriam receber do vendedor!
Essa
experiência também pode servir para você. Que tal ir com sua mãe à feira
para saber quantos alimentos você conhece? E o que acha de experimentar
um novo por semana?
Melhor: peça para sua mãe ou seu pai fazerem
uma lista parecida com a que a professora criou para os alunos e vá com
eles, mas compre como se estivesse sozinho.
Será que consegue dar conta de tudo? Se sim, parabéns! Se não, talvez esteja na hora de aprender!
Tendência,
que auxilia no controle da inflação, é resultado da qualidade e do
volume dos alimentos ofertados. O executivo falou sobre o assunto no
SPTV desta quinta-feira (20/8).
Levantamento da Seção de Economia
e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais
de São Paulo (CEAGESP) mostra que, há quatro meses consecutivos, os
preços de hortaliças registram queda, principalmente em relação às
verduras.
O departamento é responsável pela elaboração do Índice
de Preços CEAGESP, que indica a variação mensal dos valores praticados
no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos (alho,
batata, cebola, coco seco e ovos) comercializados no Entreposto Terminal
São Paulo (ETSP).
“Evidentemente que estamos passando por uma
fase de estagnação no consumo, que se junta ao fato de que no inverno há
uma baixa tradicional no consumo de legumes, frutas e verduras. De todo
modo, há uma queda acentuada nas hortaliças. Para se ter uma ideia, em
agosto, o tomate já caiu, até o momento, 19,9% e a batata, 13%. Outro
alimento que ainda continua caro, mas que tem registrado oscilação
negativa é a cebola, que caiu 21,3%”, afirma o economista Flávio Godas,
responsável pela SEDES.
Segundo ele, o setor de frutas também
passa pela mesma situação. Entre as opções de compras sugeridas, o
especialista indica a banana nanica e prata, laranja pera e lima,
tangerina, limão e morango.
“Para os próximos meses, o cenário
previsto reúne pontos importantes como a boa qualidade para a maioria
dos produtos, volumes ofertados suficientes para atender o mercado
interno, além de valores em baixa até o início do período de chuvas,
previsto para o final de novembro e o início de dezembro. A tendência é
que essa baixa nos preços venha a auxiliar no controle do nível da
inflação”, diz Flávio Godas.
O Rio de Janeiro
ficou assustado com a violência e covardia praticados por marginais em
assalto dentro das dependências da Ceasa do irajá, na Zona Norte
carioca, e a poucos metros da sede de um batalhão da Polícia Militar que
resultou em mortes. Na contramão dessa barbárie e descaso público,
temos um exemplo de segurança no entreposto de Contagem que conta com
novos militares.
O Pelotão Ceasa da Polícia Militar no
entreposto de Contagem recebeu, nesta semana, novos policiais, após
determinação do Comandante do 18º batalhão de polícia, tenente-coronel
Flávio Donato. Os militares recém-chegados já participaram de uma blitz
na portaria de entrada durante a última semana.
A diretoria da
CeasaMinas também tem se mobilizado para melhorar a segurança no
entreposto. No início do mês de agosto, o presidente da estatal, Gustavo
Fonseca, solicitou ao Secretário Adjunto de Defesa Social, Rodrigo Melo
Teixeira, um aumento do número de policiais militares lotados no
Pelotão que fica dentro do entreposto de Contagem, além de
disponibilizar novas viaturas. De acordo com o presidente, o pedido foi
bem recebido pelo secretário adjunto, que prometeu repassá-lo à Polícia
Militar.
Uma estimativa preliminar elaborada dos setores ligados à
segurança na CeasaMinas apontou a necessidade do aumento do efetivo. O
reforço ajudaria, por exemplo, a ampliar as rondas dentro do Mercado
Livre do Produtor (MLP). Os 20 mil metros quadrados do pavilhão
passariam a contar com mais policiais do que atualmente.
Apoio da cavalaria
Além
do Pelotão Ceasa, a segurança no entreposto de Contagem também conta
com o apoio da cavalaria da Polícia Militar de segunda a sexta-feira. Os
policiais montados rodam todo o entreposto, mas dão mais atenção para
área bancária, MLP e portarias. Nesta quarta-feira, a cavalaria fez uma
blitz em uma das portarias de saída do entreposto de Contagem.
Olho-Vivo
O
Olho-Vivo da CeasaMinas foi implantado em 2009 e desde então tem sido
um dos instrumentos mais importantes para reduzir o número de
ocorrências policiais ocorridas dentro do entreposto de Contagem. O
sistema conta com equipamentos fixos e câmeras que giram 360º, de modo
que ampliam o ângulo de captação das imagens. A segurança na CeasaMinas
também é feita pela Plantão, uma empresa de vigilância patrimonial
terceirizada.