Bastante presente na mesa dos brasileiros, legume é comercializado a R$1,71 o quilo no Entreposto Terminal São Paulo
A
dica de compra dessa semana (11/8) é um legume pertencente à família da
abóbora e do pepino e que traz inúmeros benefícios à saúde.
De
porte pequeno, a abobrinha italiana (Cucurbita pepo) tem crescimento
rápido e precoce – pode ser colhida após 40 dias do plantio.
No atacado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), ela pode ser encontrada ao preço de R$ 1,71 o quilo.
Bastante consumida pelos brasileiros, possui formato alongado e cor listrada (verde escuro e claro).
FONTE
DE ÁGUA – Sua origem é um tanto quanto incerta: atribui-se que tenha
surgido nas regiões tropicais, do sul do Estados Unidos ao Peru. Antes
dos colonizadores chegarem ao continente americano, povos nativos já
haviam experimentado o manejo em terras locais.
Com textura leve e
sabor característico, a hortaliça é de fácil digestão, ajuda a aliviar
enjoos de gravidez e a regular a atividade intestinal. Praticamente 94%
de sua composição é pura água.
O período de safra da abobrinha
italiana vai de agosto a novembro. Em 2014, deram entrada no ETSP cerca
de 30 mil toneladas do legume, provenientes dos municípios paulistas de
Piedade, Ribeirão Branco, Cesário Lange e Ibiúna, além da cidade mineira
de Santa Rita de Caldas.
BENEFÍCIOS – Ela pode ser preparada de
diversas formas: refogada, assada, frita, empanada ou utilizada em
saladas e sopas. Por sinal, a equipe do Banco CEAGESP de Alimentos
sugere uma receita diferente: que tal provar um delicioso hambúrguer de
abobrinha italiana?
Confira, a seguir, as vantagens proporcionadas por esse excelente alimento:
Rica em vitaminas do complexo A e B, cálcio, fósforo, sódio e magnésio – propriedades que fortalecem os ossos.
Com alto teor de fibras, regula o funcionamento do intestino e age contra as células cancerígenas.
Tem
também vitamina C que, junto com a A, atua como antioxidante e
anti-inflamatório, além de criar uma espécie de barreira nas corrente
sanguínea que dificulta o acúmulo do mau colesterol.
Pela alta quantidade de magnésio, é bom para o coração, já que reduz o risco de derrame e ataque cardíaco.
É uma importante aliada das dietas – uma porção de 100g do legume cru fornece apenas 20 kcal.
Semanalmente
a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)
prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em
alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos
produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaya, Banana
prata SP, Morango comum, Nêspera, Tangerina cravo, Tangerina poncam,
Coco verde, Laranja lima, Laranja pera, Carambola, Melão amarelo, Goiaba
branca e vermelha, Banana nanica, Pepino comum, Abobrinha Italiana,
Abóbora Moranga, Tomate rasteiro, Chuchu, Batata doce rosada, Cara,
Mandioca, Coentro, Rúcula, Couve manteiga, Espinafre, Repolho roxo,
Brocolos ninja, Salsa, Repolho, Escarola, Alface crespa, Alface lisa,
Acelga, Nabo, Milho verde, Alho porró e Batata lavada.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Limão
taiti, Mamão formosa, Fruta do conde, Tangerina murcot, Laranja seleta,
Maçã Gala, Uva Itália, Acerola, Manga tommy, Abacaxi havai, Banana
terra, Uva rubi, Cara, Tomate Carmem, Gengibre, Pepino caipira, Batata
doce amarela, Pimentão verde, Jiló, Abóbora seca, Cebolinha, Rabanete,
Agrião, Couve-flor, Cenoura c/ folha, Batata asterix, e Ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia,
Abacate breda, Maracujá azedo, Maracujá doce, Pera estrangeira, Caju,
Jabuticaba, Banana maçã, Manga hadem, Abacaxi pérola, Uva rosada, Maçã
Importada, Berinjela, Pimentão Amarelo, Pimentão vermelho, Pepino
japonês, Pepino caipira, Beterraba, Abóbora Japonesa,Ervilha torta,
Mandioquinha, Vagem macarrão, Tomate pizzad'oro, Brócolos comum, Alho
Argentino, Cebola nacional e Cebola estrangeira.
A fruta de origem asiática é conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta mais saborosa do mundo”
Você
já ouviu falar no mangostin ou mangostão? A fruta de origem asiática é
conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como “ a fruta
mais saborosa do mundo” por possuir um sabor exótico e delicioso. Além
disso o mangostin oferece benefícios para a saúde.
A
comercialização do mangostin no mercado das Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo (Ceasa/ES), deu início no mês de julho com o preço médio
do quilo ofertado a R$17,00.
Segundo o comerciante Marcos Simonassi,
o mangostin é uma fruta bastante procurada “ No mês eu costumo vender
aproximadamente 2 mil toneladas da fruta. No Brasil o plantio do
mangostin é destaque nos estados de São Paulo, Bahia e no município de
Linhares no norte do Espírito Santo”, conta Simonassi.
Saúde
O
mangostin é uma fruta rica em benefícios para a saúde como, proteínas,
fibras, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês.
Além das Vitaminas C, B6 e B12. Com apenas 63 kcal por 100 gramas, não
apresenta teor de gorduras saturadas nem de colesterol”, explica a
nutricionista.
Segundo a nutricionista Matilde Alves o mangostin
possui antioxidantes que auxiliam o combate de doenças como câncer e
retardam o envelhecimento “Os antioxidantes são reconhecidos pela sua
capacidade para proteger o corpo de efeitos deteriorantes. Além disso é
uma excelente fonte de fitonutrientes que oferecem benefícios que
incluem efeitos antioxidantes. Os fitonutrientes específicos que se
encontram em frutas e verduras funcionam em conjunto com outros
nutrientes para proteger a saúde,” explica a nutricionista.
Em
armazenamento fechado, seco e quente, os mangostões podem ser guardados
por 20 a 25 dias. Períodos mais longos podem endurecer a pele exterior, e
a casca enrijecer. Quando a casca endurece, torna-se difícil abrir os
frutos, e o próprio interior seca.
Queda no preço da banana provoca
demissões no Vale do Ribeira (SP). Mais de 1.400 trabalhadores rurais
com carteira assinada foram demitidos. Região é a principal produtora da
fruta no Brasil.
Este é um filme que irá se repetir, como
aquelas repetições intermináveis que acontecem na TV fechada, paga. A
maior produtora de banana do país, região paulista, afirma que o preço
da fruta no atacado está barato e não compensa. Isso já aconteceu no
início do ano, quando produtores de cebola deixaram de plantar por que
no ano passado o preço era muito baixo. E o que deu? Aumento em 2015. O
mesmo, pode aguardar, vai acontecer com a banana, todos os tipos, a
partir do final deste ano. Mesmo a Ceagesp afirmando que os preços irão
cair. Fica o alerta do CeasaCompras.com, e veja a matéria do Globo Rural
deste domingo dos Pais.
O Vale do Ribeira, em São Paulo, é a
principal região produtora de banana no Brasil. Mas a vida dos
agricultores não está nada fácil. O preço caiu e muitos trabalhadores
foram demitidos. Produtor há mais de 50 anos, José de Paula Teixeira faz
parte da segunda geração da família que vive da bananicultura no
município de Registro.
Nos últimos 12 meses, ele viu o preço do
produto despencar. O quilo da banana nanica que nesta mesma época no ano
passado era vendido em média por R$ 0,90, agora vale R$ 0,63, uma queda
de 30%. “Nós tivemos crise com doença, com vendaval, mas nunca chegou
numa situação que nem nós estamos tendo hoje”, relata o produtor.
O
motivo, segundo os produtores, foi a retração nas vendas. “Como o
consumidor está com o poder de compra menor, ele acaba selecionando os
produtos que vai comprar no supermercado. Se a banana não diminui o
preço, como diminuiu no campo, ele acaba optando por outras frutas ou
deixando de consumir frutas”, diz Jeferson Magário, presidente do
Sindicato Rural do Vale do Ribeira.
Por conta do cenário, segundo
o sindicato, do começo do ano para cá, cada produtor demitiu, em média,
30% dos funcionários. Foram mais de 1.400 trabalhadores rurais, com
carteira assinada.
José Ricardo dos Santos é encarregado de uma
fazenda que tem quase 30 funcionários. Ele diz que essa crise no setor
está tirando seu sono. “A gente como pai de família não tem como dormir
em paz. Isso preocupa muito. Tem conta, muitos pagam aluguel. É
difícil.”
A banana é a principal fonte de renda da maioria dos
municípios da região, que tem 40 mil hectares da fruta, quase nove
milhões de pés. O agrônomo Agnaldo de Oliveira trabalha na Coordenadoria
de Assistência Técnica Integral (CATI) e afirma que o setor está
passando um dos seus momentos mais delicados.
“Cada vez mais
diminui esse poder aquisitivo do agricultor, pela remuneração do seu
produto, ele tem que cortar custo. Então corta a mão de obra, corta a
utilização de insumos, os tratos culturais vão ficando cada vez mais
espaçados e também, consequentemente, a qualidade da fruta começa a
diminuir”, explica o agrônomo.
Segundo o economista Flávio Godas,
da Ceagesp – Companhia de Abastecimento de São Paulo – o preço da
banana caiu também por causa do aumento da produção paulista e mineira. É
que fez mais calor neste inverno e os frutos ficaram maduros mais cedo.
IPCA
registrou o valor mais elevado, para o 7º mês do ano, desde 2004.Veja
relação dos alimentos que mais caíram e os que mais subiram.
Do G1, em São Paulo
Em
julho, a inflação registrou o valor mais elevado, para o sétimo mês do
ano, desde 2004. Também acumulou, em 12 meses, o maior resultado desde
novembro de 2003. O valor dos alimentos contrariou o comportamento do
mês anterior e voltou a subir.
Mesmo tendo desacelerado de 0,79%
para 0,62%, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) registrou o valor mais elevado, para o sétimo
mês do ano, desde 2004, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De junho para julho, entre os alimentos que ficaram mais caros estão o feijão mulatinho, o fubá de milho, o café e as carnes.
"Agricultores
de feijão têm atribuído muito a questão de dólar aos aumentos de preço.
Inclusive, eles dizem que isso pode levar a uma redução da área
plantada. Em particular, aquelas lavouras que precisam de irrigação. Tem
pressão do dólar que tem a ver com adubos e para irrigação precisa de
energia elétrica”, explicou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE,
Eulina Nunes. Ela acrescentou que o trigo, o frango, pecuária também são
afetados.
Produto
Queda mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %):
Tomate: -10,77: 41,24
Açaí: -7,51: 8,78
Feijão-fradinho: -4,13:17,72
Feijão-preto: -4,04: -2,65
Cenoura: -3,37: 27,86
Hortaliças: -3,05; 10,60
Óleo de soja: -1,22; 7,22
Pescado: -0,66; 4,85
Leite em pó: -0,53; -1,02
Cerveja: -0,34; 1,06
Arroz: -0,29; 0,70
Produto
Alta mensal em junho (em %). Variação acumulada no ano (em %).
Feijão-mulatinho: 8,88; 35,57
Fubá de milho: 3,53; 7,34
Leite longa vida: 3,09; 9,95
Café solúvel: 2,30; 7,51
Cafezinho: 2,22; 10,52
Carnes industrializadas: 2,14; 7,48
Feijão-carioca: 2,03; 22,66
Iogurte: 1,69; 7,11
Ovos: 1,36; 15,52
Frutas: 1,34; 6,10
Queijo: 1,30; 6,70
Macarrão: 1,13; 3,94
Refeição fora: 0,79; 5,54
No ano, o indicador registra alta de 0,33% e, nos últimos 12 meses, elevação de 9,27%.
Os
preços recuaram 0,63% no maior entreposto atacadista do país. Com
exceção dos legumes, todos os demais setores registraram redução dos
preços praticados. Impulsionados pelas condições climáticas
satisfatórias, houve aumento do volume ofertado e melhora substancial da
qualidade na maioria dos produtos. Assim, com a demanda retraída,
confirmou-se a tendência de preços reduzidos no período.
Preservadas
as condições climáticas atuais e com a esperada retração no consumo,
este cenário deve se prolongar nos próximos meses. Somente com o início
do período de chuvas, previsto para o mês de dezembro, os preços deverão
inverter este viés de baixa. Assim, os produtos in natura serão
importantíssimos para a manutenção da inflação em patamares reduzidos no
setor de alimentos.
No setor de frutas, são muitas as opções de
compra para os consumidores. Além dos citros como laranja lima, laranja
pera, limão e tangerinas, também estão em plena safra o morango, a
banana, a melancia, o coco verde, entre outros produtos, que apresentam
preços bastante satisfatórios.
Em julho, o setor de frutas
recuou 1,03%. As principais quedas foram da melancia (-17,6%), banana
prata (-14,5%), banana maçã (-14,6%), pera willians (-11,3%) e maracujá
azedo (-9,6%). As principais altas foram do caju (26,7%), mamão formosa
(24,4%), maçã estrangeira (9,7%) e abacaxi havaí (8,3%).
O setor
de legumes registrou elevação de 2,46%. As principais altas foram do
pimentão vermelho (47,5%), pimentão amarelo (43,5%), maxixe (15,2%) e
berinjela japonesa (14,4%). As principais quedas foram do tomate cereja
(-11,8%), chuchu (-9,7%), pepino comum (-7,7%) e ervilha torta (-7,2%).
O
setor de verduras caiu 0,45%. As principais quedas foram do coentro
(-25,7%), rúcula (-17,4%), salsa (-15,2%), agrião (-14,9%) e brócolis
(-12,2%). As principais altas foram da alface crespa (38,8%), alface
lisa (25,8%), alface americana (17,3%), cebolinha (15,9%) e escarola
(8,7%).
O setor de diversos caiu 1,34%. As principais quedas
foram da batata lisa (-8,7%), batata comum (-4,2%) e ovos (-1,7%). As
principais altas foram da canjica (2,7%) e cebola nacional (1,1%).
O
setor de pescados registrou queda de 2,19%. As principais baixas foram
da anchova (-24,9%), abrótea (-19,6%), pescada (-18,6%) e pintado
(-10,4%). As principais altas foram da lula (12,3%), espada (11,7%) e
camarão ferro (9,7%).
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de
preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador
de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e
Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram
escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo
com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP,
que é referência nacional em abastecimento.
Os interessados em enviar perguntas podem entrar em contato via WhatsApp
A
informação mais perto do produtor rural. Já está no ar o programa de
rádio “Informe Agricultura”, iniciativa da Secretaria da Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) em conjunto com as autarquias
do sistema agrícola, Incaper, Idaf e Ceasa. Por meio desse veículo de
comunicação, a sociedade capixaba terá mais acesso a informações sobre
ações, serviços e atividades do sistema agrícola estadual.
Além
de notícias, o “Informe Agricultura” também irá apresentar novidades
tecnológicas que podem melhorar a produção e a renda dos agricultores. O
programa irá ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, em todas as 21
emissoras de rádio da Rede Sim. A apresentação é dos jornalistas Daniel
Simões e Vanessa Capucho, com a participação de toda a equipe da Agência
Agricultura.
Entre os quadros do programa de rádio estão a
“Agenda Agricultura”, que irá divulgar os principais eventos da
agricultura capixaba durante a semana; e “Dicas de Manejo”, que irá
apresentar uma dica útil para o dia a dia do produtor. Esse quadro
pretende difundir informações técnico-científicas em uma linguagem
acessível.
O “Informe Agricultura” também terá o quadro
“Agricultura Sustentável”, com dicas para que o produtor possa implantar
métodos sustentáveis de produção e garantir maior segurança hídrica.
Também haverá “O produtor pergunta, a gente responde”, no qual um
técnico responde a perguntas feitas pelos produtores rurais.
Para
participar do programa, enviando sugestões de assunto e perguntas para a
equipe do “Informe Agricultura”, ligue para o telefone (27) 3636-3651;
envie para o e-mail comunicacao@seag.es.gov.br ou pelo WhatsApp (27) 98817-4783; ou ainda pela página da Seag no Facebook.