Durante dez meses de experiência, desde agosto de 2014, quando começamos a lançar matérias e análises econômicas sobre movimentação de produtos e preços praticados nas principais centrais de abastecimento do país, situadas na Região Sudeste, e também no Rio grande do Sul, o Portal CeasaCompras.com vem chamando a atenção de um público altamente variado e qualificado, entre brasileiros e estrangeiros. Sem qualquer tipo de propaganda ou divulgação agressiva, de acordo com um relatório de acessos elaborado pelo nosso setor de Tecnologia da Informação (TI), chegamos a um total de 155.968 visualizações. No mês de maio passado foram 25 mil acessos. O tempo médio de leitura das notícias é de 12' e 36" (doze minutos e trinta e seis segundos), o que é muito se considerarmos a gama de outras informações que circula na Internet e mídias sociais, do qual também estamos participando: Facebook e o Blog CeasaCompras (www.ceasacompras.com.br), com mais de 2 mil visualizações e curtidas. No caso do Face, ele é acompanhado por autoridades de países como Emirados Árabes, Catar, Kwuait, Jordânia e Egito, já divulgados por nós anteriormente.
Conforme destaca o relatório, estados como o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais lideram o total de acessos, que também é acompanhado por outras capitais e cidades brasileiras: Salvador, Porto Alegre, Fortaleza, Brasília, Vila Velha, Goiânia, Cuiabá, Curitiba.
Em Portugal, pelo menos moradores de quatro importantes cidades lêem e acompanham o Portal CeasaCompras: Lisboa, Porto, Beja e Viana do Castelo. Na Itália, os acessos estão vindo de Roma, Milão, Turim e Veneza, Sem contar também a cidade do Kwuait, no país do mesmo nome.
Além do Brasil, estão acessando o portal, pela ordem, internautas da Rússia, Itália, Portugal, Espanha, Malásia, Austria, Canadá, Chile, Algéria, Reino Unido, Índia, Kwait, Siri Lanka, Condado de Luxemburgo, Peru, Filipinas e Romênia.
A partir de agora, o portal CeasaCompras irá se especializar mais, reconfigurando o seu layout, incrementando o Guia de Lojas, o Guia Gastronômico, o Informe Econômico e matérias setoriais indicando, para o comerciante e o consumidor em geral, o que comprar e onde comprar dentro da Ceasa do Rio de Janeiro, que é o nosso ponto de partida. Claro, iremos falar também da Ceagesp, CeasaMinas, Ceasa Espírito Santo e Ceasa Rio Grande do Sul. E objetivando criar também o canal importante de acesso com o produtor rural, indústria e comércio. A WebTV será uma ferramenta primordial nesse processo dinâmico da informação.
Além de informar o nosso público seguidor, incluindo informações tanto do Portal, como do Face e do Blog, ao se cadastrar, esse mesmo público terá vantagens e participará de sorteios de passeios e viagens, que estamos preparando. Aguardem.
E uma indicação: curtam essa ideia, compartilhem e avisem geral sobre a novidade que é o ceasa compras.
Estudo divulgado pela diretoria técnica da Ceasa de Minas Gerais diz que o total geral no volume de venda dos produtos em seus mercados foi de apenas 2%.
É como nas delegacias, em relação a algumas investigações: enquanto um marginal "banca" todas as encrencas na região, outro fica por aí azucrinando sem ser incomodado. É o caso da cebola em relação ao tomate, este último pagando todos os ônus e sendo considerado o "inimigo público", por conta dos aumentos de preços e acusado de ser o responsável pelo aumento da cesta básica de boa parte da população brasileira. De acordo com um estudo de conjuntura econômica, divulgado pela CeasaMinas, para o mês de maio, o quilo da cebola amarela nacional no atacado saltou de R$ 1,40, em maio de 2014, para R$ 3,63, em maio deste ano. No caso da cebola importada, passou também de R$ 1,64 para R$ 3,80.
Por incrível que pareça, o preço do tomate longa vida na Central de Abastecimento mineira teve um aumento muito pequeno no período de um ano: R$ 2,20, o quilo em 2014; e, agora, R$ 2,60. O crescimento da produção em abril/maio foi de 10,08%.
Voltando ao caso da cebola nacional, em abril e maio de 2014 houve um crescimento de volume comercializado na central da ordem de 159,29%. E agora, no mesmo período, registrou apenas a marca de 53,16%. A cebola importada apresentou queda em volume de vendas, de 131,71% para os atuais 52,61%. A tendência é que os preços continuem aumentando devido a queda de produção, conforme constatou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tomado como base pelo estudo da diretoria técnica da CeasaMinas.
Os preços baixos verificados na venda do produto, em 2014, inibiram os produtores de cebola amarela, que reduziram áreas de plantio para a colheita 2015, o que tem proporcionado as altas cotações atuais de preços. Ainda conforme dados recolhidos pelo LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), do IBGE, de maio deste ano constatou que a intenção de produção agrícola em Minas Gerais caiu 8% em área plantada. A queda na produção nacional também força os preços para cima.
Não tão vertiginosos como os preços da cebola nacional e importada, o alho importado registrou apenas 0,11% em volume comercializado em abril e maio de 2015, ao contrário do ano passado quando foi de 35,62%, em igual período. A alta do dólar e desvalorização do Real devem ter contribuído muito para isso. O preço por quilo saltou de R$ 6,85 para R$ 9,29. O alho brasileiro, que manteve-se no mesmo patamar do importado em termo de crescimento, tem o preço por quilo alterado de R$ 6,85 para R$ 8,74. Em abril e maio do ano passado, o volume de vendas do alho nacional foi de 27,96% no mesmo período.
A cenoura apresentou crescimento tímido em abril/maio desse ano, que foi de 29,61%; quanto que, em igual período do ano passado fora de 80,73%. Os preços apresentaram alta de quase 100%: de R$ 1,09, o quilo no atacado, para R$ 1,97. O estudo apresentado pela Ceasa de Minas Gerais diz que no caso da cenoura já previsto essa diferenciação, com base nos registros do Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP).
Batata, menos impacto
A batata lisa, cuja movimentação em abril/maio de 2014 foi negativa de menos 8,82%, em igual período de 2015 cresceu 4,20%. Esse crescimento pífio é devido a pouca oferta proveniente do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba. A situação só não ficou pior porque a produção de batata originária de São Paulo, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul proporcionaram um aumento de volume na CeasaMinas.
Crescimento menor no geral
Durante o mês de maio de 2015, foram colocadas quase 175 mil toneladas de produtos à disposição dos compradores da CeasaMinas, representando uma queda de 2% em relação ao registrado em igual mês de 2014 e acréscimo de praticamente igual percentual ante abril último. A oferta está estimada em mais de 368 milhões de reais.
Salsa: tempero da saúde
O plantio da salsa no Espírito Santo tem destaque no município de Santa Maria de Jetibá, responsável por 82,85%. O Rio de Janeiro, principalmente na Região Serrana, se produz mais de 90% das verduras consumidas pela população fluminense.
A salsa, ou salsinha como é popularmente conhecida, é uma erva aromática bastante utilizada como tempero na culinária brasileira, mas o que poucos sabem é que ela é uma aliada da saúde por conter uma série de benefícios, entre os quais as vitaminas C e K.
Segundo a nutricionista Matilde Alves a salsa é rica em vitaminas do complexo C que ajuda a proteger o organismo de infecções. “A vitamina C ajuda a manter a saúde dos ossos, cartilagens e mucosas e facilita a absorção de ferro. Além disso, possui uma grande quantidade de vitamina K, que auxilia a regular os processos de coagulação do sangue”, relata a nutricionista.
O plantio da salsa no Espírito Santo tem destaque no município de Santa Maria de Jetibá, responsável por 82,85% do total comercializado nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES). Só nos primeiros cinco meses do ano circularam, pelo entreposto da Ceasa em Cariacica, 288.753,69 quilos de salsa ofertados pelo município.
Em seguida vem o município de Marechal Floriano, que ofertou no entreposto central 10.835 quilos. Outros municípios como Alfredo Chaves, Cariacica, Domingos Martins, Santa Teresa, Viana, Itarana, Santa Leopoldina e Afonso Cláudio, que ajudaram a totalizar 348.344,28 quilos do produto comercializados.
Para saborear e aproveitar os benefícios da salsa, a nutricionista indica uma receita bem fácil.
Manteiga aromatizada com salsa e cebolinha:
Ingredientes:
200g de manteiga ou 200 ml de azeite
1 colher de sopa de cebolinha picada
1 e 1/2 colher de sopa de salsa picada
4 dentes de alho picados
Preparo
Pique todos os ingredientes e reserve. Deixe a manteiga amolecer em temperatura ambiente. Em seguida misture bem os ingredientes à manteiga e coloque para gelar. Assim, estará pronta para usar.
Vídeo foi lançado pela Amil nas redes sociais, elaborado pela agência Artplan de publicidade, mostra crianças desenhando o que mais gostam de comer. Os exemplos são: pizza, chocolate, maionese, batata frita, mostarda. Nenhuma conhecia outro tipo de alimento se não fast food. Projeto faz parte de campanha contra a obesidade, idealizada pela empresa de medicina privada, uma das maiores do país.
Em uma campanha sobre a obesidade infantil, crianças são estimuladas a desenharem os alimentos que mais gostam e, em seguida, outros como beterraba, rúcula e inhame. Enquanto o primeiro pedido teve como resultado representações de pizzas e hambúrgueres, o segundo não foi bem sucedido porque as crianças não conheciam aqueles ingredientes e não conseguiram reproduzi-los no papel.
Foi pedido para que as crianças desenhassem o que é uma beterraba, chuchu, inhame, couve-flor. Abobrinha, que elas nunca ouviram falar. O resultado inicial delas, foi torcer o nariz para o pedido inusitado. Mas uma delas chegou a diser que conhecia alface, o que significa que nem tudo está perdido.
O vídeo, batizado de "Desenhos da Verdade", foi lançado pela Amil das redes sociais nesta quinta-feira (11/6), e faz parte de uma campanha da empresa contra a obesidade infantil iniciada em 2014.
As crianças que participaram da filmagem têm 6 anos, aproximadamente. O desenho foi mostrado em seguida aos pais, que se surpreenderam com o resultado. Um deles teve uma reação coerente: "Quem educa os filhos são os pais"; uma mãe larga a seguinte pérola: " Está faltando legumes na vida deles", quando ela mesma deveria ter incentivado desde o início. Outra, mais categórica: " Ele vai comprar comigo", garantiu a partir do que viu no desenho do filho. Nenhum deles nunca havia ensinado os filhos a se alimentar melhor.
“Quando a propaganda consegue a relevância de se tornar uma real contribuição à educação, à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida, é muito gratificante”, comenta Alessandra Sadock, Diretora de Criação da Artplan, agência que criou o vídeo.
Ainda no vídeo, uma especialista diz que as crianças têm que saber a origem dos alimentos além do pacote que conhecem.
Campanha CeasaCompras.com
Por conta dessa iniciativa, o CeasaCompras vai iniciar uma campanha em seu portal, no Face e no Blog CeasaCompras, visando orientar pais e filhos sobre o tipo importante de alimentos sobre a saúde. Incrementando o que vem fazendo desde o início. A campanha terá a seguinte chamada: " O que é isso, mamãe?". A Amil, por exemplo, está tentando praticar uma medicina preventiva. Aguardem.
Começa
nesta quarta-feira (10/6), em São Paulo, o principal evento de negócios
ligados ao setor de orgânicos no continente, a Biobrazil Fair/Biofach
América Latina – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e
Agroecologia. Novamente, a feira se instala no Pavilhão da Bienal, no
Parque do Ibirapuera, na zona sul. Entre 10 e 13 de junho (sábado
agora), das 11h às 19h, os visitantes poderão conhecer – dá para
arriscar dizer – absolutamente tudo o que se produz de alimentos
orgânicos no Brasil, desde in natura até processados. Além disso, outros
artigos, como roupas (incluindo moda íntima), cosméticos feitos com
ingredientes orgânicos, produtos de limpeza, brinquedos, e até pasta de
dentes orgânica e ração para pets! O bacana é que, ao contrário de
várias outras feiras de negócios, onde só entram representantes de
empresas interessadas, esta é gratuita e aberta ao público. Ou seja, dá
para ter um “curso intensivo” sobre tudo o que se produz no segmento no
Brasil e também em outros países.
Há vários estandes que promovem
degustação e outros que vendem ali seus produtos a preços promocionais.
Até um food truck da Mãe Terra, no estande da Sociedade Nacional de
Agricultura (SNA), estará lá, servindo alimentos orgânicos e naturais.
Já o Pão de Açúcar leva seu caminhão sustentável para oferecer aulas
rápidas e gratuitas de gastronomia orgânica. Outra novidade é a máquina
que extrai leite de grãos, no estande da Sabor Vida, ideal para pessoas
intolerantes à lactose ou que adotam dietas vegetarianas e veganas. Ou
também para quem simplesmente gosta de leite de aveia, arroz, castanhas,
etc.
Ou seja, se o visitante estiver interessado em finalmente
começar a adotar uma alimentação mais saudável, livre de resíduos de
agrotóxicos e produzida com maior respeito pelo meio ambiente, agora é a
hora de se inteirar do assunto e já adquirir alguns alimentos ou pelo
menos contatar diretamente seus fornecedores. A Biobrazil Fair/Biofach
vai reunir 122 expositores, informa a Francal Feiras, organizadora do
evento, em parceria com a NürnbergMesse – dona da marca Biofach e
promotora de várias feiras do gênero, entre elas a Biofach Nuremberg, a
principal feira do segmento de orgânicos do mundo.
Eventos
Durante a feira, ocorrem vários eventos – o único aberto ao público é o 11º Fórum Orgânico e Sustentável:
DIA
10 (quarta-feira) – Às 9h, no auditório do 2º andar, haverá debate
sobre a nova lei de alimentação escolar, sancionada pelo prefeito
Fernando Haddad; – Das 14h às 18h, ocorrerá o 11º Fórum Internacional de
Agricultura Orgânica e Sustentável. Veja programação completa no link
acima. – A partir das 13h, assunto que interessa a quem quer comprar e
vender orgânicos: a rodada de negócios, promovida pela Francal Feiras e
pelo Sebrae. Entre os dias 11 e 12, empresários, compradores, produtores
e varejo conversam entre si para fechar negócios no segmento.
DIA
11 (quinta-feira) – Às 9h, encontro com agricultores orgânicos, tendo
em vista a aprovação da lei da merenda escolar orgânica no município de
São Paulo. Será mapeada a oferta de produtos debatida a inserção destes
produtos e produtores na alimentação escolar paulistana; – Às 12h30,
autoridades mundiais do setor de orgânicos recebem a imprensa no estande
da Organics Brasil. Entre os assuntos, os dez anos do projeto, o
cenário mundial do segmento de orgânicos, certificações e a contribuição
da Biobrazil Fair/Biofach no desenvolvimento da agricultura orgânica
brasileira; – Das 14h às 18h, prossegue o 11º Fórum Internacional de
Agricultura Orgânica e Sustentável (programação no link acima); –
Prossegue a partir das 13h a rodada de negócios.
No mesmo
Pavilhão da Bienal ocorre, paralelamente, a Naturaltech 2015 – 11ª Feira
de Alimentação Saudável, Suplementos, Produtos Naturais e Saúde, único
evento brasileiro de negócios voltado ao segmento de produtos naturais.
Além
disso, será lançado o Anuário de Produtos Orgânicos, Naturais e
Sustentáveis, editado pelo Espaço Orgânico, Natural e Sustentável. Este
catálogo, atualizado, traz vários fornecedores de orgânicos, com
contatos para interessados, além de duas pesquisas: uma sobre tendência
de consumo interno de orgânicos e outra sobre lojas de orgânicos, ambas
realizadas pela Nielsen e Kantar Indicator.
SERVIÇO: Informações pelo telefone (11) 2226-3100; site www.biobrazilfair.com.br (no site há também a descrição de produtos e lançamentos da Biobrazil/Biofach) e www.naturaltech.com.br Estacionamento dentro do Parque Ibirapuera, com zona azul.
Itens
básicos de alimentação ficaram mais caros, segundo levantamento do
Dieese; os vilões do aumento de preços foram tomate, pão francês, carne,
leite e óleo. O CeasaCompras avisou sobre a questão da especulação com
os preços do tomate e a tendência de aumento da carne bovina devido a
venda de bezerros com cotação alta.
O preço da cesta básica em
maio subiu em 17 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foi a
segunda elevação consecutiva. Segundo a Pesquisa da Cesta Básica de
Alimentos, divulgada nesta terça-feira, 9, as maiores altas foram
registradas em cidades do Nordeste: Salvador (10,69%), Fortaleza (8,89%)
e Recife (7,73%). Apesar disso, a única capital que teve queda no valor
do conjunto de bens alimentícios básicos, Aracaju(-1,58%), também fica
na região.
Nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o
mesmo período de 2014, todas as cidades acumularam altas que variaram
entre 7,20%, em Manaus e 29,95%, em Salvador.
No acumulado de 12
meses até maio, a situação é a mesma, com todas as cidades mostrando
elevação do preço na cesta básica. O principal destaque neste recorte
também ficou com Salvador, com alta de 25,41% no período. Na sequência,
aparece Goiânia (16,94%). E, apesar de ter registrado queda nos preços
em maio, Aracaju acumula em 12 meses a terceira maior elevação: 14,66%
Tomate e carne estão entre os itens que ficaram mais caros
Em
termos de valores, o maior custo da cesta básica em maio foi registrado
em São Paulo: R$ 402,05, seguido do Rio de Janeiro (R$ 395,23),
Florianópolis (R$ 394,29) e Vitória (R$ 387,92). Já os menores valores
médios foram verificados em Aracaju (R$ 277,16), João Pessoa (R$ 303,80)
e Natal (R$ 312,41).
De acordo com cálculos do Dieese, em maio, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro
pessoas, segundo conceitos firmados na Constituição, deveria equivaler a
R$ 3.377,62, ou 4,29 vezes mais do que o valor do salário mínimo atual,
de R$ 788,00. Em maio do ano passado, o valor necessário para atender
às despesas de uma família chegava a R$ 3.079,31 ou 4,25 vezes o salário
mínimo então em vigor (R$ 724,00).
Produtos. Os produtos que
mais influenciaram a elevação no preço da cesta básica em maio, conforme
o Dieese, foram tomate, pão francês, carne bovina, leite e óleo de
soja. O destaque entre os vilões ficou com o tomate, que aumentou em
todas as cidades avaliadas com taxas de elevação que oscilaram entre
3,02% em Aracaju e 63,94% em Florianópolis. Segundo o órgão, apesar do
início da colheita da safra de inverno, a maturação do tomate é mais
lenta no frio. "Além disso, houve incidência de pragas, o que reduziu a
oferta do fruto. Por outro lado, aumentou a demanda de tomate no
Nordeste e no Rio de Janeiro", explicou o Dieese, em nota.
Estimativa da safra
2015 foi apresentada pelo Ministério da Agricultura e pela Conab nesta
terça-feira (9/6) deve ser de 44,28 milhões de sacas este ano. Efeitos
climáticos são responsáveis por essa queda acentuada na safra, o que
fatalmente irá ecoar no bolso do consumidor.
A produção de café
no Brasil, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), deverá chegar a 44,28 milhões de
sacas de 60 kg de café beneficiado. O resultado, que considera a
produção de café arábica e conilon, mostra uma redução de 2,3% em
comparação com a safra passada, de 45,34 milhões de sacas.
A
produção de café conilon apresenta recuo de 13%. Segundo o secretário de
Política Agrícola do Mapa, André Nassar, essa redução é decorrente das
altas temperaturas na região produtora do estado do Espírito Santo. A
forte estiagem no período de formação e enchimento dos grãos também
contribuiu para esse cenário.
Já o café arábica deverá apresentar
um acréscimo de 1,9% devido, principalmente, à evolução da cultura na
Zona da Mata mineira e também à produção do Paraná, que se recupera da
forte geada de 2013.
A produção de café arábica, que corresponde a
74,3% do volume produzido no país, está estimada em 32,91 milhões de
sacas. Nassar destacou também a produção em Minas Gerais, com o volume
estimado de 23,30 milhões de sacas.
O conilon, cuja produção é
estimada em 11,35 milhões de sacas, representa 25,7% do total nacional,
sendo o Espírito Santo o maior destaque, com uma produção de 7,76
milhões de sacas.
Área
A área em produção é de 1,942
milhão de hectares, com uma queda de 0,2% ou 4,81 mil ha em relação à
safra passada, quando chegou a 1,947 milhão.
Minas Gerais
concentra a maior área plantada, de 975,27 mil de hectares, predominando
a espécie arábica, com 98,64% do total no estado. Isso representa
50,2% da área cultivada no país.
O estado do Espírito Santo ocupa
a segunda colocação, com 433,27 mil hectares. O conilon capixaba cobre
uma área de 283,05 milha.