terça-feira, 28 de junho de 2016

Brasil se prepara para exportar melão e outras frutas para o Japão

Ministério da Agricultura deverá entregar plano de trabalho ao governo japonês até novembro. O melão, por exemplo, foi a fruta mais exportada no ano passado.

           Imagem inline 1

O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas (MAFF) do Japão atualizou a norma que possibilitará ao Brasil exportar melão, caqui, frutas cítricas e novas variedades de manga para aquele país. O adido agrícola no Japão, Marcelo Mota, recebeu carta das autoridades fitossanitárias nipônicas informando sobre a necessidade de se apresentar o plano de trabalho sobre os procedimentos oficiais e de responsabilidade dos exportadores. O documento deve ter informações sobre o controle de pragas, incluindo a gestão de risco para algumas espécies de mosca-das-frutas.

Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano de trabalho deverá ser enviado ao Japão o mais breve possível para que em novembro – quando a norma entra em vigor – as garantias fitossanitárias estejam acordadas e os produtores brasileiros possam exportar as frutas.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa está coordenando as ações do plano de trabalho. “A aceitação das frutas brasileiras no Japão mostra a solidez do nosso sistema sanidade e certificação”, diz o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel.
O secretário substituto da SRI, Odilson Silva, comenta que o mercado japonês busca produtos de ótima qualidade e é altamente rentável para quem vende para lá. No ano passado, o Japão importou 25 mil toneladas de melão, o que equivale a cerca de US$ 27 milhões.
Em 2015, o melão foi a fruta brasileira mais exportada em volume (223 mil toneladas) e a segunda em valores (US$ 154,2 milhões). O produto foi vendido a vários países, como Reino Unido, Espanha, Itália, Irlanda, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Dinamarca, Chile, Rússia, França, Bélgica e Alemanha.

Conhece uma fruta chamada Atemoia?

Com preço 15,5% menor na Ceasa Minas Gerais, época é ideal para saborear a exótica atemoia.


Imagem inline 1

De polpa branca, macia e doce, ela ainda é considerada uma fruta exótica para muitos consumidores. Mas a atemoia, originária do cruzamento da fruta-do-conde com a cherimoia, vem nos últimos anos ganhando espaço no mercado. E aqueles que a consideram cara devem aproveitar a época atual, já que o preço médio da fruta caiu 15,5%, de 1 a 20 de junho em relação ao mesmo período de maio. Em relação ao mesmo período de junho de 2015, a fruta está com preço 6,4% menor.

O preço médio da atemoia no atacado, de 1 a 20 do mês atual, ficou em R$ 4,96/kg no atacado, frente a R$ 5,87/kg do mesmo período de maio, e R$ 5,30/kg em junho de 2015.

Já a oferta de atemoia no entreposto de Contagem vem crescendo anualmente. Entre 2012 e 2015, o volume ofertado foi 18,2% maior, fechando no ano passado em cerca de 140 toneladas.

Além da boa oferta, o aumento da participação dos municípios mineiros na oferta da fruta na CeasaMinas contribuiu para redução dos preços no atacado. Em junho de 2015, Minas Gerais foi responsável por 78,2% do total ofertado. Já em 2016, esse número saltou para 83,7%.

Reginaldo Ribeiro, gerente da empresa Morangos Pereira, no entreposto de Contagem, destaca que a época atual é a melhor do ano para adquirir a fruta, que, além do preço mais baixo, apresenta melhor qualidade. ?Se na safra, de abril a agosto, o preço gira em torno de R$ 15 no atacado, na entressafra chegamos a vender até por R$ 50". A Morangos Pereira tem entre seus principais clientes grandes redes de supermercados.

Ribeiro aponta que a queda do preço também pode ser explicada pela procura menor em 2016, principalmente a partir do último mês de março. Segundo ele, a procura menor por frutas consideradas ainda exóticas foi de até de 60%. "Com a redução da renda média, o consumidor prioriza aquelas frutas mais comuns, pois ele não vai deixar de comprar um abacaxi, laranja ou banana, por exemplo, para levar atemoia", ressalta.

Até março, o comércio de atemoia na loja girava em torno de 200 caixas (de 3 kg cada) por dia, caindo para atualmente para 120 caixas. ?Curiosamente, tivemos o melhor dezembro da história em 2015 em vendas de produtos em geral", compara.

Desafio é popularizar a fruta

"Fui uma das primeiras pessoas a introduzirem a atemoia no Mercado Livre do Produtor, há cerca de 5 anos", conta Riselma Ribeiro, que vende a fruta produzida pelo irmão, em Jaíba, no norte de Minas Gerais.

Ela explica que, no início, começou trazendo 100 caixas por semana e oferecia uma amostra para os compradores degustarem. ?O varejista comprava 3 caixas e ganhava 1 para degustação. Foi uma forma de incentivar as pessoas a conhecerem a fruta, porque no início era raro encontrar, e ainda assim era caríssima?, afirma.

"Em 2014, cheguei a trazer 1.200 caixas por semana. Neste ano de 2015, com o mercado mais devagar, estamos trazendo em torno de 500 caixas por semana?.

Diferencial de MG

Segundo o produtor José Jorge Silva, a chamada polinização induzida permite ofertar a fruta durante o ano inteiro e não somente na época de safra. Para ele, esse é o diferencial da região Norte de Minas Gerais em relação ao São Paulo. "As regiões produtoras de São Paulo ofertam a fruta até agosto. Depois disso, com menor oferta no mercado, os compradores passam a demandar mais a fruta mineira, o que valoriza o produto vendido diretamente no campo".

Geleia de casca de mamão, opção saudável

Ela é um ingrediente que normalmente é jogado no lixo: a casca do mamão. Depois de um período de preços altos, em decorrência da falta de chuvas nas regiões produtoras, o mamão formosa volta a ser ofertado com preços mais baixos. Uma fruta que você pode aproveitar bem em benefício da sua saúde.

              Imagem inline 1
 
Originária do sul do México e países vizinhos, o mamão pode ser cultivado no ano todo, mas no Brasil a safra geralmente ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro. Existem diversas variedades, mas as mais cultivadas por aqui são o mamão papaia, mamão formosa, mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.

Apesar da abundância dessa fruta, a ordem é não desperdiçar nada! Por exemplo, você sabia que as sementes de mamão, depois de lavadas e secas, podem substituir a pimenta preta? Basta colocar no triturador de grãos e usar normalmente como tempero. 

E como a ordem é aproveitar tudo o que ela tem de bom – além do licopeno (média de 3,39 mg em 100 g), vitamina C e minerais importantes para o organismo – da próxima vez que for comer mamão formosa, separe a sua casca para preparar a receita dessa semana!

GELEIA DE CASCA DE MAMÃO

Ingredientes

    Casca de 1 mamão formosa
    2¹/² xícaras açúcar
    Água até cobrir as cascas
    4 cravos                                

Modo de preparo

    O mamão deve ser bem lavado e descascado.
    Deixe de molho na água as cascas do mamão de um dia para o outro.
    Pique-as, coloque-as numa panela e dê três fervuras.
    Troque a água a cada fervura.
    Na quarta fervura, escorra a água, bata no liquidificador, adicionando 2 xícaras (chá) de água.
    Leve ao fogo com açúcar e os cravos da índia até que se obtenha consistência gelatinosa.
    Deixe esfriar e coloque em uma vasilha de vidro esterilizada.

Alto teor de nutrientes faz da cebola grande aliada da saúde

Consumo diário do alimento é ideal para combater e prevenir doenças


               Imagem inline 1

Muitos desconhecem, mas a cebola, alimento sempre presente na culinária e muito utilizado como tempero, é ideal para combater doenças comuns às quais o homem está vulnerável a ser acometido.

Alimento de sabor forte e ácido, a cebola é rica em flavonoides, elemento com propriedades anti-inflamatória e antioxidante, e sais minerais como ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio, além de apresentar em sua composição as vitaminas C e do complexo B.

Por conta de todos esses nutrientes encontrados, a cebola tem diversas propriedades benéficas à saúde. Seu uso diário preventivo é indicado para diversas doenças e incômodos.

Estudos comprovam que a cebola contém componentes capazes de reduzir risco de tumores de intestino, estômago e próstata, e age contra bactérias causadoras de cáries. Para esta eficácia, se faz necessário a ingestão de duas cebolas por semana.

Por apresentar um alto grau de quercetina, um importante flavonoide, a cebola favorece a circulação sanguínea. Além disso, seu teor de silício ajuda a prevenir trombose e o envelhecimento das veias e artérias. Inclusive, ajuda a reduzir, também, o colesterol no sangue e aumenta a capacidade do organismo de dissolver coágulos internos, o que previne a trombose coronária.

O potássio e o baixo teor em sódio fazem com que a cebola ajude a evitar a retenção de líquidos, liberando as toxinas do organismo. Além disso, é benéfica para os rins e a próstata.

Outro elemento que a cebola contém e que exerce influências positivas em nossa saúde é o potássio. O potássio é o responsável pela capacidade que a cebola tem de ajudar na eliminação do excesso de líquidos e diminuição dos riscos de sofrermos de gota, hipertensão e cálculos renais.

Para quem tem sensibilidade no intestino – ou problemas com gases intestinais – o consumo exagerado de cebola pode aumentar a formação de gases e causar desconforto gastrointestinal, principalmente se ela for consumida crua.

Chuvas fora de época e frio intenso prejudicam a produção de hortaliças



                 Imagem inline 1


A prévia de índice CEAGESP, considerando o período de 01 a 20 de junho mostra ligeira redução de 0,45% nos preços dos legumes e elevação de 9,65% nos valores praticados das verduras. As frutas registram queda de 7,1% fazendo com que, no geral, o indicador registre queda de 3,53%.

As quedas acentuadas de preços de legumes e verduras, previstas para o mês de junho não se confirmaram. Chuvas ininterruptas no final de maio e início de junho prejudicaram a produção.  O frio intenso com, inclusive, incidência de geadas nas principais regiões produtoras do sul e sudeste agravaram ainda mais a situação.

Desta forma, mesmo com a retração natural do consumo nesta época, as condições climáticas adversas causaram diminuição do volume ofertado, perda de qualidade e a majoração dos preços praticados, principalmente dos produtos mais sensíveis.

Frutas - 
Principais quedas: mamão papaya (-50%), limão taiti (-43,5%), mamão formosa (-31,2%), manga tommy (-30,8%), banana prata (-28,2%), uva itália (-23%) e goiaba (-20%).

Legumes e verduras – 
Principais altas: Abobrinha italiana (78%), alface (77%), pimentão vermelho (55%), rabanete (46%), pepino japonês (45%), abobrinha brasileira (40,9%), escarola (36,75) e espinafre (27,5%).

Opções de compra: Mesmo com alguns produtos em alta, existem opções de hortaliças com boa qualidade e preços satisfatórios, como abóboras moranga e japonesa, beterraba, cenoura, mandioca, gengibre, inhame, pimentão verde, cebola, salsão, cebolinha, milho verde, canjica, entre outros.

Além dos frutos destacados acima, são ótimas opções de compra as tangerinas cravo e ponkam, melão, melancia, abacate, laranja pera, coco verde, jaca e carambola.

Aprenda fazer a tradicional sopa de cebola da Ceagesp

Tem muita gente que era louca para ter em mãos a receita da mais tradicional sopa do país, segundo especialistas no assunto. Aproveitando, então, esse frio que já disse ao que vem, vamos preparar uma relação gostosa de receitas de cremes e sopas para você se deliciar nesse inverno. A começar por esta que é a mais conhecida.

             Imagem inline 1

Por isso, essa semana aproveitamos que a cebola nacional está com preços mais em conta para trazer a receita da famosa sopa de cebola gratinada, cedida pelo chef Ivair Felix, do Festival Gastronômico que é realizado na maior central de abastecimento da América Latina, situada na capital paulista, a Ceagesp.. 

Nada melhor para esquentar o corpo e a alma nesse período de temperaturas baixas! A receita dá para 10 pessoas, então aproveite para convidar os amigos e a família toda para degustar essa delícia! Vamos a ela?

SOPA DE CEBOLA GRATINADA

Ingredientes 

    1 kg de cebola
    1/2 kg de músculo ou carne magra
    300 g de tomate
    200 g de cenoura
    250 g de farinha de trigo
    150 g de queijo parmesão ralado
    100 g de manteiga ou margarina
    4 litros de água
    300 ml de vinho branco
    2 talos de salsão
    1 alho-poró inteiro, com folhas
    2 dentes de alho
    1 folha de louro
    1 pão francês
    Sal e pimenta do reino a gosto


Modo de preparo

    Em uma panela grande (capacidade para seis litros), refogue, na manteiga, o alho, as cebolas (cortadas em quatro pedaços), a cenoura, o alho-porró, o músculo, tudo previamente picado, com a folha de louro, sal e pimenta do reino.

    Acrescente a água e cozinhe em fogo baixo por 10 horas ou em panela de pressão por uma hora
.
    Em outra panela, adicione a manteiga, a farinha e a cebola (cortada em tiras finas), e mexa até que fique tudo bem misturado.

    Adicione o caldo e refogue por 20 minutos. Transfira para uma sopeira, corte fatias grossas de pão francês e mergulhe na sopa. Acrescente o queijo parmesão ralado.

    Leve ao forno entre 180°C e 200° C, por 10 minutos para gratinar.
    Sirva bem quentinha.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Brasil tá plantando errado?

Órgão do Governo federal diz que arroz, feijão e trigo têm potencial para aumentar produção e evitar aumento de preços.

           Imagem inline 1

A publicação “Perspectivas de diversificação e de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão - Estudo preliminar”, produzida por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e publicada no seu site da estatal, tem indicações de problemas originários na produção com reflexos na comercialização e no consumo dessas culturas que estão presentes no cotidiano da alimentação da população brasileira.

No caso do arroz, o estudo oferece informações de que há espaço para a diversificação e incremento da produção a partir da exploração do sistema irrigado nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste, que têm potencialidades e podem oferecer respostas rápidas e com maior produtividade do que no arroz sequeiro.

Com relação ao feijão, demonstra os principais motivos para a redução da área de produção e apresenta alternativas para investimentos em pesquisas que tenham como objeto a redução dos riscos no plantio. Entre as opções, estão cultivares resistentes a pragas e doenças, estresse hídrico, manuseio e uso de tecnologia para manutenção da qualidade do feijão, além da necessidade de criação de mecanismos de apoio à sua comercialização.

Já com referência ao trigo, o trabalho identifica a possibilidade da inclusão da Região Centro-Oeste como excelente alternativa para a expansão da área de produção, considerando também a potencialidade dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Indica ainda a necessidade de políticas públicas direcionadas ao crédito e o seguro rural, além de investimentos em armazenagem e pesquisas para desenvolvimento de pacotes tecnológicos específicos para a região e local de produção.

A diversificação e ampliação da produção, promovendo a proximidade das regiões produtoras com o mercado consumidor, é outro foco de interesse dos autores, “visando impactos positivos nos esforços de logística e de infraestrutura para a comercialização dessas culturas no país”, destacam.