terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Preparamos um roteiro fantástico

                        

Juntamos as dicas de dois importantes especialistas para que nossos leitores tenham um mapa completo da saúde. Você vai emagrecer com elegância e satisfação, e com forças para encarar o dia a dia.

O blog Vigilante da Causa Magra entrevistou dois nutricionistas para indicar alimentos que não devem faltar à mesa de quem quer ter uma vida saudável em 2016. 

A primeira lista feita é de Ana Gonçalvez, coordenadora dos cursos de Nutrição e Gastronomia do IBMR, que em primeiro lugar indicou a água: "Substância fundamental para a manutenção da vida. Com propriedade solvente, transporta nutrientes, auxilia na eliminação de substancias tóxicas, compõe o sangue, regula a temperatura do corpo e facilita reações químicas. A água é obtida também pela ingestão de alimentos. Quantidade recomendada de oito copos ao dia ou 1ml para cada Kcal ingerida"

Daniel Costa, de Brasília, começou a lista dele com pó de linhaça: "Também denominado de Lignanasuas. Suas propriedades mais importantes são: 
A) Modulação da enzima 5-alfa-redutase, esta atua na testosterona convertendo-a em 5 dihidroxitestosterona (5-DHT) a qual possui porte atração pelas células prostáticas contribuindo para hiperplasia prostática (aumento da próstata). 
B) Modulação da enzima aromatase - esta converte a testosterona em estrógenos. 
C) Modulação da enzima tirosina quinase - esta é precursora das mitoses celulares inadequadas favorecendo processos de angiogenesis (câncer)".
Veja o roteiro completo para sua saúde este ano:
Hortaliças Brássicas: "Brócolis, couve flor, couve manteiga, couve de Bruxelas, agrião, rabanete, repolho, mostarda e rúcula contêm compostos que auxiliam na eliminação de toxinas e na prevenção de doenças como câncer. Quantidade recomendada de uma porção diariamente".

Frutas vermelhas: "Uvas, cerejas, mirtilo, amora, açaí são ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Quantidade recomendada de uma porção diariamente".

Gengibre: "É rico em fitoquímicos, com ação anti-inflamatória, nas doenças músculo-esqueléticas, incluindo o reumatismo e depressão.Quantidade recomendada: um pedaço pequeno diariamente".

Sucos detoxificantes/Verde: "Sucos detoxificantes têm propriedades antioxidantes, que favorecem o trânsito intestinal e ajudam na sensação de saciedade; são termogênicos e diuréticos. Seus compostos bioativos agem no organismo prevenindo ou amenizando o aparecimento de doenças crônicas, por meio da ação dos antioxidantes - que evitam a formação de radicais livres que levam ao envelhecimento e morte precoce de nossas células. Recomenda-se um copo duplo em jejum diariamente".

Maçã: "Aumenta a produção do ácido salicílico, que possui propriedades antiagregantes. É rica em polifenois, que funcionam como antioxidantes na modulação das gorduras, principalmente evitando a oxidação do colesterol além de modular os processos inflamatórios".

Uva: "Rica em resveratrol, antioxidante mais estudado e que ajuda a combater os processos de aterogenese por inibir o LDL oxidado".

Vinho Tinto, Branco ou Suco de Uva: "Têm potenciais antioxidantes que atuam na proteção das estruturas celulares contra as reações de peroxidação lipídica, devido ao seu alto conteúdo fenólico.   Diversos antioxidantes contêm catequina, epicatequina, resveratrol e proantocianidinas. O efeito dessas substâncias se deve à varredura dos radicais livres e à inibição da oxidação das gorduras e da agregação plaquetária, além do efeito de relaxamento dos vasos. Quantidade recomendada de dois copos de suco de uva ou uma taça 150 ml de vinho ao dia"

Inhame: "Um estudo (Estrogenic effect of yam ingestion in healthy postmenopausal Women, 2005) provou que o consumo de 390 g/dia (uma colher grande de servir no almoço e outra no jantar) por 30 dias em mulheres na pós-menopausa resultou em um aumento de 26% nos níveis de estrona, 27% nos níveis de estradiol e 9,5% nos níveis de SHBG (proteína transportadora de hormônios sexuais). Obsbervou-se uma redução de 37% estrógeno ruim (16-alfa-hidroxiestrona, que favorece câncer de mama)".

Açai: "Fruta com maior potencial antioxidante contra o ânio superóxido (potente vasoconstritor do endotélio). Contém 1614 unidades de SOD (super oxido desmutase - potente antioxidante) por grama de alimento".

Chá: "Camomila, erva-doce, erva-cidreira e Hibisco possuem fitoquímicos com ação anti-inflamatória da mucosa gástrica e protegem contra a oxidação de LDL-colesterol. Apresentam relação inversa entre consumo de catequinas e o risco de doenças cardiovasculares. Quantidade recomendada e quatro a seis xícaras ao dia.

Alho: "Rico em alicina. Tem potente ação antibiótica,  o que protege o organismo contra processos infecciosos por bactérias e fungos".

Frutas oleaginosas e sementes: "Castanha do Pará, amêndoas, avelãs, nozes, sementes de girassol, abóbora e linhaça fornecem gorduras monoinsaturadas, com fonte de antioxidante fenólico - resveratrol - na semente e na casca e têm ação anti-inflamatória, além de reduzir o colesterol. Contêm minerais como selênio, manganês e magnésio, que ajudam a reduzir o colesterol, auxiliando também na prevenção das doenças coronarianas. Um aminoácido encontrado nesses alimentos é a arginina. Ela previne doenças cardiovasculares, reduzindo a agregação plaquetária e dilatando os vasos sanguíneos, pela liberação do óxido nítrico. Quantidade recomendada de duas unidades por dia".

Salmão: "Rico em omega 3, gordura polinssaturada que possui diversas propriedades benéficas para o organismo: modulação das respostas inflamatórias pois inibe as prostaglandinas E2 ação inflamatória) e aumenta prostaglandinas E3 (ação antinflamatoria) ação vasodilatadora, o que ajuda a combater a hipertensão arterial evita a agregação plaquetária nas artérias"

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Prepare o bolso: preço das carnes, aves e suínos subirão

                          

Cotações domésticas de milho e farelo de soja estão avançando o que irá prejudicar e impactar enormemente nos preços no atacado e ao consumidor. Portanto, é bom prevenir e estocar alguns produtos. Esse aumento está previsto para os próximos dias. A situação está tão critica que presidente de associação do setor cogita importar milho do Paraguai e da Argentina, para facilitar a vida do produtor.

Os preços das carnes de aves e suínos podem subir nos próximos dias devido ao avanço das cotações domésticas do milho e do farelo de soja no Sul e Sudeste do país, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em nota distribuída aos associados da entidade relataram escassez de oferta de insumos - especialmente de milho - em centros de produção da avicultura e da suinocultura.

O Broadcast Agro, serviço em tempo real da Agência Estado, tem relatado alta expressiva nas cotações do grão nas principais praças do país, com aumento da demanda de granjas, que estão com baixos estoques.

Muitos produtores adiaram suas compras de ração ao final do ano passado na expectativa de que os preços fossem ceder após o pico das exportações. No entanto, isto não ocorreu já que as exportações de milho seguem aquecidas, principalmente por causa da desvalorização do real ante o dólar. Nessa terça (12), o indicador Cepea/Esalq fechou em forte alta de 3,39%, a R$ 41,74/saca. De 30 de dezembro até terça, os ganhos acumulados do indicador são de 13,3%.

Corretores de grãos de Mato Grosso relatam que a procura de compradores de outros Estados aumentou bastante neste mês, o que também fez os preços subirem na região. Em algumas cidades, a saca de 60 quilos subiu R$ 3 apenas nos últimos sete dias. Na terça, a indicação de preço para entrega imediata era de R$ 23/saca em Campo Novo do Parecis e de R$ 44/saca no Porto de Paranaguá (PR) - há um mês a referência apurada pelo Broadcast Agro para o porto paranaense era de R$ 36,50/saca (aumento de 20,5% no período).

"A primeira safra é insuficiente para atender a demanda interna, ainda mais com a exportação aquecida. A escassez de produto disponível e o custo do transporte para trazê-lo do Centro-Oeste criam dificuldades até para manter os mesmo níveis de produção na avicultura e na suinocultura, que estão gradativamente sendo reduzidos", afirmou na o presidente da ABPA, Francisco Turra.

O presidente da ABPA ressalta ainda que, sem estímulos expressivos para a segunda safra, o setor precisará tomar "decisões mais drásticas" para garantir o andamento da produção. "Seremos obrigados a importar milho do Paraguai e da Argentina, onde os excedentes também não são elevados", completa.

Onde está o dinheiro?

                           

Renda das regiões produtoras agrícolas cresce o dobro da média do país

Municípios com maior valor da produção têm PIB per capita de R$ 53,2 mil e estão situados no Centro-Oeste e na Bahia. No Sudeste brasileiro apenas Minas Gerais tem cidades incluídas nesse crescimento. Outro detalhe importante: Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Sul encolheram no agronegócio, afirma Ministério da Agricultura. No restante do Brasil o PIB é de R$ 26,4 mil.

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios brasileiros com maior valor da produção agropecuária cresceu 72,6% entre 2010 e 2013. Este percentual é mais que o dobro do aumento de 33% do PIB por pessoa do Brasil em igual período. A constatação é de estudo da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseado em dados das pesquisas Produção Agrícola Municipal de 2014 e PIB Municipal de 2013, divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Municípios com maior valor da produção têm PIB per capita de R$ 53,2 mil. Estão nesse patamar cidades do interior do Centro=Oeste, da  A constatação é de estudo da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseado em dados das pesquisas Produção Agrícola Municipal de 2014 e PIB Municipal de 2013, divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em reais, o resultado da análise mostra que os municípios com maior valor da produção agropecuária têm PIB per capita de R$ 53.228 contra R$ 26.445 da média nacional, destaca o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques.

Principais produtores
Os municípios com maior valor da produção agropecuária se situam no Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia). “Esses municípios também são classificados como principais produtores agrícolas. O trabalho da SPA levou em conta aqueles que plantam café, cana-de-açúcar, milho e soja”, diz Gasques.

De acordo com o estudo da SPA, a maioria dos municípios do agronegócio tem PIB superior ao dos seus estados. “O crescimento do PIB per capita dessas localidades”, reforça Gasques, “tem sido superior ao da média estadual”.

Bahia

A análise cita dois exemplos de onde ocorre essa situação. Um deles é o município baiano de São Desidério, cujo PIB per capita cresceu 79,1% entre 2010 e 2013, enquanto a média do estado foi de 23,3%. Correntina, também na Bahia, registrou aumento de 91,3%, quase cinco vezes mais que a média estadual de expansão do PIB.

As menores taxas de crescimento do Produto Interno Bruto entre 2010 e 2013 foram constatadas nos municípios produtores de café e cana-de-açúcar: 22,92% e 41,52%, respectivamente. Essas cidades se situam principalmente em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Tais resultados podem estar refletindo problemas ocorridos em 2014,
Ainda segundo a Coordenação-Geral de Estudos e Análises da SPA, estado algum do Sul aparece nessa classificação, embora a região seja a segunda produtora de grãos do país. Do Sudeste, apenas Minas Gerais está incluído.  Outra conclusão do estudo: apesar de ter o segundo maior valor da produção agrícola, São Paulo não tem nenhum município nessa relação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Veja os preços mais em conta da semana




                       
           

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
 

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba branca e vermelha, abacate geada, carambola, jaca, tangerina murcot, banana prata SP, laranja seleta, coco verde, laranja pera, melão amarelo, chuchu, abóbora paulista, abóbora moranga, mandioca, pimentão verde, pimenta verde americana, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, alface crespa e alface lisa, salsa e canjica

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS 
Pêssego nacional, banana nanica, limão taiti, figo roxo, manga haden, acerola, banana terra, pimenta cambuci, abóbora paulista, pimentão vermelho e amarelo, jiló, pepino comum, alface americana, salsa, rabanete, escarola e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaia, mamão formosa, maçã estrangeira, pera estrangeira, tomate, abobrinha italiana, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, abobrinha brasileira, erva doce, mostarda, repolho verde, repolho roxo, couve flor, agrião, brócolos comum, cebola nacional, batata lavada e alho.

Delícia: geléia de casca de laranja






Benefícios de se consumir laranja – seja ao natural ou em forma de sucos e doces – todos conhecem: é fonte de vitamina C, flavonoides como a naringenina (diminui o colesterol total e o LDL, que é o colesterol plasmático) e a hesperidina (combate o colesterol total e níveis de triglicédireos), além de ser excelente fonte de fibras, encontradas no bagaço.

O que muitos desconhecem é que da laranja pode-se aproveitar inclusive a casca. Ao incluí-la na dieta consegue-se otimizar o aparato digestivo, além de remover gases, diminuir a azia e náuseas, ajudando até a equilibrar o apetite. Quando utilizada em chá, pode tratar enxaqueca e ainda tem efeito emagrecedor, além de prevenir gripes e resfriados.

Quando se utiliza a casca fresca, ou seca na sombra, ela ainda conserva a vitamina C, e funciona também como um antidepressivo natural, e traz ainda benefícios antiespasmódicos, anticoagulantes, calmantes, diuréticos, desintoxicantes e sedativos. Viu como é importante se aproveitar tudo que a laranja tem a oferecer? Ainda mais esta semana, que o produto está com preço mais em conta!

Para facilitar o consumo, trazemos esta semana uma receita de geleia feita com a da casca de laranja, sugerido pela equipe de nutrição do Banco CEAGESP de Alimentos. Além de fácil de fazer, pode ser servida com pães e torradas, como recheio de bolos e até no preparo de chás: basta diluir uma colher cheia de sobremesa em uma xícara de água quente e pronto, você terá nas mãos uma infusão aromática e deliciosa. Vamos à receita?

GELEIA DE CASCA DE LARANJA

Ingredientes

  • 2 xícaras de chá de cascas de laranja cortadas em tiras e fervidas
  • 2 xícaras de açúcar
  • 1 xícara de água

Modo de fazer

  • Misture a água e o açúcar numa panela, leve ao fogo e deixe ferver por 20 minutos.
  • Acrescente as cascas de laranja e ferva por mais 10 minutos.

Laranja, potencial absurdo pela saúde

                               

A laranja destaque-se por ser um dos principais produtos com alto consumo no país e também nas exportações brasileiras, tendo como maior importador os EUA

Uma alimentação saudável deve ter como base frutas, legumes e verduras integrando o cardápio diariamente. No verão, a hidratação deve ser feita rigorosamente, já que perdemos muito líquido. Uma fruta que tem como referência o fortalecimento da imunidade e rica em vitamina C é a laranja. No mercado Ceasa é o que não falta. Pode escolher a variedade, tem a Bahia, a Lima e a Pera.

A laranja destaque-se por ser um dos principais produtos com alto consumo no país e também nas exportações brasileiras, tendo como maior importador os EUA. Também é grande a contribuição na agregação de renda da agricultura familiar brasileira, havendo plantações de laranja em todo o país.

Os preços praticados das variedades da laranja no mercado da Ceasa, na última sexta-feira (8), são: a laranja-Bahia foi cotada a R$3,96 o quilo; A laranja-Lima saiu por R$2,50; E a laranja-Pera por R$1,22. No último ano foram 26.000.591 milhões de quilos de laranja que passaram pelo mercado da Ceasa.

O consumo da fruta, que é grande por bares, restaurantes, padarias e confeitarias, possui algumas características em suas variedades. A laranja-Pera é menor do que as demais e possui a casca mais fina e lisa. É bastante usada em sucos e geleias, assim como a laranja-Bahia. Já a laranja-Lima é menos ácida, muito utilizada para sucos e alimentos para bebês e não é recomendada para o uso culinário por ter um sabor em menor destaque e pouca acidez.

Rica em vitamina C, a laranja também é fonte de potássio e magnésio, além de betacaroteno. Esses nutrientes têm ação antioxidante e ajudam a prevenir problemas cardiovasculares e câncer. Seu alto conteúdo de vitamina C é fundamental para o bom funcionamento das defesas do organismo no combate às infecções.

“Além disso, os antioxidantes fazem da laranja um ótimo alimento para ser ingerido com folhas verde-escuras e feijão, porque o ferro contido nesses alimentos é absorvido muito melhor pelo organismo na presença de vitamina C. O potássio, por sua vez, ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. Pode ser consumida in natura, sucos e sobremesas. Além disso, a casca da laranja também pode ser consumida. A forma mais comum é o doce de casca de laranja”, explica a nutricionista Matilde Alves.

Abaixo está uma dica deliciosa para você fazer já nesse fim de semana.


Mousse de Laranja

Ingredientes
1 xícara de leite condensado light
1 xícara de suco de laranja
1 xícara de creme de leite light
2 colheres de sopa de gelatina incolor
1/2 xic de água

Calda
1 xícara de suco de laranja
1 colher de açúcar
1 colher de amido
Casca para enfeite

Casca para enfeite
Casca de uma laranja cortada bem fininha
1 xícara de suco de laranja
2 colheres de açúcar

Modo de fazer
Hidratar a gelatina na água.
No liquidificador misture o leite condensado, o suco de laranja e o creme. Aqueça a gelatina e adicione também. Bata por 3 minutos. Coloque numa taça. Deixe de 2 a 3 horas na geladeira para endurecer.
Sirva gelado.
Fonte Ceagesp

Ceagesp: Preços subiram mais que a inflação em 2015


Índice Ceagesp, publicado todos os meses pela maior central de abastecimento da América Latina acumulou alta de 14,31% no ano passado. Mesmo com queda de 0,62% dos preços em dezembro, indicador registra em 2015 elevação acima da inflação oficial de 10,67%.


São Paulo, janeiro de 2016 – O ano de 2015 foi bastante complicado para o abastecimento de hortifrutícolas. Escassez de água, alta do dólar, greve de caminhoneiros, temperaturas elevadas, excesso de chuvas nas regiões produtoras, entre outros aspectos, prejudicaram o planejamento, a qualidade e a quantidade ofertada de hortifrutícolas ao longo do ano. O resultado não poderia ser outro: Aumento real de 3,64% nos preços praticados em 2015 e elevação em todos os setores, conforme quadro abaixo:




Logo no início de 2015, produtores das regiões abastecidas pelo Alto Tietê e Cantareira em São Paulo viveram um dilema em relação ao investimento na produção em razão da restrição de água para irrigação. Assim, além das habituais condições climáticas adversas deste período, houve diminuição da produção, acarretando elevações mais acentuadas nos preços do primeiro bimestre, principalmente nos setores de legumes e verduras.


A variação cambial também influenciou o volume ofertado e os preços praticados, principalmente no setor de frutas, onde os importados representam cerca de 20% do total comercializado. O dólar mais elevado faz diminuir o volume de importações e majora os preços. Com a queda do Real, o produto nacional fica mais competitivo, assim, elevam-se as exportações. Ambas as situações refletiram em queda do volume ofertado do produto nacional do mercado interno.


As chuvas no segundo semestre, que melhoraram o nível das represas no sul e sudeste, foram as mesmas que trouxeram diversos transtornos aos produtores rurais. Assim, as altas de preços, tradicionais nos períodos de verão, foram antecipadas e tiveram seu ápice durante os meses de outubro e novembro, períodos que historicamente registram redução dos preços praticados.


Produtos com grande representatividade como tomate, batata, cebola, entre outros, registraram aumentos expressivos. A cebola, por exemplo, apesar das inúmeras tentativas de recompor a oferta interna, através da importação procedente da Argentina, Holanda, Espanha, entre outros países, permaneceu com preços elevados durante praticamente todo o ano de 2015.


Principais altas no comparativo janeiro x dezembro:

  • Frutas: abacate (92,2%), limão taiti (74,6%), manga palmer (61,7%) e pera estrangeira william’s (58,5%)
  • Legumes: tomate (72,3%), abobrinha italiana (65,8%), ervilha torta (40,9%) e beterraba (39,5%)
  • Verduras: couve-flor (41,9%), salsa (37,4%) e milho verde (31,4%)
  • Diversos: cebola nacional (86%), alho (39,6%) e batata comum (22,5%)
  • Pescados: camarão (22,6%), lula (18,9%) e anchovas (11,1%).


Principais quedas no comparativo janeiro x dezembro:

  • Frutas: laranja lima (-40,4%), banana maçã (-21,7%), figo (-17,2%) e melão amarelo (-10,8%)
  • Legumes: chuchu (-47,1%) e mandioca (-15,9%)
  • Verduras: alface lisa (-19,9%), alface crespa (-18,2%), couve (-15,7%) e rúcula hidropônica (-14,9%)
  • Diversos: canjica (-15,7%) e milho pipoca (-8%)
  • Pescados: pescada (-30,3%), polvo (-27,4%) curimbatá (-21,9%) e corvina (-12,5%).


Tendência: O primeiro trimestre do ano tem como principais características as frequentes chuvas e as altas temperaturas, situações altamente prejudiciais para a produção de hortaliças, notadamente as mais sensíveis. Portanto, legumes e verduras deverão apresentar problemas na qualidade e diminuição do volume ofertado neste início de 2016.


A procura por alimentação mais leve e saudável também se intensifica neste período. E justamente os produtos mais procurados são os que mais sofrem os efeitos negativos das condições climáticas.  Desta forma, somente em meados de março os preços deverão voltar aos patamares habituais e satisfatórios para os consumidores. Até lá, o consumidor deve consumir os produtos em safra e substituir os mais sensíveis por raízes e tubérculos, normalmente, mais resistentes.


O lado positivo neste ano é que não há o temor, a curto e médio prazo, de escassez de água para irrigação. Assim, ao contrário de 2015, produtores de todo o país e, principalmente, da região sudeste poderão planejar e investir na produção sem o receio de escassez de água para irrigação.

   
Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.