quinta-feira, 4 de junho de 2015

Saga do tomate: Preços abaixam 60% na Ceasa do Rio, mas comerciantes ainda exploram consumidor final



                      



No dia 22 de maio passado, nós do CeasaCompras demos um alerta sobre a loucura que estavam os preços de diversos produtos vendidos ao consumidor, principalmente hortifrutigranjeiros, sem qualquer justificativa aparente para esse absurdo. Tiramos como exemplo o preço do quilo do tomate, que estava sendo cobrado entre R$ 9 e R$ 10, no Rio de Janeiro. A caixa do produto, com 22 quilos, era negociada na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte da capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do estado, a R$ 100. Não tinha para onde correr e conseguir uma pechincha: os preços variavam nos patamares citados, tanto nos supermercados, como nos chamados "sacolões" de bairros e nas feiras livres.

Mas, nessa semana, os preços praticados na central de abastecimento do Rio indicaram queda entre 60% e 40%, dependendo do tipo do tomate, o chamado "longa vida", cuja a caixa, nesta terça-feira (2/6), estava custando entre R$ 40, o menor tamanho, e R$ 60, o tamanho maior, aquele tipo salada. No entanto, apesar disso, apenas alguns comerciantes consideraram abaixar os preços do quilo do produto ao consumidor. Fomos a alguns "sacolões" e encontramos preços em torno de R$ 5,80, quando deveria custar pouco mais de R$ 3, ou R$ 4, na pior das hipóteses, contando margem de lucro e encargos sociais da loja. O pior encontramos nos "Varejões Volantes", ônibus clandestinos transformados para parecerem que são da Ceasa Grande Rio. No bairro da Ilha do Governador, um deles vendia o quilo do tomate a quase R$ 7. Abusando da fé do comprador, quando deveria estar custando bem menos já que eles não têm os mesmos encargos que os donos de "sacolões".

Mistura para iludir

A esperteza vai mais além: tanto os donos dos "Varejões Volantes", como os dos "sacolões", utilizam a tática da mistura da mercadoria. Eles misturam tomates grandes com os pequenos, iludindo o consumidor e ganhando muito em cima dele. Como dissemos logo acima, a caixa do tomate extra AA estava custando R$ 60, e a do extra, menor portanto, apenas R$ 40.

Outros preços

O alho branco chinês teve uma queda de pouco mais de 10% no seu preço: estava sendo vendida a caixa por R$ 105. No caso da saca da cebola, os preços caíram para R$ 75 ( Santa Catarina)  e R$ 72 (Rio Grande do Sul). Há cerca de um mês custava R$ 80. A sacada de 50 kg da batata lisa custava entre R$ 70 e R$ 90.

De acordo com analistas dos mercados, a tendência dos preços é de baixa durante esse mês de junho.

Orgânicos: Brasil quer estimular mais produção e consumo




                             



De acordo com o governo federal, eventos realizados em 21 estados e no Distrito Federal serviram para mostrar à população os benefícios desses alimentos

A 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos terminou nesse final de semana (31/5).  Mesmo com o encerramento, a campanha para a divulgação dos alimentos orgânicos continuará durante todo o ano, com o objetivo de mostrar à população quais são as bases do sistema de produção orgânica e os benefícios desses produtos para a saúde e o meio ambiente.

Este ano, a semana foi realizada em 21 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal. Em todas essas unidades federativas, foram realizados cursos, palestras e feiras de alimentos orgânicos, a fim de oferecer informações aos consumidores sobre os produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta da Semana dos Orgânicos foi a de divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses produtos.

O encerramento oficial ocorreu nesse domingo (31), no Jardim Botânico de Brasília, quando houve degustação de produtos derivados do pequi e chás com ervas do cerrado e oficina de arranjos e paisagismo com espécies da região, além de palestra sobre o potencial do pequi na gastronomia e ação de prevenção a incêndios florestais.

Ações integradas

Também foram lançados os primeiros cadernos do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II), desenvolvido pelo Mapa e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O conteúdo desses cadernos tem o intuito de reduzir a possibilidade de possíveis conflitos de entendimento com relação às boas práticas adotadas para espécies de expressão econômica e ambiental para os biomas brasileiros, utilizadas no processo extrativista sustentável.

A 11ª Semana dos Orgânicos contou com diversos parceiros, como a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a Biodiversidade para a Alimentação e Nutrição (BFN).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Que tal uma receita de combatente de guerra?


                             
 
A dica é para manter o peso ou diminuir os excessos. Veja os dez melhores alimentos para o seu corpo, segundo um especialista.


Steve Diamond é um oficial da Marinha aposentado, com bacharelado em Física pela Universidade da Pensilvânia. Diamond foi membro da equipe de triátlon da Marinha dos EUA e competiu em diversas campeonatos. Diamond é faixa preta em judô e é um Topgun (United States Navy Strike Fighter Tactics Instructor Program). Sua carreira naval é especializada em aviação de combate e ataques especiais.

1. Salmão – fresco, congelado ou enlatado.
Alternativa: sardinhas, manjubas, namorado ou qualquer peixe com escamas e barbatanas.

2. Vegetais diversos – Crus e com casca. Experimente brócolis, couve-flor, beterraba (descascadas), rabanetes, cenouras, abobrinha, repolho, pepino etc. E tomates também!

3. Granola Alternativa: arroz integral

4. Clara de ovos Cozidas, mexidas, ou uma omelete de claras, mas sem gema. Use molho de pimenta para incrementar. Alternativas: Carne (apenas uma vez por semana), frango (sem hormônios) ou proteína whey.

5. Banana – você pode congelar e bater no liquidificador para fazer um delicioso sorvete 100% natural. Pode comer até a casca, basta raspar a fina camada externa e comer o resto.

6. Manga – Uma fruta com poucas calorias e muitos benefícios. A manga é rica em carboidratos, fibras, vitaminas A, B, C, E, cálcio, fósforo e ferro.

7. Frutas cítricas – laranja, mexerica, limão ou acerola.
Alternativa: frutas como caqui, açaí e todo tipo de fruta.

8. Vegetais de folhas verde escuro – Espinafre, couve, mostarda, rúcula, ora-pro-nóbis. Abra uma embalagem de espinafres higienizados e coma como se fossem batatas fritas!

9. Aveia – Pura, sem outros ingredientes. Em flocos, farelo, farinha…qualquer tipo.
Alternativa: Batatas (qualquer tipo, mas sem óleo, só no micro-ondas ou cozidas), feijões, lentilha, quinoa ou milho

10. Iogurte – sem gordura e sem açúcar. Alternativa: Coalhada light, com apenas 46 calorias por copo.

Fruta brasileira desconhecida aqui é apreciada na Nova Zelândia


                                  
 
Um pouco azedinha e ao mesmo tempo adocicada, a feijoa - também chamada de goiaba do mato na Serra Gaúcha - é uma superfruta que possui propriedades anti-inflamatórias, aponta o Globo Repórter. Nem os gaúchos sabiam disso. Como tantas outras, ela está sendo pesquisada e já indica poderes terapêuticos.

Ma visita da reportagem a um mercado popular, no meio de tantas outras frutas deliciosas que estão à venda nas prateleiras dos supermercados e nas feiras existia uma outra que tem feito muito sucesso na Nova Zelândia. A feijoa, que, na Serra Gaúcha, é conhecida como goiaba do mato, ganhou este nome em homenagem ao botânico brasileiro João da Silva Feijó. Tão desconhecida no Brasil, ela faz sucesso mesmo é na Nova Zelândia. Tem geleia, suco industrializado. Está até em outdoor.

“É até difícil achar feijão aqui, é uma coisa que a gente sentia saudade. Conhecer a feijoa não ajudou muito a matar aquela saudade do feijão, mas é uma fruta muito gostosa”, conta o guia Rafael Moradei.

Na Universidade de Auckland, a feijoa foi parar no laboratório da faculdade de ciências médicas. A feijoa se tornou tão popular e importante na Nova Zelândia que um grupo da faculdade de Medicina e Ciências resolveu fazer um estudo sobre esta frutinha que a gente mal conhece. Os pesquisadores queriam saber se ela é tão saudável quanto gostosa. Fizeram uma comparação com frutas vermelhas, tradicionalmente conhecidas pelas propriedades antienvelhecimento.

“A feijoa não tem apenas propriedades anti-inflamatórias, mas várias características que não esperávamos”, diz a nutricionista Lynnette Fergusson. “Ela é realmente uma das melhores frutas que testamos”.

Noha prestou atenção nos compostos biológicos que trazem saúde. Os estudos sugerem que estamos diante de uma fruta muito especial. Uma superfruta!

“Uma superfruta brasileira”, diz a orientadora. “Vocês devem voltar ao Brasil e contar a novidade. É o que todos devem comer mais”, diz ela.

Ceasa capixaba indica alimentos que ajudam no combate ao resfriado


                             
 
A laranja, por exemplo, é a fruta cítrica mais procurada no mercado.

A fruta cítrica, in natura ou em suco, contém grande quantidade de vitamina C, sendo uma ótima opção para ajudar a combater as doenças respiratórias, como as gripes e os resfriados comuns no período de chuvas e climas mais amenos. No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) encontra-se uma variedade de alimentos que possuem grande teor de vitamina C.

De acordo com dados do Setor de Estatística das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) nos primeiros quatro meses do ano circularam 11.297.469 quilos de frutas cítricas no entreposto central, em Cariacica. A laranja é a fruta mais procurada. Foram 9.312.517 quilos vendidos dentre as variedades de laranja baía, laranja lima, e laranja pera, com o preço médio cotado entre R$0,80 a R$2,56. O limão também apresentou grande oferta com 1.251.314 quilos, a tangerina com 675.278 quilos e a lima da pérsia com 56.179 quilos.

De acordo com a nutricionista Mayara Magalhães, além das fibras, as frutas cítricas são fundamentais para ajudar o corpo a prevenir doenças respiratórias, pois são ricas em vitamina C, que é responsável por fortalecer o sistema imunológico. “O uso constante de frutas cítricas, principalmente na época de frio, nos protege contra gripes e resfriados, portanto, é importante consumir essas frutas diariamente. A vitamina C atua na produção de colágeno, fundamental para a saúde, na elasticidade da pele e tecidos em geral”, finaliza.

A nutricionista também ressalta a importância de ingerir bastante água nos dias mais frios, onde a sede diminui e as pessoas acabam ingerindo menos água como de costume. Nos dias com o clima mais ameno a sensação de fome aumenta e a dica é procurar por alimentos ricos em fibras, que são recomendados principalmente por ajudar na sensação de saciedade. Além disso, uma boa opção para driblar a fome exagerada é o mingau de aveia, que por ter excelente quantidade de fibra solúvel, forma um gel dentro do estômago, proporcionando a sensação de saciedade e amenizando a fome por muito mais tempo. Uma excelente opção para se consumir à noite, é a sopa de legumes, acompanhada de torradas integrais, que também têm alto teor de fibras, que ocasionam uma maior saciedade.

Para russos carne brasileira tem contaminação


                             
 

Rússia suspende importação de carne de frigoríficos brasileiros. País do Leste europeu foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. Carne será embargada de 10 unidades a partir de 9 de junho.

Da Reuters

O serviço veterinário russo Rosselkhoznadzor vai embargar a importação de produtores de carne de 10 unidades de frigoríficos brasileiros a partir de 9 de junho, informou nesta quarta-feira (27) a agência russa Interfax.

O serviço disse que sua decisão foi tomada depois de um inspeção em unidades brasileiras em março por inspetores russos, segundo a Interfax.

As violações descobertas apresentam um significativo grau de risco, disse o Rosselkhoznadzor em comunicado.

Além disso, a proibição de importação de produtos de duas unidades verificadas foi mantida.
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"Com respeito aos produtos de sete unidades, onde foram reveladas irregularidades durante as inspeções, que tinham grau de risco pequeno, o direito de exportar para a Rússia foi mantido com a condição de que as violações seja corrigidas", disse o Rosselkhoznadzor.

O serviço russo enviou às autoridades brasileiras um relato sobre os resultados das inspeções e está aguardando comentários no prazo de dois meses.

Não havia informações disponíveis imediatamente sobre os tipos de carnes afetados e sobre o nome dos frigoríficos brasileiros afetados.

A Rússia foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. O país que mais importa carne do Brasil é Hong Kong.

Projeto pretende expandir fruticultura nos municípios serranos fluminenses



                            
 
Proximidade com o Grande Rio é vantagem comercial da região, afirma o governo estadual.

Aumentar o abastecimento de frutas no mercado consumidor fluminense, ampliar resultados de pesquisas sobre fruteiras para Região Serrana, reduzir a utilização de agrotóxicos e elevar a renda dos agricultores familiares são objetivos de um novo projeto de pesquisa da Pesagro-Rio, desenvolvido em parceria com a Emater-Rio, a Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e com apoio dos programas Frutificar e Rio Rural, ambos da secretaria estadual de Agricultura.

Coordenada por pesquisadores da Pesagro-Rio, a ação é um desdobramento de projeto semelhante, encerrado em 2011, quando cinco experimentos foram integrados ao Núcleo de Pesquisa Participativa do Programa Rio Rural. A perspectiva do atual projeto é introduzir cerca de 20 novas espécies de fruteiras em oito municípios da serra fluminense e em Cachoeiras de Macacu (Região Metropolitana)

Levantamento do Centro Estadual de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável da Pesagro-Rio aponta que o Estado do Rio de Janeiro importa, anualmente, mais de R$ 1 bilhão em frutas de outros estados brasileiros, inclusive do exterior. Para incrementar essa cadeia produtiva, serão adquiridas quase 10 mil mudas de 260 variedades, beneficiando 93 produtores até o final de 2016.

- A Região Serrana possui condições favoráveis para esse tipo de cultivo, tanto no que se refere ao clima, solo, topografia e mananciais hídricos. Além disso, possui menor incidência de pragas e doenças em comparação com outras áreas - afirmou Alcílio Vieira, um dos coordenadores do projeto.

Paralelamente, também haverá incentivo ao cultivo de frutas orgânicas e de base agroecológica.

- A ideia é implantar diferentes coleções de fruteiras, tendo acompanhamento agronômico desde o plantio até a colheita. Serão promovidas também excursões e dias de campo em viveiros e nas áreas que receberem a pesquisa, sempre com a participação dos técnicos, dos agricultores envolvidos e de outros colaboradores - explicou o engenheiro agrônomo Martinho Belo, gerente estadual de Fruticultura da Emater-Rio.

Além da comercialização convencional e orgânica, a Pesagro-Rio identificou a possibilidade de escoamento através dos mercados corporativos e institucionais. como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que priorizam a compra diretamente dos agricultores. As primeiras mudas foram recentemente compradas no Estado de São Paulo e parte já começou a ser distribuída nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Sumidouro.