Cuidado, no entanto, quando for no supermercado onde o pescado teve aumento no seu preço que variou entre 30% e 50%. No início da semana o CeasaCompras dará mais dicas para você comprar melhor e mais barato.
Fonte: Extra
Namorado, bacalhau, cação, salmão, sardinha, camarão, mexilhão. O que não falta é fruto do mar para deixar o almoço de Páscoa completo na semana que vem. Mas você já escolheu o que vai preparar? O EXTRA selecionou dicas de peixeiros para se escolher bem o peixe. Para despertar o apetite, a sardinha é a aposta. Walnei Valentim, de 36 anos, da Peixaria Novo Amanhecer, do Mercado São Pedro, em Niterói, é quem dá a sugestão. Como é um peixe mais baratinho, vale a pena fazer como opção de entrada e abrir o paladar dos convidados que estiverem à mesa. Uma receita que faz sucesso, segundo ele, é a do peixe na panela de pressão. Basta temperar a sardinha, colocar uma camada de temperos (cebola, tomate, pimentão, limão e coentro), depois uma camada de sardinhas, e, para fechar, mais uma de temperos. Espere só 15 minutos e pronto.
— Fica super saboroso — recomenda.
O xerelete e a pescadinha são outros sugeridos, que também podem ser fritos ou assados.
Dono da Peixaria Paraíso, Sandro Alves, de 30 anos, diz que escolher camarão é simples:
— Só o cliente reparar se está com a cabeça. Se for fritar, melhor escolher o médio, porque os maiores não ficam tão torradinhos — explica.
Da Peixaria São Pedro, Rogério Pereira, de 58 anos, afirma que uma maneira boa de saber se o peixe é de qualidade é observar se a guelra (aquela parte na lateral da cabeça, pela qual os peixes respiram) está bem vermelha. O olho vivo é outro sinal de que o produto é fresco.
José Roberto Leite, de 50 anos, trabalha na Peixaria do Paulinho e lembra que o peixe cortado em postas é o mais prático para quem não quer perder horas na cozinha.
— Sempre vende rápido — diz o peixeiro.
Observar se a barriga está fechadinha é outra dica:
— Quando está estourada, é porque o peixe já foi congelado e está sendo oferecido como fresco — alerta José.
Onde comprar
Extra
*Oferta válida para hoje (28/03/15).
Bacalhau do Porto R$ 28,90 / kg
Pão de Açúcar
*Ofertas para Clientes Mais.
Bolinho de bacalhau Qualitá por R$ 13,90 / 360g
Acará/tilápia inteiro fresco por R$ 7,99 / kg
Tambaqui inteiro fresco R$ 8,99 / kg
SuperPrix
*Ofertas válidas até o dia 05/04.
Bacalhau alavario lombo dessalgado por R$ 49,90 / kg
Bacalhau mar alto lombo morhua por R$ 49,90 / kg
Bacalhau bacalanor lombo morhua por R$49,90 / kg
Bacalhau bom porto posta morhua por R$ 14,98 / 500g
Bacalhau porto por R$ 54,90 / kg
Bacalhau imperial por R$ 44,90 / kg
Bacalhau frescatto lombo dessalgado por R$ 34,90 / 680g
Bacalhau Riberalves lombo morhua por R$ 59,90 / kg
Filé de bacalhau Perdigão Assa Fácil por R$ 49,90 / kg
Salmão Sadia fácil filé por R$ 39,90 / 700g
Salmão Sadia fácil postas por R$ 29,90 / 400g
Carrefour
*Ofertas válidas até amanhã (29/03/15).
Peixe salgado desfiado (bacalhau) por R$ 21,90 / kg
Bacalhau Saithe por R$19,90 / kg
Salmão inteiro por R$25,90 / kg
Camarão fresco por R$21,90 / kg
Mundial
*Ofertas válidas até 6/04.
Polvo português inteiro Nigel por R$ 41,90
Camarão descascado congelado Costa Sul Vannamei por R$ 29,98 / pacote 400g
Camarão descascado congelado Costa Sul 7 barbas por R$ 14,90 / pacote 400g
Ingredientes para Paella congelados Costa Sul por R$ 14,98 / pacote 500g
Filé de dourado congelado Costa Sul por R$ 18,50 / pacote 500g
Filé de panga congelado Buona Pesca por R$ 10,90 / pacote 800g
Postas de salmão congelados Buona Pesca por R$ 18,90 / pacote 800g
Filé de alabote congelado Buona Pesca por R$ 10,98 / pacote 800g
Filé de salmão congelado pedaços Costa Sul por R$ 22,80 / pacote 500g
Postas de corvina congeladas Costa Sul por R$ 18,98 / pacote 1kg
Filé de cação congelado Frescatto por R$ 11,90 pacote / 500g
Filé de merluza congelado Frescatto por R$ 11,50 / pacote 500g
Filé de solha congelado Frescatto por R$ 13,90 / pacote 500g
Filé de tilápia congelado Netuno por R$ 16,80 / pacote 500g
Camarão cozido congelado Bomar por R$ 29,98 / pacote 400g
Mercado São Pedro
*Preços válidos para este fim de semana.
Peixaria Novo Amanhecer (102)
Sardinha aberta por R$ 10 / kg
Sardinha fechada por R$ 7 / kg
Trilha por R$14,99 / kg
Xerelete por R$ 6,99 / kg
Pescadinha por R$13,99 / kg
Peixaria Paraíso (104)
Camarão cinza pequeno por R$22,99 / kg
Camarão cinza médio por R$24,99 / kg
Camarão cinza grande por R$29,99 / kg
Peixaria São Pedro (105 e 107)
Anchova por R$ 18 / kg
Camarão limpo (sem casca) por R$ 56 / kg
Camarão Pitu por R$ 45 / kg
Lula por R$ 25 / kg
Ostra por R$ 4 / unidade
Peixaria do Paulinho (140)
Dourado (em postas) por R$ 27,99 / kg
Filé de cação por R$ 34,99 / kg
Corvina por R$ 14 / kg
Anchova por R$ 16 / kg
Namorado por R$ 20 / kg
Peixe galo por R$ 17 / kg
Peixaria do Luís (133)
Salmão (filé) por R$ 38 / kg
Salmão (em postas) por R$ 34 / kg
Namorado por R$ 15 / kg
Peixaria Atum do Beleza (120)
Peixe olho de cão por R$ 25 / kg
Mexilhão por R$ 15,00 / (800gr)
Filé de atum por R$ 20 / kg
Bacalhau.com (espaço A)
Bacalhau desfiado por R$ 59 / kg
Lombo de bacalhau por R$ 69,99 / kg
Na mudança de estação, aproveite o outono para se deliciar com produtos da época.
A estação de outono este ano se inicia às se 19h45 do dia 20 de março e termina às 13h38 do dia 21 de junho. Por ser uma estação de transição entre o verão e inverno, podem ocorrer características climáticas de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul. Para algumas culturas, é o clima perfeito para se colher frutas, legumes e verduras em seu melhor aspecto e sabor
É uma época também em que muitos acabam ficando com a imunidade baixa, devido
às bruscas mudanças de temperatura. Para fortalecer o organismo, as frutas da época são uma excelente forma de vitaminas e nutrientes, principalmente as que possuem vitamina C, como a goiaba, o maracujá e o limão. Mas não são somente as frutas que trazem benefícios à saúde: muitos legumes e verduras também são excelentes fontes de fibras e sais minerais, como a acelga, quiabo e mandioca. Veja a seguir uma lista dos produtos sazonais de outono:
MARÇO
Abacate, banana, caqui, carambola, goiaba, limão taiti, maçãs gala e fuji, maracujá, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, abobrinha, berinjela, milho-verde, pepino, pimentão, quiabo, tomate, vagem, batata inglesa, cará, mandioca, mandioquinha.
ABRIL
Abacate-, caqui, limão taiti, maçãs gala e fuji, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, milho-verde, pepino, quiabo, vagem, batata inglesa, cará, cebola, mandioca, mandioquinha, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
MAIO
Abacate, limão taiti, maçãs fuji e red, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
JUNHO
Laranja pera, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, maçã red, pera Willians, chuchu, ervilha, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.
Veja como identificar o legítimo bacalhau do Atlântico Norte antes de começar a preparar a bacalhoada de Páscoa.
Com a alta do dólar o bacalhau está mais caro, mas não é só com o preço que o consumidor tem que ficar alerta. Ele pode estar pagando por um produto vendido como bacalhau, mas que pode ser outro peixe geralmente de custo e sabor inferiores.
Há quatro tipos de peixe que são anunciados como bacalhau: Cod, Saithe, Zarbo e
Ling. Mas só o Cod é bacalhau. Os outros são peixes semelhantes, que podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.
O Cod (Gadus morhua) é o legítimo bacalhau , proveniente do Atlântico Norte. Quando seco, normalmente, é o maior e mais largo (o que permite o corte em filés).
Tem postas mais altas, coloração palha uniforme e a pele se solta com facilidade. Quando cozido, desfaz-se em claras e tenras lascas. Recebe a denominação tradicional e comercial de Bacalhau do Porto quando supera os 3,5 quilos.
Há, ainda, o Bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus), que é mais fibroso e menos saboroso que o Cod, e o da Groenlândia (Gadus ogac), que não é encontrado no mercado brasileiro.
O Saithe (Pollachius virens) tem sabor mais forte e preço mais baixo se comparado ao verdadeiro bacalhau .
O Ling (Molva molva) tem o corpo mais alongado e estreito que os demais, a carne é mais clara e permite um bom corte.
O Zarbo (Brosme brosme) é o menor de todos os peixes vendidos no Brasil como”bacalhau” .O corpo é alongado e, quando é desfiado, as lascas são mais duras. É melhor para fazer bolinhos e tortas, iguarias em que a textura não é tão importante.
Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150 e 250 gramas por pessoa. Ao comprar o bacalhau examine cuidadosamente. Verifique a cor, consistência e defeitos perceptíveis.
Evite comprar bacalhau salgado e seco com muito sal ou umidade. Se for comprar o produto inteiro, pegue firmemente na parte posterior do peixe, soltando a cauda. Se dobrar, é porque tem água em excesso.
Observe bem o alimento. Não compre se estiver vermelho ou com pó fino cinzento, branco ou amarelo. Isso revela problemas de processamento e conservação.
Fonte: BBC BRASIL
Os
preços globais dos alimentos caíram ao nível mais baixo em quase cinco
anos, com um declínio acentuado no setor dos cereais, carne e açúcar e
uma estabilização das oleaginosas. De acordo com o índice de preços da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na
sigla em inglês), seguindo uma tendência que já existia, em fevereiro
houve uma queda média de 1% em relação a janeiro. O índice da FAO mede a
evolução mensal global dos preços de exportação de uma cesta composta
por cereais, oleoginosas, laticínios, carne e açúcar. Apenas os
laticínios tiveram aumento.
Concepción Calpe, economista sênior do Departamento de Comércio da FAO, listou as razões por trás desta queda:
"Elevada
produção global, preços baixos das oleaginosas, subida do dólar e
demanda limitada de grandes importadores, incluindo a China. A situação
atual é exatamente o oposto do que havia ocorrido em 2007 e 2008, quando
houve uma disparada no preços dos alimentos ", disse à BBC.
Tempestade
Em
2007 e 2008, a China crescia a taxas de dois dígitos, os preços do
petróleo estavam nas nuvens, a demanda havia estimulado altos
investimentos e bancos e fundos de pensão aqueciam o mercado mundial de
bens básicos.
As peculiaridades dos países produtores influem no preço final do produto
Foi
a "tempestade perfeita" sobre os preços dos alimentos e outras matérias
primas, que atingiram níveis exorbitantes pouco antes da crise
financeira de 2008.
O panorama agora é exatamente o oposto.
Em
fevereiro, os cereais caíram 3,2% em relação a janeiro; a carne, 1,4%, e
o açúcar 4,9%, enquanto as oleaginosas ficaram estáveis.
Apenas os produtos lácteos aumentaram (4,6%).
"Além
de fatores comuns, como o preço do petróleo e do dólar, cada produto
tem sua própria dinâmica, que depende das peculiaridades de seu
mercado", disse Calpe.
A queda do trigo respondeu ao aumento da produção de grandes exportadores.
Na
carne, houve uma clara diferença entre carne bovina, de carneiro e
cordeiro, que perderam valor, ante os preços mais estáveis de aves e o
aumento de suínos.
Em relação ao açúcar, a queda foi devido ao
aumento da produção do Brasil, o maior exportador do mundo, e o anúncio
de subsídios para as exportações da Índia.
No caso das
oleaginosas, que englobam da soja ao azeite de oliva, pesaram os
subsídios ao biodiesel na Indonésia e o impacto das inundações em um dos
maiores produtores, a Malásia.
Efeito montanha russa
A relação entre o preço internacional do produto e o que paga o consumidor paga é complexa.
Um
fenômeno comum é que os preços ao consumidor subam quando há um aumento
nas exportações, mas com menos frequência caem quando elas diminuem.
Este
fenômeno é muitas vezes visto no preço da gasolina, que flutua com os
valores internacionais do petróleo, ou com o pão e massa, influenciados
pelo preço do trigo.
"O preço pago pelo consumidor depende de
muitos fatores. O transporte, as margens de lucro dos supermercados, os
diferentes intermediários na cadeia. O consumidor não compra trigo.
Compra pão ou massa, que tem entre seus ingredientes o trigo. A isso se
somam outros fatores, como o câmbio, que tem impacto tanto para países
importadores como exportadores", observa Calpe.
Elevação do dólar
A
desvalorização da moeda local pode produzir um forte aumento dos preços
em um país que importa alimentos, já que é preciso pagar mais em
dólares pelos produtos comprados.
Curiosamente, o efeito pode ser semelhante em alguns países exportadores, porque a desvalorização favorece as vendas externas.
Os
preços ao consumidor acabam aumentando no próprio país, porém, porque
os exportadores procuram igualar o preço no mercado interno, em moeda
local, ao que obteriam em dólares se vendessem para o exterior.
Há
temor de retorno a sistema em que trocas comercias desfavoreciam países
em desenvolvimento. Os preços também são afetados pela estrutura
socioeconômica e política dos países dominantes em cada mercado.
Laticínios, grãos e carnes têm uma forte presença nos EUA, Austrália,
Nova Zelândia, Argentina, Brasil e Europa. Em mercados como o cereal se
somam a estes países Ucrânia e Cazaquistão. Em oleaginosas, Brasil,
Malásia, Indonésia, EUA e Argentina são os atores dominantes.
As peculiaridades de cada um desses países terão impacto sobre o valor final do produto.
Tendência
Em
grande parte do século 20, a evolução do preço de produtos primários -
incluindo alimentos - era muito inferior ao de produtos manufaturados
exportados pelos países desenvolvidos.
Essa situação ficou conhecida como "teoria das trocas desiguais".
Ela dificultava as perspectivas de desenvolvimento de países que dependiam de produtos primários para alavancar suas economias.
"Esta
situação mudou em 2007, 2008, com a incorporação da China e da Índia ao
mercado global e gerou muito interesse em bancos e instituições
financeiras, que começaram a ter seus próprios departamentos de
commodities. Muitos dizem que esta presença financeira afetou os preços
por meio de especulação. Não há nenhuma pesquisa conclusiva sobre isso,
mas o que está claro é que teve influência na volatilidade dos preços",
diz Calpe.
A mudança favorável nos termos de troca de produtos
manufaturados e produtos primários permitiu um enorme crescimento
econômico e social de países em desenvolvimento, como visto na América
Latina.
Entre 2002 e 2012, a região cresceu a uma média de 5% ao ano e tirou cerca de 100 milhões de pessoas da pobreza.
Horizonte
Será
que estamos voltando para o modelo exclusivo de troca desigual entre
produtos manufaturados e primários que existia no século 20?
O mercado de alimentos, muitas vezes, tem um comportamento diferente das commodities industriais.
Enquanto
este último depende mais do crescimento da economia mundial por causa
de sua ligação direta com os processos de produção - petróleo, cobre ou
aço são exemplos clássicos - os alimentos têm uma demanda menos
variável.
A não ser que haja uma crise extrema, os países continuam a consumir alimentos.
Ainda assim, muitos bancos e departamentos estão fechando seus departamentos de commodities.
Na FAO, impera a cautela na hora de fazer futurologia sobre o comportamento do mercado de alimentos.
"Eles
dependem de muitos fatores. Em termos de oferta e demanda, vemos uma
tendência de queda, mas como se pode prever o preço do dólar ou do
petróleo ou as políticas agrícolas dos países ou fatores que afetam a
oferta e clima? São muitas variáveis para fazer uma previsão exata",
disse Carpe à BBC.
Ainda assim, os exportadores de alimentos na região devem se preparar para tempos de vacas magras.
O estado é o primeiro maior abastecedor de alimentos que são comercializados na Ceasa do Rio de Janeiro.
Após
o forte temporal de quinta-feira (19/3), os reservatórios da Grande SP
voltaram a apresentar alta nesta sexta-feira. O Guarapiranga, por
exemplo, já bateu a média história para o mês de março, com o acumulado
de chuva dos últimos dias.
De acordo com dados da Sabesp, choveu
no reservatório, até agora, 179 mm, quando a média histórica para março é
de 153,2 mm. O reservatório, que fornece água para 5,2 milhões de
pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, chegou a 79,5% de
sua capacidade. Na quinta-feira, o índice era de 78,2%.
O
reservatório Rio Grande, que abasteceu a região do ABC, também está
prestes a superar a média histórica. Atualmente, a chuva acumulada é de
186 mm, quando a média para março é de 186,3 mm. O manancial, que atende
1,5 milhão de pessoas, é o que tem a melhor situação entre os
reservatórios, operando com 97,8% de sua capacidade.
As chuvas no
Cantareira também têm sido significativas. Até agora, choveu 169,8 mm
nas represas do sistema, quando a média histórica para o mês é de 178
mm.
O reservatório do Cantareira opera com 12,4% de sua capacidade, após subir 0,2 ponto percentual.
O
percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e
a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que
inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do
volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de
bombas).
Até então, o índice considerava o volume morto apenas na
quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema
tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Se fosse considerado o
valor divulgado anteriormente, o Cantareira estaria com 16% nesta sexta.
Desde
terça-feira (17), a Sabesp passou a divulgar os dois dados, após
pressão do Ministério Público Estadual, que cobra mais transparência na
veiculação de informações sobre a crise da água em São Paulo. A Folha
passa a adotar na quinta-feira (19) a nova forma de cálculo do
percentual diário da reserva de água do Cantareira.
O Cantareira
abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste,
oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes
da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.
OUTROS RESERVATÓRIOS
De
acordo com a Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê opera com 22,4%
de sua capacidade, registrando alta de 0,2 ponto percentual em relação
ao dia anterior.
O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na
região leste da capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de
dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que
gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da
represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
Já o reservatório Rio Claro, que também atende 1,5 milhão de pessoas, subiu 0,3 ponto percentual e agora está com 41%.
O
sistema Alto Cotia, que estava com 57,5% subiu para de 60,1% nesta
sexta-feira. O reservatório fornece água para 400 mil pessoas.
Técnicos
afirmam que chuvas não foram suficientes para solucionar problema de
abastecimento. Temporada foi mais seca que média histórica na Região
Metropolita de Belo Horizonte. O estado é o segundo maior abastecedor de
alimentos da Ceasa no Rio de Janeiro.
Dp G1.
Após um
verão com poucas chuvas, os reservatórios que abastecem a Região
Metropolitana de Belo Horizonte estão com metade no nível registrado há
um ano. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais
(Copasa), o Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios e
responsável por abastecer a Grande BH, estava com 34,5% da sua
capacidade nesta sexta-feira (20). Próximo ao início da estação, que
termina nesta noite, o nível era de 33,3%. No verão de 2014, conforme a
companhia, o Sistema Paraopeba estava com 70% da sua capacidade no
começo da temporada. Em março do mesmo ano, a marca era de 72,5%.
A
presidente da Copasa, Sinara Meireles, disse neste sexta que as chuvas
deste verão não foram suficientes para encher os reservatórios que
abastecem a Região Metropolitana.
“Realmente a gente continua com
uma situação preocupante em relação à capacidade de abastecimento de
água, especialmente na Região Metropolitana”, afirmou a presidente da
Copasa, nesta manhã.
Segundo Sinara, mesmo com a economia de 10%
de água registrada em Minas no último mês, a previsão de pouca chuva no
outono preocupa. “Agora começa o período seco e, como não houve essa
recomposição mínima dos volumes dos reservatórios, cada vez mais é
importante, é imperativo que as pessoas façam a sua parte, no sentido de
economizar a água, usá-la de forma mais racional”, alertou.
saiba mais
Cerca
de um mês após o início do verão, no dia 22 de janeiro, a companhia
admitiu que o estado, em especial a Região Metropolitana da capital
mineira, vivia uma situação crítica em relação à água. Durante parte da
estação, houve queda do nível do Sistema Paraopeba, composto pelo Rio
Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. Agora, no fim do verão, o sistema
começa a se recuperar, e o volume atual já supera o registrado no
início de dezembro.
O Sistema Paraopeba começou o último mês do
ano com 33,5% de sua capacidade. Já em 1º de janeiro, a Copasa
registrava um volume um pouco menor – 33,3%. Com a escassez de chuva no
início da temporada que deveria ser de água abundante, o volume do
Paraopeba continuou caindo e atingiu 29,9% no primeiro dia de fevereiro.
E
o verão termina com tendência de aumento no volume do sistema. Nesta
sexta-feira (20), a Copasa informou que o Paraopeba estava com 34,5% da
capacidade.
Chuvas abaixo da média
O meteorologista
Claudemir Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), avalia
que este verão foi mais seco do que o habitual em Belo Horizonte e
Região Metropolitana. Em dezembro, choveu 43% da média histórica na
capital mineira e, em janeiro, 32%. Para dezembro, o esperado era que
chovesse 319 milímetros. Entretanto, o registrado foi 138 milímetros. Já
em janeiro, a média histórica é de 296 milímetros, mas somente choveu
95 milímetros.
Nos meses de fevereiro e março, a situação se
inverteu. Os índices registrados superaram as médias para os meses. Em
fevereiro, a expectativa era que o índice ficasse em 188 milímetros, mas
o registrado foi cerca de 40% maior que essa média – 264 milímetros. Já
em março, até esta quinta (19), a média de 163 milímetros já havia sido
ultrapassada em 3 milímetros.
Azevedo ressalta, entretanto, que
as chuvas de fevereiro e março não foram suficientes para compensar a
baixa precipitação de dezembro em janeiro.
“A baixa precipitação
em dezembro e janeiro se deveu ao predomínio de uma massa de ar seco,
impedindo as frentes frias vindas do Sul do país de chegar ao Sudeste.
Também não se formou o fenômeno que é típico do verão, a Zona de
Convergência do Atlântico Sul, responsável por dias consecutivos de
chuva”, explica.
Com a chegada da próxima estação, segundo o
meteorologista, a tendência é que as chuvas diminuam. Ele destaca que a
expectativa é que a precipitação fique dentro da média histórica
No Verão
teve aumento em reservatórios do RJ, mas outono seco preocupa:
meteorologista da Coppe alerta para poucas chuvas na próxima estação.
Após
aumento na precipitação de chuvas, os reservatórios que abastecem o Rio
de Janeiro encerram o verão de 2015, às 19h45 desta sexta-feira (20/2),
utilizando o volume útil de água. A capacidade total das usinas de
Paraibuna (SP), Jaguari (SP), Santa Branca (SP) e Funil (RJ) subiu desde
o início da estação, mas especialistas alertam que os níveis ainda são
considerados baixos e que a partir do outono, o Sudeste entra em período
de escassez de chuvas.
O nível da bacia do Rio Paraíba do Sul – a
média do volume útil dos quatros reservatórios – encerra o verão com
11,92% de sua capacidade. Em 22 de dezembro de 2014, primeiro dia de
leitura da capacidade feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), o
índice estava 1,7%. A alta da estação foi alavancada pelo reservatório
de Funil (RJ), que começou o verão com 37,31% de sua capacidade total,
mas encerrou o período com 62,08%.
Os outros três reservatórios
tiveram altas mais modestas em suas capacidades. Paraibuna, por exemplo,
cresceu apenas 2,16%. Já Santa Branca, o menor dos reservatórios, teve
um aumento de aproximadamente 20%. Jaguari teve alta de 8% entre o
período. A capacidade é a soma do volume útil e volume morto – aquele em
que a água precisa ser puxada por bombas para ser utilizada.
Para
o Coordenador do Instituto Internacional de Mudanças Globais da Coppe/
UFRJ, Marcos Freitas, o nível baixo dos reservatórios que abastecem o RJ
– Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ) – no fim
do verão, estação que costuma registrar o maior índice pluviométrico em
todo o ano, é motivo de alerta para o resto de 2015.
“O Paraíba
do Sul continua muito baixo. Apesar de o consumo de água no fim do verão
diminuir um pouco, estamos em uma situação muito delicada. O que estão
valendo, são os 11% de água acumulada. Pode ser que esse número suba,
mas só vamos contar com chuvas fortes lá para outubro. Em maio a chuva
vai diminuir, ou seja, estamos com pouca água para o resto do ano. Ainda
é uma situação de alerta”, explicou.
saiba mais
De acordo com
Freitas, pelo menos até o final de 2016 a gestão da água do Rio estará
comprometida. “Temos que contar com muita chuva no fim de 2015 e, aí
sim, quando chegar no meio do ano que vem, a gente vai saber se haverá
alguma recomposição. Esse ano não deu tempo de recompor. Tem que ter
pelo menos uns 2 anos de chuvas para recompor esses reservatórios",
completou.
De acordo com a meteorologista Aline Ribeiro, da TV
Globo, o outono é uma estação de transição. Para o Rio de Janeiro, a
previsão climática é de que ele esteja dentro da característica, com
redução do volume de chuva, dentro do esperado, e queda de temperatura.
“Teremos características de verão no início, ainda com períodos de
chuva, mas nos meses finais já teremos um volume de chuva menor”, disse.
'Não há crise de abastecimento', diz Cedae
O
presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Jorge
Briard, afirmou, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que o Rio de Janeiro não
passa por uma crise de abastecimento: “A quantidade de água que passa
pelo Rio Guandu é suficiente para suprir a demanda do Grande Rio”.
Segundo
Briard, se a estiagem do final do ano passado se repetir este ano, a
empresa tem um planejamento para que a população tenha água na maior
parte do tempo. “A Cedae tem um projeto para que, caso ocorra a
diminuição no abastecimento de água, todos sejam contemplados com o
mínimo necessário, na maior parte do tempo. É como já se faz no verão,
quando botamos em prática um plano emergencial operacional”, afirmou.