quarta-feira, 23 de março de 2016

Abacate e inhame estão mais em conta

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, abacates, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu, mandioca, pepino comum, abóbora moranga, abóbora seca, berinjela, nabo, salsa, escarola, alface crespa, alface lisa, alface americana, milho verde e canjica.



PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina ponkam, abacaxi havaí, banana nanica, morango comum, manga tommy, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, abobrinha italiana, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, alho porró, cebolinha e repolho verde.



PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, caju, melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abobrinha brasileira, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, tomates, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com folha, repolho roxo, rúcula, couve manteiga, espinafre, couve-flor, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, batata asterix, alho nacional e ovos.

Ceagep: "Aproveite a Semana Santa e compre sardinha"


Essa é a sugestão da maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, ligada ao Governo Federal. Segundo sua coordenação técnica, o peixe, rico em ômega 3, pode ser encontrado a R$ 4,50 o quilo no atacado do Entreposto Terminal São Paulo

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A dica de compra dessa semana (22/3), sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP, é uma ótima pedida para o almoço de Páscoa.

Rica em ômega 3, que é benéfico para a saúde cardiovascular e cerebral, a sardinha é comercializada, no atacado do Pátio do Pescado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), a R$ 4,50 o quilo.

Na central de abastecimento paulistana é possível também aproveitar as ofertas da 11ª Santa Feira do Peixe voltadas para o varejo. A iniciativa, promovida anualmente pela CEAGESP, vai até essa quinta-feira (24/3). Nesse espaço, o produto é vendido, em média, por R$ 9,50 o quilo.

BENEFÍCIOS – Um dos símbolos da gastronomia portuguesa, ela apresenta propriedades nutricionais que indicam o seu consumo. Quer saber ou lembrar algumas delas? Então, lá vai a listagem: entre outras substâncias, é fonte de proteínas, zino, ferro, cálcio e vitaminas.

Há ainda o fato de que tem baixo teor de colesterol. Em um ranking de maior presença de ômega 3, fica à frente de pescados nobres como salmão, atum e o tradicional bacalhau.

Mas atenção! Prefira sempre o produto fresco, e não a opção enlatada, principalmente a que vem imersa em óleos que, em excesso, podem provocar inflamações.

CURIOSIDADE – Encontrada ao longo da Bacia do Sudeste do Brasil, a origem do nome do pescado é atribuída ao termo “sarda”, denominação dada aos vários tipos de preparações de peixe salgado na Europa.

A melhor temporada de pesca vai de março a maio e de agosto a outubro. Para ter uma noção do volume comercializado, mais de 10 mil toneladas de sardinha passaram pelo ETSP em 2015. A maior parte veio do Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí e Cabo Frio) e de Santa Catarina (Itajaí e Barra Velha), além da cidade de Santos (São Paulo).

Águas do estado do Rio de Janeiro não são boas

 Foto rio Guandú

Conclusão faz parte de um estudo nacional que apontou o seguinte: água de rio é ruim ou péssima em 36,3% de pontos avaliados. Levantamento da ONG SOS Mata Atlântica coletou água em 289 pontos do país. Foram avaliados 183 rios, córregos e lagos de 11 estados brasileiros.

Do G1, em São Paulo

Um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica revelou que a qualidade da água de rios, córregos e lagos do Brasil foi classificada como ruim ou péssima em 36,3% dos pontos de coleta avaliados. A classificação foi regular em 59,2% das amostras e boa em apenas 4,5% delas.

O estudo analisou amostras de água coletadas em 289 pontos de 183 rios, córregos e lagos distribuídos em 76 municípios de 11 estados brasileiros. As coletas foram feitas entre março de 2015 e fevereiro de 2016.

Segundo Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, os dados indicam uma tendência de piora na qualidade da água na média nacional e em grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo

Um comparativo feito pela fundação levando em conta 125 pontos avaliados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016 mostram que a porcentagem de locais com água de boa qualidade se manteve estável, a de locais com água de qualidade regular diminuiu e a de locais com água de qualidade ruim ou péssima aumentou.
São Paulo

De acordo com o levantamento, a cidade de São Paulo perdeu os dois únicos pontos que tinham água de boa qualidade até 2015: uma área de manancial da Represa Billings no Parque dos Búfalos e uma área das Represas Billings e Guarapiranga em Parelheiros. Levando em conta 56 pontos que foram analisados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016, a porcentagem de amostras de água ruins ou péssimas passou de 48,2% para 57,2%.

Malu observa que o longo período de estiagem seguido por um período de chuvas teve impacto na qualidade das águas de São Paulo. "Houve um impacto porque a quantidade de sujeira, de poluição difusa carreada pelos rios foi muito grande depois de um longo período de seca. Houve casos em que se perdeu dois ou três indicadores: o rio era bom e caiu para regular, no limite para ruim."

Outro fator que colaborou com a piora dos índices da cidade foi a mudança do uso do solo, com novas ocupações regulares e irregulares sobre áreas de mananciais.

Por outro lado, houve regiões no estado de São Paulo que apresentaram melhora na qualidade da água, como a região do Médio Tietê. "Neste trecho de Salto até Barra Bonita, houve uma melhora nos indicadores de qualidade de água em comparação com o período de 2014-2015", diz Malu. Se o período anterior foi marcado pela mortandade de peixes e transferência de lama e lodo da região metropolitana para o interior, hoje o rio está cheio de peixes.

Levando em conta todo o estado, 41,5% dos pontos analisados foram classificados como ruins ou péssimos, o que significa que não há condições para uso múltiplo, que inclui abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, entre outras funções. Outros 52,4% apresentaram índices regulares e só 6,1% apresentaram qualidade de água boa

Rio de Janeiro

Outra região que apresentou melhora da qualidade das águas foi a cidade do Rio de Janeiro. O comparativo entre 2014-2015 com 2015-2016, que levou em conta 15 pontos analisados nos dois períodos, constatou uma diminuição de 66,7% para 40% dos pontos com água de qualidade ruim e um aumento de 33,3% para 60% dos pontos com água de qualidade regular.

Segundo o relatório, áreas preservadas de Mata Atlântica, como a Floresta da Tijuca, contribuem para o resultado.

Já o estado do Rio de Janeiro não teve nenhum ponto com qualidade de água boa e 73,3% dos pontos do estado foram classificados como regulares.

Água não é vista como prioridade

Para Malu, os resultados mostram que as cidades têm falhado no enfrentamento das mudanças climáticas. "Essa mudança extrema de clima nas áreas urbanas trouxe um impacto muito mais rápido, fato que não acontece nas áreas que tem vegetação", diz.

"Dentro da questão do clima, a água não é tratada como prioridade. Porém é o elemento da natureza que mais enfrenta os impactos do clima. É preciso rever essas políticas, já que as metas do Brasil para conter o desmatamento, minimizar impactos e universalizar o saneamento estão muito aquém da necessidade para se chegar à sustentabilidade."

terça-feira, 22 de março de 2016

Preço alto da carne de boi empurra para o frango


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Opinião é de representante do governo federal, acrescentando que essa é uma tendência mundial.  Preços da carne suína e de frango contribuíram para abates recordes em 2015. País abateu 39 milhões de cabeças de suíno no ano passado. Sobre a carne bovina fica um alerta: os produtores preferem vender para o exterior a incrementar o consumo interno brasileiro com preços mais baixos.

Os bons preços do frango no ano passado e do suíno, em 2014, levaram a abates recordes em 2015. A avaliação é do coordenador-geral para Assuntos da Pecuária do Ministério da Agricultura, João Salomão. Nessa quinta-feira (17), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o abate de suínos teve alta de 5,7% no ano passado em relação a 2014. Mais de 39 milhões de cabeças foram abatidas – o maior número desde 2005. Já em relação ao frango, o abate cresceu 5,4%, também um recorde (5,79 bilhões de cabeças).

Segundo Salomão, outro fator que explica os bons resultados está na ponta final, ou seja, no consumidor. A carne bovina subiu de preço em 2015, e os brasileiros preferiram comprar frango e carne de porco. “O aumento no consumo de carne de frango é uma tendência mundial como alternativa ao maior custo da carne bovina”, destaca.

Os dados do IBGE mostram que os recordes no abate de suínos e frangos contribuíram para um ligeiro aumento, 1,2%, da produção total de carnes no país em 2015, na comparação com o ano anterior, chegando a 24 milhões de toneladas. O coordenador-geral para Assuntos da Pecuária acrescenta que, nos últimos 10 anos, “aumentamos a produção de carnes em 15%”.

Porque o ovo de Páscoa está caro?

                     

Já disse Maquiavel: "O diabo mora nas entrelinhas". Essa informação que estamos publicando pode ser a resposta pela alta no preço dos chocolates no país: os produtores podem estar preferindo exportar do que vender no mercado interno a preço justo. Alíquota zero do imposto de importação para produtos à base de cacau abre oportunidades para o Brasil, afirma nota do Ministério da Agricultura - Mapa. Medida foi tomada pelos países da União Econômica Euroasiática

A União Econômica Euroasiática (UEE) determinou a redução a zero da alíquota de importação de óleo, gordura, pasta e manteiga de cacau. A UEE é um bloco formado pela Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.

“É uma nova janela de oportunidade que se abre para o produto brasileiro na UEE, sobretudo no mercado russo”, diz o secretário substituto da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa (SRI), Odilson Silva. Para o mercado russo, estima-se um potencial de exportação de US$ 8 milhões.     

Originalmente, o tributo incidente sobre a pasta de cacau é de 3% e sobre manteiga, gordura e óleo de cacau, de 5%. A redução tributária será aplicada no período de 26 de março de 2016 a 31 de dezembro de 2017, segundo o adido agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na Rússia, Antonio Aberto Oliveira. Para esses produtos, o certificado fitossanitário para amparar as exportações não é exigido. 

A medida atende a um pedido da Associação dos Produtores de Confeitaria da Rússia, onde cerca de 50% dos produtos contêm chocolate. O consumo per capita russo de chocolate é de 4,5 kg ao ano. No Brasil, é de 2,5 kg ao ano. Em 2015, os brasileiros exportaram 34 mil toneladas desses produtos, o equivalente a US$ 196 milhões.

É Outono!

Confira os benefícios das frutas desta estação tão simpática.
                    

O outono chegou e trouxe a safra de muitas frutas. Abacate, banana, caqui, coco, goiaba entre outras iguarias naturais são encontradas mais frescas e, normalmente, com preços menores. Portanto, para te ajudar, o CeasaCompras.com foi buscar orientação junto a especialistas em nutrição para poder oferecer um roteiro completo para sua dieta nesta estação amena do ano.

A abundância da estação é um incentivo a mais para o consumo desses alimentos, que colaboram, e muito, com a saúde. "De modo geral, as frutas são ricas em vitaminas e sais minerais, essenciais para o organismo. Também fornecem fibras, importantes para regular o intestino", afirma a nutricionista Sonia Trecco, chefe do Serviço de Atendimento Ambulatorial do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Por dia, um adulto sem problemas de saúde deve ingerir de três a cinco frutas. A nutricionista ressalta que as cascas são importantes fontes de vitaminas e, por isso, não devem ser descartadas. As duras e com gosto não muito agradável podem entrar no preparo de sucos e doces, como as de abacaxi e banana. "Lave bem a casca em água corrente, passando a mão ou uma esponja, para tirar o excesso de agrotóxico", recomenda Sonia.

Vale mesclar as frutas in natura com sucos. "Não é recomendável que todas as porções de frutas sejam utilizadas em forma de suco, pois perdem propriedades importantes", explica a nutricionista Alessandra Paula Nunes, professora do curso de nutrição de Centro Universitário São Camilo. O costume de coar o suco desperdiça as fibras do produto.

Substituir as sobremesas por frutas é uma excelente estratégia para diminuir o consumo de doces. "O sabor doce de algumas frutas, conferido pela presença do açúcar natural (frutose), pode ser uma alternativa para pessoas que têm necessidade de ingerir substâncias adocicadas após as refeições ou até mesmo durante o dia. Além disso, pode-se criar várias alternativas de doces à base de frutas, como salada de frutas, gelatinas, frutas com calda de chocolate ou assadas com canela", diz a nutricionista Alessandra.

Preste atenção na relação e suas indicações

1 - Goiaba

A cor avermelhada da goiaba denuncia seu alto teor de licopeno, nutriente que muitos acreditam existir apenas no tomate. "Pertencente à família dos carotenoides, a substância tem alto poder antioxidante, sendo destaque quando se fala em prevenção do câncer de próstata", explica a nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo. Prefira comer a fruta com a casca, que contém pectina, fibra que promove a saciedade, diminuindo os picos de insulina no sangue, uma vez que ela faz com que a glicose seja absorvida mais lentamente. A vitamina que ganha destaque, neste caso, é a vitamina C. Um pedaço de 100 g da fruta oferecem 68 calorias.

2 - Pinha

A pinha é fonte de gordura mono e poli-insaturada, consideradas boas, já que diminuem os níveis de colesterol LDL no organismo. Por conter vitamina C, é incentivado o consumo da fruta com alimentos ricos em ferro, já que o nutriente favorece a absorção do mineral pelo organismo. Outros nutrientes nela encontrados são selênio, que atua no fortalecimento do sistema imunológico, e o zinco, que combate radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças degenerativas. "Apenas não exagere no consumo, pois a fruta apresenta índice glicêmico médio, termo que indica a rapidez com que o alimento eleva os níveis de açúcar no sangue", alerta o nutrólogo Roberto. Consequentemente, o organismo sofre com picos de insulina e logo fica com fome. Tome cuidado ainda com as calorias. Uma porção de 100 g da fruta contém 101 calorias.

3- Maracujá

Além de ser fonte de vitamina C, o maracujá apresenta grande quantidade de fibras em sua casca. O problema é que ela geralmente é desprezada no consumo in natura ou como suco. Para aproveitá-la, o nutrólogo Roberto sugere higienizar a fruta, separar a casca até que ela fique bem seca e depois moê-la. "Os pedacinhos podem ser usados nas refeições para aumentar a saciedade", aponta. Neste sentido, o poder da fruta é tão grande que alguns lugares fornecem a farinha de maracujá pronta. Vale acrescentar ainda que substâncias presentes na fruta promovem efeito calmante no consumidor. Em relação às calorias, 100 g da fruta oferecem 68 calorias.

4- Caqui

"Outra fonte de licopeno, o caqui apresenta índice glicêmico relativamente alto, o que pode ser perigoso para quem deseja emagrecer ou tem diabetes", aponta a nutricionista Thatyana. Para aproveitar as vitaminas C e E presentes na fruta, recomenda-se a ingestão in natura ou imediata após o preparo de um suco. O caqui também contém fibras, que ajudam a regular o funcionamento do intestino. Uma porção de 100 g de caqui contém 71 calorias.


5- Abacate

O abacate contém gordura monoinsaturada, a mesma encontrada no azeite e apontada como benéfica para a saúde cardiovascular. Ele também é fonte de zinco, selênio e vitamina E, que combate radicais livres. O grande destaque da fruta, entretanto, é o antioxidante glutatinona, que protege as células contra a oxidação. "Embora seja produzido pelo organismo por meio de reações bioquímicas, o nutriente pronto é encontrado exclusivamente no abacate", explica o nutrólogo Navarro. O único alerta se dá em relação às calorias do abacate. 100 g da fruta contém 160 calorias. Para cultivar uma dieta balanceada, é necessário maneirar no consumo.

 
6- Figo

Com a ressalva do alto índice glicêmico, o figo é um alimento nutricionalmente importante para a dieta. Além de ser fonte de zinco e fibras, ele contém uma substância chamada antocianidina, responsável por sua coloração arroxeada. A antocianidina é um forte antioxidante, que atua tanto na estética, evitando a queda de cabelo e fortalecendo as unhas, quanto na saúde, neutralizando radicais livres, que podem favorecer o combate de doenças crônicas como o diabetes. Uma porção de 100 g de figo oferecem 136 caloras.


7- Melão

Composto praticamente de água, o melão atua como um ótimo diurético graças à presença de potássio, que compete com o sódio no equilíbrio hídrico do corpo, diminuindo a pressão arterial. "Desta maneira, ele estimula o funcionamento renal", explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. A fruta ainda é composta de magnésio, que previne infecções, e caroteno, precursor da vitamina A, que favorece a integridade da visão. Um pedaço de 100 g de melão contém 36 calorias.

 
8 - Tangerina

"A vitamina C, que previne e atenua os sintomas da gripe e do resfriado, além de combater o estresse, é o principal destaque da tangerina", aponta a nutricionista Tatiana Branco Barroso, da Nutri Action Assessoria e Consultoria Nutricional, em Santos. Ela recomenda não dispensar o bagaço, que é excelente fonte de fibras. A cor alaranjada da fruta mostra ainda que ela oferece o precursor da vitamina A, o caroteno. Quando o assunto são calorias, é bom levar em conta que 100 g de tangerina oferecem 53 calorias.

 
9 - Uva

O nutriente mais significativo da uva é o resveratrol, potente antioxidante. Ele retarda o envelhecimento, diminui o risco de doenças cardiovasculares e até previne doenças como o Alzheimer. Para obtê-lo, entretanto, o ideal é ingerir a casca da uva, onde ele se encontra em maior concentração. Quanto às calorias, 100 g de uva contém 69 calorias.

10 - Coco

Último item da lista, o coco é fonte de gordura monoinsaturada e um tipo de gordura chamado triglicerídio de cadeira média, que foi o nutriente responsável pelo grande sucesso do óleo de coco. "Ao contrário das outras gorduras que ingerimos que, se não usadas para gerar energia, são estocadas como fonte reserva, essa gordura não é acumulada no corpo", explica o nutrólogo Roberto. Se não for utilizada, portanto, ela é eliminada, evitando, assim, o aumento da gordura corporal. Outros nutrientes importantes da fruta são potássio e magnésio. Só não abuse, pois o coco não é inocente quando o assunto são calorias. Uma porção de 100g oferecem 354 calorias.


11 - Pêra

Rica em vitaminas vitamina A, B1, B2 e C, sódio, potássio, cálcio, fósforo, enxofre, magnésio, silício e ferro, niacina, sódio e fibras. Pode ser utilizada para prisão de ventre, inflamação intestinal e na bexiga, além de auxiliar o sistema nervoso e na formação dos ossos e dentes.


12 - Maçã 

A fruta contém vitaminas B1, B2 e niacina, e minerais como ferro e fósforo. É rica em pectina, que se liga a toxinas e ao colesterol, expelindo-os do organismo; e em ácido málico, que ajuda o corpo a gastar energia de forma eficiente. A fruta contém quercetina, anti-inflamatório que diminui o risco de problemas cardiovasculares. Estimula o fígado e os rins.


13 - Banana 

Repleta de potássio, é importante para a contração dos músculos. A fruta protege contra doenças cardíacas, já que mantém o equilíbrio de líquidos e evita o acúmulo de placas nas artérias. É rica em fibras e, por isso, benéfica para a digestão, aliviando e restaurando o intestino após a prisão de ventre ou a diarreia. Age como antiácido, sendo indicada em casos de azia e úlcera.

14 - Melancia 

Essa enorme fruta contém alto teor de água, o que ajuda na hidratação. Apresenta vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Tem propriedades diuréticas.

.15 - Laranja 

Rica em vitamina C, cálcio fósforo e ferro. Melhora a imunidade e apresenta vários antioxidantes, que ajudam a reduzir o colesterol, as inflamações e a bloquear as células cancerosas. Contém fibras, que auxiliam na diminuição dos problemas intestinais, além de dar energia.

16 - Limão 

Ele é rico em flavonóides cítricos, como a vitamina C, tem importante função antioxidante (combate os radicais livres, relacionados ao envelhecimento precoce, a alguns cânceres entre outras doenças). Apresenta alto teor de sais minerais. Fortalece a imunidade, ajuda na cicatrização de feridas e fortifica as paredes dos capilares sanguíneos. Por ser antisséptico, o limão é usado para tratar infecções respiratórias. A capacidade de extrair e dissolver ajuda no tratamento de furúnculos e abscessos. Estimula o fígado e pode ser usado como desintoxicante quando ingerido com água.

Chuva no nordeste, frutas no sudeste

Ceagesp também apresentou relação dos países que mais contribuíram para a comercialização de produtos em seu mercado da capital paulista.

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O dia de São José Operário foi lembrado no sábado por ser o responsavel pelo "milagre" do início das chuvas no nordeste. Para o agricultor é uma redenção depois da seca avassaladora. Chovendo ou não, alguns estados da região são responsáveis por parte da produção comercializada nas centrais de abastecimento de alimentos da Região Sudeste do país.  Entre elas, a maior de todas, a Ceagesp, em São Paulo.
 
A central paulistana, que está completando 50 anos, e a maior da América Latina, fez uma espécie de ranking das frutas vendidas em seus mercados, provenientes dos estados  de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,  Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. 
De acordo com a pesquisa apresentada, em 2015 foram comercializadas cerca de 367 toneladas de frutas procedentes desses estados.
Veja a classificação:

1 - Mamão -  83.251,06
2- Melão - 75.510,36
3- Manga - 58.703,29
4- Maracujá -  25.612,01
5- Abacaxi -  17.796,65
6- Coco verde - 17.  205,87
9- Melancia - 12.976,35
10-  Banana -  7.331,01
11 - Cebola - 5.969,78
12 - Batata Doce - 4.152,15
13 - Pinha - 1.935,12
14 - Graviola - 744,44
15 - Jaca - 630,82.

Exterior

A Ceagesp também recebe uma boa quantidade de alimentos importados, em sua maioria, de dois países da América do Sul e três da Europa, que lideraram a comercialização em 2015 naquela central.  Vejamos a quantidade:

1- Chile - 41.427,36
2 - Espanha - 40.803,45
3- Argentina - 31.115,96
4 - Portugal - 18.610,61
5 - Holanda - 17.231,86.

Ainda em 2015, levantamentos feitos pela Central paulistana aponta que recebeu 360 mil toneladas de produtos de outros países, principalmente na Ceagesp da capital. Acompanhe o total:

1 - Pera: 85 mil 
2 - Maçã: 42 mil
3- Uvas: 20 mil
4- Ameixas: 15 mil
5 - Cebola: 15 mil. 

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