terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Leite como fonte de cálcio
Veja essas importantes dicas da especialista e blogueira do Estadão, Juliana Carreiro. E se inspire para o seu bem estar em 2016.
É muito difícil falar sobre os malefícios do leite de vaca em uma sociedade como a nossa. Há muitos pontos a serem discutidos e não dá pra esgotar o tema em um único post. Por aqui, este alimento é talvez o mais arraigado na nossa cultura. Muitas pessoas têm resistência em ouvir um ponto de vista diferente do tradicional, mas essa resistência é compreensível, afinal, é difícil imaginar uma dieta sem o leite e seus derivados.
Assim como o glúten, o papel dos laticínios na rotina dos brasileiros também mudou muito nas últimas décadas. Hoje eles aparecem entre os ingredientes das preparações ou como coadjuvantes de praticamente todas as refeições feitas no País. Pode reparar, desde cedo estão nas mesas das casas ou nos balcões das padarias compondo as duplas com o café ou o presunto, no almoço dão a base para os molhos que acompanham as saladas ou as massas, o gratinado de batatas ou legumes, as carnes à parmegiana e por aí vai.
No lanche da tarde, aparecem em forma de iogurte ou recheio de sanduíches e de noite lotam as coberturas das pizzas ou engrossam sopas ou risotos. A desculpa para este consumo excessivo está nos supostos benefício à saúde, em como o leite é uma ótima fonte de cálcio para o organismo. Este post vai mostrar de diversas formas como essa fama é equivocada.
Para explicar um assunto tão polêmico vou até recorrer à química. O ph do nosso sangue deve ser levemente alcalino, ou seja, básico. O leite de vaca possui três vezes mais proteína do que o leite materno, mas esse excesso de proteína faz com que o sangue fique mais ácido do que deveria. Para que ele volte a ficar equilibrado, um dos recursos que o nosso organismo utiliza é retirar o cálcio de dentro dos nossos ossos, que é onde ele deveria ficar, e o devolver à corrente sanguínea. Isso porque ao lado do magnésio, este mineral ajuda a alcalinizar o sangue. Quem também tem esta função alcalinizadora e que, portanto, ajuda a manter o cálcio no seu devido lugar são as frutas, verduras e legumes.
Estudos da Organização Mundial da Saúde verificaram que os índices de fratura óssea e de osteoporose são menores em países onde há um menor consumo de cálcio vindo de fontes animais, como o leite de vaca. Isso porque nestes lugares há um grande consumo de outras fontes de cálcio, como legumes, verduras escuras e leguminosas, como feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico, que são cada vez menos consumidos por aqui.
Esses alimentos têm menos cálcio do que o leite, é verdade, porém, eles são ricos em todos os nutrientes, que trabalham em conjunto com esse importante mineral para que ele seja melhor absorvido e utilizado pelo nosso organismo. Por outro lado, em países como os Estados Unidos, onde há um baixo consumo de frutas, verduras e legumes e onde a média de consumo diário de leite é de cinco copos, a frequência destes tipos de deficiência óssea é a maior do mundo. Infelizmente, o Brasil está indo por este mesmo caminho. De acordo com o IBGE, o nosso consumo atual de vegetais e frutas corresponde a menos de um terço do mínimo recomendado pela OMS, de 400 gramas por dia.
Mais uma vez, é importante pensarmos em garantir uma alimentação equilibrada. Não é preciso banir o leite de nossas vidas, mas com certeza é preciso reduzir o número de vezes em que ele aparece em nossos cardápios. Segundo o Guia Alimentar da Universidade de Harvard, o My Plate, o leite e seus derivados devem ser consumidos, no máximo, duas vezes por semana e em pequenas quantidades.
Quando se pensa no cálcio, também é necessário diminuir a ingestão de outras substâncias que aumentam a sua eliminação por meio da urina, como o excesso de sódio, de açúcar, de cafeína, de ácido fosfórico (utilizado para gaseificar as bebidas), de gordura e de proteína de origem animal. Não me canso de sugerir. Vamos voltar a cultuar a comida de verdade? Vamos observar o que estamos comendo? Vamos repensar os nossos hábitos? Por que não?
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Inflação nos preços dos alimentos
Por Jorge Luiz Lopes
O consumidor paga caro porque ele quer? A resposta pode ser sim, em alguns momentos.
Estamos entrando para a segunda semana de 2016 com um horizonte cheios de nuvens meio acinzentadas, meio escuras e com poucas nuvens brancas. As que tem são consideradas CBs enormes, do tipo que nem avião quer atravessar para não ter problemas. Isso é o que ocorrer com a nossa economia, o nosso bolso.
Alimentação, transporte e energia foram os destaques negativos no ano passado, de triste memória para os brasileiros, e que agora foram apresentados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE. De acordo com ele, legumes, frutas e verduras, que tiveram os preços afetados por problemas climáticos ou pela alta do dólar, deverão continuar pesando no bolso nesse primeiro semestre de 2016.
Mas, segundo o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da CONAB, Erick Brito Freitas, a situação poderá melhorar, já que não prevê novos aumentos acontecendo, desde que o dólar permanecerá no patamar onde chegou, ou diminua ( o dólar está em R$ 4). Claro, o tempo também terá que ajudar bastante: nem muita chuva e nem muita seca. Com isso, as próximas safras terão seus preços bem mais em conta, acredita ele.
O Índice aponta que o tomate teria ficado 47,45% mais caro no decorrer de 2015, por conta de outros fatores também, como os dos aumentos de preços das sementes, fertilizantes e demais insumos importados. Por conta disso, muita gente teria deixado de plantar.
No caso da cebola, houve uma alta de 60,61%, devido às chuvas nas áreas produtoras do país. O vegetal, tão necessário em nossa cozinha, chegou a ser importado, principalmente da Holanda, o que ajudou a segurar os preços.
Só que os técnicos que montaram o IPCA não disseram é o que realmente está acontecendo, além dos fatores climáticos: a situação no caso da cebola foi bem pior. Os produtores rurais deixaram de plantar cebola em 2015 por conta dos preços baixos do produto em 2014, obrigando-os ao prejuízo. Eles, os produtores rurais, não quiseram arriscar e não plantaram por conta disso, ou reduziram a área de plantio.
Especialistas afirmam que esse cenário tende a continuar este ano.
As fortes chuvas também teriam prejudicado os preços da batata inglesa, com alta de 34,18%. Realmente, mas não foi só isso. Boa parte da produção se perdeu no transporte entre a região produtora e a central de abastecimento, por conta da pressa do produtor rural em tirar o produto e envia-lo molhado.
Claro, a carga foi se deteriorando no meio do caminho e quando o produto chegou ao mercado já estava impróprio para a venda, sendo recusado pelos comerciantes. E o que se viu, por exemplo, na Ceasa do Rio de Janeiro era de chorar: milhares de sacas de 50 quilos jogadas no lixo, sendo catadas pelos mais necessitados que aproveitaram muita coisa.
Uma outra coisa: muitos comerciantes da Ceasa carioca preferiram jogar sacas de batatas fora a, pelo menos, tentar vender o produto com preços mais baixos. Pura especulação.
Frutas
No caso das frutas, os fatores climáticos e a especulação também prejudicaram e muito, contribuindo para a alta dos preços. Muitos produtores rurais preferiram vender a produção no mercado externo, aproveitando a alta do dólar.
No caso dos preços altos também conta fatores como o aumento das tarifas de transporte, energia elétrica, combustível, entre outros. Só de energia, o aumento foi de 51%. Absurdo.
Buraco mais embaixo
O consumidor sofre por todos os lados, o que não lá uma novidade. O que não aparecem nas estatísticas são os alimentos jogados fora no campo por conta da tirania da beleza, impostas pelas redes de supermercados e de hortifrutis, e adotada pelos brasileiros. Por conta dessa burrice, muita coisa vai para o lixo, ao invés de ir para o prato do brasileiro, por que o produto não está bonitinho.
Com isso perde o produtor rural e o consumidor final, enquanto os supermercados atuam numa espécie de máfia que já deveria estar sendo investigada pela Polícia Federal e o Ministério Público da Justiça.
Na realidade hoje, em determinados aspectos, o consumidor paga caro por que quer.
Enquanto os supermercados nos empurram frutas colhidas verdes e amadurecidas a sopapos, as feiras livres, onde encontramos os produtos mais nutritivos, ficam desprestigiadas e até chegam a desaparecer, como aconteceram em alguns bairros do Rio. Claro, ajudados também pela Prefeitura carioca.
O consumidor tem que voltar a eleger a feira livre como sua primeira manifestação de compra de produtos para a sua cozinha, e só depois, muito depois, em último caso, comprar no supermercado ou no sacolão.
Produtores capixabas terão R$ 12 milhões
Dinheiro será aplicado nos próximos meses. A Ceasa-ES realizou também alguns projetos ao longo de 2015 que visam a reestruturação do órgão.
Uma das ações de governo que irá impactar diretamente a agricultura capixaba, desde o início do processo produtivo no campo, até a ponta, na comercialização, é o lançamento do primeiro edital do Fundo Social de Apoio à Agricultura Familiar, o Funsaf. Serão R$ 12 milhões investidos nos próximos meses, algo até então inédito na agricultura do Estado, que refletirá em melhores condições de produção e trabalho no campo para as famílias produtoras, sendo importante fator para a permanência da família no campo.
A Ceasa-ES realizou alguns projetos ao longo de 2015 que visam a reestruturação do órgão. Alguns pontos: adequação ao sistema de esgotamento que está sendo ligado à rede da Cesan; Ordem de serviço assinada para execução da ampliação da cobertura do pavilhão dos produtores e, para o próximo ano, pavimentação de um novo estacionamento. Ainda foi revitalizada a frente da Ceasa, contendo nova fachada, nova placa informativa e pintura.
A novidade no setor de comercialização foi a chegada do mercado de pescados por atacado (anteriormente na Vila Rubim), após convite da Prefeitura de Vitória, que pretende realizar obras no local.
No segundo semestre de 2015, foi criado pela diretoria da Ceasa/ES o programa " Ceasa de portas abertas", que consiste em visitas técnicas feitas por grupos de produtores rurais, associações, estudantes, e demais interessados a conhecer o mercado da Ceasa e o sistema de abastecimento capixaba. Os visitantes são recebidos com um café da manhã e palestras e podem também visitar o mercado para conversar com os funcionários da Ceasa com os comerciantes e os produtores que comercializam no pavilhão para tirar dúvidas. Atualmente, a Ceasa/ES é reconhecida como a 8ª maior Ceasa do país.
As principais ações do ano
1. Planejamento Estratégico 2015-2020:
2. Programa Ceasa de Portas Abertas:
3. Revitalização da entrada principal da Ceasa (novas fachadas, placas e pintura);
4. Adequação ao Núcleo de Atendimento ao Contribuinte (NAC) - (exigência da Nota Fiscal ao produtor – em parceria com a Sefaz);
5. Novidade: mercado de pescados por atacado passa a funcionar na Ceasa;
6. Reforma da cobertura do pavilhão de comercialização (ordem de serviço assinada);
7. Para 2016: novo estacionamento.
8. Em pauta: construção de um novo pavilhão na Ceasa para abrigar com maior conforto os produtores;
9. Ligação do esgotamento da Ceasa à rede da Cesan;
10. Maior interação com a Polícia Militar do Estado para apoio na vigilância em horários de maior movimentação na Ceasa.
Abacaxi capixaba é o destaque no verão
O abacaxi é uma fruta nativa do Brasil, sendo a segunda mais comercializada no mundo
A preocupação com a alimentação e a saúde deve ser maior nessa época do ano, devido ao forte calor do verão. As frutas têm um importante papel sendo fonte de vitaminas, hidratação e compõem saladas e diversos pratos. Ah, sem contar que vai bem em qualquer hora do dia ou da noite. Vamos falar um pouco sobre o abacaxi, que tem sua comercialização em grande escala em Marataízes e Itapemirim, litoral Sul do Estado.
O abacaxi é uma fruta nativa do Brasil, sendo a segunda mais comercializada no mundo. A grande demanda dessa fruta tropical é para atender as indústrias de sucos simples e concentrados e a fabricação de sorvetes, gelatinas e compotas. Também tem saída para o mercado de vinhos, licores, vinagres e cachaça.
O preço praticado no mercado da Ceasa ES, na sexta-feira (8/1), era de R$ 2,00 a unidade, no tamanho médio. Já o graúdo chegou a custar R$3,00. Só no último ano foram comercializados 9.177.323 milhões de quilos de abacaxi no Estado.
A nutricionista Matilde Alves recomenda o abacaxi nesse verão. “A polpa é dotada de vitaminas A, B1 e C, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, fósforo e bromelina, enzima que auxilia a digestão – também presente nas folhas e no talo (caule) do abacaxizeiro. O fator da vitamina C auxilia no fortalecimento do sistema imunológico e ainda é um antioxidante natural e o magnésio contribui na regulação da atividade muscular do coração”.
Dicas para fazer em casa
O abacaxi in natura contém bromelina, uma enzima capaz de quebrar as moléculas de proteína de outros alimentos, especialmente das carnes. Por essas características, muitas pessoas utilizam suco de abacaxi para amaciar carnes. Portanto, aproveitem o fim de semana para testar no churrasco!
Para completar, aí vai uma receita fácil de fazer e que vai ajudar a combater o calor.
Gelado de abacaxi
Ingredientes
1 abacaxi em cubos
5 copos de água
3 xícaras de chá de açúcar
2 pacotes de gelatina sabor abacaxi
1 caixinha de creme de leite
Modo de preparo
Leve ao fogo o abacaxi, a água e o açúcar e ferva por 20 minutos;
Apaga o fogo e misture a gelatina, deixe esfriar e misture o creme de leite;
Leve à geladeira até firmar.
Sirva gelado.
Fonte: Assessoria
Receita de Guacamole para saborear
O abacate
é uma fruta versátil: ainda que no Brasil seja mais consumida em vitaminas ou
outras combinações adocicadas, em diversos outros lugares do mundo é mais
popular na composição de pratos salgados.
São molhos
para salada, patês, assados e outras inúmeras receitas que trazem a fruta em
sua composição. Entre elas, a mais conhecida de todas é a Guacamole, prato
tradicional da culinária mexicana que conquistou os gostos do mundo. E aproveitando
que nesta semana, o abacate está com preço em baixa na CEAGESP, separamos uma receita
para que você conheça esta saborosa alternativa de antepasto à base da fruta:
Ingredientes
2 tomates
médios sem sementes
1 pimenta
dedo-de-moça média
1/2 maço
médio de coentro
1 abacate
médio
Suco de 1
limão médio
1 cebola
média picada
3
colheres (sopa) de azeite de oliva
Sal a
gosto
Tortilha
pronta ou salgadinhos de milho para acompanhar
Modo de
Preparo
Pique o
tomate em cubos bem pequenos. Abra a
pimenta ao meio, elimine as sementes com os filamentos brancos e pique-a em
pedaços bem pequenos. Pique
finamente as folhas de coentro e reserve.
Descasque
o abacate, retire o caroço e coloque a polpa num prato fundo. Amasse
com um garfo, deixando alguns pedaços e regue com o suco de limão. Adicione
o tomate, a pimenta, o coentro, a cebola, o azeite de oliva e o sal e misture. Sirva a seguir.
Atenção: Sirva o
guacamole logo depois de pronto, para evitar que o abacate escureça e fique
amargo. Caso não sirva imediatamente, conserve o guacamole na geladeira.
Abacate e quiabo mais em conta
Abacate geada/SCQH |
Semanalmente
a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)
prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa,
estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais.
Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba branca e vermelha, abacate geada, carambola, jaca, tangerina murcot, banana prata sp, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, laranja pera, melão amarelo, quiabo, chuchu, abóbora seca, pepino comum, berinjela, abóbora moranga, mandioca, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, alface crespa e alface lisa.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, abacaxi havaí, banana nanica, limão taiti, graviola, caju, acerola, banana terra, pimenta cambuci, abóbora paulista, pimentão verde, jiló, abobrinha brasileira, pepino caipira, alface americana, salsa, rabanete, coentro e ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Lichia, maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaia, mamão formosa, maçã estrangeira, pera estrangeira, tomate, abobrinha italiana, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba, erva doce, mostarda, repolho verde, repolho roxo, couve flor, agrião, brócolos comum, cebola nacional, batata lavada e alho.
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba branca e vermelha, abacate geada, carambola, jaca, tangerina murcot, banana prata sp, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, laranja pera, melão amarelo, quiabo, chuchu, abóbora seca, pepino comum, berinjela, abóbora moranga, mandioca, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, alface crespa e alface lisa.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, abacaxi havaí, banana nanica, limão taiti, graviola, caju, acerola, banana terra, pimenta cambuci, abóbora paulista, pimentão verde, jiló, abobrinha brasileira, pepino caipira, alface americana, salsa, rabanete, coentro e ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Lichia, maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaia, mamão formosa, maçã estrangeira, pera estrangeira, tomate, abobrinha italiana, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba, erva doce, mostarda, repolho verde, repolho roxo, couve flor, agrião, brócolos comum, cebola nacional, batata lavada e alho.
Pêssego e melão são dicas de consumo de janeiro
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