sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Cogumelos para todos os gostos

                           

Conheça as variedades de champignons vendidas na CEAGESP, na capital paulista.


Velhos conhecidos do brasileiro, os champignons ainda são os cogumelos comestíveis mais populares por aqui. Cultivados sobre compostos orgânicos, estes fungos de origem francesa são utilizados em diversas receitas, como saladas e strogonoffs.

Porém, outros cogumelos vêm disputando espaço no mercado e o gosto dos brasileiros, e no Entreposto São Paulo da CEAGESP você pode encontrar alguns deles. O norte-americano Portobello, por exemplo, tem o formato semelhante ao do champignon, mas o sabor é mais forte e a coloração do “chapéu”, mais escura.

Mas os novos favoritos do brasileiro vêm mesmo do outro lado do mundo. No comércio de Verduras e Frutas Takoish, os cogumelos mais vendidos são o shimeji preto e o shitake, ambos de origem japonesa. O shimeji preto, carro-chefe entre os fungos, costuma ser servido refogado na manteiga. Com aroma e sabor mais acentuados que a variedade branca, vendida a R$ 3, a bandeja do shimeji preto pode ser encontrada a R$ 6.

O shiitake, que é preparado tanto como prato principal quanto utilizado no tempero de outras refeições, é o segundo cogumelo comestível mais consumido no mundo. Uma bandeja de shiitake custa cerca de R$ 8.
Além destas espécies, você encontra na CEAGESP os cogumelos Pari, Eryngui e Hiratake Salmão (também de origem japonesa). Este último, apesar de ser comestível, é mais procurado para o enfeitar outros pratos por conta de sua coloração e textura suaves. O Comércio Takoish trabalha com vendas para o atacado e varejo.

SERVIÇO
Takoish Comércio de Verduras e Legumes
Pavilhão MPL - colunas 25,43 a 53, 142 e 143.
Tel: (11) 3831-5753 / 2858-4553 / 2858-4554

Comércio de verduras no MPL
Segunda, quarta e quinta-feira, das 6h às 21h
Terça-feira, das 12h30 às 21h
Sexta-feira, das 12h30 às 22h
Sábado, das 14h às 21h

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O "roubo" nas verduras

                          

Por Jorge Lopes

Quem está acostumado a ir a um sacolão, na feira livre ou no supermercado as vezes topa com preços absurdos em relação a alguns tipos de alimentos, principalmente se forem vegetais. Mas como ninguém sabe a relação de preços no atacado, parece, para alguns pelo menos, que os preços não são tão altos assim. Afinal de contas, comprar por R$ 1, R$ 1,50 e R$ 2, o mole, por exemplo do agrião ou da salsa e cebolinha, não parece tanto assim, não é mesmo? Na realidade é. Neste caso, muitos dos comerciantes chegam a lucrar mais de 500%. Porquê? Alguns respondem que é devido a perda, como se perdessem muito no meio do caminho. Tem um detalhe: se perde é por que encalhou; se encalhou, é por que tá caro. Então, por que não praticam o preço justo? Aí é outra história e vem um monte de blá,blá,blá infindável. E o consumidor se deixou acostumar assim, e pronto. E tem solução? Tem.

Este portal CeasaCompras.com tem a finalidade de alertar o consumidor final sobre os preços praticados nas Ceasas, para que ele tenha noção exata do que está comprando e a que preço. Consultei a lista divulgada diariamente pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio para mostrar a vocês alguns preços de verduras, para que todos tirem a sua conclusão e se defenda.

Veja a lista

Agrião (25 moles) R$ 0,60
Alexrin (15 moles) R$ 1,30
Alface lisa grande (caixa com seis) R$ 8; pequena, R$ 5
Almeirão (25 moles) R$ 1,50
Bertalha (5 moles) R$ 1,40
Brócolis comum (amarrado com 8) R$ 3
Cebolinha ( mole com 4 pés) R$ 1,20
Salsa (mole com 4 pes) R$ 2,50
Coentro ( 10 moles) R$ 10
Couve comum ( 10 unidades) R$ 5
Couve-flor grande (2 kg) R$ 2,50
Espinafre ( 5 moles) R$ 0,70
Hortelã (10 moles) R$ 2
Louro ( 5 moles) R$ 4
Manjericão (30 moles) R$ 2
Repolho grande ( 12 unidades) R$ 30

Veja ceia especial para os mais light

                      

Ceia de Natal pode continuar deliciosa com substituições de alguns alimentos.

Nesta época do ano, não é difícil exagerar na comida com tantas festas e confraternizações acontecendo, e sair da linha sem perceber. Justamente no verão, quando a ida à praia e à piscina aumenta a oportunidade de mostrar mais o corpo.

Então isso é motivo para não aproveitar a vida? De jeito nenhum! Há maneiras de se amenizar o consumo de tantas calorias, substituindo certos produtos que entram como ingrediente principal ou não de pratos típicos deste período, como assados saladas cheias de maionese e sobremesas recheadas de gordura e açúcares.

Por exemplo, para a entrada pode ser servida uma salada de folhas com alface, rúcula ou escarola, misturado com pepino, tomate e cebola, que são hidratantes e fontes de sais minerais como o ferro, proteínas e vitaminas A, B e C, entre outras. E até frutas, como manga, abacaxi ou laranja, que estão em plena época de colheita e, com isso, apresentam preços mais em conta.

Na hora de preparar pratos como bolos, tortas e assados, dá para se cortar muito das calorias substituindo os ingredientes, como por exemplo trocando o leite integral pelo desnatado, o creme de leite por um creme feito com queijo de soja, maionese por iogurte natural, preferindo assar carnes mais magras (como peixes e carne branca) e de preferência sem pele ou aquela faixa de gordura. De preferência, use produtos integrais, naturais ou orgânicos.

Na hora da sobremesa, pode-se trocar os doces preparados com leite condensado, creme de leite e açúcar refinado por compotas de frutas ou mesmo frutas in natura. Nesta época do ano, estão em plena safra a amora, o figo, a goiaba, a lichia, a melancia, a nectarina e o pêssego (veja tabela de sazonalidade AQUI). Prefira ainda picolés de frutas aos sorvetes cremosos, que levam bastante gordura e açúcar em sua formulação.

A dica é preparar pratos saudáveis para a ceia e colocar a culpa de lado, substituindo os alimentos pesados e gordurosos e preferindo as carnes magras (peixes e carne branca), e consumir mais saladas e frutas. Veja abaixo uma tabela que traz mais dicas de substituições saudáveis!

Ceia tradicional

1- Manteiga
2- Salame, presunto, mortadela
3- Bolos e tortas recheadas
4- Pães e biscoitos comuns
5- Chantilly
6- Doces com creme, chocolates e chantilly
7=Molhos com creme de leite ou maionese
8-Alimentos refogados
9-Frituras
10Salsicha comum
11-Molhos brancos
12-Gratinados com queijo ralado
13-Sopas cremosas
14-Carnes vermelhas
15-Sorvetes cremosos

Alimentos que podem substituir (na mesma ordem)

1- Requeijão light
2- Frios a base de peru ou frango
3- Bolos simples
4- Pães e biscoitos de farinha integral
5-Iogurte
6- Frutas em calda
7- Molhos com iogurte desnatado
8- Alimentos cozidos
9- Assados e grelhados
10- Salsicha de frango ou de peru
11- Molhos vermelhos
12- Gratinados com farinha de rosca
13- Calodos com legumes ou de carne
14- Frango ou peixe
15- Picolés de frutas

Uva Niágara e alho porró mais em conta

                            

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Uva niágara, ameixa rubi-mel, pêssego chimarrita, figo roxo, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum, laranja pera, melão amarelo, chuchu, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora seca, gengibre, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, mandioca, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, alface crespa, alface lisa e alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Limão taiti, goiaba branca, banana prata sp, abacaxi pérola, graviola, caju, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, uva itália, acerola, banana terra, uva rubi, berinjela, pimentão verde, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, repolho verde, brócolos ninja, couve flor, rúcula, e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaya, mamão formosa, carambola, fruta do conde, maçã estrangeira, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson, banana maçã, uva rosada, tomate, abobrinha italiana, cara, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, cenoura com folha, mostarda, espinafre, repolho roxo, escarola, agrião, salsa, coentro, rabanete, brócolos comum, cebola nacional,batata lavada e alho nacional.
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FIM DE ANO : Peixe assado com molho de uva

                           

Que tal surpreender a família na ceia de Natal deste ano com um peixe assado com molho de uvas? É a proposta da dica de receita desta semana, escolhida pela equipe de nutricionistas do Banco CEAGESP de Alimentos.

Normalmente consumida como sobremesa ou ingrediente dos mais variados doces, pães e vinhos, desta vez a proposta é usar a uva – produto que está na lista de dicas de compras da semana com preço em conta - como parte de um delicioso molho para ser servido com peixe.

Com origem na Europa e Oriente Médio, a uva é um alimento funcional e fonte de carboidratos, importante para o fornecimento de energia para o organismo, além de conter vitamina C, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio.

Nas uvas são encontrados compostos fenólicos com propriedades antioxidantes, que têm ação benéfica contra o desenvolvimento de certas doenças crônicas, como cardiopatias e o câncer. Com ação diurética, a fruta ativa o funcionamento dos rins e ainda possui compostos carotenoides, que minimizam o risco de doenças oculares. Veja a receita e delicie-se!

PEIXE ASSADO COM MOLHO DE UVA

Ingredientes

    1 peixe inteiro limpo
    1 cacho (8 colheres de sopa) de uva sem caroço
    ½ colher (sopa) de açúcar
    1 cebola
    2 dentes de alho
    5 colheres de sopa de alho-porró
    1 colher (sopa) de azeite
    1 colher (sopa) de sal
    1 colher (sopa) de pimenta-do-reino
    4 xícaras de caldo de vegetais


Modo de preparo

    Prepare o caldo de vegetais cortando todos os ingredientes e cozinhando por cerca de 3 minutos em fogo baixo. Reservar.
    Para o molho, refogue a cebola picada, o alho picado e o alho-porró picado no azeite, acrescente o açúcar e o fundo de vegetais e deixe reduzir à metade.
    Apague o fogo e acrescente as uvas cortadas ao meio.
    Tempere o peixe com sal e pimenta e assar em forma untada envolta de papel laminado por 40 minutos.
   
Servir o peixe com o molho.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

MENSAGEM NATALINA




                            



2016
TEM QUE SER
IGUAL À
ÁRVORE DE NATAL DA LAGOA:
RECUPERADO E
BEM BONITO.

ESSE É O
NOSSO DESEJO
POR UM ANO
MUITO MELHOR

Família CEASACOMPRAS.com  

Uva Passa, há anos destaque no Natal

                             

Conheça todas as etapas de produção da uva passa. Processo é ecológico e uva vale cerca de 30% a mais que fresca. De janeiro a novembro de 2015, o Brasil importou 23 mil toneladas de passa. Veja como ela é feita no Chile.


O vale é banhado pelas águas do rio Aconcágua e, por suas terras férteis, é um dos lugares mais importantes para a agricultura do Chile.  Fica a apenas 80 quilômetros da capital, Santiago. Debaixo das parreiras carregadas, encontramos uma cena inusitada. Senhoras elegantes com bochechas rosadas pelo calor provando uvas e aprovando. Elas vieram da Inglaterra pra conhecer as propriedades de onde saem as uvas que compram através de uma fundação de comércio justo.

“Nós compramos dessa empresa e vendemos. Eu vendo na cafeteria na minha igreja, eu vendo até para a França, através de catálogos”, explica Sally Harrison, compradora.

Além da qualidade do produto, os ingleses têm outra exigência: que os chilenos sigam as regras do comércio justo.

“O mais importante, eu acredito, é que os trabalhadores  devem ser tratados com justiça e receber um salário justo que não garanta só a sobrevivência, mas dê um padrão de vida bom pra família”, reforça Sally.

Foi graças ao interesse dos ingleses que pequenos agricultores chilenos decidiram se unir.

“Um cliente inglês procurou o governo chileno dizendo que precisava de passas. Surgiu então a ideia de unir as produções e fornecer para eles. Foi uma ideia muito nova porque os agricultores pequenos não se unem aqui no Chile. Não temos o espírito de associativismo”, explica Cristian Lepe- presidente da Mifruta.

Assim surgiu a Mifruta, uma associação que há sete anos reúne 28 agricultores. Juntos, eles cultivam 210 hectares de uvas. Cristian Lepe é presidente da associação e um dos produtores. Ele tem sete hectares e meio em três áreas diferentes.

“O clima aqui é o ideal. Dizem que é um dos melhores do mundo para uvas. Temos muito calor no verão e o frio necessário no inverno.  De janeiro a março chove pouco. Assim não surgem fungos e as uvas chegam sadias à colheita”, explica Lepe.

A colheita vai de janeiro a abril, dependendo da variedade e do clima. Durante nossa visita, era dia de colher a uva thompson.

“Primeiro tiramos a uva de mesa, para ser consumida fresca e o que vai ficando vai para uva passa, mas também são uvas boas, não são ruins. São bonitas. Só não cumprem o peso e o tamanho para exportação. Teria que ser um cacho maior, com 400 gramas. Mas é a mesma uva, da mesma qualidade”, conta.

Do parreiral, as uvas vão para uma área onde são espalhadas sobre uma malha. Parece o café quando vai para o terreiro para secar. São uvas fora do padrão de tamanho, cor ou com algum defeito e que, ao serem processadas como uva passa, ganham em valor agregado. Oitocentos mil quilos de uva são transformados em passas. Cristian Lepe explica que as uvas ficam na área de secagem por duas a três semanas, dependendo do calor.

“O cuidado principal é mexer para que a uva tome sol por todos os lados e seque completamente. É muito simples o sistema. E ecológico porque é seco com o sol. Ainda vale entre 20, 30% a mais que fresca”, afirma.

Durante a secagem, a uva vai escurecendo, mesmo que seja de uma variedade clara. Enquanto alguns funcionários revolvem as uvas de um lado, do outro as frutas secas já são ensacadas.

“O teste para saber se está no ponto é manual. Você toca e vê que não tem mais suco. Então está pronta para recolher. Não precisa de máquina nenhuma. A variedade vermelha é mais vendida e tem mais valor”, explica.

As uvas secas e ensacadas ainda são processadas, mas existe um outro jeito de fazer a secagem. Para que as uvas não escureçam e continuem clarinhas, amareladas, elas não podem ser secas ao sol. O processo é um pouco mais complicado. As uvas têm que passar por fornos.

Assim que chegam, elas são lavadas e recebem um produto que retira a oleosidade da casca. O encarregado do processo, Victor Tapia explica que isso permite que a fruta desidrate melhor.

“Depois desse processo elas vão para as bandejas plásticas, entram nas câmaras para receber o anidrido sulfuroso, uma substância para fixar a cor, e logo seguem para os fornos.  O anidrido não fica nas frutas, ele se evapora”, explica.

O termômetro aponta a temperatura do forno: mais de 50 graus. Dependendo da temperatura do dia e do forno, o processo pode durar cerca de 90 horas.

Depois disso, tanto as uvas escuras quanto as claras seguem o mesmo caminho. São classificadas pelo tamanho, lavadas, centrifugadas e, depois, selecionadas. Passam pelo raio laser e raio X para detectar imperfeições. Ao lado vão caindo as uvas descartadas. Depois vem a seleção manual feita por mãos femininas e a embalagem.

A associação exporta para vários países, inclusive o Brasil. Uma rede de mercados em São Paulo, com 31 lojas, compra quatro toneladas ao mês.

A associação de agricultores chilenos, que no primeiro ano produzia 100 mil quilos de passas, hoje produz 200 mil. Ao se unirem, eles conquistaram mercado e renda extra, uma média de 27 mil reais ao ano por produtor.

Fonte Globo Rural