quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Que bacalhau é esse?

                       

Vigilância Sanitária do Rio começa inspeções contra fraudes com bacalhau. Apenas o do Porto e o imperial são considerados bacalhau verdadeiros.


Equipes da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio começaram, nesta segunda-feira (1/12), a fazer inspeções especiais de Natal e Réveillon. O objetivo é verificar as condições sanitárias dos locais de venda e irregularidades, como fraudes em anúncios de venda de bacalhau. Segundo Luiz Carlos Coutinho, superintendente de Alimentos da Vigilância Sanitária municipal, apenas duas espécies podem ser chamadas assim:

- É o caso do Gadus morhua, chamado de bacalhau do Porto, e do Gadus macrocephalus, conhecido como Portinho ou Imperial. O Saithe, o Ling e o Zarbo não são bacalhau, são peixes secos - exemplifica Coutinho.


O especialista dá dicas sobre como identificar a venda inadequada. Confira:

Gadus morhua

O chamado bacalhau do Porto é o mais caro e considerado o de melhor qualidade. O lombo é grosso, mede de sete a oito centímetros, e, por isso, tem mais carne. A cor característica é branco palha. Solta lascas

Macrocephalus

O lombo é mais fino, de cinco a seis centímetros, e tem coloração mais amarela.

Outros

O Saithe, o Ling e o Zarbo são peixes salgados e secos. A Vigilância Sanitária autoriza a comercialização com o nome “peixe ou pescado tipo bacalhau”. O órgão também alerta que há comerciantes que cortam, com tesoura, o rabo desses peixes, para parecerem bacalhau.

Troca de sal

Lavar e ressalgar o bacalhau é uma prática proibida porque mascara o real estado de conservação. Se o consumidor encontrar sal fino ou manchas escuras ou avermelhadas, houve alteração.

As inspeções da Vigilância Sanitária vão até o dia 30 de dezembro.

Tomate a R$ 1 o quilo na CeasaMinas

                              

Por Jorge Luiz Lopes

Ele já foi o vilão e responsável, segundo o IBGE, por inflação registrada em meses anteriores, mas o tomate, pelo menos em Minas Gerais, parece que se redimiu bastante e transformou-se definitivamente no "mocinho" da história. Seus preços despencaram na Ceasa mineira que está comercializando, no entreposto de Belo Horizonte, o quilo do produto que é indispensável em qualquer cozinha por muito menos, se formos comparar com os praticados por outras centrais da Região Sudeste avaliadas por nós do CeasaCompras.com.

Na análise de preços que fizemos, destacamos 33 produtos com preços abaixo de R$ 3 e mais 7 outros abaixo de R$ 1. Veja a lista e confira quando for fazer suas compras da semana.

Abacaxi - R$ 2,22 ( unidade);
Abóbora - R$ 0, 68;
Abobrinha - R$ 1,39;
Banana-nanica - R$ 1,36;
Banana-prata - R$ 1,50;
Batata - R$ 2;
Batata doce - R$ 2;
Berinjela - R$ 0,67;
Beterraba - R$ 1,05;
Brócolis - R$ 2,50;
Cebola - R$ 1,75;
Cenoura - R$ 1,26;
Chuchu - R$ 1,47;
Coco verde - R$ 1, 40 (unidade);
Inhame - R$ 2,11;
Jiló - R$ 0, 80;
Laranja-pêra - R$ 1,10;
Limão Taiti - R$ 1, 75;
Mamão Formosa - RJ 1,39;
Mamão Havaí - R$ 1,50;
Mandioca/Aipim - R$ 0, 50;
Maracujá - R$ 2, 52;
Melancia - R$ 1;
Melão amarelo - R$ 2,15;
Milho verde - R$ 1,32;
Ovos - R$ 2.67;
Pepino - R$ 0,47;
Pimentão verde - R$ 0, 78;
Quiabo - R$ 2,08;
Repolho - R$ 0, 57;
Tangerina - R$ 1,94;
Tomate - R$ 1;
Vagem - R$ 1,54.

Ceasa ES lidera em preços baixos

                            

Por Jorge Luiz Lopes


O estado é pequeno, mas parece que sua produção de alimentos se multiplica, possibilitando que muitos hortifrutigranjeiros sejam vendidos a preços baixos no atacado. Além do mais, a Ceasa ES também recebe muita coisa produzida nas regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro, cujos produtores rurais preferem ir para Vitória,  do que enfrentar a BR 101 para chegar até a central de abastecimento fluminense, situada no bairro do Irajá, na Zona Norte carioca.

Veja a relação com os 35 alimentos abaixo de R$ 3, o que elevou a Ceasa capixaba a se destacar em relação aos preços baixos entre as centrais de abastecimento analisadas.

Abacaxi - R$ 2,50 (unidade);
Abóbora - R$ 1;
Abobrinha - R$ 1,08;
Banana-nanica - R$ 1;
Banana-prata - R$ 0,90;
Batata - R% 2, 35;
Bartata-doce - R$ 1,35;
Berinjela - R$ 1;
Beterraba - R$ 0, 88;
Brócolis - R$ 2,63;
Cará - R$ 1,46;
Cebola - R$ 1,81;
Cenoura - R$ 1,45;
Chuchu - R$ 0,79;
Coco verde - R$ 0,79 (unidade);
Couve - R$ 2,27;
Couve-flor - R$ 1,70;
Inhame - R$ 1,92;
Jiló - R$ 1,43;
Laranja-pêra - R$ 1,05;
Mamão Formosa - R$ 1,53;
Mamão Havaí - R$ 1,32;
Mandioca/Aipim - R$ 0,75;
Manga - R$ 2,36;
Melancia - R$ 0,90;
Melão amarelo - R$ 2,74;
Milho verde - R$ 0,86;
Ovo - R$ 2,40;
Pepino - R$ 0,81;
Pimentão verde - R$ 1,42;
Quiabo - R$ 2,12;
Repolho - R$ 0,74;
Tangerina - R$ 2,56;
Tomate - R$ 1,75;
Vagem - R$ 2,77.

Ceagesp: 25 produtos abaixo de R$ 3

                          

Por Jorge Luiz Lopes

Que o estado de São Paulo é um dos maiores produtores de alimentos hortifrutigranjeiros do país ninguém tem dúvida, e que vinha sofrendo com a seca intermitente em suas regiões produtoras, é incontestável. Depois da seca, vieram as chuvas de granizo que arrasou plantações, como as de tomate que estariam entrando no mercado a partir desde mês, depois da safra oriunda do Rio de Janeiro. Talvez por isso é que sua maior central de abastecimento, a Ceagesp, venha apresentando altas consideráveis nos preços de produtos comercializados por lá, no atacado.  Foi o que nós contatamos, quando analisamos as planilhas de preços praticados nesta segunda-feira (30/11) nas quatro centrais da Região Sudeste do país: Ceagesp, CeasaMinas, CeasaGrande Rio e CeasaES.

Na Ceagesp, o preço mais baixo que encontramos foi em relação ao quilo do milho verde, vendido a R$ 0,69.  Veja a relação de preços, abaixo de R$ 3, no mercado paulista:

Abóbora - R$ 1,44;
Abobrinha - R$ 2,21;
Banana-nanica - R$ 2,18;
Banana-prata - R$ 2,18
Batata-doce - R$ 1,65;
Berinjela - R$ 2,26;
Beterraba - R$ 1,97;
Cebola - R$ 2,66;
Cenoura - R$ 1,92;
Chuchu - R$ 1,79;
Coco verde - R# 1,43 (unidade);
Couve - R$ 2,61;
Jiló - R$ 2,46;
Laranja-pêra - R$ 1,33;
mamão Havaí - R$ 2;
Mandioca/Aipim - R$ 0, 99;
Manga - R$ 2,49;
Melancia - R$ 1,78;
Melão amarelo - R$ 2,51;
Milho verde - R$ 0,67;
Ovo - R$ 2,67 (dúzia).
Pepino - R$ 1,14
Pimentão verde - R$ 2,05;
Repolho - R$ 0,95
Tomate - R$ 2,87.

Alimentos: Ceagesp lidera preços altos no Sudeste

                              

Por Jorge Luiz Lopes

A Ceasa ES, no entanto, é a que tem mais produtos com preços abaixo de R$ 1, num total de 8. Mas se fosse contar também com o preço do tomate, que está a R$ 1 o quilo, teríamos 9 produtos hortifruti. O que para um estado tão sofrido, com áreas rurais castigadas pela seca e até mesmo a contaminação do rio Doce, é uma grata satisfação.


Um dos maiores estados produtores de hortifrutigranjeiros do país, São Paulo  começa o último mês de 2015 liderando o ranking de preços altos dos alimentos comercializados na Ceagesp, dirigida pelo Governo Federal e a maior central de abastecimento da América Latina.  O Portal CeasaCompras analisou os preços praticados nesta segunda-feira (30/11) nas quatros Ceasas da Região Sudeste do país, constatando também que vem diminuindo os produtos sendo vendidos abaixo de R$ 1. Neste segundo caso, a Ceasa ES na liderança com 8 tipos, enquanto que a CeasaMinas, com 7 alimentos abaixo de R$ 1.

A Ceagesp ficou, nesta classificação, empatada com a Ceasa Grande Rio: ambas com apenas 3 produtos cada. O que é preocupante, por que irá impacatar bastante no bolso do consumidor final, na feira livre, nos chamados "sacolões" e nos supermercados, que costumam majorar os preços em mais de 100% o quilo ou dúzia dos hortifrutigranjeiros.

Listamos a quantidade de alimentos vendidos abaixo de R$ 3 nas quatro centrais de abastecimento, onde constatamos a liderança da Ceasa ES, com um total de 35 produtos.

As Ceasa de MInas Gerais e  do Rio de Janeiro mantiveram-se empatadas, com 33 produtos cada uma delas.

Por último veio a Ceagesp, com apenas 25 produtos.

Vejam os produtos que estão abaixo de R$ 1, por quilo comercializado

Ceasa ES:

Banana-prata - R$ 0, 80;
Beterraba - R$ 0,88;
Chuchu - R$ 0, 79;
Coco verde - R$ 0, 79 (unidade);
Melancia - R$ 0,90;
Milho verde - R$ 0,85;
Pepino - R$ 0,81;
Repolho - R$ 0,74.

CeasaMInas

Abóbora - R$ 0,68;
Berinjela - R$ 0,77;
Jiló - R$ 0,80;
Mandioca/Aipim - R$ 0,50;
Pepino - R$ 0,47;
Pimentão verde - R$ 0,78;
Repoljho - R$ 0, 57;
.
Ceasa Grande Rio

Chuchu - R$ 0, 69;
Mandioca/Aipim - R$ 0,91;
Milho verde- R$ 0,80.

Ceagesp

Mandioca/Aipim - R$ 0, 99;
Milho verde - R$ 0,69;
Repolho - R$ 0,95.

Hortaliças com qualidade e sem agrotóxicos no Rio

                           

Unidade de Pesquisa faz controle biológico de lavouras em duas microbacias de Petrópolis, município da Região Serrana fluminense.Trabalho visa identificar doenças do solo, reduzir uso de agrotóxicos nas plantações e dar maior qualidade aos produtos

A implantação de uma Unidade de Pesquisa Participativa (UPP) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, está garantindo hortaliças de maior qualidade a agricultores e consumidores. Desde março de 2015, o controle biológico contra doenças fúngicas (provocadas por fungos) vem apresentando bons resultados nas microbacias do Caxambu e Bonfim.

O técnico da Emater-Rio André Azevedo, executor do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, nas duas microbacias, informou que o trabalho é desenvolvido em parceria com a Pesagro-Rio, o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio (Iterj), a Associação dos Produtores Hortigranjeiros e Floricultores do Caxambu e agricultores do Bonfim, no planejamento, execução e na avaliação dos resultados.

- O projeto das UPPs baseia-se na experiência participativa entre instituições de pesquisa e extensão rural junto aos produtores, para experimentação e adaptação de tecnologia, uso de defensivos alternativos e disseminação de resultados de práticas em controle biológico de lavouras de hortaliças. Em breve, esperamos desdobrar este trabalho para as demais microbacias de Petrópolis - explicou.

O trabalho de controle biológico consiste em duas ações paralelas: a aplicação do fungo Trichoderma* por meio da pulverização – ou “vacinação”, de acordo com a explicação do técnico – de mudas de hortaliças folhosas; e a utilização deste mesmo agente de biocontrole no solo e em canteiros. O objetivo é o controle do mofo cinzento (Botrytis cinerea), do mofo branco (Sclerotina sclerotiorum e S. minor), do Fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. Lactucae) e da Rhizoctonia;

- Utilizamos o Trichobio produzido pela Agribio Defensivos Alternativos, uma empresa incubada na UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) com apoio da Pesagro-Rio. Identificamos as principais doenças e seus agentes e iniciamos a vacinação junto com os agricultores, que nos auxiliam no monitoramento dos resultados - completou Azevedo.

Agricultores apoiam pesquisas e elogiam resultados

Para o agricultor José Arthur Martins Diniz, que comercializa mudas no Caxambu há 13 anos, o trabalho da UPP na microbacia está gerando resultados positivos.

- No inverno, eu perdia muitas mudas. Na horta, com o mofo branco, e na estufa, com o mofo cinza. Com a pulverização e o acompanhamento dos técnicos, não temos mais este problema aqui. As mudas estão com raízes mais fortes e os produtos acabam ficando mais bonitos e maiores - comentou Diniz.

O trabalho realizado com o produtor José Arthur acaba afetando positivamente toda a microbacia, já que suas mudas são compradas por grande parte dos agricultores da cidade.

- O objetivo das pesquisas é adaptar essa tecnologia à realidade de cada produtor e, assim, controlar os fungos em cada microbacia. Desta forma, conseguiremos difundir métodos biológicos alternativos ao controle fitossanitário químico e sintético utilizado rotineiramente nas lavouras - ressaltou o técnico André Azevedo.

Na mesma microbacia do Caxambu, o agricultor Flávio Loureiro vem enfrentando grandes perdas em sua produção. O problema identificado pela pesquisa em seu sítio não tem relação com os mofos controlados com as primeiras pulverizações.

- Os sintomas de doença que podemos observar aqui no Sítio Loureiro é a Fusariose ou Murcha de Fusário. Em função do surgimento dessa doença, vamos intensificar o uso do Trichoderma, a fim de controlá-lo, assim como conseguimos controlar manifestação dos mofos cinza e branco - explicou o técnico da Emater-Rio.

A mesma técnica utilizada na microbacia do Caxambu foi implantada na localidade do Bonfim, com mais seis produtores rurais. Para o consultor de Agroecologia do Rio Rural, Eiser Felippe, a atuação das UPPs, acompanhada pelos agricultores, legitima os resultados em campo e possibilita que a comunidade também participe do processo, popularizando a prática.

- No caso específico desta UPP em Petrópolis, o trabalho que está sendo desenvolvido se reveste de uma importância muito grande, pois o problema de contaminação dos solos é grave em toda a Região Serrana, devido ao desequilíbrio proporcionado pelas pesadas adubações químicas e agrotóxicos aplicados. Este desequilíbrio só pode ser resolvido com o reequilíbrio do solo proporcionado pelo manejo agroecológico - concluiu Eiser.

Trichoderma

O Trichoderma é um fungo habitante natural do solo, que tem a capacidade de se alimentar ou produzir substâncias que inibem o crescimento de diversos patógenos (microorganismos que causam doenças no solo), como Fusarium, Rhizoctonia e Sclerotinia - este último, a causa do mofo branco.

Os efeitos benéficos do Trichoderma na agricultura para a redução de doenças já são conhecidos há décadas. No entanto, sendo um organismo vivo, ele precisa de cuidados especiais e monitoramento das lavouras.

Pontos favoráveis do uso do Trichorderma:

- Tem papel fundamental na nutrição e vigor da planta, gerando nutrientes;

- Capacidade de colonizar bem o sistema radicular e proteger as plantas contra vários patógenos (proteção de doenças);

- Como combate pragas e doenças, contribui para a redução do uso de agrotóxicos e, por consequência, dos danos causados por eles à saúde humana e ambiental;

- Por ser um controle natural, o Trichoderma não deixa resíduos nos alimentos (sem resíduos);

- Pode ser utilizado no tratamento de sementes, evitando que doenças atinjam as plantas nesse estágio.

Que tal preparar chips naturais?

                            

Neste fim de ano, se você quer uma alternativa mais saudável para as festas e ainda inovar nos petiscos, que tal aprender a preparar em casa chips naturais, feitos de legumes? Uma ótima receitas para você surpreender a todos sem gastar quase nada.

Batata-doce, mandioquinha, abobrinha, beterraba e batata – todos esses legumes podem ser utilizados nesta receita. É só escolher o seu favorito e experimentar! O modo de preparo é parecido para todos os alimentos, basta seguir os passos abaixo:

1 – Higienize os legumes e corte-os em fatias bem finas, para ficarem crocantes (você também pode usar um ralador).
2 – Pré-aqueça o forno a 180°C.
3 – Em uma vasilha, prepare uma mistura de azeite, sal e pimenta a gosto.
4 – Espalhe as fatias em um forma, forrada com papel manteiga.
5 – Passe a mistura preparada no item 3 sobre as fatias.
6 – Leve ao forno por 20 minutos. Depois, vire as fatias e coloque de volta no forno até que fiquem crocantes (dica: use o modo “dourador” do forno).