O Rio
de Janeiro é cercado por um cinturão verde de produção de alimentos,
principalmente na Região Serrana fluminense que abastece em mais de 80% a
Ceasa do Irajá, situada na Zona Norte carioca, e Ceasa do Colubandê, no
município de São Gonçalo, na Região Metropolitana. Teresópolis é o mais
importante deles, de acordo com a Associação dos Produtores
Hortifrutigranjeiros estadual, que representa perto de 3 mil associados.
Talvez por conta disso que , mesmo em fora de época para
algumas verduras e hortaliças, a central de abastecimento fluminense
tenha conseguido promover uma onda de preços baixos desses alimentos,
cujos valores no atacado poderiam impactar favoravelmente no bolso do
consumidor que vai a freira, sacolões ou até mesmo supermercados. Mas
isso não acontece.O ideal seria que o consumidor fosse comprar
diretamente na Ceasa, onde se concentram os produtores rurais
independentes, para constatar o absurdo de preços que é praticado aqui
fora, sem que as pessoas se dêem conta.
O Portal
CeasaCompras.com fez uma pesquisa de preços, na tabela divulgada na
última sexta-feira (27/11) pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio,
ralacionando 17 alimentos que poderão fazer a festa daqueles que nutrem
por uma boa alimentação e saúde do corpo. Uma das verduras que mais
chamou a atenção foi o agrião, cujo amarrado com 25 moles estava
custando apenas R$ 0,50. Quanto você está pagando aí fora por apenas um
mole? Serão R$ 1 ou R$ 2?
Veja a relação de preços com todas a verduras pesquisadas:
Agrião, amarrado com 25, apenas R$ 0,50;
Alecrim, amarrado com 15, R$ 1;
Alface especial com seis R$ 5;
Almeirão, com 5 moles, R$ 1;
Brócolis comum, amarrado com 8 pés, R$ 3;
Cebolinha, mole com 4, R$ 2;
Salsa, amarrado com 5 pés, R$ 2;
Chicória, 18 unidades, R$ R$ 8;
Coentro, 18 unidades, R$ 5;
Couve comum, 10 unidades, R$ 10;
Espinafre, 5 moles a R$ 0,70;
Hortelã com 10 unidades a R$ 2;
Louro, cinco pés, a R$ 3;
Mostarda, 1 kg a R$ 1;
Rúcula, 5 moles a R$ 3;
Taioba, 1 kg a R$ 1.
Aproveite o período
de safra de cada alimento para comer melhor e pagar menos. Em cada mês
do ano, há frutas, legumes, verduras e pescados em sua época propícia, o
que favorece no desenvolvimento do alimento. E por ter sido produzido
em condições ideais de clima, ele consegue se desenvolver muito melhor,
oferecendo uma qualidade nutricional maior. Seus nutrientes se
encontram nas quantidades mais adequadas possíveis, além de oferecer
sabor e aromas mais intensos.
Outra vantagem de consumir
alimentos na safra é que, nesse período, o cultivo pode dispensar
aditivos químicos. Porque, teoricamente, os alimentos não recebem
agrotóxicos e nem hormônios na safra. Esses aditivos são capazes de
contaminar frutas, legumes e verduras, o que pode causar reações no
organismo, como alergias e intolerâncias, afirmam técnicos em nutrição.
Confira a relação
FRUTAS
Abacaxi,
ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa,
graviola, kiwi, laranja-pêra, limão, lochia, maçã, manga, maracujá,
melancia, melão, nectariana, pêssego, romã;
LEGUMES
Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem-macarrão;
VERDURAS
Almeirão, cebolinha, endívia, erva-doce, folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão;
PESCADOS
Agulhão,
anequim barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia,
espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.
Novas pesquisas garantem que a bebida faz bem à saúde e protege contra doenças do coração, neurológicas e até diabetes
Até
cinco cafezinhos por dia. De acordo com estudo publicado na Circulation
– revista da Associação Americana do Coração -, esta é a quantidade
ideal a ser consumida para conseguir viver mais. As pessoas que se
enquadram nesta categoria apresentam risco menor de manifestar doenças
cardiovasculares, neurológicas e diabetes. Estas enfermidades estão
entre as mais prevalentes em todo o mundo, e as que mais colaboram para o
aumento da mortalidade.
Durante trinta anos, os pesquisadores
acompanharam a evolução de mais de 208 mil homens e mulheres. Os hábitos
dos participantes em relação à ingestão da bebida foram registrados a
cada quatro anos. Os efeitos benéficos foram ainda mais expressivos
entre os voluntários que nunca fumaram.
Segundo os cientistas, o
resultado demonstra a associação entre o consumo de café e a
longevidade, e é preciso pesquisar mais para conhecer quais são de fato
as propriedades da bebida responsáveis pelos benefícios. A cafeína,
sabe-se, é uma delas. Mas o trabalho revelou que os efeitos foram
usufruídos tanto por quem bebeu café normal quanto por quem ingeriu a
versão descafeinada, o que demonstra que a bebida possui substâncias
protetoras que vão além da cafeína. Há agentes antioxidantes (combatem a
degeneração celular) e antiinflamatórios. Processos de inflamação estão
por trás de enfermidades cardíacas, por exemplo.
Além disso, a
bebida possui substâncias que reduzem a resistência à insulina. O
fenômeno é caracterizado quando a insulina (hormônio que permite a
passagem do açúcar contido na corrente sanguínea para dentro das
células) não funciona bem. É a principal marca da diabetes tipo 2,
associado ao estilo de vida e hoje apontada como uma das principais
ameaças à saúde pública. “Por essas razões, o consumo de café pode ser
incluído como parte de uma dieta saudável”, disse Frank Hu, um dos
autores da pesquisa.
Mas para quem possui sensibilidade, altas
doses provocam o estado de alerta. “Pode agravar o quadro de quem possui
pré-disposição à arritmia”, diz Ana Luísa Vilela, médica especialista
em nutrição e obesidade.
De vilão a mocinho
Uma das
bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, o cafezinho passou de
vilão a mocinho nos últimos anos. De acordo com o neurologista Leandro
Teles, os primeiros estudos classificavam o café como um redutor da
longevidade. “Ele estava sempre associado ao tabagismo e ao açúcar por
isso aparecia como vilão da saúde”, diz. Nos últimos três anos, porém,
as pesquisas científicas passaram a estudar o café em grupos
populacionais específicos (por exemplo, consumidores de café e não
fumantes) e chegaram à conclusão que, dependendo da dose, e do perfil de
quem o consome, os efeitos do produto podem ser benéficos para a saúde.
Descobriu-se que o café possui polifenóides (antioxidantes), vitamina D
e cálcio. Até mesmo a polêmica cafeína passou a ser relacionadas a
aspectos positivos e negativos. “Ela melhora a performance mental”,
afirma Teles.
Fonte Istoé
A Comissão de Cultura da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) quer
incentivar a criação de programas de valorização do setor gastronômico. O
projeto de lei 1.042/15, que estabelece o marco referencial da
gastronomia como cultura, de autoria do presidente da comissão, deputado
Zaqueu Teixeira (PT), tem a finalidade de dar visibilidade e fortalecer
os modos de vida e práticas alimentares da população, além de preservar
as atividades produtivas e culturais que decorrem da relação com a
comida e a sociedade. As propostas são fruto de um trabalho desenvolvido
pelo Grupo de Trabalho Gastronomia como Cultura, formado por
profissionais ligados à gastronomia, estabelecido em um seminário
realizado pela Comissão de Cultura da Alerj em junho.
O projeto
do marco referencial tem como diretrizes o estímulo à criação de cursos
técnicos profissionalizantes na área de alimentos e bebidas e o
incentivo à produção de programas de valorização das práticas e saberes
culinários dos 92 municípios do Estado. A lei também prevê a criação da
Semana da Gastronomia do Estado do Rio de Janeiro, em setembro, e
classifica quem são os profissionais direta e indiretamente ligados à
gastronomia.
Patrimônio cultural
Segundo a integrante da
comissão organizadora do Prêmio Maravilhas Gastronômicas do Rio e do
Grupo Gastronomia como Cultura, Juliana Dias, a aprovação do projeto
será importante para o fomento a programas educacionais ligados ao setor
gastronômico: "O grupo de trabalho é formado por cerca de 20
profissionais de áreas como nutrição, bebidas, alimentos e comércio.
Essa variedade de profissões enriqueceu o debate sobre as pautas mais
importantes do marco. A arte da gastronomia é muitas vezes vista apenas
como entretenimento, e queremos que ela passe a ser vista como um
patrimônio cultural", afirmou Juliana.
Zaqueu Teixeira informou
que vai pedir regime de urgência para votação do projeto ao presidente
da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB). "O projeto ainda está
tramitando pelas comissões da Casa, mas vamos pedir ao presidente que o
coloque na ordem do dia com urgência. O reconhecimento da gastronomia
como cultura de nosso Estado é fundamental para muitos profissionais,
precisamos dar logo este passo", disse Zaqueu.
(Texto de Felipe Teixeira)
Nos próximos
dias 1 e 2 de dezembro, a Embrapa vai realizar o workshop “nichos de
mercado para o setor agroindustrial”. O evento tem apoio da Ceasa Minas e
o chefe do Departamento Técnico da Estatal, Wilson Guide, será o
responsável pela palestra sobre logística de distribuição e
comercialização do milho verde e opções de mercado no cinturão verde de
Belo Horizonte. As inscrições podem ser feitas até o dia 27/11.
Além
da questão da logística outro temas também serão debatidos. Um desses
temas é as biofábricas que podem acelerar novos negócios e de que
maneira estas indústrias poderão ser criadas/ampliadas por
empreendedores do segmento. As Biofábricas visam a disponibilização de
agente de controle biológicos de pragas, ou seja, reduzem o uso de
agrotóxicos. Outro tema a ser debatido são as oportunidades oferecidas
pelo novo Código Florestal Brasileiro para o mercado de sementes e mudas
de espécies florestais nativas.
No segundo dia, um dos assuntos
serão as oportunidades oferecidas pelo mercado de Milhos Especiais, como
milho verde (e derivados) e milho doce. Também será discutido o uso de
farinha de sorgo que não contém glúten na fabricação de produtos para
alimentação humana. Esse produto atende a uma demanda de determinados
públicos como os celíacos.
Serviço:
Evento: Workshop - Nichos de mercado para o setor agroindustrial
Data: 1 e 2/12
Inscrições: podem ser feitas até o dia 27/11 no site https://www.embrapa.br/produtos-e-mercado/eventos.
"Costela de tambaqui",
peixe originário da Amazônia e criado em cativeiro em larga escala, é
uma opção das mais saborosas para esta semana na central de
abastecimento que fica na capital paulistana. Uma boa opção para quem
mora fora de São Paulo.
O Festival do Pescado e Frutos do Mar
CEAGESP 2015 foi prorrogado até 13 de dezembro, a pedido dos
frequentadores. Assim, sobra mais tempo para quem ainda não conhece ou
pretende voltar ao evento gastronômico da CEAGESP.
Nesta semana
(de 25 a 29 de novembro), o cardápio será reforçado com Yakissoba de
Frutos do Mar, Costela de Tambaqui, Moqueca de Cação à Baiana e Bacalhau
Fresco à Portuguesa. Isso sem contar os mais de 30 pratos à base de
peixes e frutos do mar.
Pelo preço único de R$ 62,90, pode-se
comer à vontade todas as opções de receitas disponíveis no Festival.
Entre os destaques estão a Paella à Marinera, feita num tacho de mais de
1,20 m de largura, e os Camarões e o Xixo de Meca, ambos no espeto,
servidos à vontade nas mesas.
O objetivo desse festival
gastronômico é incentivar o consumo de peixes e frutos do mar e dar
destaque aos produtos do Setor de Pescados da CEAGESP, o maior
entreposto da América Latina.
O Festival funciona de quarta a
domingo. Quartas e quintas, das 18h à meia noite. Sextas e sábados, até
1h da manhã. Domingos, das 11h30 às 17h. Mais informações e o cardápio
completo da semana no www.festivaisceagesp.com.br
SERVIÇO
Quando: Até 13 de dezembro
Horário: Quarta e quinta, das 18h à 0h; sexta e sábado, das 18h à 1h; Domingo, das 11h 30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes e sobremesas são cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos CEAGESP
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento.
A central de abastecimento
do Rio de Janeiro está conseguindo um verdadeiro milagre, ao segurar os
preços de boa parte dos alimentos desde o dia 18 deste mês. O Portal
CeasaCompras.com destacou alguns deles ao analisar a lista divulgada
pela diretoria técnica da empresa. Até mesmo o inhame que começou a ser
importado da China, como o alho que domina boa parte das centrais
brasileiras, teve uma queda muito boa no preço da caixa com 18 kg: caiu
de R$ 60 para ser negociada a R$ 50.
No caso da batata, apesar
dos pesares devido a ocorrência de falta de chuva, ou muita chuva, nas
regiões produtoras brasileiras, os comerciantes fluminenses vem mantendo
o preço da saca com 50 kg nos patamares compreendidos entre R$ 100 e R$
120, para a batata inglesa comum especial; já para a batata de segunda,
menor, o preço é de R$ 75. A saca da batata lisa sai por R$ 140 e a do
tipo Asterix, bem maior - daquelas que você encontra nas praças de
alimentação dos shoppings - o preço contratado é de R$ 160.
Os
preços da cebola nacional, outro produto indispensável em qualquer
cozinha, também permanecem os mesmos para a saca com 20 kg: MG (R$ 50),
SP (R$ 50), SC (R$ 47), PE (R$ 50). A saca com a cebola roxa de Santa
Catarina sai por R$ 55, e a cebola importada da Holanda, R$ 60.
O alho importado da China, caixa com 10 kg, está custando R$ 125.
Antes
considerado o vilão da economia popular, o tomate vem sendo mantido com
preços acessíveis, com a caixa de 22 kg custando R$ 40, o tipo maior, e
R$ 20 o menor.
Vejamos outros preços:
Cenoura, caixa com 18 Kg (R$ 33);
Pepino, caixa com 18 kg (R$ 30);
Chuchu, caixa com 20 kg (R$ 12);
Mandioca/Aipim, caixa com 20 kg (R$ 25);
Berinjela, caixa com 10 kg (R$ 15);
Laranja-pêra, saca com 22 kg (R$ 23);
Laranja lima, caixa com 25 kg (R$ 35);
Banana-prata, caixa com 20 kg (R$ 35);
Morango, caixa com quatro bandejas (R$ 9).
Tem também os ovos:
Ovos brancos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 83; grande R$ 75; médio R$ 70; pequenos R$ 65;
Ovos vermelhos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 100; grande R$ 90; médios R$ 85; pequenos R$ 75;
Ovos de codorna, 30 dúzias, R$ 35.
Uvas estão com preços baixos, mesmo as importadas
Bentaka, caixa com 8 kg R$ 42;
Thompson R$ 80;
Red Globe Extra R$ 55;
Rosa Niágara, 5 kg a R$ 39;
Rubi, caixa com 5 kg a R$ 40.