segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ceasa do Rio tem amarrado de agrião custando apenas R$ 0,50

                                  

O Rio de Janeiro é cercado por um cinturão verde de produção de alimentos, principalmente na Região Serrana fluminense que abastece em mais de 80% a Ceasa do Irajá, situada na Zona Norte carioca, e Ceasa do Colubandê, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana. Teresópolis é o mais importante deles, de acordo com a Associação dos Produtores  Hortifrutigranjeiros estadual, que representa perto de 3 mil associados.

Talvez por conta disso que , mesmo em fora de época para algumas verduras e hortaliças, a central de abastecimento fluminense tenha conseguido promover uma onda de preços baixos desses alimentos, cujos valores no atacado poderiam impactar favoravelmente no bolso do consumidor que vai a freira, sacolões ou até mesmo supermercados. Mas isso não acontece.O ideal seria que o consumidor fosse comprar diretamente na Ceasa, onde se concentram os produtores rurais independentes, para constatar o absurdo de preços que é praticado aqui fora, sem que as pessoas se dêem conta.

O Portal CeasaCompras.com fez uma pesquisa de preços, na tabela divulgada na última sexta-feira (27/11) pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio, ralacionando 17 alimentos que poderão fazer a festa daqueles que nutrem por uma boa alimentação e saúde do corpo. Uma das verduras que mais chamou a atenção foi o agrião, cujo amarrado com 25 moles estava custando apenas R$ 0,50. Quanto você está pagando aí fora por apenas um mole? Serão R$ 1 ou R$ 2?

Veja a relação de preços com todas a verduras pesquisadas:

Agrião, amarrado com 25, apenas R$ 0,50;
Alecrim, amarrado com 15, R$ 1;
Alface especial com seis R$ 5;
Almeirão, com 5 moles, R$ 1;
Brócolis comum, amarrado com 8 pés, R$ 3;
Cebolinha, mole com 4, R$ 2;
Salsa, amarrado com 5 pés, R$ 2;
Chicória, 18 unidades, R$ R$ 8;
Coentro, 18 unidades, R$ 5;
Couve comum, 10 unidades, R$ 10;
Espinafre, 5 moles a R$ 0,70;
Hortelã com 10 unidades a R$ 2;
Louro, cinco pés, a R$ 3;
Mostarda, 1 kg a R$ 1;
Rúcula, 5 moles a R$ 3;
Taioba, 1 kg a R$ 1.

Dezembro: Veja hortifrutigranjeiros em safra

                       

Aproveite o período  de safra de cada alimento para comer melhor e pagar menos. Em cada mês do ano, há frutas, legumes, verduras e pescados em sua época propícia, o que favorece no desenvolvimento do alimento. E por ter sido produzido em condições ideais de clima,  ele consegue se desenvolver muito melhor, oferecendo uma qualidade nutricional maior. Seus nutrientes se encontram nas quantidades mais adequadas possíveis, além de oferecer sabor e aromas mais intensos.

Outra vantagem de consumir alimentos na safra é que, nesse período, o cultivo pode dispensar aditivos químicos. Porque, teoricamente, os alimentos não recebem agrotóxicos e nem hormônios na safra. Esses aditivos são capazes de contaminar frutas, legumes e verduras, o que pode causar reações no organismo, como alergias e intolerâncias, afirmam técnicos em nutrição.

Confira a relação

FRUTAS

Abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-pêra, limão, lochia, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, nectariana, pêssego, romã;

LEGUMES

Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem-macarrão;

VERDURAS

Almeirão, cebolinha, endívia, erva-doce, folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão;

PESCADOS

Agulhão, anequim barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia, espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.

Que coisa boa o café!

                          

Novas pesquisas garantem que a bebida faz bem à saúde e protege contra doenças do coração, neurológicas e até diabetes

Até cinco cafezinhos por dia. De acordo com estudo publicado na Circulation – revista da Associação Americana do Coração -, esta é a quantidade ideal a ser consumida para conseguir viver mais. As pessoas que se enquadram nesta categoria apresentam risco menor de manifestar doenças cardiovasculares, neurológicas e diabetes. Estas enfermidades estão entre as mais prevalentes em todo o mundo, e as que mais colaboram para o aumento da mortalidade.

Durante trinta anos, os pesquisadores acompanharam a evolução de mais de 208 mil homens e mulheres. Os hábitos dos participantes em relação à ingestão da bebida foram registrados a cada quatro anos. Os efeitos benéficos foram ainda mais expressivos entre os voluntários que nunca fumaram.

Segundo os cientistas, o resultado demonstra a associação entre o consumo de café e a longevidade, e é preciso pesquisar mais para conhecer quais são de fato as propriedades da bebida responsáveis pelos benefícios. A cafeína, sabe-se, é uma delas. Mas o trabalho revelou que os efeitos foram usufruídos tanto por quem bebeu café normal quanto por quem ingeriu a versão descafeinada, o que demonstra que a bebida possui substâncias protetoras que vão além da cafeína. Há agentes antioxidantes (combatem a degeneração celular) e antiinflamatórios. Processos de inflamação estão por trás de enfermidades cardíacas, por exemplo.

Além disso, a bebida possui substâncias que reduzem a resistência à insulina. O fenômeno é caracterizado quando a insulina (hormônio que permite a passagem do açúcar contido na corrente sanguínea para dentro das células) não funciona bem. É a principal marca da diabetes tipo 2, associado ao estilo de vida e hoje apontada como uma das principais ameaças à saúde pública. “Por essas razões, o consumo de café pode ser incluído como parte de uma dieta saudável”, disse Frank Hu, um dos autores da pesquisa.

Mas para quem possui sensibilidade, altas doses provocam o estado de alerta. “Pode agravar o quadro de quem possui pré-disposição à arritmia”, diz Ana Luísa Vilela, médica especialista em nutrição e obesidade.

De vilão a mocinho

Uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, o cafezinho passou de vilão a mocinho nos últimos anos. De acordo com o neurologista Leandro Teles, os primeiros estudos classificavam o café como um redutor da longevidade. “Ele estava sempre associado ao tabagismo e ao açúcar por isso aparecia como vilão da saúde”, diz. Nos últimos três anos, porém, as pesquisas científicas passaram a estudar o café em grupos populacionais específicos (por exemplo, consumidores de café e não fumantes) e chegaram à conclusão que, dependendo da dose, e do perfil de quem o consome, os efeitos do produto podem ser benéficos para a saúde. Descobriu-se que o café possui polifenóides (antioxidantes), vitamina D e cálcio. Até mesmo a polêmica cafeína passou a ser relacionadas a aspectos positivos e negativos. “Ela melhora a performance mental”, afirma Teles.

Fonte Istoé

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Alerj quer mais programas de gastronomia

                            

A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) quer incentivar a criação de programas de valorização do setor gastronômico. O projeto de lei 1.042/15, que estabelece o marco referencial da gastronomia como cultura, de autoria do presidente da comissão, deputado Zaqueu Teixeira (PT), tem a finalidade de dar visibilidade e fortalecer os modos de vida e práticas alimentares da população, além de preservar as atividades produtivas e culturais que decorrem da relação com a comida e a sociedade. As propostas são fruto de um trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Gastronomia como Cultura, formado por profissionais ligados à gastronomia, estabelecido em um seminário realizado pela Comissão de Cultura da Alerj em junho.

O projeto do marco referencial tem como diretrizes o estímulo à criação de cursos técnicos profissionalizantes na área de alimentos e bebidas e o incentivo à produção de programas de valorização das práticas e saberes culinários dos 92 municípios do Estado. A lei também prevê a criação da Semana da Gastronomia do Estado do Rio de Janeiro, em setembro, e classifica quem são os profissionais direta e indiretamente ligados à gastronomia.

Patrimônio cultural
Segundo a integrante da comissão organizadora do Prêmio Maravilhas Gastronômicas do Rio e do Grupo Gastronomia como Cultura, Juliana Dias, a aprovação do projeto será importante para o fomento a programas educacionais ligados ao setor gastronômico: "O grupo de trabalho é formado por cerca de 20 profissionais de áreas como nutrição, bebidas, alimentos e comércio. Essa variedade de profissões enriqueceu o debate sobre as pautas mais importantes do marco. A arte da gastronomia é muitas vezes vista apenas como entretenimento, e queremos que ela passe a ser vista como um patrimônio cultural", afirmou Juliana.

Zaqueu Teixeira informou que vai pedir regime de urgência para votação do projeto ao presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB). "O projeto ainda está tramitando pelas comissões da Casa, mas vamos pedir ao presidente que o coloque na ordem do dia com urgência. O reconhecimento da gastronomia como cultura de nosso Estado é fundamental para muitos profissionais, precisamos dar logo este passo", disse Zaqueu.

(Texto de Felipe Teixeira)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MG: Oportunidades do setor agroindustrial

                             

Nos próximos dias 1 e 2 de dezembro, a Embrapa vai realizar o workshop “nichos de mercado para o setor agroindustrial”. O evento tem apoio da Ceasa Minas e o chefe do Departamento Técnico da Estatal, Wilson Guide, será o responsável pela palestra sobre logística de distribuição e comercialização do milho verde e opções de mercado no cinturão verde de Belo Horizonte. As inscrições podem ser feitas até o dia 27/11.

Além da questão da logística outro temas também serão debatidos. Um desses temas é as biofábricas que podem acelerar novos negócios e de que maneira estas indústrias poderão ser criadas/ampliadas por empreendedores do segmento. As Biofábricas visam a disponibilização de agente de controle biológicos de pragas, ou seja, reduzem o uso de agrotóxicos. Outro tema a ser debatido são as oportunidades oferecidas pelo novo Código Florestal Brasileiro para o mercado de sementes e mudas de espécies florestais nativas.

No segundo dia, um dos assuntos serão as oportunidades oferecidas pelo mercado de Milhos Especiais, como milho verde (e derivados) e milho doce. Também será discutido o uso de farinha de sorgo que não contém glúten na fabricação de produtos para alimentação humana. Esse produto atende a uma demanda de determinados públicos como os celíacos.
Serviço:

Evento: Workshop - Nichos de mercado para o setor agroindustrial

Data: 1 e 2/12

Inscrições: podem ser feitas até o dia 27/11 no site https://www.embrapa.br/produtos-e-mercado/eventos.

CEAGESP prorroga festival e pescados

                          

"Costela de tambaqui", peixe originário da Amazônia e criado em cativeiro em larga escala, é uma opção das mais saborosas para esta semana na central de abastecimento que fica na capital paulistana. Uma boa opção para quem mora fora de São Paulo.


O Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP 2015 foi prorrogado até 13 de dezembro, a pedido dos frequentadores. Assim, sobra mais tempo para quem ainda não conhece ou pretende voltar ao evento gastronômico da CEAGESP.

Nesta semana (de 25 a 29 de novembro), o cardápio será reforçado com Yakissoba de Frutos do Mar, Costela de Tambaqui, Moqueca de Cação à Baiana e Bacalhau Fresco à Portuguesa. Isso sem contar os mais de 30 pratos à base de peixes e frutos do mar.

Pelo preço único de R$ 62,90, pode-se comer à vontade todas as opções de receitas disponíveis no Festival. Entre os destaques estão a Paella à Marinera, feita num tacho de mais de 1,20 m de largura, e os Camarões e o Xixo de Meca, ambos no espeto, servidos à vontade nas mesas.

O objetivo desse festival gastronômico é incentivar o consumo de peixes e frutos do mar e dar destaque aos produtos do Setor de Pescados da CEAGESP, o maior entreposto da América Latina.

O Festival funciona de quarta a domingo. Quartas e quintas, das 18h à meia noite. Sextas e sábados, até 1h da manhã. Domingos, das 11h30 às 17h. Mais informações e o cardápio completo da semana no www.festivaisceagesp.com.br

SERVIÇO

Quando: Até 13 de dezembro
Horário: Quarta e quinta, das 18h à 0h; sexta e sábado, das 18h à 1h; Domingo, das 11h 30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes e sobremesas são cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos CEAGESP
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento.

Ceasa RJ consegue segurar preços

                            

A central de abastecimento do Rio de Janeiro está conseguindo um verdadeiro milagre, ao segurar os preços de boa parte dos alimentos desde o dia 18 deste mês. O Portal CeasaCompras.com destacou alguns deles ao analisar a lista divulgada pela diretoria técnica da empresa. Até mesmo o inhame que começou a ser importado da China, como o alho que domina boa parte das centrais brasileiras, teve uma queda muito boa no preço da caixa com 18 kg: caiu de R$ 60 para ser negociada a R$ 50.

No caso da batata, apesar dos pesares devido a ocorrência de falta de chuva, ou muita chuva, nas regiões produtoras brasileiras, os comerciantes fluminenses vem mantendo o preço da saca com 50 kg nos patamares compreendidos entre R$ 100 e R$ 120, para a batata inglesa comum especial; já para a batata de segunda, menor, o preço é de R$ 75. A saca da batata lisa sai por R$ 140 e a do tipo Asterix, bem maior - daquelas que você encontra nas praças de alimentação dos shoppings - o preço contratado é de R$ 160.

Os preços da cebola nacional, outro produto indispensável em qualquer cozinha, também permanecem os mesmos para a saca com 20 kg: MG (R$ 50), SP (R$ 50), SC (R$ 47), PE (R$ 50). A saca com a cebola roxa de Santa Catarina sai por R$ 55, e a cebola importada da Holanda, R$ 60.

O alho importado da China, caixa com 10 kg, está custando R$ 125.

Antes considerado o vilão da economia popular, o tomate vem sendo mantido com preços acessíveis, com a caixa de 22 kg custando R$ 40, o tipo maior, e R$ 20 o menor.

Vejamos outros preços:

Cenoura, caixa com 18 Kg (R$ 33);
Pepino, caixa com 18 kg (R$ 30);
Chuchu, caixa com 20 kg (R$ 12);
Mandioca/Aipim, caixa com 20 kg (R$ 25);
Berinjela, caixa com 10 kg (R$ 15);
Laranja-pêra, saca com 22 kg (R$ 23);
Laranja lima, caixa com 25 kg (R$ 35);
Banana-prata, caixa com 20 kg (R$ 35);
Morango, caixa com quatro bandejas (R$ 9).

Tem também os ovos:

Ovos brancos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 83; grande R$ 75; médio R$ 70; pequenos R$ 65;
Ovos vermelhos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 100; grande R$ 90; médios R$ 85; pequenos R$ 75;
Ovos de codorna, 30 dúzias, R$ 35.

Uvas estão com preços baixos, mesmo as importadas

Bentaka, caixa com 8 kg R$ 42;
Thompson R$ 80;
Red Globe Extra R$ 55;
Rosa Niágara, 5 kg a R$ 39;
Rubi, caixa com 5 kg a R$ 40.