
Couve,
alface, cebolinha além de muitos outros alimentos que estavam com preços
altos, estão agora em baixa na maior central de abastecimento do país,
que é a Ceagesp.
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Pêssego
aurora, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum,
laranja pera, melão amarelo, pimentão verde, abóbora seca, berinjela,
abobrinha italiana, pepino japonês, gengibre, pepino comum, cenoura,
abóbora moranga, mandioca, nabo, cebolinha, milho verde, gengibre com
folha, couve manteiga, repolho verde, alface crespa, alface lisa e alho
porró.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Ameixa rubi mel, goiaba
branca, pêssego dourado, mamão papaya, banana prata sp, abacaxi pérola,
graviola, caju, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, uva itália,
acerola, banana terra, uva rubi, tomate, pimentão amarelo, pimentão
vermelho, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce
amarela, jiló, acelga, espinafre, rúcula, mostarda, cenoura com folha e
ovos branco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, maçã
nacional, mamão formosa, carambola, fruta do conde, maçã estrangeira,
figo, limão taiti, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, uva
crinsson, banana maçã, uva rosada, chuchu, cará, ervilha torta,
mandioquinha, vagem macarrão, espinafre, repolho roxo, escarola, agrião,
salsa, brócolos ninja, couve-flor, coentro, rabanete, brócolos comum,
batata lavada e alho nacional.
Semanalmente a CEAGESP (Companhia
de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com
produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para
você se alimentar bem e economizar mais.
Originário da América do Sul,
o pimentão é um legume muito popular em todo o mundo: China, Turquia,
México e Romênia estão entre os principais produtores, mas o Brasil
também não fica para trás: por aqui, é possível encontrar com facilidade
as variedades vermelha, verde e amarela do fruto. No Entreposto São
Paulo da CEAGESP, por exemplo, os pimentões chegam principalmente das
cidades paulistas de Piedade e Elias Fausto, e também da mineira Pouso
Alegre.
O pimentão é uma das hortaliças mais ricas em vitamina C,
e quando maduro, também é uma excelente fonte de vitamina A. Por conta
destas características, o fruto ajuda a aumentar a imunidade e reforçar a
saúde dos ossos, peles e visão, além de combater o envelhecimento
precoce.
Ainda que estes benefícios estejam presentes em todas as
variedades, algumas delas possuem características especiais: o amarelo,
por exemplo, tem o sabor mais suave de todos e não provoca azia. Já o
vermelho possui substâncias relacionadas a uma menor incidência de
algumas formas de câncer. O pimentão verde, por sua vez, é o de sabor
mais marcante.
Uma dica para quem prefere apreciar o fruto com
menos pungência é remover as sementes, localizadas nas partes brancas
internas do fruto. Na hora das compras, recomenda-se escolher os frutos
cujos talos tenham sido cortados rentes. Conservado em temperatura
ambiente, os pimentões podem durar de dois a quatro dias. Já em
geladeira, esse prazo pode chegar a mais de uma semana, se armazenados
em sacos plásticos perfurados.
Utilizado tanto para o preparo de
temperos quanto como prato principal (cozinhando-o recheado, por
exemplo), os pimentões são legumes muito versáteis, e estão em período
de safra nesta época do ano. Além disso, os pimentões verdes e muitos
outros produtos estão com preço em baixa nesta semana.
Estudo propõe 'cortar a
carne' contra mudanças climáticas, e diz que medidas para reduzir
consumo são essenciais para conter aquecimento global; para produtores,
melhorias tecnológicas já reduzem impacto da produção.
Você sabia
que cortando o seu churrasquinho de fim de semana pode estar ajudando a
combater a seca que desatou a crise da falta d'água em São Paulo ou o
derretimento das geleiras no Ártico?
Pelo menos é o que sugere um
estudo britânico que defende que comer muita carne não só faz mal à
saúde, como também faz mal ao planeta – e propõe uma série de medidas
para reduzir o consumo do produto no mundo.
No estudo "Changing
climate, changing diets" (Mudando o clima, mudando a dieta), publicado
semanas após um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendar um limite no consumo de carne vermelha e relacionar a
ingestão de carnes processadas a um aumento do risco de câncer
colorretal, pesquisadores do centro de estudos Chatham House (também
conhecido como Instituto Real de Assuntos Internacionais) dizem que a
adoção de uma dieta "sustentável" – com níveis moderados de consumo de
carne vermelha - poderia contribuir com um quarto da meta global de
cortes na emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050.
A
pesquisa, divulgada nesta terça-feira, diz que o consumo global de
carne tende a aumentar 76% até meados do século e que em países
industrializados já se come, em média, duas vezes mais carne do que os
especialistas recomendam.
"O resto da população global não pode
convergir para os níveis de consumo de carne dos países desenvolvidos
sem que haja um custo social e ambiental imenso" diz. "São padrões
incompatíveis com o objetivo de evitar o aquecimento global."
"É
claro que não estamos defendendo que todos devem se tornar
vegetarianos", explicou à BBC Brasil Antony Froggatt, que assina o
estudo junto com as pesquisadoras Laura Wellesley e Catherine Happer.
"Mas sim que são necessárias políticas que ajudem a informar melhor a
população sobre o problema e favoreçam níveis de consumo de carne mais
saudáveis e sustentáveis, reduzindo o excesso onde ele existe."
O
relatório menciona dados da FAO, braço da ONU para a agricultura e
alimentação, segundo os quais a criação de animais para o abate ou a
produção de leite e ovos responde por 15% das emissões globais de gases
do efeito estufa – o equivalente às emissões de todos os carros,
caminhões, barcos, trens e aviões que circulam mundo afora.
Muitos gases
O
problema estaria em parte ligado ao fato de que a digestão de gado
bovino libera uma grande quantidade de gás metano, um dos grandes vilões
do efeito estufa. Também haveria um efeito negativo derivado do
desmatamento para formação de pastagens e de gases emitidos com a
aplicação de adubos e fertilizantes sintéticos.
O estudo da
Chatham House faz um levantamento exclusivo sobre as atitudes de pessoas
de 12 países – entre eles o Brasil – sobre o consumo de carne, a
relação entre a criação de animais e as mudanças climáticas e possíveis
políticas públicas para lidar com a questão. O objetivo, segundo seus
autores, seria entender "como o ciclo de inércia pode ser quebrado e uma
dinâmica positiva de ação do governo e da sociedade pode ser criado."
Entre
as medidas propostas estão políticas para expandir a oferta de
alimentos que sejam uma alternativa à carne, mudanças nos cardápios nas
escolas e outras instituições públicas, o estabelecimento de diretrizes
internacionais sobre o que seria uma dieta "sustentável e saudável" e o
fim dos subsídios aos produtores de carne onde eles existem.
Cálculos
Não
é de hoje que os cientistas tem tentado entender o impacto ambiental da
produção pecuária e medir a emissão de gases poluentes nessa atividade.
Em
2009, um grupo de pesquisadores brasileiros ligados ao Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu que a pecuária poderia
ser responsável por quase 50% das emissões totais de gases de efeito
estufa no país.
No mesmo ano, durante a Conferência da ONU sobre
Mudanças Climáticas em Copenhague (COP 15), o Brasil se comprometeu a
cortar suas emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020. E, como o país tem um
dos maiores rebanhos bovinos comerciais do planeta, há certo consenso
de que, para fazer isso, precisa reduzir as emissões do setor pecuário.
A
resposta a esse problema, porém, divide pesquisadores, ativistas e
associações de produtores em uma guerra de argumentos e números.
Para
alguns, a solução passa por uma redução do consumo "excessivo", como
defendem especialistas da Chatham House – que mencionam recomendações
como as do Fundo Mundial para Pesquisas de Câncer, de que a ingestão de
carne vermelha deve ser limitada a uma média de 70 gr por dia (cerca de
500 gr por semana).
Escolas municipais de cidades como São Paulo e
Curitiba, por exemplo, há alguns anos vêm aderindo à campanha
Segunda-feira sem Carne, que se propõe a "conscientizar as pessoas sobre
os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem
sobre os animais, a sociedade, a saúde humana e o planeta". A campanha,
apoiada no Brasil pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) existe em
35 países e no Reino Unido, é apadrinhada pelo ex-beatle Paul
McCartney.
Para outros especialistas e associações setoriais,
porém, a chave para resolver a questão é melhorar a produtividade da
pecuária e incorporar ao setor tecnologias capazes de reduzir suas
emissões de poluentes.
Péricles Salazar, presidente Associação
Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), por exemplo, considera as
propostas de redução do consumo "absurdas" e "sem base científica
sólida".
Rodrigo Justos de Brito, Presidente da Comissão de Meio
Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA),
considera razoável que haja uma conscientização sobre o consumo
excessivo na esfera individual – "porque, afinal, tudo que é feito em
excesso pode fazer mal".
Ele não acredita, porém, que essa seja uma resposta para a questão do impacto ambiental do setor.
"Só
com as melhorias no sistema produtivo da pecuária calculamos que
podemos reduzir suas emissões (de gases de efeito estufa) para um terço,
o que significa que conseguiríamos criar três vezes mais animais sem
que houvesse um aumento do impacto ambiental nesse sentido", diz Brito.
Entre
essas melhorias técnicas estariam a recuperação das pastagens (que
aumenta o carbono "capturado" pela vegetação e permite uma produção
maior em uma área menor), a redução do tempo necessário para o abate dos
animais e a adoção de uma nutrição mais adequada, para reduzir a
emissão de gás metano.
"Para entender o impacto potencial de
melhorias como essas, basta lembrar que se estivéssemos criando boi com
as mesmas técnicas e produtividade de 50 anos atrás, a Amazônia
provavelmente não existiria mais", afirma Brito.
Para o
engenheiro agrônomo Sérgio De Zen, da USP, também é necessário aprimorar
os sistemas de medição para que se possa entender como a emissão de
gases do efeito de estufa pode variar de acordo com especificidades de
diferentes sistemas de produção pecuária.
"O próprio estudo da
FAO (que mostra as emissões do setor como equivalentes às dos veículos),
por exemplo, não considera o efeito positivo da captura de gás
carbônico pela vegetação, no caso de gado criado no pasto", diz ele.
Para
Zen, mesmo que o consumo seja de fato reduzido nos países desenvolvidos
em resposta a campanhas e estudos como o da Chatham House, existe um
número grande de pessoas na Ásia e outras regiões que hoje comem menos
carne que o recomendado – e devem passar a ter acesso ao produto,
conforme seus países cresçam e se desenvolvam.
"É razoável
esperar que o consumo do continue a crescer em função disso, por isso
acho que a chave para reduzir as emissões do setor está mesmo na
produção", opina.
Fonte BBC/G1.
Excursão com
agricultores de Itaocara, município do Noroeste fluminense, mostra na
prática que plantio diversificado de frutas é opção mais rentável
Oito
produtores rurais de Itaocara participaram na última semana de uma
excursão promovida pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de
Agricultura, e pela Emater-Rio, com o objetivo de divulgar novas
técnicas de plantio e incentivar a diversificação de culturas. Os locais
visitados foram o Sítio Providência, da microbacia Córrego Liberdade,
em Carabuçu, e a Fazenda Califórnia, da microbacia Córrego de Santo
Eduardo, em Mutum de Cima, ambos distritos de Bom Jesus do Itabapoana,
também no Noroeste do estado.
- Todos esses produtores são
olericultores, plantam hortaliças como quiabo, tomate e jiló e estão
tendo a oportunidade de ver de perto plantações de frutas como goiaba e
uva. Eles, que já recebem incentivos do Rio Rural, têm agora o apoio
necessário para essa diversificação de plantio. A fruticultura irrigada é
incomum em Itaocara, mas já está sendo incorporada pelos agricultores
e, por meio do programa, alguns já plantam coco, graviola e banana -
informou o extensionista da Emater-Rio e técnico executor do Rio Rural,
Evanildo Rangel Junior, que participou da excursão.
A demanda por
frutas é crescente no mercado e a fruticultura irrigada é a atividade
agrícola que mais vem se expandindo nos últimos anos. Por utilizar uma
irrigação de baixa pressão, o sistema proporciona economia de água, gera
aumento na produção e oferece frutos de melhor qualidade. A inovação,
segundo Evanildo, fica por conta da fertirrigação, uma técnica de
adubação que utiliza a água para levar nutrientes ao solo cultivado.
-
Dependendo do tipo de plantação é feita a escolha do sistema de
irrigação mais conveniente, podendo-se utilizar técnicas como
microirrigação (por gotejamento) ou por microaspersão (com intervalo de
irrigação), diminuindo também a mão de obra - destacou.
Motivação
Com
os incentivos do Rio Rural, os agricultores se sentem motivados a
melhorar suas atividades, aumentando seus ganhos e fortalecendo as
cadeias produtivas. Foi pensando assim que o produtor Luciano Figueira
Faria, da microbacia Valão do Barro Preto, de Itaocara, resolveu
expandir seus negócios.
- Estou participando dessa excursão para
aprender mais sobre as práticas do cultivo de frutas e os tipos de
irrigação. Além das hortaliças, já estou com uma lavoura de graviola e,
com o incentivo do Rio Rural, venho melhorando a irrigação do meu pomar.
Estou agora vendo outras culturas para investir mais. Pretendo cultivar
também banana prata - disse.
Quem já expandiu suas atividades,
de olho no mercado consumidor, dá o exemplo. É o caso dos produtores
Paulo Couto de Almeida, proprietário do Sítio Providência, da microbacia
Córrego Liberdade, um dos lugares visitados pela excursão, e Sandro
José de Souza Abreu, seu sócio.
- Trabalhamos com goiabas
cortibel e paluma e também na agroindústria, com a fabricação de
goiabada e outros doces. Por meio do Frutificar e do Rio Rural estamos
implantando novas tecnologias; inclusive já temos uma bomba melhor para
irrigação do pomar - explicou Paulo Almeida.
Nas plantações de
goiaba de Bom Jesus do Itabapoana, os produtores de Itaocara puderam
observar os cuidados e as práticas adotadas para um cultivo rentável. O
produtor José Alberto Muniz Monteiro, da microbacia Valão do Pati, em
Itaocara, foi um dos mais interessados.
- Já estou produzindo
goiaba e limão e com os recursos do Rio Rural vou adquirir novas mudas.
Também quero plantar coco e investir na apicultura - frisou.
O
amigo dele, Gerson Fagundes Moreira, da microbacia Valão do Papagaio,
trabalha com hortaliças, mas quer começar a diversificar com o plantio
de frutas.
- Acho muito importante os incentivos que temos do
programa para investir em nossas lavouras. Quero adquirir uma bomba para
irrigação e estou aqui hoje para ver e depois poder aplicar essas
técnicas de plantio na minha propriedade - contou o produtor.
Na
Fazenda Califórnia, da microbacia Córrego de Santo Eduardo, em Mutum de
Cima, os agricultores visitaram plantações de uvas Niagara Vermelha e
Isabel. Lá puderam verificar novas técnicas de plantio que vêm dando
ótimos resultados.
O produtor rural Jari Alexandre de Souza, da
microbacia Valão do Pati, que cultiva apenas tomates, pensa também em
diversificar sua lavoura.
- Quero investir em outro tipo de
plantio, como o de frutas. Com os incentivos, pretendo adquirir uma
bomba para irrigação. Essa ajuda é essencial - acrescentou.
O mesmo relatou o produtor Cristiano de Barcelos Silva, da microbacia Valão do Pati.
- Com o Rio Rural vou adquirir uma boa roçadeira para minha propriedade - mencionou.
A
visita a Bom Jesus do Itabapoana teve a participação de produtores de
três microbacias de Itaocara: Valão do Pati; Valão do Barro Preto e
Valão do Papagaio.
Sustentabilidade dos sistemas produtivos
O
Rio Rural investe na orientação técnica e oferece incentivos
financeiros para a melhoria da qualidade da produção, integrando
práticas de preservação ambiental nas propriedades. Extensionista da
Emater-Rio, Evaldo Gonçalves Júnior diz que todos os agricultores
recebem recursos do Rio Rural para projetos como conservação do solo,
preservação de áreas de recarga e proteção de nascentes. Ele explica que
os investimentos são complementados por atividades como excursões,
reuniões técnicas, demonstração de métodos e fomento à aquisição de
plantas de melhor qualidade.
- No processo de diversificação de
culturas e introdução de novas tecnologias, boas práticas ambientais
fazem toda a diferença. Oferecer aos produtores noções agroecológicas
desperta neles um maior interesse em investir no campo - concluiu.
Confira os alimentos que ajudam no bronzeado e onde comprá-los em São Paulo.
O
verão está chegando, e para conquistar uma pele bronzeada e aproveitar a
luz do sol, há alimentos que são ótimos aliados para conseguir este
resultado. Você sabe quais são eles?
O betacaroteno presente em
alguns alimentos é uma substância que atua na produção da melanina,
responsável pela pigmentação da pele. Veja a lista de alguns alimentos
ricos nesta substância e saiba mais sobre seus benefícios, que vão além
da ajuda em se bronzear.
A cenoura, rica em vitamina A e
minerais, é excelente para a visão, sistema nervoso e digestivo. A
abóbora, além de saborosa, e excelente opção para fazer doces, é
antioxidante,reduz o risco de câncer, problemas cardíacos e derrames.
A laranja, conhecida fonte de vitamina C, é uma grande fonte de energia para começar o dia.
Prove
o suco da fruta com a acerola, que além de ser refrescante, tem alta
concentração de vitaminas e também reforça o bronzeamento.
Digestivo, o mamão possui além do betacaroteno, a papaína, que auxilia na absorção de nutrientes pelo organismo.
Consumir
alimentos frios no verão será mais gostoso, ainda mais se eles ajudarem
a ficar com a pele bronzeada. A beterraba se encaixa nisto. O legume em
forma de salada ou em suco gelado, ajuda a reduzir a pressão arterial.
O
damasco, bem presente nas mesas de final de ano, é rico em fibras
solúveis, elementos que ajudam no funcionamento do intestino. Além
disso, a fruta adocicada é rica em ferro e possui baixíssima quantidade
de gordura.
Couve, agrião e brócolis completam a lista. Estas
verduras, comumente consumidas em saladas, fornecem bons valores
nutricionais por conter as vitaminas A e C, além de cálcio.
Para
conseguir melhor o bronzeamento, comece a consumir estes alimentos de
uma a duas semanas antes do verão, para que seu corpo já esteja
preparado para pegar uma cor bonita.
Não se esqueça de utilizar filtro solar adequado ao seu tipo de pele e não fique exposto ao sol por longos períodos.
Além de água, o seu corpo também precisa de outros nutrientes, que podem ser encontrados na água de coco e sucos naturais.
Procure usar chapéus ou bonés também para se proteger do calor excessivo e aproveitar o verão sem prejudicar sua saúde.
Agora
que você já conhece os alimentos, que tal aproveitar para vir à
CEAGESP, onde você encontrará estas e outras opções de alimentação?
Serviço:
CEAGESP
Av.Dr.Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina, São Paulo
www.ceagesp.gov.br/entrepostos/etsp/
Horários:
Atacado
Frutas: seg., ter. e qui. das 6h às 20h; sex. das 6h às 21h; sáb. das 6h às 20h.
Legumes: seg. a qui., das 6h às 20h; sex. das 6h às 21h; sáb. das 6h às 18h.
Verduras: seg., qua. e qui. das 6h às 21h; ter. das 12h30 às 21h; sex. das 12h30 às 22h; sáb. das 14h às 21h.
Abóboras: seg. a sáb. das 8h às 20h.
Varejo:
Varejões: sáb. das 6h às 12h30, e dom. das 7h às 13h (portão 3);
Varejão Noturno: quar. das 14h às 22h (portão 7)

Nos últimos dias o portal
CeasaCompras.com vem se preocupando em tentar traduzir para os nossos
internautas o que realmente aconteceu, e quais as consequências
econômicas advindas da tragédia com rompimento das barragens da
mineradora Samarco, integrante do grupo brasileiro Vale e da BHP,
australiano. Malefício que afetou milhões de brasileiros ao longo de
mais de 589 km do rio Doce, cuja a lama chegou às praias do Espírito
Santo, depois de destruir tudo pelo caminho desde Minas Gerais. Mortos,
desaparecidos, desabrigados para sempre; peixes, flora, fauna,
agricultura. Tudo destruído e ninguém preso até hoje, nenhum culpado.
Essa
panacéia toda, onde não há respostas plausíveis, afeta milhões de
brasileiros diretamente e outros tantos indiretamente, o que deixou
indignado o empresário Omar Catito Peres, radicado na capital carioca
onde tem empresas, que publicou um desabafo hoje em sua rede social.
Estamos reproduzindo para mostrar que o assunto já era temeroso há muito
tempo. Ao ponto de Carlos Drumond de Andrade ter escrito um poema para
denunciar a mineração em uma região tão bela e frágil. Peres, por sua
vez, queria que fossem cobrados royalties sobre a mineração, o mesmo que
acontece com o petróleo e o gás natural. Veja:
"O ASSASSINATO EM MINAS :
TENTEI IMPEDIR A LAMA AMARGA DO RIO DOCE.
Em
2006, fui candidato ao Senado em Minas. Ainda tinha ambições de poder
contribuir no âmbito politico. Sozinho, sem partidos, sem "lideres", com
meia dúzia de amigos, tive quase 500 mil votos, com 28 segundos de tv,
contra 6 minutos do candidato escolhido pelo Governador Aécio Neves.
Eleição
para cargo majoritário no Brasil, ganha quem tiver mais tempo de tv.
Por isso, nas campanhas a gente assiste as famosas "sopas de letrinhas"
que são as coligações para "salvar o Brasil". "Esquerda " (?) com
direita, "direita" (?) com esquerda se unem com um só objetivo: ganhar.
Bandos de oportunistas, aglutinados em quadrilhas chamadas partidos.
Simples assim I .
Na realidade não são coligações ideológicas
lastreadas por um programa de governo. Trata-se simplesmente de
corrupção. São as quadrilhas organizadas legalmente como partidos, com
direito a siglas, que vendem seus tempos de tv para ganhar um dinheiro
de caixa 2 e mais alguns cargos para roubarem quando estiverem no poder.
Simples assim II.
Meu grande projeto para os mineiros era exigir
a criação dos royalties dos minérios extraídos em Minas, da mesma forma
como o Estado do Rio possui para a extração do petróleo em sua costa
marítima.
Os próprios mineiros riram de minha proposta. Nunca
tinham ouvido falar (os políticos profissionais e donos do estado) ,
muito menos haviam pensado neste direito para os mineiros que se traduz
em compensação pela extração e exploração de suas riquezas naturais . Os
politicos profissionais me detonaram...Claro, pois eles defendem as
mineradoras e não Minas Gerais.
Os mineiros, então, votaram no
candidato indicado e apoiado por Aécio Neves, o ex Ministro Eliseo
Rezende. Seu suplente era Clésio Andrade, ex vice governador do Aécio .
Pouco tempo depois , falece Eliseo e assume o suplente Clésio que, logo
em seguida foi obrigado a renunciar, acusado de corrupção.
O
Outro Senador eleito com apoio do Aécio, foi Zezé Perrela, ex presidente
do Cruzeiro. Recentemente o seu helicóptero foi apreendido no Espirito
Santo com meia tonelada de cocaína.
A idéia dos royalties para os
minérios em Minas é justo e, tem como objetivo exclusivo, a indenização
em caso de catástrofes como essa que ocorreu em Mariana. Com os
royalties, os mineiros não estariam sendo obrigados a se humilhar para
receber uma garrafa de água para matar a sede, já que sua fonte foi
assassinada. Eles teriam em caixa, bilhões de reais que seriam
destinados não só à reparação material dos prejudicados, mas sobretudo
para recuperação dos danos ambientais.
Passados mais de 10 anos de minha proposta, hoje, esses mesmos políticos em Minas só falam em royalties...
Se
tem uma riqueza natural que não serve para nada é a extração dos
minérios em Minas. As empresas cometem danos irreparáveis à natureza,
levam toda a riqueza para fora do país e, não pagam nada por isso. Todas
as exportações são isentas de impostos. Grande negócio. Quantos
assassinatos não foram cometidos por essas riquezas...
Mas se
essas empresas levam nossas riquezas, nos deixam, em contrapartida, a
poeira do subdesenvolvimento. Em Minas, só os políticos ganham com as
mineradoras, pois são elas as maiores financiadoras das campanhas
majoritárias no Estado. Abastecendo de dinheiro os políticos, fica a
certeza da continuidade da exploração da riqueza sem pagar nada por ela
e, mais ainda, a certeza que seus crimes ficarão impunes.
Sempre foi assim. Desde sempre. Sempre será assim.
Minas é um estado pobre. E, agora se transformando em miserável.
Simples assim III.
Tragédia de
Mariana é uma das maiores catástrofes ambientais do Brasil. Agricultores
de Minas Gerais e do Espírito Santo lamentam as perdas.
A
tragédia de Mariana tomou a proporção de uma das maiores catástrofes
ambientais do Brasil. Além de devastar distritos inteiros, também
provocou prejuízos aos produtores rurais de Minas Gerais e está levando
apreensão ao Espírito Santo.
A lama destruiu mais de mil pés de
pimenta biquinho da associação do distrito Bento Rodrigues, formada
principalmente por mulheres. Na propriedade de um hectare elas
plantavam, colhiam a pimenta e faziam a geleia. Eram produzidos duzentos
e cinquenta potes por dia que eram vendidos para sacolões e
supermercados da região. Nove famílias viviam da produção.
A
fábrica ficou de pé, não foi atingida pela lama. O problema é o risco do
rompimento de outras duas barragens. Por segurança, o pessoal da
associação nem pode ir à sede. “A gente não sabe o que vai ser daqui pra
frente da associação. A gente espera que seja construída outra como a
gente tinha”, diz Keila Vardela Fialho, presidente da Associação de
Produtores de Bento Rodrigues.
Camargos é outro distrito que
também foi atingido pelo mar de lama. Ele fica a seis quilômetros de
Bento Rodrigues. Para chegar até a casa do produtor Geraldo Marcos da
Silva o acesso é difícil. Trilha estreita, com muita lama. É preciso se
segurar nas árvores e galhos.
Geraldo vai até a propriedade pelo
menos uma vez por dia, para dar comida à criação. Ele perdeu vacas,
galinhas e as ferramentas usadas na roça, que estão enterradas na lama.
Propriedades afetadas
Cerca
de 2.700 hectares foram atingidos em Minas Gerais, segundo a Secretaria
de Estado da Agricultura. Mais de 200 propriedades rurais foram
afetadas no estado. Ainda não dá para calcular o prejuízo. “É difícil
falar, é difícil falar, porque acabou minha vida. Era pouquinho, mas eu
não dependida de ninguém. Eu tinha minha sobrevivência. Agora eu não sei
como é que vai ficar”, lamenta Geraldo Marcos da Silva, agricultor.
A lama desceu das encostas e percorreu cerca de 500 quilômetros em Minas Gerais até chega ao Espírito Santo, em direção ao mar.
A
água barrenta chegou silenciosa em Aimorés, divisa de Minas Gerais com
Espírito Santo. Os sedimentos se deslocaram por debaixo do lago, sem
sujar a lâmina d’água da barragem do município. Por volta das 8 horas da
manhã da última segunda-feira, as comportas do vertedouro passaram a
jorrar o barro que tingiu o rio Doce dali para baixo.
Do alto, a
cena estava assim: uma cor no lago, outra já barrenta no curso natural
do rio. Imagens mostram o momento que a lama se misturou à água.
A
lama chegou ao Espírito Santo antes do previsto. “Ela veio de surpresa,
surpreendeu todos, até os biólogos. Foi até mesmo um pânico, porque a
gente estava com os barcos no rio, resgatando os peixes. Não sabia se
parava ou se continuava. A gente espera que não morram todos os peixes,
que consigam sobreviver, mas é aguardar agora para saber qual é o
tamanho do impacto ambiental”, lamenta Normilda Soares, agende da Defesa
Civil de Aimorés.
A cena foi registrada pelo celular do seu
Ideraldo Luiz de Souza, o administrador de uma fazenda com sete mil
cabeças de gado, que dependem exclusivamente da água do rio Doce. Os
animais continuam bebendo a água do rio, porque não há alternativa.
Diante
das incertezas que vieram junto com a lama, o presidente do Sindicato
Rural de Aimorés, Antônio Pedro Serrano, diz que o agricultor não teve
tempo, nem orientação, para tomar qualquer medida preventiva. “O
produtor está igual cachorro que caiu do caminhão da mudança. Ele não
sabe o que fazer nem o que vai acontecer”.
Na quarta-feira, a
lama cortava a cidade de Colatina, no Espírito Santo. A sensação era a
do encontro de dois rios, o mais claro e o mais escuro.
Em nota, a
mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e pela
anglo-australiana BHP, informou que está prestando assistência às
propriedades rurais, com atendimento médico veterinário, alimentação e
estrutura para resgate de animais. E que trabalha em parceria com órgãos
públicos para recuperar as áreas atingidas.