
De casca aveludada e sabor marcante, os pêssegos são queridinhos entre as frutas de verão, e sempre estão presentes nas festas de fim de ano – seja em sobremesas, pratos ou in natura. Natural da China, o pessegueiro pode atingir até 8 metros de altura e se adequa facilmente aos mais diversos climas: em São Paulo, por exemplo, as cidades de Ribeirão Grande, Atibaia e Jarinu destacam-se no cultivo da fruta.
Entre os mais diversas tipos de pêssego que encontramos no Brasil, o Aurora, que está com preço em baixa esta semana, é um dos mais populares. Além de ser um dos frutos mais apreciados em todo o mundo, este pêssego é rico nas Vitaminas A, B e C e também em fibras e minerais, como o fósforo e o ferro. Estas substâncias, além de exercerem função desintoxicante, melhoram o funcionamento intestinal e fortalecem o sistema imunológico.
Para aproveitar melhor os benefícios trazidos pelo pêssego, o ideal é guarda-los em uma fruteira à sombra, mantidos em temperatura ambiente. Os frutos mais maduros, porém, podem ser levados à geladeira para que durem mais, e lembre-se: fique sempre atento ao manuseio, pois pêssegos são frutas delicadas.
Nesta época do ano, por conta do aumento da produção, você encontra pêssegos com maior facilidade e menor preço. No Entreposto São Paulo da CEAGESP, o preço da fruta no atacado pode chegar a até R$ 2,30 o quilo nesta semana.
Estiagem castiga plantações
em propriedades do Ceará. Agricultores registram perdas de mais da
metade da safra. Sindicato dos produtores calcula que a safra deve ser
de 40 mil toneladas.
A produção de caju cai ano após ano no
Ceará. Um dos maiores problemas é a estiagem que castiga os pomares. São
470 hectares de cajueiros nas terras do agricultor Evilázio Dantas em
Cascavel, na região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Mas,
praticamente não há cajus. Os pés estão todos secos. Este ano, ele
perdeu 70% da safra.
“Em épocas boas nós colhemos 205 toneladas. Esse ano, não vamos colher nem 30”, calcula Dantas.
O
agricultor Almir Gomes, que mora em Caucaia, perdeu 90% da produção.
“Era uma média de 50 caixas naquela época. Agora, diminuiu para cerca de
20 a 30”, diz.
O sindicato dos produtores calcula que a safra
deste ano deve ser de 40 mil toneladas, com redução de 11 mil em relação
à safra anterior.
Há alguns anos, o estado produzia 170 mil
toneladas. A seca, as pragas, os ventos fortes e a grande quantidade de
cajueiros antigos contribuíram para a queda. Hoje, dos 350 mil hectares
que a cultura ocupa no estado, em 300 mil os pés são velhos e dão menos
frutos, segundo o sindicato dos produtores de caju.
“Tem que se
pensar em cajueiros mais resistentes, mais adaptados a essa região. A
única solução que tem seria a renovação dessas áreas”, diz Walter
Gadelha, agrônomo do Sincaju.
A previsão do IBGE para a safra de
caju é de mais que o triplo. Mas, segundo os organismos locais do
estado, a estimativa está desatualizada.
Fonte: Globo Rural.
As
perdas em lavouras ocupadas com trigo e cebola em SC são o maior
exemplo. Em algumas propriedades, água comprometeu quase metade da
produção. Expectativa era colher 267 mil toneladas do grão.
A chuva em Santa Catarina provocou muitas perdas nas lavouras de trigo e cebola. Quase metade da produção foi comprometida.
O
agricultor Flávio Fonseca acabou de colher o trigo na fazenda em
Chapecó, na região oeste do estado. Ele acredita que a produção não vá
cobrir nem os gastos com a lavoura. “A gente tinha expectativa de colher
de 60 a 70 sacas por hectare e acabamos colhendo em torno de 20 por
hectare. Não passa disso”, diz.
O trigo é uma das culturas
afetadas pela chuva. A expectativa em Santa Catarina era colher 267 mil
toneladas do grão. Mas, pelos dados preliminares da Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Estado, a quebra na safra deve chegar a 50%.
Os
agricultores que investem no cultivo da cebola passam por situação
parecida. O produtor Sávio Schefer plantou cinco hectares com a cultura
em Ituporanga e esperava colher 200 toneladas, mas não chegará nem à
metade do previsto.
Na colheita é possível perceber os efeitos
negativos da chuva nas plantações de cebola. Algumas saem rachadas e
outras com muita terra, o que faz com que o agricultor tenha mais
trabalho e custo para conseguir deixar o produto pronto para o mercado.
Nos
anos em que não há excesso de chuva, 200 mil toneladas de cebola saem
das lavouras de Ituporanga. O número representa um terço de toda a
produção brasileira.
“Uma perda tão alta como a dessa safra nós
não temos registro. Nós estamos estimando que vamos perder em torno de
50% da cebola em Santa Catarina”, diz Daniel Schmitt, agrônomo da
Epagri.
Apesar de redução de oferta no mercado, o preço da cebola
não subiu. Os agricultores estão vendendo o quilo por R$ 1,20, mesmo
valor da última safra.
Fonte: Globo Rural
Medida é
incentivada pelo governo estadual. Pesagro, ligada à Secretaria de
Agricultura, avalia utilização de água de reuso em plantação de limão em
Cachoeiras de Macacu. Experimento com a fruta busca alternativas para
minimizar efeitos da escassez hídrica e poderá ser ampliado para outras
lavouras.
Em tempos de escassez hídrica, a saída para minimizar
os efeitos da falta de água muitas vezes passa por soluções criativas e
alternativas. Esse foi o caminho seguido pela família Prohmann, em
Papucaia, Cachoeiras de Macacu, ao decidir utilizar água de reúso na
agricultura. Orientada pelos pesquisadores da Pesagro-Rio (Empresa de
Pesquisa Agropecuária vinculada à secretaria estadual de Agricultura),
Júlio Cesar da Silva Monteiro de Barros e Luiz de Moraes Rêgo Filho,
iniciou no final de outubro, o plantio de 270 mudas de limão Tahiti,
irrigadas com a água.
- Queríamos fazer os experimentos com
irrigação agrícola e concluímos que seria ótima oportunidade para o
desenvolvimento da pesquisa - contou Arthur Prohmann, presidente de
empresa de preservação ambiental, responsável pela construção de estação
de tratamento de efluentes (resíduos provenientes de indústrias,
esgotos e redes pluviais, que são lançados no meio ambiente), naquele
município.
O pesquisador Júlio explicou que estão sendo testadas
cultivares de citros e suas adaptabilidades ao ambiente, como parte do
Projeto Nossas Frutas. O cultivo do limão nesta área servirá como mais
uma unidade para os experimentos.
- Foi proposto à Pesagro o
monitoramento para avaliar a reação dessas cultivares de limão quando
são irrigadas com água de reúso. Estamos coletando informações para
validar a viabilidade de sua utilização em fruteiras, tanto técnica
quanto economicamente - acrescentou.
De acordo com Lili Prohmann,
filha de Arthur e também ligada ao projeto, a ideia é que a lavoura
tenha o cultivo orgânico, sem utilizar nenhum tipo de agrotóxico.
-
Aqui, efluentes estão sendo transformados em água tratada que,
futuramente, irá irrigar a produção de alimentos orgânicos - explicou
ela.
Inicialmente, o projeto da família era diminuir o impacto da
estiagem no município. Para isso adquiriu um terreno de 9 hectares,
onde foi construída a estação de tratamento de efluentes. O trabalho
consiste em livrar o meio ambiente de resíduos poluentes, coletando e
transportando, com segurança, detritos oriundos de perfurações de obras
do metrô do Rio, por exemplo, de indústrias e de outras atividades. Ao
chegar na estação, a água é retida dos efluentes e tratada até o
polimento final. Cerca de 10% desse volume vai para a irrigação de
plantações e o restante da água tratada é lançado no Rio Macacu,
contribuindo para a sua despoluição.
De acordo com Arthur
Prohmann, quando contou aos vizinhos que trabalharia com um projeto
pioneiro no Estado do Rio de Janeiro de água de reúso, ninguém
acreditou.
- Hoje, os poços da região estão secando, enquanto nós dispomos de água - concluiu.

A coloração amarela e o nome estrangeiro destacam o pequeno sweety entre infinidade de tomates encontradas no Varejão CEAGESP. De sabor adocicado, poderia ser facilmente confundido com uma fruta. É derivado do sweety grape, variedade vermelha e mais popular entre os pequenos tomates vendidos pelo Casa Verde Hortifruti.
Além dos sweeties, a banca trabalha com outras quatro variedades de tomatinhos, comercializados em bandejas cujo preço chega a R$ 8. O tomate cereja doce, por exemplo, lidera as vendas entre os tomates pequenos, e pode ser encontrado por R$ 6 a porção.
O minitomate italiano, com seu formato pouco mais comprido, costuma chamar a atenção das crianças pela aparência diferenciada. O sabor, segundo os vendedores, é bastante parecido com o italiano de tamanho convencional.
Na mesma banca, é possível encontrar ainda a variedade romanita, criada a partir da fusão entre os tomates japonês e holandês, e que tem maior durabilidade e menos acidez, sendo ideal para o preparo de saladas. O mini momotaro (tomate japonês), que está entre os mais adocicados da espécie, encerra a lista de minivariedades.
Delicados, saborosos e ideais para decorar saladas ou outros pratos com elegância, os tomatinhos estão em alta nesta época do ano. Agora que você conhece mais sobre essas pequenas delícias, que tal aproveitar para provar alguns na sua próxima visita ao Varejão?
A planta, que em tupi significa “vermelho”, protege contra radiação ultravioleta, além de ter poder cicatrizante. Sementes de urucum: planta é estudada pela ciência para tratamento de doenças.
O Terra da Gente entrevistou pesquisadores e profissionais sobre o uso terapêutico do urucum, uma planta desde sempre utilizada por comunidades indígenas para tratar doença. Os índios também cobrem o corpo com o corante em cerimônias que celebram a fartura de alimentos.
O pé de urucum pode chegar até 6 metros de altura e traz um fruto inconfundível. Envolto por uma camada coberta por espinhos, guarda as preciosas sementes. Delas, é extraído um corante, usado na indústria têxtil para tingir tecidos e na culinária para realçar a cor dos alimentos.
O tom avermelhado deu origem ao nome da planta: em tupi é conhecida como uruku. Na tradição indígena, a tinta extraída da semente do urucum cobre o corpo como forma de agradecer pela saúde dos membros da tribo e pela fartura obtida na pesca e na colheita.
Entre as propriedades medicinais do urucum, há a proteção contra raios UVA e UVB, poder de cicatrização, redução do colesterol, bem como alívio de dores de estômago e problemas respiratórios.
Até domingo (08/11), Salmão ao Vinagrete de Morango, Moqueca de Cação à Baiana e Pintado Assado Recheado com Farofa Úmida de Alcaparra são as estrelas do cardápio do Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP. O evento tem ainda Paella à Marinara, feita num tacho de 1,20 m de diâmetro, Camarões e Xixo de Meca, assados na brasa e servidos à vontade nas mesas, e mais de 30 opções de pratos feitos à base de peixes e de frutos do mar.
Por R$ 62,90 por pessoa, pode-se comer à vontade todas as opções de receitas disponíveis no cardápio. O preço inclui entradas (Acarajé. Casquinha de Siri e Caldinho de Sururu), pratos frios e saladas (Polvos e Lulas, Ceviches, Shushis, Temakis, entre outros), os peixes da semana (Salmão, Cação e Pintado), diversos tipos de acompanhamentos (Arroz Branco e Integral, Crepes, Pirão, Farofas, entre outros), a Paella, os Camarões e o Xixo de Meca. Bebidas e sobremesas são cobradas à parte.
O objetivo do evento gastronômico, que vai até 6 de dezembro, é incentivar o consumo e valorizar os produtos do Setor de Pescados do Entreposto da CEAGESP em São Paulo, o terceiro maior do mundo. O Festival do Pescado funciona de quarta a domingo, nos seguintes horários: às quartas e quintas, das 18h à meia-noite; às sextas e sábados, até 1h da manhã; aos domingos, das 11h30 às 17h.
A entrada é pelo Portão 4 da CEAGESP (na altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina). O estacionamento no local tem preço fixo de R$ 10,00, válido por todo o período em que o frequentador estiver no evento (com carimbo do caixa do Festival). Mais informações: www.festivaisceagesp.com.br
SERVIÇO
FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP 2015
Quando: Até 06 de dezembro
Horário: Quarta e quinta, das 18h à 0h; sexta e sábado, das 18h à 1h; Domingo, das 11h 30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes e sobremesas são cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos Ceagesp
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento.
Site do evento: www.festivaisceagesp.com.br