De acordo com o governo federal, eventos realizados em 21 estados e no Distrito Federal serviram para mostrar à população os benefícios desses alimentos
A 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos terminou nesse final de semana (31/5). Mesmo com o encerramento, a campanha para a divulgação dos alimentos orgânicos continuará durante todo o ano, com o objetivo de mostrar à população quais são as bases do sistema de produção orgânica e os benefícios desses produtos para a saúde e o meio ambiente.
Este ano, a semana foi realizada em 21 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal. Em todas essas unidades federativas, foram realizados cursos, palestras e feiras de alimentos orgânicos, a fim de oferecer informações aos consumidores sobre os produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta da Semana dos Orgânicos foi a de divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses produtos.
O encerramento oficial ocorreu nesse domingo (31), no Jardim Botânico de Brasília, quando houve degustação de produtos derivados do pequi e chás com ervas do cerrado e oficina de arranjos e paisagismo com espécies da região, além de palestra sobre o potencial do pequi na gastronomia e ação de prevenção a incêndios florestais.
Ações integradas
Também foram lançados os primeiros cadernos do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II), desenvolvido pelo Mapa e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O conteúdo desses cadernos tem o intuito de reduzir a possibilidade de possíveis conflitos de entendimento com relação às boas práticas adotadas para espécies de expressão econômica e ambiental para os biomas brasileiros, utilizadas no processo extrativista sustentável.
A 11ª Semana dos Orgânicos contou com diversos parceiros, como a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a Biodiversidade para a Alimentação e Nutrição (BFN).
A dica é para manter o peso ou diminuir os excessos. Veja os dez melhores alimentos para o seu corpo, segundo um especialista.
Steve
Diamond é um oficial da Marinha aposentado, com bacharelado em Física
pela Universidade da Pensilvânia. Diamond foi membro da equipe de
triátlon da Marinha dos EUA e competiu em diversas campeonatos. Diamond é
faixa preta em judô e é um Topgun (United States Navy Strike Fighter
Tactics Instructor Program). Sua carreira naval é especializada em
aviação de combate e ataques especiais.
1. Salmão – fresco, congelado ou enlatado.
Alternativa: sardinhas, manjubas, namorado ou qualquer peixe com escamas e barbatanas.
2.
Vegetais diversos – Crus e com casca. Experimente brócolis, couve-flor,
beterraba (descascadas), rabanetes, cenouras, abobrinha, repolho,
pepino etc. E tomates também!
3. Granola Alternativa: arroz integral
4.
Clara de ovos Cozidas, mexidas, ou uma omelete de claras, mas sem gema.
Use molho de pimenta para incrementar. Alternativas: Carne (apenas uma
vez por semana), frango (sem hormônios) ou proteína whey.
5.
Banana – você pode congelar e bater no liquidificador para fazer um
delicioso sorvete 100% natural. Pode comer até a casca, basta raspar a
fina camada externa e comer o resto.
6. Manga – Uma fruta com
poucas calorias e muitos benefícios. A manga é rica em carboidratos,
fibras, vitaminas A, B, C, E, cálcio, fósforo e ferro.
7. Frutas cítricas – laranja, mexerica, limão ou acerola.
Alternativa: frutas como caqui, açaí e todo tipo de fruta.
8.
Vegetais de folhas verde escuro – Espinafre, couve, mostarda, rúcula,
ora-pro-nóbis. Abra uma embalagem de espinafres higienizados e coma como
se fossem batatas fritas!
9. Aveia – Pura, sem outros ingredientes. Em flocos, farelo, farinha…qualquer tipo.
Alternativa: Batatas (qualquer tipo, mas sem óleo, só no micro-ondas ou cozidas), feijões, lentilha, quinoa ou milho
10. Iogurte – sem gordura e sem açúcar. Alternativa: Coalhada light, com apenas 46 calorias por copo.
Um
pouco azedinha e ao mesmo tempo adocicada, a feijoa - também chamada de
goiaba do mato na Serra Gaúcha - é uma superfruta que possui
propriedades anti-inflamatórias, aponta o Globo Repórter. Nem os gaúchos
sabiam disso. Como tantas outras, ela está sendo pesquisada e já indica
poderes terapêuticos.
Ma visita da reportagem a um mercado
popular, no meio de tantas outras frutas deliciosas que estão à venda
nas prateleiras dos supermercados e nas feiras existia uma outra que tem
feito muito sucesso na Nova Zelândia. A feijoa, que, na Serra Gaúcha, é
conhecida como goiaba do mato, ganhou este nome em homenagem ao
botânico brasileiro João da Silva Feijó. Tão desconhecida no Brasil, ela
faz sucesso mesmo é na Nova Zelândia. Tem geleia, suco industrializado.
Está até em outdoor.
“É até difícil achar feijão aqui, é uma
coisa que a gente sentia saudade. Conhecer a feijoa não ajudou muito a
matar aquela saudade do feijão, mas é uma fruta muito gostosa”, conta o
guia Rafael Moradei.
Na Universidade de Auckland, a feijoa foi
parar no laboratório da faculdade de ciências médicas. A feijoa se
tornou tão popular e importante na Nova Zelândia que um grupo da
faculdade de Medicina e Ciências resolveu fazer um estudo sobre esta
frutinha que a gente mal conhece. Os pesquisadores queriam saber se ela é
tão saudável quanto gostosa. Fizeram uma comparação com frutas
vermelhas, tradicionalmente conhecidas pelas propriedades
antienvelhecimento.
“A feijoa não tem apenas propriedades
anti-inflamatórias, mas várias características que não esperávamos”, diz
a nutricionista Lynnette Fergusson. “Ela é realmente uma das melhores
frutas que testamos”.
Noha prestou atenção nos compostos
biológicos que trazem saúde. Os estudos sugerem que estamos diante de
uma fruta muito especial. Uma superfruta!
“Uma superfruta
brasileira”, diz a orientadora. “Vocês devem voltar ao Brasil e contar a
novidade. É o que todos devem comer mais”, diz ela.
A laranja, por exemplo, é a fruta cítrica mais procurada no mercado.A
fruta cítrica, in natura ou em suco, contém grande quantidade de
vitamina C, sendo uma ótima opção para ajudar a combater as doenças
respiratórias, como as gripes e os resfriados comuns no período de
chuvas e climas mais amenos. No mercado das Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo (Ceasa/ES) encontra-se uma variedade de alimentos que
possuem grande teor de vitamina C.
De acordo com dados do Setor
de Estatística das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo
(Ceasa/ES) nos primeiros quatro meses do ano circularam 11.297.469
quilos de frutas cítricas no entreposto central, em Cariacica. A laranja
é a fruta mais procurada. Foram 9.312.517 quilos vendidos dentre as
variedades de laranja baía, laranja lima, e laranja pera, com o preço
médio cotado entre R$0,80 a R$2,56. O limão também apresentou grande
oferta com 1.251.314 quilos, a tangerina com 675.278 quilos e a lima da
pérsia com 56.179 quilos.
De acordo com a nutricionista Mayara
Magalhães, além das fibras, as frutas cítricas são fundamentais para
ajudar o corpo a prevenir doenças respiratórias, pois são ricas em
vitamina C, que é responsável por fortalecer o sistema imunológico. “O
uso constante de frutas cítricas, principalmente na época de frio, nos
protege contra gripes e resfriados, portanto, é importante consumir
essas frutas diariamente. A vitamina C atua na produção de colágeno,
fundamental para a saúde, na elasticidade da pele e tecidos em geral”,
finaliza.
A nutricionista também ressalta a importância de
ingerir bastante água nos dias mais frios, onde a sede diminui e as
pessoas acabam ingerindo menos água como de costume. Nos dias com o
clima mais ameno a sensação de fome aumenta e a dica é procurar por
alimentos ricos em fibras, que são recomendados principalmente por
ajudar na sensação de saciedade. Além disso, uma boa opção para driblar a
fome exagerada é o mingau de aveia, que por ter excelente quantidade de
fibra solúvel, forma um gel dentro do estômago, proporcionando a
sensação de saciedade e amenizando a fome por muito mais tempo. Uma
excelente opção para se consumir à noite, é a sopa de legumes,
acompanhada de torradas integrais, que também têm alto teor de fibras,
que ocasionam uma maior saciedade.
Rússia suspende
importação de carne de frigoríficos brasileiros. País do Leste europeu
foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. Carne
será embargada de 10 unidades a partir de 9 de junho.
Da Reuters
O
serviço veterinário russo Rosselkhoznadzor vai embargar a importação de
produtores de carne de 10 unidades de frigoríficos brasileiros a partir
de 9 de junho, informou nesta quarta-feira (27) a agência russa
Interfax.
O serviço disse que sua decisão foi tomada depois de um
inspeção em unidades brasileiras em março por inspetores russos,
segundo a Interfax.
As violações descobertas apresentam um significativo grau de risco, disse o Rosselkhoznadzor em comunicado.
Além disso, a proibição de importação de produtos de duas unidades verificadas foi mantida.
saiba mais
"Com
respeito aos produtos de sete unidades, onde foram reveladas
irregularidades durante as inspeções, que tinham grau de risco pequeno, o
direito de exportar para a Rússia foi mantido com a condição de que as
violações seja corrigidas", disse o Rosselkhoznadzor.
O serviço
russo enviou às autoridades brasileiras um relato sobre os resultados
das inspeções e está aguardando comentários no prazo de dois meses.
Não
havia informações disponíveis imediatamente sobre os tipos de carnes
afetados e sobre o nome dos frigoríficos brasileiros afetados.
A Rússia foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. O país que mais importa carne do Brasil é Hong Kong.
Proximidade com o Grande Rio é vantagem comercial da região, afirma o governo estadual.
Aumentar
o abastecimento de frutas no mercado consumidor fluminense, ampliar
resultados de pesquisas sobre fruteiras para Região Serrana, reduzir a
utilização de agrotóxicos e elevar a renda dos agricultores familiares
são objetivos de um novo projeto de pesquisa da Pesagro-Rio,
desenvolvido em parceria com a Emater-Rio, a Faperj (Fundação Carlos
Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e com
apoio dos programas Frutificar e Rio Rural, ambos da secretaria estadual
de Agricultura.
Coordenada por pesquisadores da Pesagro-Rio, a
ação é um desdobramento de projeto semelhante, encerrado em 2011, quando
cinco experimentos foram integrados ao Núcleo de Pesquisa Participativa
do Programa Rio Rural. A perspectiva do atual projeto é introduzir
cerca de 20 novas espécies de fruteiras em oito municípios da serra
fluminense e em Cachoeiras de Macacu (Região Metropolitana)
Levantamento
do Centro Estadual de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável da
Pesagro-Rio aponta que o Estado do Rio de Janeiro importa, anualmente,
mais de R$ 1 bilhão em frutas de outros estados brasileiros, inclusive
do exterior. Para incrementar essa cadeia produtiva, serão adquiridas
quase 10 mil mudas de 260 variedades, beneficiando 93 produtores até o
final de 2016.
- A Região Serrana possui condições favoráveis
para esse tipo de cultivo, tanto no que se refere ao clima, solo,
topografia e mananciais hídricos. Além disso, possui menor incidência de
pragas e doenças em comparação com outras áreas - afirmou Alcílio
Vieira, um dos coordenadores do projeto.
Paralelamente, também haverá incentivo ao cultivo de frutas orgânicas e de base agroecológica.
-
A ideia é implantar diferentes coleções de fruteiras, tendo
acompanhamento agronômico desde o plantio até a colheita. Serão
promovidas também excursões e dias de campo em viveiros e nas áreas que
receberem a pesquisa, sempre com a participação dos técnicos, dos
agricultores envolvidos e de outros colaboradores - explicou o
engenheiro agrônomo Martinho Belo, gerente estadual de Fruticultura da
Emater-Rio.
Além da comercialização convencional e orgânica, a
Pesagro-Rio identificou a possibilidade de escoamento através dos
mercados corporativos e institucionais. como o PAA (Programa de
Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação
Escolar), que priorizam a compra diretamente dos agricultores. As
primeiras mudas foram recentemente compradas no Estado de São Paulo e
parte já começou a ser distribuída nos municípios de Cachoeiras de
Macacu, Nova Friburgo e Sumidouro.
Empreendimento,
a ser construído em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio, tem
estimativa de ser o maior do segmento em todo o país.
O Estado do
Rio de Janeiro retomou na quarta-feira, 20/5, a discussão com
empresários sobre a construção da Cidade da Pesca, complexo pesqueiro
que deve gerar cerca de 10 mil empregos diretos em Itaoca, no município
de São Gonçalo, na Região Metropolitana. A reunião contou com a presença
do secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e
Pesca, José Luis Anchite, dos subsecretários da pasta Sebastião
Rodrigues (de Estado), Renato Bravo (de Pesca) e Marcelo Gomes (de
Abastecimento e Segurança Alimentar), do presidente da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj, órgão vinculado à
Secretaria), Essiomar Gomes, e de representantes da iniciativa privada.
Com
o objetivo de esclarecer e aprofundar o debate sobre o projeto, o
encontro viabilizou aos participantes a exposição de ideias e pontos de
vista acerca do setor pesqueiro e a importância que o empreendimento em
si terá para o estado do Rio de Janeiro. A estimativa é torná-lo o maior
do segmento em nível nacional, atraindo para o Rio a indústria
pesqueira que há anos migrou para o sul do país.
Foram colocadas
em pauta as dificuldades encontradas hoje pelo setor, como falta de
estrutura e dificuldade de escoamento do pescado. O grupo também abordou
melhorias a serem alcançadas pela indústria da pesca e a
disponibilidade de empresas privadas em investir no projeto.
-
Estamos aqui para ratificar o nosso apoio à secretaria e ao Governo para
a implantação do projeto e fazê-lo sair do papel, o que irá beneficiar
não apenas os moradores de São Gonçalo, mas toda a economia estadual –
disse Jesús Alonso, representante da Crusoe Foods, uma das empresas que
incentivam o complexo pesqueiro.
Breno Figueiredo, Sócio Fundador
da Infrapar - Projetos e Participações Ltda., também destacou o alcance
da iniciativa no estado, contextualizando-a com outros projetos do Rio
de Janeiro, como o Arco Metropolitano e o Porto de Itaguaí.
- A
Cidade da Pesca tem potencial para ser implantada e terá um grande
impacto positivo para toda a região, não só para a indústria de pescado.
Talvez o projeto seja hoje um dos mais importantes para o estado -
afirmou Breno.
Para o secretário da pasta, José Luis Anchite, o complexo atrairá cada vez mais o interesse de empresas.
-
Saio desta reunião muito entusiasmado com a dimensão que o projeto está
tomando. É um empreendimento capaz de mudar a economia local. A Sedrap
está trabalhando para que ele seja implantado, mas precisamos da
interação com a iniciativa privada e do apoio dos empresários para a sua
concretização - informou.
Cidade da Pesca - O complexo pesqueiro
será construído em uma área de mais de 600 mil metros quadrados em
Itaoca, São Gonçalo. O projeto prevê a implantação de um Condomínio
Industrial Pesqueiro Sustentável, que contemplará empresas do ramo da
pesca e do maior Terminal Público Pesqueiro do estado, além da
preocupação com a pesca artesanal e o aspecto social, que envolve toda a
estrutura de equipamento e serviços públicos, para que a região possa
receber o contingente populacional que será atraído com a instalação do
empreendimento.