domingo, 29 de março de 2015

Aproveite para economizar mais na feira e supermercados

Na mudança de estação, aproveite o outono para se deliciar com produtos da época.

     



A estação de outono este ano se inicia às se 19h45 do dia 20 de março e termina às 13h38 do dia 21 de junho. Por ser uma estação de transição entre o verão e inverno, podem ocorrer características climáticas de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul. Para algumas culturas, é o clima perfeito para se colher frutas, legumes e verduras em seu melhor aspecto e sabor

É uma época também em que muitos acabam ficando com a imunidade baixa, devido
às bruscas mudanças de temperatura. Para fortalecer o organismo, as frutas da época são uma excelente forma de vitaminas e nutrientes, principalmente as que possuem vitamina C, como a goiaba, o maracujá e o limão. Mas não são somente as frutas que trazem benefícios à saúde: muitos legumes e verduras também são excelentes fontes de fibras e sais minerais, como a acelga, quiabo e mandioca. Veja a seguir uma lista dos produtos sazonais de outono:


MARÇO

Abacate, banana, caqui, carambola, goiaba, limão taiti, maçãs gala e fuji, maracujá, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, abobrinha, berinjela, milho-verde, pepino, pimentão, quiabo, tomate, vagem, batata inglesa, cará, mandioca, mandioquinha.

ABRIL

Abacate-, caqui, limão taiti, maçãs gala e fuji, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, milho-verde, pepino, quiabo, vagem, batata inglesa, cará, cebola, mandioca, mandioquinha, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

MAIO

Abacate, limão taiti, maçãs fuji e red, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

JUNHO

Laranja pera, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, maçã red, pera Willians, chuchu, ervilha, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

Será que é bacalhau mesmo?

Veja como identificar o legítimo bacalhau do Atlântico Norte antes de começar a preparar a bacalhoada de Páscoa.
   


Com a alta do dólar o bacalhau está mais caro, mas não é só com o preço que o consumidor tem que ficar alerta. Ele pode estar pagando por um produto vendido como bacalhau, mas que pode ser outro peixe geralmente de custo e sabor inferiores.

Há quatro tipos de peixe que são anunciados como bacalhau: Cod, Saithe, Zarbo e

Ling. Mas só o Cod é bacalhau. Os outros são peixes semelhantes, que podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.

O Cod (Gadus morhua) é o legítimo bacalhau , proveniente do Atlântico Norte. Quando seco, normalmente, é o maior e mais largo (o que permite o corte em filés).

Tem postas mais altas, coloração palha uniforme e a pele se solta com facilidade. Quando cozido, desfaz-se em claras e tenras lascas. Recebe a denominação tradicional e comercial de Bacalhau do Porto quando supera os 3,5 quilos.

Há, ainda, o Bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus), que é mais fibroso e menos saboroso que o Cod, e o da Groenlândia (Gadus ogac), que não é encontrado no mercado brasileiro.

O Saithe (Pollachius virens) tem sabor mais forte e preço mais baixo se comparado ao verdadeiro bacalhau .

O Ling (Molva molva) tem o corpo mais alongado e estreito que os demais, a carne é mais clara e permite um bom corte.

O Zarbo (Brosme brosme) é o menor de todos os peixes vendidos no Brasil como”bacalhau” .O corpo é alongado e, quando é desfiado, as lascas são mais duras. É melhor para fazer bolinhos e tortas, iguarias em que a textura não é tão importante.

Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150 e 250 gramas por pessoa. Ao comprar o bacalhau examine cuidadosamente. Verifique a cor, consistência e defeitos perceptíveis.

Evite comprar bacalhau salgado e seco com muito sal ou umidade. Se for comprar o produto inteiro, pegue firmemente na parte posterior do peixe, soltando a cauda. Se dobrar, é porque tem água em excesso.
Observe bem o alimento. Não compre se estiver vermelho ou com pó fino cinzento, branco ou amarelo. Isso revela problemas de processamento e conservação.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Preço internacional dos alimentos está caindo

 

Fonte: BBC BRASIL
 

Os preços globais dos alimentos caíram ao nível mais baixo em quase cinco anos, com um declínio acentuado no setor dos cereais, carne e açúcar e uma estabilização das oleaginosas. De acordo com o índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), seguindo uma tendência que já existia, em fevereiro houve uma queda média de 1% em relação a janeiro. O índice da FAO mede a evolução mensal global dos preços de exportação de uma cesta composta por cereais, oleoginosas, laticínios, carne e açúcar. Apenas os laticínios tiveram aumento.

Concepción Calpe, economista sênior do Departamento de Comércio da FAO, listou as razões por trás desta queda:

"Elevada produção global, preços baixos das oleaginosas, subida do dólar e demanda limitada de grandes importadores, incluindo a China. A situação atual é exatamente o oposto do que havia ocorrido em 2007 e 2008, quando houve uma disparada no preços dos alimentos ", disse à BBC.

Tempestade

Em 2007 e 2008, a China crescia a taxas de dois dígitos, os preços do petróleo estavam nas nuvens, a demanda havia estimulado altos investimentos e bancos e fundos de pensão aqueciam o mercado mundial de bens básicos.

As peculiaridades dos países produtores influem no preço final do produto

Foi a "tempestade perfeita" sobre os preços dos alimentos e outras matérias primas, que atingiram níveis exorbitantes pouco antes da crise financeira de 2008.

O panorama agora é exatamente o oposto.

Em fevereiro, os cereais caíram 3,2% em relação a janeiro; a carne, 1,4%, e o açúcar 4,9%, enquanto as oleaginosas ficaram estáveis.

Apenas os produtos lácteos aumentaram (4,6%).

"Além de fatores comuns, como o preço do petróleo e do dólar, cada produto tem sua própria dinâmica, que depende das peculiaridades de seu mercado", disse Calpe.

A queda do trigo respondeu ao aumento da produção de grandes exportadores.

Na carne, houve uma clara diferença entre carne bovina, de carneiro e cordeiro, que perderam valor, ante os preços mais estáveis de aves e o aumento de suínos.

Em relação ao açúcar, a queda foi devido ao aumento da produção do Brasil, o maior exportador do mundo, e o anúncio de subsídios para as exportações da Índia.

No caso das oleaginosas, que englobam da soja ao azeite de oliva, pesaram os subsídios ao biodiesel na Indonésia e o impacto das inundações em um dos maiores produtores, a Malásia.

Efeito montanha russa

A relação entre o preço internacional do produto e o que paga o consumidor paga é complexa.

Um fenômeno comum é que os preços ao consumidor subam quando há um aumento nas exportações, mas com menos frequência caem quando elas diminuem.

Este fenômeno é muitas vezes visto no preço da gasolina, que flutua com os valores internacionais do petróleo, ou com o pão e massa, influenciados pelo preço do trigo.

"O preço pago pelo consumidor depende de muitos fatores. O transporte, as margens de lucro dos supermercados, os diferentes intermediários na cadeia. O consumidor não compra trigo. Compra pão ou massa, que tem entre seus ingredientes o trigo. A isso se somam outros fatores, como o câmbio, que tem impacto tanto para países importadores como exportadores", observa Calpe.

Elevação do dólar

A desvalorização da moeda local pode produzir um forte aumento dos preços em um país que importa alimentos, já que é preciso pagar mais em dólares pelos produtos comprados.

Curiosamente, o efeito pode ser semelhante em alguns países exportadores, porque a desvalorização favorece as vendas externas.

Os preços ao consumidor acabam aumentando no próprio país, porém, porque os exportadores procuram igualar o preço no mercado interno, em moeda local, ao que obteriam em dólares se vendessem para o exterior.

Há temor de retorno a sistema em que trocas comercias desfavoreciam países em desenvolvimento. Os preços também são afetados pela estrutura socioeconômica e política dos países dominantes em cada mercado. Laticínios, grãos e carnes têm uma forte presença nos EUA, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Brasil e Europa. Em mercados como o cereal se somam a estes países Ucrânia e Cazaquistão. Em oleaginosas, Brasil, Malásia, Indonésia, EUA e Argentina são os atores dominantes.

As peculiaridades de cada um desses países terão impacto sobre o valor final do produto.

Tendência

Em grande parte do século 20, a evolução do preço de produtos primários - incluindo alimentos - era muito inferior ao de produtos manufaturados exportados pelos países desenvolvidos.

Essa situação ficou conhecida como "teoria das trocas desiguais".

Ela dificultava as perspectivas de desenvolvimento de países que dependiam de produtos primários para alavancar suas economias.

"Esta situação mudou em 2007, 2008, com a incorporação da China e da Índia ao mercado global e gerou muito interesse em bancos e instituições financeiras, que começaram a ter seus próprios departamentos de commodities. Muitos dizem que esta presença financeira afetou os preços por meio de especulação. Não há nenhuma pesquisa conclusiva sobre isso, mas o que está claro é que teve influência na volatilidade dos preços", diz Calpe.

A mudança favorável nos termos de troca de produtos manufaturados e produtos primários permitiu um enorme crescimento econômico e social de países em desenvolvimento, como visto na América Latina.

Entre 2002 e 2012, a região cresceu a uma média de 5% ao ano e tirou cerca de 100 milhões de pessoas da pobreza.


Horizonte

Será que estamos voltando para o modelo exclusivo de troca desigual entre produtos manufaturados e primários que existia no século 20?

O mercado de alimentos, muitas vezes, tem um comportamento diferente das commodities industriais.

Enquanto este último depende mais do crescimento da economia mundial por causa de sua ligação direta com os processos de produção - petróleo, cobre ou aço são exemplos clássicos - os alimentos têm uma demanda menos variável.

A não ser que haja uma crise extrema, os países continuam a consumir alimentos.

Ainda assim, muitos bancos e departamentos estão fechando seus departamentos de commodities.

Na FAO, impera a cautela na hora de fazer futurologia sobre o comportamento do mercado de alimentos.

"Eles dependem de muitos fatores. Em termos de oferta e demanda, vemos uma tendência de queda, mas como se pode prever o preço do dólar ou do petróleo ou as políticas agrícolas dos países ou fatores que afetam a oferta e clima? São muitas variáveis para fazer uma previsão exata", disse Carpe à BBC.

Ainda assim, os exportadores de alimentos na região devem se preparar para tempos de vacas magras.

Fortes chuvas elevam nível de reservatórios em São Paulo

O estado é o primeiro maior abastecedor de alimentos que são comercializados na Ceasa do Rio de Janeiro.  
 

Após o forte temporal de quinta-feira (19/3), os reservatórios da Grande SP voltaram a apresentar alta nesta sexta-feira. O Guarapiranga, por exemplo, já bateu a média história para o mês de março, com o acumulado de chuva dos últimos dias.

De acordo com dados da Sabesp, choveu no reservatório, até agora, 179 mm, quando a média histórica para março é de 153,2 mm. O reservatório, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, chegou a 79,5% de sua capacidade. Na quinta-feira, o índice era de 78,2%.

O reservatório Rio Grande, que abasteceu a região do ABC, também está prestes a superar a média histórica. Atualmente, a chuva acumulada é de 186 mm, quando a média para março é de 186,3 mm. O manancial, que atende 1,5 milhão de pessoas, é o que tem a melhor situação entre os reservatórios, operando com 97,8% de sua capacidade.

As chuvas no Cantareira também têm sido significativas. Até agora, choveu 169,8 mm nas represas do sistema, quando a média histórica para o mês é de 178 mm.

O reservatório do Cantareira opera com 12,4% de sua capacidade, após subir 0,2 ponto percentual.

O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas).

Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Se fosse considerado o valor divulgado anteriormente, o Cantareira estaria com 16% nesta sexta.

Desde terça-feira (17), a Sabesp passou a divulgar os dois dados, após pressão do Ministério Público Estadual, que cobra mais transparência na veiculação de informações sobre a crise da água em São Paulo. A Folha passa a adotar na quinta-feira (19) a nova forma de cálculo do percentual diário da reserva de água do Cantareira.

O Cantareira abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.   

OUTROS RESERVATÓRIOS

De acordo com a Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê opera com 22,4% de sua capacidade, registrando alta de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior.

O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

Já o reservatório Rio Claro, que também atende 1,5 milhão de pessoas, subiu 0,3 ponto percentual e agora está com 41%.

O sistema Alto Cotia, que estava com 57,5% subiu para de 60,1% nesta sexta-feira. O reservatório fornece água para 400 mil pessoas.

Após verão seco, reservatórios têm metade do nível em Minas Gerais

  
Técnicos afirmam que chuvas não foram suficientes para solucionar problema de abastecimento. Temporada foi mais seca que média histórica na Região Metropolita de Belo Horizonte. O estado é o segundo maior abastecedor de alimentos da Ceasa no Rio de Janeiro.

Dp G1.

Após um verão com poucas chuvas, os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte estão com metade no nível registrado há um ano. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios e responsável por abastecer a Grande BH, estava com 34,5% da sua capacidade nesta sexta-feira (20). Próximo ao início da estação, que termina nesta noite, o nível era de 33,3%. No verão de 2014, conforme a companhia, o Sistema Paraopeba estava com 70% da sua capacidade no começo da temporada. Em março do mesmo ano, a marca era de 72,5%.

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, disse neste sexta que as chuvas deste verão não foram suficientes para encher os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana.

“Realmente a gente continua com uma situação preocupante em relação à capacidade de abastecimento de água, especialmente na Região Metropolitana”, afirmou a presidente da Copasa, nesta manhã.

Segundo Sinara, mesmo com a economia de 10% de água registrada em Minas no último mês, a previsão de pouca chuva no outono preocupa. “Agora começa o período seco e, como não houve essa recomposição mínima dos volumes dos reservatórios, cada vez mais é importante, é imperativo que as pessoas façam a sua parte, no sentido de economizar a água, usá-la de forma mais racional”, alertou.
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Cerca de um mês após o início do verão, no dia 22 de janeiro, a companhia admitiu que o estado, em especial a Região Metropolitana da capital mineira, vivia uma situação crítica em relação à água. Durante parte da estação, houve queda do nível do Sistema Paraopeba, composto pelo Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. Agora, no fim do verão, o sistema começa a se recuperar, e o volume atual já supera o registrado no início de dezembro.

O Sistema Paraopeba começou o último mês do ano com 33,5% de sua capacidade. Já em 1º de janeiro, a Copasa registrava um volume um pouco menor – 33,3%. Com a escassez de chuva no início da temporada que deveria ser de água abundante, o volume do Paraopeba continuou caindo e atingiu 29,9% no primeiro dia de fevereiro.

E o verão termina com tendência de aumento no volume do sistema. Nesta sexta-feira (20), a Copasa informou que o Paraopeba estava com 34,5% da capacidade.

Chuvas abaixo da média

O meteorologista Claudemir Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), avalia que este verão foi mais seco do que o habitual em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Em dezembro, choveu 43% da média histórica na capital mineira e, em janeiro, 32%. Para dezembro, o esperado era que chovesse 319 milímetros. Entretanto, o registrado foi 138 milímetros. Já em janeiro, a média histórica é de 296 milímetros, mas somente choveu 95 milímetros.

Nos meses de fevereiro e março, a situação se inverteu. Os índices registrados superaram as médias para os meses. Em fevereiro, a expectativa era que o índice ficasse em 188 milímetros, mas o registrado foi cerca de 40% maior que essa média – 264 milímetros. Já em março, até esta quinta (19), a média de 163 milímetros já havia sido ultrapassada em 3 milímetros.

Azevedo ressalta, entretanto, que as chuvas de fevereiro e março não foram suficientes para compensar a baixa precipitação de dezembro em janeiro.

“A baixa precipitação em dezembro e janeiro se deveu ao predomínio de uma massa de ar seco, impedindo as frentes frias vindas do Sul do país de chegar ao Sudeste. Também não se formou o fenômeno que é típico do verão, a Zona de Convergência do Atlântico Sul, responsável por dias consecutivos de chuva”, explica.

Com a chegada da próxima estação, segundo o meteorologista, a tendência é que as chuvas diminuam. Ele destaca que a expectativa é que a precipitação fique dentro da média histórica


Outono começa com grande preocupação em relação à água

No Verão teve aumento em reservatórios do RJ, mas outono seco preocupa: meteorologista da Coppe alerta para poucas chuvas na próxima estação.
 


Após aumento na precipitação de chuvas, os reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro encerram o verão de 2015, às 19h45 desta sexta-feira (20/2), utilizando o volume útil de água. A capacidade total das usinas de Paraibuna (SP), Jaguari (SP), Santa Branca (SP) e Funil (RJ) subiu desde o início da estação, mas especialistas alertam que os níveis ainda são considerados baixos e que a partir do outono, o Sudeste entra em período de escassez de chuvas.

O nível da bacia do Rio Paraíba do Sul – a média do volume útil dos quatros reservatórios – encerra o verão com 11,92% de sua capacidade. Em 22 de dezembro de 2014, primeiro dia de leitura da capacidade feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), o índice estava 1,7%. A alta da estação foi alavancada pelo reservatório de Funil (RJ), que começou o verão com 37,31% de sua capacidade total, mas encerrou o período com 62,08%.

Os outros três reservatórios tiveram altas mais modestas em suas capacidades. Paraibuna, por exemplo, cresceu apenas 2,16%. Já Santa Branca, o menor dos reservatórios, teve um aumento de aproximadamente 20%. Jaguari teve alta de 8% entre o período. A capacidade é a soma do volume útil e volume morto – aquele em que a água precisa ser puxada por bombas para ser utilizada.

Para o Coordenador do Instituto Internacional de Mudanças Globais da Coppe/ UFRJ, Marcos Freitas, o nível baixo dos reservatórios que abastecem o RJ – Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ) – no fim do verão, estação que costuma registrar o maior índice pluviométrico em todo o ano, é motivo de alerta para o resto de 2015.

“O Paraíba do Sul continua muito baixo. Apesar de o consumo de água no fim do verão diminuir um pouco, estamos em uma situação muito delicada. O que estão valendo, são os 11% de água acumulada. Pode ser que esse número suba, mas só vamos contar com chuvas fortes lá para outubro. Em maio a chuva vai diminuir, ou seja, estamos com pouca água para o resto do ano. Ainda é uma situação de alerta”, explicou.
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De acordo com Freitas, pelo menos até o final de 2016 a gestão da água do Rio estará comprometida. “Temos que contar com muita chuva no fim de 2015 e, aí sim, quando chegar no meio do ano que vem, a gente vai saber se haverá alguma recomposição. Esse ano não deu tempo de recompor. Tem que ter pelo menos uns 2 anos de chuvas para recompor esses reservatórios", completou.

De acordo com a meteorologista Aline Ribeiro, da TV Globo, o outono é uma estação de transição. Para o Rio de Janeiro, a previsão climática é de que ele esteja dentro da característica, com redução do volume de chuva, dentro do esperado, e queda de temperatura. “Teremos características de verão no início, ainda com períodos de chuva, mas nos meses finais já teremos um volume de chuva menor”, disse.

'Não há crise de abastecimento', diz Cedae
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Jorge Briard, afirmou, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que o Rio de Janeiro não passa por uma crise de abastecimento: “A quantidade de água que passa pelo Rio Guandu é suficiente para suprir a demanda do Grande Rio”.

Segundo Briard, se a estiagem do final do ano passado se repetir este ano, a empresa tem um planejamento para que a população tenha água na maior parte do tempo. “A Cedae tem um projeto para que, caso ocorra a diminuição no abastecimento de água, todos sejam contemplados com o mínimo necessário, na maior parte do tempo. É como já se faz no verão, quando botamos em prática um plano emergencial operacional”, afirmou.

segunda-feira, 16 de março de 2015

De volta ao batente

 

  
Estamos de volta ao trabalho depois de um mês de descanso, com os nossos funcionários curtindo umas férias merecidas por conta do Carnaval deste ano. Alguns, como prêmio, viajaram para lugares paradisíacos e os únicos que ficaram foram os executivos, montando uma nova estratégia de ação para o Portal Ceasa Compras.com. Nesse período, permaneceram no ar apenas o Face Ceasa Compras e o Blog Ceasa Compras (www. ceasacompras.blogspot.com.br), mantendo acesa a chama e o interesse, apesar de ser um mês considerado de pouca audiência. Realmente, no mercado houve pouca procura por mercadorias e muita gente foi curtir as férias de início de ano ou curtir o carnaval em suas cidades.

Retornamos ao trabalho para melhor informar os 22 mil leitores, que fomos adquirindo com esforço e seriedade. Número que cresce a cada dia. Vamos fazer mudanças no Face e no Blog, a partir do portal, para melhor atingir o interesse do nosso público. Então leia, compare os preços, veja as dicas, e indiquem o Ceasa Compras.