sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Lichia, cereja e nectarina estão mais baratas




Os preços de alguns produtos típicos do Natal estão mais baratos no mercado da CeasaMinas em relação ao ano passado. A pesquisa de preço realizada entre os dias 1 e 15 de dezembro mostra que a lichia está 59,9% mais barata do que no mesmo período de 2013. O preço do quilo caiu de R$ 30 para R$ 12,04.

A variação da cereja também é notável: - 42,4%. O preço do quilo reduziu de R$ 23,83 para R$ 13,72. A nectarina, que em 2013 foi comercializada, em média, a R$ 3,88, neste ano é encontrada a R$ 3,42 – queda de 11,9%. O pêssego também está nesta lista e apresentou redução de 5,4% no preço. O quilo da fruta passou de R$ 3,35 para R$ 3,17.



Por outro lado, amêndoa, ameixa e noz ficaram mais caras. A ameixa subiu de R$ 3,99 para R$ 4,37 – variação de 9,5%; a amêndoa, de R$ 35,80 para R$ 42,33 – 18,2%; e a noz, de R$ R$ 49,90 para R$ 60 – 20,2%. A pesquisa foi realizada pela Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas.

Veja outros produtos que ficaram mais baratos:

Abacaxi: - 10,9%

Manga: - 9,6%
Uva Niágara: - 4,6%
Ameixa importada: -14,2%

Mais caros:

Castanha: 13,9%
Melão: 43,1%
Kiwi importado: 22,3%

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Valor da produção fecha o ano com recorde de R$ 461,6 bilhões


As lavouras obtiveram um valor de R$ 290,3 bilhões e a pecuária, R$ 171,3 bilhões, de acordo com a pesquisa. Apesar desses números positivos, a lavoura do Rio de Janeiro rendeu menos que em 2013: R$ 30.060.587,437, em 2014, contra R$ 37.091.036,429 do ano anterior. Os fatores climáticos provocaram essa queda, de acordo com especialistas. O mesmo ocorreu na pecuária: R$ 14.873.852,024 contra R$ 15.019.939,040, de 2013.

O ano de 2014 se encerra com valor recorde no faturamento da agropecuária, e também com a maior safra de grãos obtida no país. As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária para o ano, calculadas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), é de R$ 461,6 bilhões, crescimento de 2,5% em relação a 2013, que foi de 450,3 bilhões.

Na análise, a pecuária teve o valor estimado em R$ 171,3 bilhões, aumento de 10,3% em comparação a 2013, que foi de R$ 155,4 bilhões. Já as lavouras apresentaram um valor de R$ 290,3 bilhões, o que representa uma redução de 1,6% em relação a 2013, que teve valor de R$ 295,0 bilhões.

Com relação à produção regional, os dados do VBP mostram que a liderança neste ano é do Sudeste, seguida pelo Sul e Centro-Oeste. Em seguida está o Nordeste e Norte do País. 

Produtos

Entre os produtos das lavouras que tiveram melhor desempenho neste ano destacam-se a pimenta-do-reino, com aumento no VBP de 30,1%; algodão, com 28,8%; café, com 16,3%; batata-inglesa, com 14,5%; maçã, com 10,8%; mandioca, com 10,7%; banana, com 8,1%; e arroz, com 4,8%. A queda nos preços agrícolas foi determinante para os resultados obtidos pela maior parte desses produtos.

Na pecuária, todos os produtos tiveram resultado positivo. A carne bovina teve crescimento de 11,7%; a carne de frango, 11,8%; ovos, 10,0%; leite, 8,0%; e carne suína, 1,7%. Para a carne bovina e de frango, o mercado internacional tem sido o principal fator responsável pelo resultado. Já para o leite e os ovos, o mercado nacional contribuiu para o valor alcançado.

Projeção para 2015

Os primeiros resultados para o ano que vem mostram que o VBP está praticamente igual ao de 2014, com um total de R$ 461,5 bilhões. Considerando o 2º prognóstico da safra de 2015, para as lavouras, a estimativa é de R$ 288,2 bilhões. Já na pecuária, foi considerada a produção dos últimos quatro trimestres, o que resultou no valor de R$ 173,4 bilhões.

Conheça a nova pirâmide alimentar brasileira


Em 1999 a pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) criou uma tabela para instruir a população sobre alimentos corretos e quantidades necessárias para consumo diário. A ação foi resultado de um estudo que mostrava que a população estava ficando cada vez maior e menos saudável.

Em 2013 portanto, o Ministério da Saúde adotou a reformulação da pirâmide, com objetivo de se adequar mais na rotina e nos hábitos culturais dos brasileiros. A nova pirâmide também divide as 2.000 Kcal em seis porções, sendo uma porção a cada três horas.

Acompanhe as principais alterações:

Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.

Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a inclusão de sucos e salada de frutas.

Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha, berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos de vegetais.

Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior visibilidade ao iogurte.

Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.

Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária; aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).

Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.

Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.

Bem Estar : Casca de banana para dar brilho aos sapatos


Os produtos de limpeza estão muito caros? Não se assuste pois existe uma solução natural que vem do campo. O poder das frutas, muito mais que na saúde, pode fazer parte do dia a dia da limpeza doméstica. Informa a Ceagesp, maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo.


Algumas frutas podem ser grandes aliadas na hora de fazer aquela faxina, potencializar os efeitos de certos produtos químicos ou até mesmo servir como solução para pequenas problemas, como um sapato sem brilho, por exemplo. Veja abaixo algumas dicas para facilitar as atividades rotineiras:

1 – Coloque em um borrifador uma mistura de casca de laranja, água e vinagre. Utilize para limpar vidros.

2 – A laranja também serve para limpar metais. Basta esfregá-las no local desejado e em seguida enxaguar.

3 – A mistura de casca de laranja com vinagre de maçã pode ser utilizada para dar brilho aos cabelos. Não esqueça de enxaguar bem o couro cabeludo.

4 – Esfregar cascas de banana nos sapatos de couro dará a eles um brilho natural.

5 – Deixe cascas de bananas de molho na água por dois dias e use a mistura para regar as plantas. A água levará os nutrientes da banana para as plantas, deixando-as mais saudáveis.

6 – Quando misturado em igual proporção, a solução de água com limão pode ser utilizada para tirar manchas da área da axila na camisa.

7 – Diluir uma colher de sopa de suco de limão no detergente líquido potencializa sua ação contra gordura.

8 – Uma xícara de café de suco de limão, quando diluída na máquina de lavar,com o sabão em pó e a água, serve para deixar o branco mais iluminado e tirar as manchas com maior facilidade.

Repórter Sacolão : Chuvas e altas temperaturas manterão preços elevados até fevereiro


Pesquisa divulgada todos os meses pela maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, em São Paulo, constatou grandes altas de preços durante o mês de novembro, como o da batata lisa que chegou a 62,7%, no mercado. Os técnicos afirmam que mesmo com chuva a tendência de preços é de ficar elevada devido ao tempo quente que vem fazendo nas regiões produtoras.

Em novembro, o Índice geral de preços da CEAGESP registrou alta de 4,75%. Todos os setores registraram elevação. No ano, o indicador acumula alta de 10,65% e, no acumulado dos últimos 12 meses, subiu 12,01%.

Além da estiagem e da escassez de água que vinham prejudicando o abastecimento e a produção agrícola em praticamente toda a região sudeste, iniciou-se o período de chuvas e altas temperaturas, fatores climáticos extremamente prejudiciais para a produção agrícola, notadamente para as hortaliças mais sensíveis.

O setor de frutas subiu 3,85%. As principais altas foram do limão (54%), abacate (37,5%), pera estrangeira william’s (26,6%), laranja lima (25,2%) e goiaba vermelha (23,5%). As principais quedas foram do kiwi estrangeiro (-22,8%), mamão papaya (-13,95), figo (-12%) e uva niagara (-7,8%).

O setor de legumes registrou elevação de 5,92%. As principais altas foram da ervilha torta (87,4%), pimentão amarelo (57,5%), berinjela japonesa (31,5%), pimentão vermelho (21%), e mandioquinha (18,1%). As principais quedas foram do maxixe (-27,9%), berinjela (-18%), pepino japonês (-10,4%) e pimenta Cambuci (-10,8%). 

O setor de verduras apresentou alta de 12,59%. As principais elevações foram do coentro (68,1%), escarola (44,2%), almeirão (37,9%), nabo (32,8%), agrião (32,2%), couve-flor (29,5%), acelga (19,7%) e alface crespa (15,9%). A única queda do setor foi do milho verde (-9,7%).  

O setor de diversos subiu 12,26%.  As principais altas foram da batata lisa (62,7%), batata comum (55,9%), cebola nacional (10,4%), e amendoim(9,65). As principais quedas foram do milho de pipoca (-12,5%) e canjica (-7,4%). 

O setor de pescados subiu 2,23%. As principais altas foram da anchova (17,2%), espada (17,3%), cação (14,8%), polvo (13,3%), e camarão ferro (11,9%). As principais quedas foram do robalo (-12,1%), cascote (-5,1%), pescada tortinha (-4,95) e abrótea (-3,1%). 

Tendência

Com a demanda aquecida em dezembro, a expectativa é de mais elevações, principalmente no setor frutas. Mesmo com o produtor rural se preparando para elevar o volume ofertado das frutas neste período, há um elevado aquecimento do consumo em razão das festas de final de ano.

As chuvas e altas temperaturas também devem interferir na produção de legumes e verduras, prejudicando o volume ofertado e a qualidade de algumas culturas. Com a chegada do calor, o consumidor acaba optando por produtos mais leves e saudáveis. Desta forma, os preços devem continuar em alta durante os próximos três meses, principalmente no setor de verduras.

O setor de pescados também apresenta neste período elevação do consumo e diminuição do volume de extração. Algumas espécies iniciam o período de defeso. Portanto, o setor também deve seguir com preços elevados.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Programa de Garantia de Preços tem bônus para produtores até janeiro


Neste mês de dezembro, os agricultores familiares terão desconto automático no pagamento do financiamento de 23 culturas. O bônus para os pagamentos é concedido mensalmente pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Os descontos valem para o período de 10 de dezembro a 9 de janeiro de 2015 com referências nos preços praticados no mercado em novembro.

Os produtos com desconto neste período são: açaí, algodão em caroço, babaçu, batata, borracha natural extrativa, borracha natural cultivada, cacau (amêndoa), cana de açúcar, castanha de caju, feijão e feijão caupi, laranja, leite, manga, mangaba, milho, pequi, piaçava (fibra), raiz de mandioca, sorgo, trigo, triticale e umbu.

O trigo tem subsídio em seis estados, sendo, por exemplo, de 26,01% de desconto no Rio Grande do Sul, 17,20% em São Paulo e 15,70% em Santa Catarina. O pequi terá benefício de 52,94% em Minas Gerais. A raiz de mandioca tem bônus de 39,37% no Espírito Santo. A borracha natural extrativa, produto da sociobiodiversidade brasileira, tem desconto em seis estados: 69,39% no Acre, 67,35% no Mato Grosso, 66,33% Rondônia e 59,18% no Amazonas.

O PGPAF estabelece o desconto ao agricultor familiar no pagamento dos financiamentos de custeio e de investimento feitos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para os itens selecionados. Com isso, os produtores não terão prejuízo quando esses produtos estiverem com valor de mercado abaixo do preço de garantia do programa (definido com base no custo de produção).

Em dezembro, a cesta de produtos com feijão, leite, mandioca e milho terá bônus para pagamento em 17 estados. O valor do desconto varia de 0,21% a 12,26% conforme o estado.

Cálculo mensal


O bônus do PGPAF é calculado todo mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA). A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF.

Dez passos para você ter a melhor bacalhoada de Natal e bolinhos de fazer inveja


Nós chamamos aqui a sua atenção sobre não comprar gato por lebre em relação ao bacalhau, quando alguns supermercados estão se aproveitando da inocência do consumidor em relação ao produto e colocam outros tipos de peixe, como o Polaca e o Panga, salgados e desfiados em tiras, colocando na etiqueta um preço absurdo e alertando, nas entrelinhas, "peixe tipo bacalhau". O Polaca é um peixe de água fria, geralmente do Ártico e do Oceano Pacífico, e o Panga vem do delta do rio Meckong, no Vietnam, um dos locais de massacres durante a guerra, no final da década de 60. E você que não comprou o bacalhau verdadeiro ainda, vamos dar dicas sobre este produto que reina ceia de Natal junto com o tradicional peru e o tender. 

A primeira indicação é a de não comprar bacalhau gordo. O bom é aquele que foi pescado na época fria, com corpo robusto mas sem muita gordura;

Segunda: não escolher o bacalhau errado na hora de comprar, procurando uma posta do peixe que esteja bem seca e que tenha o tom quase branco ou amarelo bem clarinho. Se houver sinais de umidade ou manchas de bolor ( que podem ser avermelhadas, marrons, amarelo forte ou cinza plúmbeo), é sinal de que a cura não foi feita apropriadamente, e que, depois de salgado, o peixe foi mal conservado. O bacalhau tem que ter uma camada de sal fina;

Terceira: existem vários tipos de bacalhau, sendo o mais nobre o Gadus Morhua, que tem carne clara, macia e suculenta, ideal para receitas que exigem peça inteira, como o "lombo de bacalhau à Lagareiro". O bacalhau tipo Ling, com postas altas e bonitas, e carne que pode ser separada em lascas macias para serem feitas no forno, panela ou frigideira. Já os outros tipos, como o Saithe, Zardo e Gadus Macrocephalus, têm carne mais escura e amarelada e se desfazem bem em lascas, também. São os mais indicados para os tradicionais bolinhos, recheios em geral e saladas. E são os mais baratos;

Quarta: comprando o peixe inteiro, corte-o em pedaços, separando em filés com mais ou menos a mesma espessura. Os lombos são os mais altos e ficam junto à espinha dorsal; e à medida que vai chegando na barriga, a carne vai ficando mais fina, e devem ser tratadas separadamente;

Quinta: os pedaços próximo da bar
riga, carne das extremidades, podem ser separadas em lascas e não precisam ser dessalgadas. Basta lavar em água fria de três a quatro vezes antes de começar a cozinhar. Neste caso, para o preparo de bolinhos, recheio ou saladas de bacalhau;

Sexta: para dessalgar e reidratar os pedaços de bacalhau (lombo), coloque o peixe numa bacia grande e cubra com água fria. Coloque a bacia na geladeira para melhor aproveitamento. Cubra bem a vasilha onde está o peixe. Troque a água a cada seis ou oito horas, mantendo a mesma temperatura. As postas maiores devem ficar de molho por três dias e as menores, mais finas, por apenas dois dias. Se o bacalhau não for corretamente hidratado, sua carne pode ter a textura prejudicada, podendo ficar dura ou emborrachada quando cozida;

Sétima: um detalhe interessante que podemos ressaltar é quanto às espinhas e a pele do peixe, que podem ser mantidas, principalmente se a receita do prato for à portuguesa. Não retire as espinhas, para que o sabor do peixe não vá embora. A pele funciona como uma proteção no caso do calor excessivo durante o cozimento. A água do cozimento não deve ultrapassar 150 graus;

Oitava: na preparação do prato, tome o cuidado para não dessalgar demais e de não cobrir o bacalhau com molhos fortes;

Nona: sirva as postas de bacalhau guarnecidas com batatas cozidas ou legumes no vapor;

Décima: para acompanhar a bacalhoada, a boa pedida é um vinho verde, de preferência aveludado.