quarta-feira, 1 de junho de 2016

ES - Batata Baroa é opção de rentabilidade para produtores

Ela é ótima para crianças, em forma de purê, ou para pessoas com diabetes. O Espírito Santo está se tornando uma grande região produtora do alimento.

               


Cenoura amarela, mandioquinha-salsa, ou simplesmente batata baroa são alguns dos nomes desta hortaliça que tem sido boa opção de cultivo para produtores do MLP de Contagem. Entre 2012 e 2015, o preço médio do quilo no atacado passou de R$ 1,15 para R$ 2,24, permitindo cobrir a elevação dos custos de produção no mesmo período, segundo afirmam agricultores. Boa procura e possibilidade de aguardar a melhor época de colheita em função da situação dos preços também têm contribuído para valorização do produto.

Entre 2012 e 2015, enquanto o preço médio subiu 94,7%, a oferta caiu 17,7%, passando de 6,2 mil toneladas para 5,1 mil t. em 2015. De acordo com o produtor Dayan Carlos Silva, do município de Espírito Santo do Dourado, no Sul de Minas, a alta dos custos com mão-de-obra, além de água, combustível e energia para irrigação explicam a elevação do preço médio nos últimos anos.

Outro fator que ajuda a explicar é a possibilidade de o produtor aguardar a melhor época para colheita. ?O ciclo entre o plantio e a colheita é de 9 meses, mas podemos esperar até 1 ano e meio, sem estragar o produto no solo. Se o mercado estiver fraco, podemos aguardar o melhor momento para trazer a mercadoria. Assim, conseguimos um rentabilidade melhor?, explica.

Neste mês de maio, Silva tem comercializado a caixa de 20 quilos de R$ 70 a R$ 80. Mesmo com o aumento da procura, comum com a chegada do frio, Silva ressalta que as vendas caíram. ?Na mesma época do ano passado, chegava a vender em torno de 300 caixas em um dia bom de mercado. Atualmente, esse movimento fica entre 150 e 180 caixas?.

Outro produtor que reclama da alta dos custos é Walney Rodrigues Palhares, que tem propriedade em Ouro Branco (MG). ?Há cerca de 2 anos, uma caixa que fosse comercializada a R$ 50 cobria os custos. Hoje em dia, tem que ser de no mínimo R$ 70?, afirma.

Ele diz que tem conseguido manter o preço de sua mercadoria estável, em torno de R$ 80 há cerca de 1 ano. Palhares prevê que, após demissões em grandes empresas na região, a mão-de-obra na lavoura fique mais acessível.

Sul de Minas assume liderança

Entre 2011 e 2015, a participação dos municípios do Sul de Minas passou de 16,6% do total ofertado da hortaliça para 47,4%, com destaque para os municípios de Pouso Alegre e Espírito Santo do Dourado. No ano passado, Pouso Alegre ficou em 1º lugar como município ofertante de baroa no entreposto de Contagem da CeasaMinas, respondendo por 15,49% do total.

Outros municípios da mesma região, como Espírito Santo do Dourado, também têm se destacado. De acordo com Dayan Silva, a produção local de cenoura amarela é favorecida pela manutenção do clima mais frio. ?O ideal é que a temperatura média anual fique em 17 graus?, explica.

Já o município de Ouro Branco, a 96 km da capital, passou de 1º para 4º lugar como ofertante de baroa, entre 2012 e 2015. Newton Carvalho dos Santos, um dos produtores do município, atribui a queda da produção ao aumento da temperatura na região de Ouro Branco, o que também eleva os custos. ?Quanto mais quente, maior também a necessidade de irrigação?, explica. Como resultado, ele estima que sua safra, que se encerra dentro de 2 meses, deva ser 30% menor que a anterior.

Baroa pré-embalada

É comum encontrar no mercado as baroas pré-embaladas em bandejas com filme plástico. Esta opção ainda é pouco representativa no atacado, frente às caixas de 20 quilos. Segundo os produtores, as bandejinhas são procuradas basicamente por sacolões menores.

Ainda assim, representam uma boa opção para agregar valor à hortaliça, já que 500 gramas pré-embaladas do tipo miúda podem ser comercializadas em torno de R$ 2. Além disso, é opção para reduzir as perdas na lavoura, ao permitirem o aproveitamento de um tipo menos comercial da hortaliça.

Novas variedades são até 80% mais produtivas

Notícia veiculada pelo site da Embrapa Hortaliças em maio destacou a validação de duas novas variedades de mandioquinha-salsa ou baroa em Minas Gerais. As variedades BRS Rúbia 41 e BRS Catarina 64, ou tão somente Rúbia e Catarina, foram desenvolvidas pela Embrapa Hortaliças (Brasília, DF).

Comparadas com a cultivar amarela Senador Amaral, que detém 95% da área cultivada, a Rúbia e Catarina são entre 60 a 80% mais produtivas. Ou seja, onde o produtor colhia 100 caixas da Senador Amaral passa a colher até 180 caixas. Com esses resultados, cresce a demanda por mudas das cultivares, que devem disponibilizadas no próximo ano, segundo a Embrapa Hortaliças.

Alimentos ricos em vitaminas para a gestante e para o bebê

A gestação é um momento especial. Principalmente para a mamãe, para quem  todo o cuidado é redobrado. Com isso a alimentação é fundamental, pois se tudo o que a mãe ingere o bebê recebe, é essencial fazer a escolha certa. 

                        Ameixa tem muita fibra
                  
  
                    
            Os legumes e as frutas devem estar presentes em todas as refeições, pois são deles que o corpo absorve as vitaminas que irão fazer bem tanto à mulher quanto na formação do novo ser. Veja algumas dicas de alimentos ricos para essa fase que a CEAGESP trouxe!

            Vegetais VERDE-ESCURO merecem atenção maior, por possuírem ferro que auxilia no desenvolvimento do bebê. O espinafre, por exemplo, contribui para a formação do sistema nervoso fetal e previne a anemia da mãe.

            O OVO têm papel fundamental para ajudar na formação do filho, pois ele contêm mais de 12 vitaminas e minerais, sem esquecer que traz uma boa quantidade de proteínas. Essas substâncias são essenciais para estimular a produção de células no organismo do pequeno.

            A LARANJA é aliada tanto da mamãe quanto do bebê, pois tem vitamina C, que ajuda na absorção de ferro e minerais, auxilia na formação dos vasos sanguíneos, na produção de colágeno da pele, nos ossos e na cartilagem de ambos, e contribui ainda no fortalecimento do sistema imunológico da mãe.

            A AMEIXA possui fibras que evitam a prisão de ventre nas mamães, algo que infelizmente é comum entre as gestantes.

            A UVA contém uma grande quantidade de ácido fólico, substância rica para a formação do cérebro e da medula espinhal do embrião.

Dicas da semana: cenoura, brócolis e tomate




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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melão amarelo, banana nanica, uva niágara, tangerina cravo, caqui rama forte, abacate margarida, melancia, carambola, laranja pera, laranja seleta, laranja lima, jaca, coco verde, beterraba, tomate, cenoura, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, gengibre, inhame, berinjela, abobrinha italiana, mandioca, abóbora moranga, brócolis ninja, rúcula, acelga, nabo, salsa, cebolinha, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, milho verde, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Atemoia, maracujá azedo, figo roxo, caqui rama forte, tangerina poncam, mamão formosa, abacate fortuna, caju, abacaxi havaí, lima da pérsia, acerola, graviola, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimenta cambuci, pimenta americana, rabanete, beterraba com folha, agrião, erva doce, alho porró, couve flor, repolho verde, espinafre.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, goiaba vermelha, mamão papaia, manga tommy, uva itália, morango, maçã nacional, maçã importada, pera importada, limão taiti, manga hadem, abóbora seca, batata doce amarela, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, repolho roxo, brócolis, coentro, couve manteiga, alho argentino, alho nacional, batata lavada e ovos.

Qual a trajetória dos doces pelo mundo?

Livro conta trajetória dos doces e ensina a prepará-los. Obra sobre confeitaria mundial é do mestre-confeiteiro Angelo Sabatino Perrella. Estamos publicando seis receitas em uma segunda matéria no Qsacada.

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Desde menino, uma pergunta sempre passava pela cabeça de Angelo Sabatino Perrella quando ele se deslumbrava com as cores e os sabores dos doces da confeitaria da família, onde nasceu e cresceu: “Quem inventou essa delícia?”. O mestre-confeiteiro só pensou em responder o enigma quando foi ajudar o filho a fazer um trabalho de escola sobre o descobrimento do Brasil.

— Comecei a ler com ele a carta de Pero Vaz de Caminha. Lá estava escrito que, em 24 de abril de 1500, subiram à nau dois índios com a pele dourada do sol e lhes deram o que comer. E ofereceram fartel, um doce português. Percebi que ali estava o primeiro doce comido por um brasileiro! Era uma época sem internet e tive que pesquisar em bibliotecas. Fui seguindo as pistas de cada história que encontrava — lembrou Perrella, de 60 anos, que é também professor e consultor na área.

‘Na carta de Pero Vaz de Caminha, estava escrito que, em 24 de abril de 1500, subiram à nau dois índios. E ofereceram fartel, um doce português. Foi o primeiro doce comido por um brasileiro!’

A pesquisa por receitas históricas rendeu primeiro um livro sobre a história da confeitaria mundial. Agora, ele partiu para outra empreitada e lançou “Receitas históricas da confeitaria mundial” (Ed. Senac), junto com a mulher, a publicitária Myriam Perrella. Além do desafio de escalar uma seleção de doces do todo o mundo que conquistaram corações e mentes através de gerações, foi preciso modernizar o modo de preparo. Algumas receitas somavam centenas de anos, exigindo a conversão para medidas usadas nas cozinhas atualmente. A receita original do fartel que foi servido aos índios na caravela, por exemplo, levava “oito arráteis” de açúcar. Um arrátel corresponde a 420 gramas.

— Tive que pesquisar as receitas e adaptá-las para os dias de hoje. Eu e o chef Marcelo Magaldi fizemos os doces do livro e os fotografamos. Ficou de fora o alemão baumkuchen, o bolo árvore, que precisa de uma máquina para ser produzido. dele temos apenas as imagens antigas. Não fizemos também o italiano sanguinaccio, que é muito exótico. Tem que matar um porco e colher o sangue. Depois descobri que ele é feito no Brasil, no Recife. — contou.

Na maratona açucarada, Perrella, que é proprietário da confeitaria paulistana Asti, disse que o doce que mais o surpreendeu foi o bolo Luís Filipe, que leva a bandeira brasileira. A receita, relativamente simples, contém leite de coco e queijo parmesão e é muito saborosa. Complicado mesmo foi fazer sfogliatella, que precisa de três dias de preparo:

- É um doce cheio de camadas. Pense numa massa de pastel tão fininha que você consegue ver os fios da mesa. Vou untando com manteiga e enrolando. Fica como um salame. Aperto e faço cortes de um centímetro. Imagine agora uma serpentina, que você pega o miolo e põe para fora, formando um cone. Aí recheio e ponho na geladeira. Um dia para fazer a massa, outro para rechear e o terceiro para assar. Pouca gente o faz.

O livro mostra como os povos usaram os principais ingredientes da confeitaria ao longo do tempo. No princípio, era o mel que hipnotizava paladares. No Sul da Espanha, foram achados desenhos em cavernas que representavam o homem colhendo mel em uma colmeia. Já o imbatível chocolate — o cacau era tido como fruto sagrado por maias, toltecas e astecas — fazia parte de cerimônias de matrimônio no século XII: uma iguaria amarga e apimentada, que podia ser misturada ao vinho ou ao purê de milho fermentado.

O açúcar tem sua origem atribuída à Índia, mas é provável que tenha vindo da Nova Guiné, revela o livro. "Por volta do primeiro milênio a.C., os hindus já possuíam um engenho de onde extraíam o suco da cana e produziam o açúcar cristal, usado como tempero junto com outras especiarias". Curiosamente, para os europeus que compravam o açúcar de terras longínquas e a alto preço, ele tinha poderes curativos e passaram a usá-lo com fins medicinais.
Fartel: doce português foi oferecido a índios no descobrimento do Brasil - Reprodução

O autor destaca a confeitaria de alguns países, como Portugal, que tem como carro-chefe os doces conventuais. No século XIX, no reinado de dom Afonso VI, as ordens religiosas foram dissolvidas e tiveram seu patrimônio confiscado. Para sobreviver, conventos e mosteiros passaram a se dedicar à produção de doces. Revoltados, religiosos passaram a batizar seus produtos com nomes relacionados a queixas e confissões amorosas: beijinho, bem casado, sonho, suspiro. Houve ordens que se inspiraram no seu próprio repertório e criaram o pudim do abade, manjar do céu ou o bolo da abadessa. E até as que apelaram para sátira: sopapo, barriga de freira e baba de moça. A tradição dos doces feitos com gemas também vem dos conventos: as freiras usavam as claras para engomar as roupas.

Alguns doces têm sua origem reivindicada por mais de um país. É o caso do francês crème brulée. Na Inglaterra, é chamado de Cambridge burnt cream. Na Espanha, é crema catalana e pode conter limão ou laranja. A primeira receita foi encontrada em um livro escrito por François Massialot (1660-1733). O cozinheiro francês costumava ser contratado por duques e marqueses. Apesar de alguns doces nos remeterem de imediato à sua nacionalidade, como os brioches e os pastéis de Santa Clara Perrella diz que a globalização mudou completamente o senso de identidade:

— Sabe quem ganhou o concurso mundial de confeitaria de 2015? O Japão. E com massa folhada. O confeiteiro fez um doce com uma facilidade absurda e ficou muito bom.

Friozinho com sopas, saladas quentes e frutas


Frutas assadas ao vinho

              

A nutricionista do Oba Hortifruti, Letícia Amaral, preparou cinco dicas simples para não abandonar opções vegetarianas durante os meses de frio. Veja a seguir

1) Sopas e caldos são excelentes para nos manter aquecidos e ajudam na sensação de saciedade. Para deixar o prato menos calórico e mais nutritivo, abuse dos legumes e das verduras. Use mandioquinha, cará ou inhame para deixar o caldo mais grosso e suculento.

2) Sirva esses ingredientes combinando-os com as receitas do dia a dia. Prepare, por exemplo, um arroz com brócolis, cenoura e outros vegetais. Já o caldo do feijão pode ser incrementado com a água de cozimento dos legumes.

3) Saborear um prato de refrescantes folhas frescas não é muito animador nas baixas temperaturas, por isso, invista em saladas quentes, que levam legumes e verduras cozidos, refogados ou grelhados.

4) Use ervas e especiarias aromáticas, como coentro, cominho, gengibre e páprica para temperar os alimentos, pois eles possuem propriedades termogênicas, ou seja, ajudam a acelerar o metabolismo e dão a sensação de aquecimento ao organismo.

5) Na hora da sobremesa, invista nas frutas, mas em versões assadas, cozidas ou em forma de creme. Banana, maçã e pera ficam bem saborosas quando preparadas dessas maneiras e podem ser servidas ainda quentes.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Tomate e cenoura lideram os preços baixos pelo país

CeasaCompras publica com exclusividade para você a pesquisa sobred preços publicada no  5º Boletim Hortigranjeiro, relativo à abril.

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Os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento mais representativas do país não apresentaram movimento uniforme em abril. Os destaques ficaram com tomate e cenoura que registraram baixas importantes, enquanto mamão e batata mantiveram as cotações elevadas. É o que revela o 5º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016 divulgado, nesta terça-feira (24), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Hortaliças

A queda no preço do tomate mantém o comportamento registrado desde o início deste ano e reflete o aumento da oferta do produto no mercado atacadista, a partir da antecipação da colheita em algumas regiões produtoras. Como reflexo, o preço praticado neste ano é inferior ao patamar registrado no mesmo período entre 2013 e 2015, o que, em alguns casos, pode-se inferir que o produtor está recebendo abaixo do custo de produção. Esse cenário pode acarretar para os próximos meses diminuição de área plantada, retornando o movimento de alta da hortaliça. Já a diminuição apresentada pela cenoura se explica devido aos preços elevados nos meses anteriores, o que enfraqueceu a demanda pelo produto.

A cebola também chegou a apresentar reduções em abril em algumas Centrais. Mas, os valores continuam em patamares elevados, refletindo a presença significativa da cebola importada no mercado interno. Não se pode inferir a tendência de comportamento dos preços do produto nos próximos meses, uma vez que as importações irão ditar a amplitude desta variação.

Por outro lado, os preços da batata refletem a menor disponibilidade do tubérculo no mercado. A alta é reflexo das condições climáticas adversas nas zonas produtoras, especialmente nas culturas do sul do país. As constantes chuvas impactaram a colheita do produto, diminuindo sua oferta no mercado. Na primeira quinzena de maio, as cotações da batata já vêm apresentando arrefecimento na alta. Mas a continuação da queda irá depender do ritmo da colheita da safra.

Alface não registrou comportamento uniforme, uma vez que sua comercialização está muito ligada a produções localizadas próximos dos centros consumidores. As altas registradas em alguns locais podem ser explicada pelos menores índices pluviométricos nas áreas produtoras.

Frutas

Entre as frutas analisadas, o mamão apresentou as maiores altas de preços, comportamento que segue desde o final de 2015. Esta elevação é consequência da estiagem registrada nas principais regiões produtoras, com destaque para o sul da Bahia, norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

Já as demais frutas não tiveram comportamento uniforme. No caso da maçã, os preços variaram de acordo com a disponibilidade do produto e nas centrais onde a oferta foi maior, houve queda nos preços. A baixa oferta de banana e a logística de distribuição da fruta também explicam as variações encontradas na comercialização.

No que tange à laranja, as elevações registradas ocorreram devido ao aumento de demanda aliado à diminuição da oferta em alguns mercados, uma vez que as exportações continuam em alta, combinado com um hiato na colheita.

Por sua vez, os diferentes níveis de produtividade entre as regiões produtoras da melancia não permitiram uma tendência uniforme nos preços praticados. Este comportamento afetou a colheita, implicando na oferta insuficiente para atender determinadas regiões.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou os principais entrepostos localizados nos estados de SP, MG, RJ, ES, GO, DF, CE, PE e PR. Neste mês, foram incluídas informações da Ceasa/DF, cujos técnicos participaram da divulgação do Boletim realizado na Conab.

Tomate, bom para visão, mucosas e a pele

Você nem imaginava o potencial deste legume tão comum em nossas cozinhas? Mas suas funções nutricionais põem o tomate como grande aliado para a saúde.

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Figura conhecida da nossa culinária, e utilizado nos preparos de pratos do mundo todo, o tomate apresenta muita eficiência quando falamos de saúde. Rico em vitaminas e sais minerais, o fruto ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, sendo um antioxidante natural de excelência.

Por ser fonte de licopeno – substância carotenoide responsável pela cor avermelhada do fruto –, o tomate é bastante utilizado para tratamentos voltados para com o cuidado da pele. A vitamina A encontrada no tomate é indispensável para a visão, mucosas e pele, auxilia o crescimento e evita infecções.

Ele alivia a dor de queimaduras de sol e restaura a acidez após algum tratamento. Para quem tem pele oleosa, é recomendado que se aplique esse alimento no rosto todos os dias, mas para as peles mais secas, uma vez na semana é o ideal. Outro benefício que esse fruto tem é que seu suco ajuda no combate à caspa e à queda de cabelo.

Presentes no tomate, as vitaminas do complexo B ajudam na regulação do sistema nervoso e do aparelho digestivo, robustecem o músculo cardíaco, auxiliam no crescimento e ajudam também a manter a pele saudável. A vitamina C, que é o elemento principal do tomate, proporciona robustez aos vasos sanguíneos, vitalidade às gengivas, evita a debilidade óssea e a má formação dos dentes, contribuindo ainda no combate a infecções e cicatrização de feridas.

Para se ter uma ideia, a quantidade de vitaminas A e C em apenas quatro fatias de tomate (88 gramas) corresponde, respectivamente, a cerca de 5% e 14% do valor médio da ingestão diária recomendado para adultos saudáveis.

A quantidade de licopeno presente em tomates frescos oscila consideravelmente de acordo com a época da colheita, local de plantio e, até mesmo, a técnica utilizada para sua quantificação. Seus valores podem variar entre 2 e 18 mg para 4 fatias de tomate.

Diferente de muitos outros frutos, o tomate cozido é mais nutritivo do que cru. Isso porque o licopeno é melhor absorvido nessa situação. Por isso, molhos e sopas são ótimos em qualquer dieta, principalmente para quem se preocupa com o peso, já que possui poucas calorias, menos de 20kcal em 100 gramas. Tomate assado ou recheado com queijo fica delicioso e é perfeito para acompanhar carnes.