terça-feira, 24 de maio de 2016

Melancia e uva Nuágara, um dos alimentos com menor preço

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                     Foto da uva Niágara
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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melão amarelo, banana nanica, uva niágara, tangerina cravo, caqui rama forte, abacate margarida, melancia, carambola, laranja pera, laranja seleta, laranja lima, jaca, coco verde, beterraba, tomate, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, gengibre, inhame, berinjela, abobrinha italiana, mandioca, abóbora moranga, rúcula, acelga, nabo, couve manteiga, salsa, cebolinha, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, milho verde, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Figo roxo, tangerina poncam, mamão formosa, abacate fortuna, caju, abacaxi havaí, lima da pérsia, acerola, graviola, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimentão amarelo, pimenta cambuci, pimenta americana, rabanete, beterraba com folha, agrião, erva doce, alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, goiaba vermelha, mamão papaia, manga tommy, uva itália, maçã nacional, maçã importada, pera importada, limão taiti, manga hadem, abóbora seca, batata doce amarela, pimentões vermelho, batata doce rosada, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, repolho roxo e verde, espinafre, couve-flor, brócolis, coentro, alho argentino, alho nacional, batata lavada e ovos.

Ceagesp continua sendo a central mais cara do país


Infelizmente, a maior central de abastecimento da América Latina apresenta apenas 20 tipos de alimentos custando até R$ 3, e apenas um, o milho verde, custando centavos.

Suco de milho verde. Preço do milho está custando R$ 0,64.


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Veja a relação dos produtos e os preços no atacado:

Abóbora - R$ 2,07
Abobrinha - R$ 3,04
Banana nanica - R$ 1,55
Berinjela - R$ 2,77
Beterraba - R$ 2,30
Cará - R$ 2,69
Cenoura - R$ 2,83
Coco verde - R$ 1,88
Inhame - R$ 2,95
Jiló - R$ 3
Laranja pêra - R$ 1,55
Aipim/mandioca - R$ 1,31
Melancia - R$ 1,67
Melão amarelo - R$ 2,51
Milho verde  - R$ 0,64
Pepino - R$ 1,59
Pimentão verde - R$ 2,33
Repolho - R$ 1,25
Tangerina - R$ 2,49
Tomate - R$ 2,39

Ceasa do Rio tem 29 alimentos custando abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

O mais impressionante em nossa pesquisa é que apenas dois dos produtos vendidos na segunda maior central de abastecimento do país está custando menos que R$ 1: o pepino e o repolho.

Pepino, como o dessa salada, está custando R$ 0,96.

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Quem já se acostumou a frequentar supermercados, sacolões e feiras livres na capital fluminense, por exemplo, tem tomado susto ao ver os preços de determinados alimentos. Eles estariam muito acima sem qualquer explicação plausível. Em um ou outro sacolão é possível encontrar preços mais em conta, até mesmo vendidos a centavos.  Já colocamos nesta segunda-feira matéria especial sobre preços de verduras e frutas na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte.

Veja, então, os outros preços que relacionamos em nossa pesquisa:

Abacate - R$ 1,50
Abóbora - R$ 2
Abobrinha - R$ 1
Banana nanica - R$ 1,25
Banana prata - R$ 2,75
Batata doce - R$ 2,25
Berinjela - R$ 1,16
Beterraba - R$ 2,28
Brócolos - R$ 2,50
Cará - R$ 2,50
Cebola - R$ 3
Cenoura - R$ 2,25
Chuchu - R$ 1,82
Coco verde - R$ 1,80
Inhame - R$ 1,91
Jiló - R$ 3
Laranja pêra - R$ 1
Mamão Formosa - R$ 2,25
Aipim/mandioca - R$ 1,14
Melancia - R$ 1,40
Milho verde - R$ 1
Ovo - R$ 3,07
Pepino - R$ 0,96
Pimentão verde - R$ 2
Qiabo - R$ 2,67
Repolho - R$ 0,80
Tangerina - R$ 1,80
Tomate - R$ 1,14
Vagem - R$ 2

Ceasa ES tem 30 alimentos custando até R$ 3

A central capixaba tem 5 produtos vendidos a centavos.

Berinjela está custando R$ 0,73


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Conhecida por nós, do CeasaCompras.com, como a central de abastecimento mais barateira do país, junto até mesmo com a Ceasa mineira,  a Ceasa dos Espírito Santo apesar dos pesares climáticos tem mantido os preços mais acessíveis. Tanto é, que ela vem recebendo alimentos enviados para lá de produtores do Norte e Noroeste fluminense. 
 
Veja os preços que estão sendo praticados no atacado e vá com sua lista comparar os produtos vendidos direto ao consumidor.

Abacate - R$ 1,43
Abóbora - R$ 1,75
Abobrinha - R$ 1,45
Banana nanica - R$ 0,95
Banana prata - R$ 1,97
Batata - R$ 3,08
Batata doce - R$ 1,67
Berinjela - R$ 0,73
Beterraba - R$ 2,50
Cará - R$ 1,84
Cenoura - R$ 2,38
Chuchu - R$ 0,97
Coco verde - R$ 1,38
Couve - R$ 2,27
Couve-flor (unidade) - R$ 1,20
Inhame - R$ 1,69
Jiló - R$ 1,43
Laranja pêra - R$ 1,17
Mamão Formosa - R$ 3
Aipim/mandioca - R$ 0,88
Melancia - R$ 1,35
Melão amarelo - R$ 2,67
Milho verde - R$ 1,14
Ovo - R$ 2,91
Pepino - R$ 1,05
Pimentão verde - R$ 1,60
Quiabo - R$ 2,16
Repolho - R$ 0,77
Tangerina - R$ 1,13
Tomate - R$ 1,88

CeasaMinas tem 33 alimentos abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

Em nossa pesquisa sobre preços dos alimentos, realizada na terceira maior central de abastecimento do país, constatamos que pelo menos 5 deles estão abaixo de R$ 1.

O repolho está custando R$ 0,52 o quilo.

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Saber os preços cobrados no atacado pelos alimentos que consumimos no dia a dia é importante para que a gente possa traçar um parâmetro quando estes produtos chegam ao consumidor: se eles estão exorbitantes ou não.  Nesse caso, a Ceasa mineira ocupou a vaga que era da Ceasa Espírito Santo, que durante algum tempo chegou a liderar em preços baixos.  Veja a lista de preços e produtos, e prestem atenção quando for comprá-los nos chamados sacolões, feiras livres e nos supermercados. 

Abacate - R$ 1,67
Abacaxi - R$ 2,92
Abóbora - R$ 1,14
Abobrinha - 1
Banana nanica - R$ 1
Banana prata - R$ 2
Batata doce - R$ 2,75
Berinjela - R$ 0,83
Beterraba - R$ 1,84
Brócolos - R$ 1,80
Cará - R$ 2,37
Cenoura - R$ 1,25
Chuchu - R$ 1,05
Coco verde - R$ 1,80
Couve-flor (unidade) - R$ 2,50
Inhame - R$ 1,58
Jiló - R$ 1,67
Laranja pêra - R$ 1,25
Limão Tahiti - R$ 2,25
Mamão Formosa - R$ 1,67
Aipim/mandioca - R$ 0,75
Maracujá azedo - R$ 2,92
Melancia - R$ 0,80
Melão amarelo - R$ 1,69
Milho verde - R$ 0,95
Ovo - R$ 3
Pepino - R$ 0,68
Pimentão verde - R$ 1,44
Quiabo - R$ 2,50
Repolho - R$ 0,52
Tangerina - R$ 1,11
Tomate - 1,25
Vagem - R$ 1,92

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Laranjas, tomate e verduras com preços baixos

 Por Jorge Lopes

CeasaCompras foi até a Ceasa do Rio de Janeiro para verificar os preços mais acessíveis ao bolso do consumidor e teve uma surpresa. Veja só.

               

O que parecia se tornar uma dificuldade, a partir do que noticiamos a respeito da produção estar sendo afetada pelas intempéries do tempo nas principais regiões produtoras, como São Paulo, a laranja, no entanto vem surpreendendo. A fruta, em suas versões e tipos, promete garantir a nossa dose de vitamina C diária.  Os preços, por exemplo, na Ceasa do Rio de Janeiro está baixo e nos promete uma semana boa.

As verduras também estão que é só sucesso: precinho altamente convidativo para aquela dieta que você está seguindo: muito verde e quase nenhuma gordura.  Correndo bem juntinho está o tomate, que meses atrás provocou preocupações com os preços lá em cima, tornando-se vilão da inflação várias vezes.  Até o alho roxo nacional está mais barato que o alho branco importado da China.

Agora. Tomem cuidado em relação aos chamados "sacolões" que estão enfiando a mão no bolso do consumidor e aplicando a desculpa de que está tudo caro. Vocês vão ver os preços atuais, fechados na sexta-feira (20/5), o que sinaliza uma tendência de baixa durante toda a semana.  As feiras livres também estão com a desculpa esfarrapada e os supermercados mais ainda. Nesse último caso, é deixar para comprar no dia de ofertas. Fique de olho:

Laranjas

Pêra, caixa com 25  kg - R$ 25;
Lima, caixa com 25 kg -  R# 26;
Bahia, caixa com 25 kg - R$ 25;
Seleta, caixa com 27 kg - R$ 29;
Valença, caixa com 25 kg - R$ 20.

Mais frutas:

Abacate comum, caixa com 25 kg - R$ 30;
Banana nanica, caixa com 20 kg - R4 30;
Abiu , caixa com 2 kg - R$ 35

* Nós tratamos aqui no CeasaCompras dos benefícios da banana nanica e do abiu. Dêr uma olhada nas matérias.

Tempero da cozinha:

Tomate longa vida, caixa com 22 kg - R$ 25 ( não justificam os preços praticados ao consumidor, que chegara a quase R$ 4,50 o quilo);

Aipim/Mandioca, caixa com 20 kg - R$ 25;
Alho branco chinês, caixa com 10 kg - R$ 170;
Alho roxo chinês, caixa com 10 kg - R$ 165;

* Alho roxo nacional, caixa com 10 kg - R4 150.

Verduras:

Agrião, 25 moles - R$ 0,70;
Alecrim, 15 moles - R$ 3;
Alface crespa, 18 unidades - R$ 12;
Alface lisa, 18 unidades - R$ 12;
Alho poró, 12 unidades - R$ 20;
Almeirão, 5 moles - R$ 5;
Bertalha, 5 moles - R$ 1,50;
Brócolis comum - R$ 2;
Couve comum, 10 unidades - R$ 8;
Coentro, 10 unidades - R$ 7;
Couve-flor, 8 unidades - R$ 25;
Espinafre - R$ 1;
Rúcula, 5 moles - R$ 2.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Inhame em Minas, sinônimo de preço baixo


Além do seu valor nutritivo,  o alimento é um grande aliado para quem quer perder peso.

               

O início de safra do inhame no entreposto de Contagem tem sido acompanhado por grande procura dos compradores, neste mês de maio. É o que revelam produtores usuários do Mercado Livre do Produtor (MLP), que atribuem a boa demanda à queda da temperatura e às propriedades nutritivas da hortaliça. Para o consumidor, o produto também é excelente dica, já que o inhame já pode ser encontrado em torno de 10% mais barato em relação à entressafra.

No comparativo de 1 a 16 de maio em relação ao mesmo período de abril, o preço médio do inhame no atacado da CeasaMinas se manteve estável de R$ 1,64 para R$ 1,63/kg. Em fevereiro, na entressafra, por exemplo, chegou a custar R$ 1,82/kg.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, mesmo com o preço estável, o consumidor deve aproveitar as épocas de safra, que garantem, além da economia, produtos de melhor qualidade.

O produtor do MLP José Jacomo da Silva, do município Rio Manso (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirma que a procura pelo inhame vem crescendo há cerca de dois anos. "Hoje em dia, a mídia tem divulgado bastante as propriedades benéficas do inhame para a saúde", afirma. "Há uns quatro anos, se entrasse a mesma quantidade de inhame na CeasaMinas que hoje, o preço não passaria de R$ 15 a caixa (R$ 0,75/kg) no atacado".

De acordo com ele, a valorização do produto tem levado supermercadistas a incluírem a hortaliça na lista de ofertas, junto com tomate, pimentão, alho e cebola e outros alimentos representativos.

Economia com irrigação

Jacomo espera que o preço médio nesta safra possa garantir boa rentabilidade ao produtor. O que deve contribuir para isso são, além de boa procura, os custos menores com água e energia necessárias para irrigação. "Neste primeiro trimestre, não posso reclamar das chuvas na minha região", ressalta.

Outro produtor que também não reclama das chuvas é José Aguinaldo Marques Parreiras, do município de Bonfim, também na RMBH. Segundo ele, a irrigação, que pode representar até 30% dos custos de produção, não foi necessária neste ano, diferentemente do ano passado. Quanto aos preços, a perspectiva de Parreiras é de que o saco de 19 quilos se mantenha em torno de R$ 35 durante a safra.

Os produtores de inhame também podem programar o momento ideal para levar a mercadoria à CeasaMinas. “Se entrar muita mercadoria em determinados dias, e o preço cair, o produtor pode optar por esperar um pouco mais para colher. E, se já colhido, ainda se conserva por 1 mês, se não for lavado", explica.


Custos x preços

Apesar da valorização atual do inhame, o produtor Antônio Eustáquio Penido, de Bonfim, reclama que os preços do produto não têm, desde a década de 90, acompanhado os custos de produção. "No início do Plano Real, um saco de inhame comprava 3 sacos de adubo. Hoje preciso vender 3 sacos do produto para comprar 1 de adubo", ressalta.

Penido conta que busca diversificar a produção, com cultivo de mandioca, tangerina ponkan e abóbora. A perspectiva dele quanto aos preços é de que o produto fique em torno de R$ 30/saco, durante o período de safra.


Como escolher

Antônio Penido dá a dica para o consumidor não errar na hora de comprar: o melhor inhame para cozinhar é aquele com a polpa branca uniforme, e não os de massa amarelada.

O inhame de massa amarelada é também conhecido no mercado como ensoado ou aguado, e, conforme explica o produtor José Jacomo, isso acontece quando a hortaliça desidrata ainda na terra, por falta de chuva ou irrigação.


Por que consumir

Entre as vantagens nutritivas, o inhame é superior à batata em teores de amido, proteína e vitaminas do complexo B. Além disso, exige menos tempo de digestão do que a batata.

De acordo com o Ministério da Saúde, evidências apontam que os alimentos ricos em fibras solúveis, a exemplo do inhame, protegem contra o excesso de gordura no sangue, sendo indicados também para pessoas com diabetes.

O valor nutritivo de inhame, mandioca e batata, dentre outros ricos em amido, pode ser preservado quando cozidos com casca. Neste caso, é importante lavá-los antes do preparo.

Três municípios mineiros lideraram a oferta de inhame no entreposto de Contagem da CeasaMinas, em 2015: Rio Manso (responsável por 15,4% do total); Lagoa Dourada (8,34%) e Crucilândia (8,32%).