domingo, 14 de fevereiro de 2016

Carnaval de preços altos nos alimentos

                  

Quem precisou ir aos "sacolões", hortifrutis, supermercados e feiras livres para comprar os produtos da semana deve ter tomado um susto e tanto: todos os preços altos demais. Não escava nenhum.

O preço do alho chinês, aquele vagabundo que é vendido por aí e todos os lugares, em alguns locais estava custando R# 29,99 o quilo; em alguns supermercados havia uma redução para apenas R$ 17,90, o quilo. Isso no Rio de Janeiro.

No final de semana, se não me engano, o Jornal Nacional chegou a por no ar uma matéria sobre esta inflação nos preços que está virando uma epidemia igual ao Zika vírus.

Qual a defesa do consumidor? Ou compra só o necessário, e pouco, ou então substitui para se livrar da crise.

Esquecendo o carnaval, caí em campo para analisar os preços praticados pelas centrais de abastecimento da Região Sudeste do país, e tentar encontrar uma explicação.  Não mudou nada, as desculpas são as mesmas de sempre: fatores climáticos - chuvas intensas e sacas intensas também - , desvalorização cambial do Real perante o Dólar, que encare todo tipo de insumos para a agricultura, como também os preços de frutas e outros alimentos.

Bom, soma-se a isso outras questões que vão desde os custos de frete, luz, impostos. Somado a esses itens podemos destacar ainda a especulação, essa desgraça começa a aparecer numa constante nos preços ao consumidor
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No último Índice de Preços da Ceagesp, a maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo, a análise econômica constatou altas estratosféricas nos preços praticados entre dezembro último e janeiro passado.  Veja os exemplos: tomate teve aumento de 72,3%, entre um mês e outro;  cebola nacional ( R$ 86%), a recordista; alho ( 39,6%), batata comum ( 22,5%). Apenas o aipim sofreu depreciação no preço por quilo ( - 15,9%).

Quem está mentindo nos alimentos?

                        


Novo levantamento da Conab confirma recorde de produção agrícola. Volume de 210,3 milhões de toneladas é 1,3% maior que o do ciclo passado. Como mostrou uma reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, os números são diferentes, se comparando a alta de preços no feijão, no arroz e outros alimentos, ao consumidor. Se estamos produzindo mais, por que os preços estão altos, principalmente para aqueles alimentos básicos em nossa dieta? Quem está mentindo? O governo diz o contrário. Veja.

A safra brasileira de grãos 2015/2016 deve chegar a 210,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,3% sobre a safra anterior. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação à estimativa do mês passado para a safra atual, houve uma pequena queda de 206,5 mil toneladas, sobretudo por causa da soja. Segundo a Conab, a falta de chuva no Mato Grosso afetou a produção da oleaginosa.

Pesquisa aponta recuo na safra brasileira de soja (Alexandre Nepomuceno/Embrapa)

De acordo com o diretor de Política Agrícola e Informações da estatal, João Marcelo Intini, os técnicos da Conab já acompanhavam o desenvolvimento da lavoura na região desde dezembro do ano passado e constataram que a escassez hídrica afetou principalmente o plantio da soja precoce e trouxe a redução da produtividade. No entanto, o grão continua com o indicativo de uma safra recorde de 100,9 milhões de toneladas.

As condições climáticas para o Matopiba (formado pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) – quinta maior região produtora do país – são favoráveis para a produção de soja, milho, arroz e algodão. Segundo Intini, em algumas áreas o volume de chuva foi expressivo (entre 400 e 900 milímetros) e levou à melhoria da qualidade das lavouras.

Condições climáticas

 As chuvas ocorridas no Nordeste em janeiro também contribuíram para o aumento no volume de oferta de água e consequentemente favoreceram o plantio.

O diretor da Conab salienta que as condições são propícias à finalização da primeira safra, bem como para a implantação da segunda safra que acontece com as culturas de milho e feijão.

“Esse é o cenário desejado: chuvas regulares e a distribuição da precipitação nas regiões produtores, condições de mecanização na lavoura e o câmbio favorável vão continuar criando oportunidades para o agricultor investir na segunda safra. Os produtores estão apostando em sementes de ciclo mais curto e de variedade resistentes as variações do clima,” disse Intini.

A expectativa para o plantio da safrinha de milho (segunda safra) é muito boa, na avaliação  do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar. “Com câmbio bom, a gente vai produzir mais e exportar mais em volume, o que aumenta a receita e rentabilidade do agricultor."

Oferta de alimentos

Durante a entrevista coletiva, a Conab também informou que não há risco de desabastecimento de alimentos no Brasil. “Está descartado qualquer problema na oferta de grãos neste momento e ao longo deste ano. O país dispõe de estoques de passagem e de políticas que favorecem o equilíbrio entre as exportações e importações. O governo está acompanhando a qualidade dos alimentos que vamos colher frente às condições climáticas, principalmente nas plantações de arroz e feijão,” assinalou o diretor de Política Agrícola e Informações da empresa.

Intini acrescenta que o plantio de feijão ocorre em praticamente todos os estados brasileiros e durante todo o ano. “E a cultura do arroz está sendo beneficiada agora com a diminuição das precipitações no Rio Grande do Sul, que vai iniciar a colheita neste mês de fevereiro. Em algumas regiões gaúchas, cerca de 7,5 mil hectares, ainda haverá plantio tardio do arroz, acrescentou.
O governo estima que as importações cheguem a 1 milhão de toneladas de arroz. “Também estamos monitorando as culturas de inverno (entre elas, o trigo), que vão entrar no calendário agrícola nos próximos meses”, observou Intini.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Preços dos alimentos básicos disparam.

                 

Consumidores reduzem compras e trocam até o tempero para fugir da inflação.Tomate sobe 27%, e cebola, 22% no mês. Transporte também pesa no orçamento

Os olhos atentos, a dona de casa Ruth Jacintho, de 80 anos, analisava a couve em suas mãos — vira, revira — até que respirou fundo e, triste, decidiu deixar a verdura onde estava. Em janeiro, o preço das hortaliças aumentou 7,8%, acumulando um total de 22,91% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE.

— Estou tendo que diminuir a compra de verduras, porque itens como o alho, que também está caríssimo, não têm como cortar. Já imaginou feijão sem alho? — reclama a dona de casa, que destacou também a alta de R$ 4,90 para R$ 14,90 no preço da vagem em uma semana.

Prestes a completar as bodas de diamantes (60 anos de casamento), ela e o marido, o aposentado Nilton Jacintho, de 79 anos, vão juntos à feira toda semana. Enquanto ela falava, Jacintho observava silenciosamente. Até que decidiu revelar a receita do casal para lidar com a crise:

— O preço sobe, o preço cai… O importante é que a gente vive com muito amor.

O otimismo do casal é necessário para lidar com o alto preço dos alimentos, tão comuns à mesa dos brasileiros. Hortaliças, tomate, cenoura e batata foram os principais responsáveis pelo aumento da inflação no mês de janeiro, que fechou em 1,27% — 0,31 ponto percentual acima da taxa registrada em dezembro.

A alta acertou em cheio o bolso do consumidor, que percebe as mudanças de preços a cada visita às feiras e aos hortifrutis da cidade. Para o desenhista Pedro Bella, de 50 anos, a solução foi reduzir as compras:

— A gente acha que tem que sair menos, comer menos na rua, mas o problema é que a inflação está atingindo coisas básicas. De pouquinho em pouquinho, o prejuízo é muito grande. Agora, em vez de pensar em “banquetes”, temos que comer o essencial para manter o corpo funcionando.

O tempero também está prejudicado. A cebola teve uma alta, apenas em janeiro, de 22,05%, e o alho, de 10,81%. Para contornar esse salto, a corretora de seguros Andréa Veiga, de 44 anos, decidiu improvisar:

— Troquei o tempero lá de casa. Agora, é só sal e limão.

A troca foi bem pensada, já que o sal teve queda de 0,79% em janeiro, e o limão, um recuo de 20,19% nesse período.

— Em 24 horas, tudo muda! Vim ontem aqui, e estava um preço. Agora, está impossível! Em vez de salada, a família vai ter que se contentar com um “cheiro” de tomate — brinca Andréa, se referindo às hortaliças e ao tomate, produto com a segunda maior alta do mês: 27,27%.


Fonte; Globo.

Lançada cartilha de orientação sobre a Nota Fiscal de Produtor

                   

Material, de distribuição gratuita, explica a importância e auxilia no preenchimento correto do documento

A nota fiscal é o documento que registra a comercialização de mercadorias e serviços entre produtores e compradores. É por meio dela que a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) consegue as informações de origem, quantidade e variedade dos produtos que diariamente chegam aos entrepostos.

A apresentação dela, que é obrigatória nas portarias, busca evitar a venda clandestina. É comum que caminhões sejam barrados na entrada devido ao preenchimento incorreto. Entre os problemas mais comuns estão a ilegibilidade, a degradação do papel e registros incompatíveis com as cargas.

Para orientar os produtores sobre como preencher corretamente a nota fiscal e mostrar os benefícios desse procedimento, a Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) desenvolveu uma cartilha educativa. A publicação contém um modelo do documento, orientações de preenchimento, além das perguntas e respostas mais frequentes.

O material integra o Programa de Valorização da Nota Fiscal de Produtor da CEAGESP, que visa conscientizar esse profissional que o registro dessas informações são essenciais para a arrecadação de impostos sobre a produção. Esse recurso retorna aos agricultores e municípios por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e de outras ações específicas.

O primeiro lote, com 15 mil exemplares, já está em distribuição gratuita nas portarias do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). Prefeituras paulistas que mais enviam mercadorias a central de abastecimento da capital, organizações governamentais de assistência técnica e de produtores receberão a publicação pelo correio. Demais interessados podem solicitar a cartilha pelo e-mail
cqh@ceagesp.gov.br ou pelo telefone (11) 3643-3890.

Balanço de preços no atacado

                  

Índice da Ceagesp registra alta de 14,31% em 2015

Mesmo com queda de 0,62% dos preços em dezembro, indicador registra em 2015 elevação acima da inflação oficial de 10,67%. Entre dezembro do ano passado e janeiro desse ano, o abacate ( 92,2%), limão Tahiti ( 74,6%) e o tomate (72,3%) lideram os aumentos de preços, entre outros produtos.  Veja análise feita pela central de abastecimento paulista, a maior da América Latina.

O ano de 2015 foi bastante complicado para o abastecimento de hortifrutícolas. Escassez de água, alta do dólar, greve de caminhoneiros, temperaturas elevadas, excesso de chuvas nas regiões produtoras, entre outros aspectos, prejudicaram o planejamento, a qualidade e a quantidade ofertada de hortifrutícolas ao longo do ano. O resultado não poderia ser outro: Aumento real de 3,64% nos preços praticados em 2015 e elevação em todos os setores.

Logo no início de 2015, produtores das regiões abastecidas pelo Alto Tietê e Cantareira em São Paulo viveram um dilema em relação ao investimento na produção em razão da restrição de água para irrigação. Assim, além das habituais condições climáticas adversas deste período, houve diminuição da produção, acarretando elevações mais acentuadas nos preços do primeiro bimestre, principalmente nos setores de legumes e verduras.

A variação cambial também influenciou o volume ofertado e os preços praticados, principalmente no setor de frutas, onde os importados representam cerca de 20% do total comercializado. O dólar mais elevado faz diminuir o volume de importações e majora os preços. Com a queda do Real, o produto nacional fica mais competitivo, assim, elevam-se as exportações. Ambas as situações refletiram em queda do volume ofertado do produto nacional do mercado interno.

Principais altas no comparativo janeiro x dezembro:
Frutas: abacate (92,2%), limão taiti (74,6%), manga palmer (61,7%) e pera estrangeira william’s (58,5%); Legumes: tomate (72,3%), abobrinha italiana (65,8%), ervilha torta (40,9%) e beterraba (39,5%); Verduras: couve-flor (41,9%), salsa (37,4%) e milho verde (31,4%); Diversos: cebola nacional (86%), alho (39,6%) e batata comum (22,5%); Pescados: camarão (22,6%), lula (18,9%) e anchovas (11,1%).

Principais quedas no comparativo janeiro x dezembro:
Frutas: laranja lima (-40,4%), banana maçã (-21,7%), figo (-17,2%) e melão amarelo (-10,8%); Legumes: chuchu (-47,1%) e mandioca (-15,9%); Verduras: alface lisa (-19,9%), alface crespa (-18,2%), couve (-15,7%) e rúcula hidropônica (-14,9%); Diversos: canjica (-15,7%) e milho pipoca (-8%); Pescados: pescada (-30,3%), polvo (-27,4%) curimbatá (-21,9%) e corvina (-12,5%).
- Tendência do Índice

As chuvas no segundo semestre, que melhoraram o nível das represas no sul e sudeste, foram as mesmas que trouxeram diversos transtornos aos produtores rurais. Assim, as altas de preços, tradicionais nos períodos de verão, foram antecipadas e tiveram seu ápice durante os meses de outubro e novembro, períodos que historicamente registram redução dos preços praticados.

Produtos com grande representatividade como tomate, batata, cebola, entre outros, registraram aumentos expressivos. A cebola, por exemplo, apesar das inúmeras tentativas de recompor a oferta interna, através da importação procedente da Argentina, Holanda, Espanha, entre outros países, permaneceu com preços elevados durante praticamente todo o ano de 2015.

O primeiro trimestre do ano tem como principais características as frequentes chuvas e as altas temperaturas, situações altamente prejudiciais para a produção de hortaliças, notadamente as mais sensíveis. Portanto, legumes e verduras deverão apresentar problemas na qualidade e diminuição do volume ofertado neste início de 2016.

A procura por alimentação mais leve e saudável também se intensifica neste período. E justamente os produtos mais procurados são os que mais sofrem os efeitos negativos das condições climáticas. Desta forma, somente em meados de março os preços deverão voltar aos patamares habituais e satisfatórios para os consumidores. Até lá, o consumidor deve consumir os produtos em safra e substituir os mais sensíveis por raízes e tubérculos, normalmente, mais resistentes.

O lado positivo neste ano é que não há o temor, a curto e médio prazo, de escassez de água para irrigação. Assim, ao contrário de 2015, produtores de todo o país e, principalmente, da região sudeste poderão planejar e investir na produção sem o receio de escassez de água para irrigação.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Mamão papaia e abobrinha italiana estão mais em conta

                           

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaia, limão taiti, figo roxo, goiaba branca, goiaba vermelha, abacate geada, carambola, jaca, tangerina murcot, laranja seleta, coco verde, laranja pera, melão amarelo, abóbora moranga, mandioca, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pepino japonês, pepino comum, acelga, cebolinha, milho verde, alface crespa e alface lisa, salsa e canjica

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS 
Pêssego nacional, banana nanica, laranja lima, uva itália, manga tommy, acerola, banana terra, banana prata SP, pimenta cambuci, chuchu, pepino caipira, pimentão verde, alface americana, nabo, rabanete, escarola, batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caju, maracujá azedo, maçã nacional, maçã estrangeira, pera estrangeira, mamão formosa, tomate, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, erva doce, mostarda, repolho verde, repolho roxo, couve flor, agrião, brócolis, coentro, cebola nacional, batata lavada e alho.

Garrafa ou lata: o que é melhor para cerveja?

                            


Mestre cervejeiro explica se o tipo de recipiente altera o sabor da gelada, e frisa: "Engarrafada ou em lata, cerveja é a mesma".

Uma das discussões mais comuns no meio cervejeiro é o velho embate garrafa de vidro X lata. A coisa é tão séria que defensores de cada tipo de envaze têm argumentos apaixonadas para garantir que um é melhor que o outro. Mas, afinal de contas, tem realmente alguma diferença entre a bebida de um recipiente ou outro?

Segundo o mestre cervejeiro, professor, diretor e cofundador do Instituto da Cerveja Brasil, Alfredo Ferreira, é cada vez mais comum que, no fundo, o produto seja exatamente igual. “Normalmente, o líquido é o mesmo. Às vezes, a cerveja está saindo do mesmo tanque, abastecendo uma linha de latas e outra de garrafas”, diz. Mas nem sempre foi assim.

Antigamente, era prática comum em algumas cervejarias fabricar uma bebida com um pouco menos de gás carbônico para a latinha. “Para não correr risco da lata estufar no momento da pasteurização”, explica. No entanto, essa diferença é praticamente imperceptível para o consumidor, garante. Além disso, é cada vez menos comum, e as especificações da cerveja para lata ou garrafa são as mesmas.

Vantagens e desvantagens de cada envaze

Apesar de no aroma, no sabor e na cor os líquidos serem quase sempre idênticos, garrafas e latas têm diferenças. E uma delas pode, sim, interferir na qualidade da bebida, mas ao contrário do que muitos pensam, é a lata quem leva vantagem. “A lata protege contra a luz um pouco mais do que a garrafa”, diz. Isso é importante pois a iluminação, seja ela natural ou artificial, pode causar um defeito chamado light-struck.

A grosso modo, esse defeito causa um aroma desagradável na bebida. “Ele é a degradação da molécula que dá amargor ao lúpulo, o iso-alfa-ácido. Na presença da luz ele se quebra e da o light-struck, que é associado com o cheiro de gambá”, explica. Garrafas mais escuras, como as tradicionais âmbar, são um pouco mais protegidas desse problema do que outras.

Ecologicamente, ambos os envazes possuem vantagens. As latas são amplamente recicladas no Brasil. “Praticamente não se acha latinhas espalhadas pelo chão”, aponta. Já as garrafas, principalmente as de 600ml, podem ser retornáveis. Financeiramente, no entanto, o envaze em lata no país ainda é restrito às grandes cervejarias, pois a tecnologia de enlatamento exige um investimento muito alto, dificilmente suportado por empresas menores. Mas Alfredo acredita que em alguns anos o Brasil deve ter mais opções de cervejas em lata. “Com base no que está acontecendo nos Estados Unidos, onde cada vez mais cervejarias optam por latas, acredito que aqui teremos boa aceitação”.