quarta-feira, 8 de abril de 2015
Seca no Rio de Janeiro não afetou floricultura
Setor também ampliou número de produtores e de áreas cultivadas, movimentando R$ 634 milhões em 2014.
A floricultura, atividade que já coloca o Estado do Rio de Janeiro entre os maiores polos produtores de flores e plantas ornamentais do país, dá sinais que ainda tem fôlego para crescer. De acordo com a secretaria estadual de Agricultura, em 2014, o setor movimentou R$ 634 milhões, valor 10% superior ao do ano anterior. Esse crescimento vem acompanhado do aumento do número de produtores, expansão da área de cultivo, diversificação do número de espécies cultivadas e a profissionalização de mão de obra na agregação de valor e serviços, ampliando a demanda pelo produto.
Atualmente em todo o estado 1.074 produtores se dedicam a produção de flores de clima temperado,tropicais e envasadas, além de plantas para paisagismo e jardinagem. Grande parte deste contingente, cerca de 50%, se concentra na Região Serrana, produzindo flores de clima temperado e envasadas, entre elas as orquídeas. Outros 38%, na Região Metropolitana cultivam plantas ornamentais, flores e folhagens tropicais. Os demais estão pulverizados nas Regiões Noroeste, Baixadas Litorâneas e Sul fluminense.
Segundo a coordenadora do Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, o bom momento da floricultura no estado é atribuído, entre outros fatores, a presença de microclimas que favorecem o cultivo da maioria das espécies, gerando uma oferta diversificada.
- Nos últimos cinco anos, os produtos da floricultura fluminense aumentaram sua participação na oferta global do mercado estadual, de 18 para 80%. Para atingir este patamar produtores, apoiados pelo Florescer, com assistência técnica da Emater-Rio - Empresa de Extensão Rural do Estado, investiram em capacitação, inovação de estruturas de produção, acompanhamento de tendências do setor para melhorar o padrão de qualidade do produto e atender a um consumidor mais exigente - frisou a coordenadora do programa.
Nazaré acrescenta que a profissionalização do segmento permitiu que alguns produtores atendessem a demandas de outros estados, como São Paulo (Campinas) e Minas Gerais, com flores tropicais e plantas ornamentais.
A expansão da área cultivada e do número de produtores nos municípios de Itaboraí, Rio de Janeiro, Bom Jardim, Nova Friburgo, Santo Antônio de Pádua e Bom Jesus do Itabapoana também contribuíram para a elevação da produção.
- A floricultura é um setor importante para a geração de empregos e o seu crescimento é fundamental para a economia do Estado - afirmou o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, ao destacar que essa evolução é resultado do trabalho da equipe do Programa Florescer, com destaque para o da sua coordenadora, Nazaré Dias.
Segundo ele, essa política pública vem criando um ambiente de evolução tecnológica e comercial para o segmento, que conta com o apoio do overnador Luiz Fernando Pezão para continuidade dos incentivos à atividade.
- Isso nos faz acreditar que o crescimento do setor novamente será bastante significativo no ano de 2015 - concluiu o secretário.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Tomate aumenta de preços sem explicação
O preço do tomate voltou a ser um dos vilões nas compras deste final de semana, quando chegou ao absurdo do quilo ser vendido a quase R$ 7, tanto nos supermercados como nos chamados "sacolões" do Rio de Janeiro. O estado fluminense é um dos maiores produtores, tendo Paty do Alferes, município da Região Serrana, como um dos grande exemplos. Mas, o que está acontecendo? Ninguém sabe explicar ao certo. Muitos culpam até mesmo o aumento das tarifas de energia, combustível e etc. Alguns falam que as plantações em Paty estão acabando, transformando-se em loteamentos para o chamado "Minha Casa, Minha Vida".
Este fenômeno triste do aumento se concentra mais em São Paulo, Minas Gerais e no Rio, sem nenhuma perspectiva de queda, conforme análise dos preços publicados pelas diretorias técnicas da Ceagesp, maior central de abastecimento do país, localizada em São Paulo, e da Ceasa Grande Rio, situada em Irajá, bairro da Zona Norte, e da Ceasa Minas. Antes, os comerciantes culpavam a seca nas regiões produtoras, o que não acontece, já que as chuvas deram uma ajuda e tanto nos últimos dias.
Na Ceasa do Rio, a caixa de 22 quilos do tomate longa vida era vendida a R$ 80, enquanto que a do tomate menor (R$ 50). Em Minas, na Ceasa de Belo Horizonte, o preço máximo da caixa chegou a ser comercializado a R$ 100. O quilo do produto na Ceagesp, saía por R$ 5,86.
Se nesse três estados da Região Sudeste os preços estão estratosféricos, existe uma exceção no Espírito Santo, com o quilo do tomate sendo negociado a R$ 3,48, na Ceasa da Grande Vitória. E como acontece sempre, o estado que apresenta os menores preços em alimentos, o Rio Grande do Sul, lá, a Ceasa de Porto Alegre estava vendendo o quilo do tomate ao preço máximo de R$ 3.
Especulação de Páscoa não foi, por que os preços dos outros produtos que compõem a ceia da Semana Santa, como a cebola e a batata, não aumentaram tanto. O que está acontecendo? O Ceasa Compras vai acompanhar nessa semana e exigir respostas plausíveis.
domingo, 5 de abril de 2015
Novas sacolinhas começam a ser obrigatórias no comércio de SP
Fiscalização e multa aconteceram a partir deste domingo na capital paulista. Há duas cores de sacolinhas, que serão usadas para descarte de lixo.
Do G1 São Paulo
A fiscalização e as multas das novas sacolinhas plásticas começam a valer neste domingo (5) em São Paulo. Os supermercados só podem, a partir de agora, disponibilizar as sacolinhas em modelos padronizados: nas cores verde e cinza, mais resistentes e com parte feita de material renovável.
As sacolas verdes devem ser usadas para descartar o lixo reciclável e as cinzas, para resíduos orgânicos e rejeitos. Tanto o comércio pode ser multado por não distribuir as sacolas corretas quanto o consumidor pode ser penalizado caso não faça a reutilização adequadas.
As multas mais altas são para o comércio: vão de R$ 500 a R$ 2 milhões. O valor será definido de acordo com a gravidade e o impacto do dano provocado ao meio ambiente. Já o cidadão que não cumprir a regra poderá receber advertências e multa de R$ 50 a R$ 500.
Cobrança pelas sacolinhas
Ao menos quatro redes de supermercados anunciaram que vão cobrar pelas novas sacolinhas plásticas. Os hipermercados Pão de Açúcar, Extra e Bergamoni confirmaram que as lojas localizadas na cidade de São Paulo vão passar a cobrar 8 centavos por embalagem a partir deste domingo. O Sonda Supermercados fixou em 10 centavos o preço por unidade.
No Carrefour, as sacolinhas só serão vendidas a partir desta segunda-feira (6), também a 8 centavos. Segundo a assessoria da rede, no dia 5 os novos modelos serão distribuídos gratuitamente, em caráter educativo.
Já as redes Mambo e Záffari vão distribuir as sacolinhas gratuitamente em suas lojas.
Sem prorrogação
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na manhã desta quinta-feira (2) que não irá prorrogar o prazo para início da obrigatoriedade da distribuição dos novos tipos de sacolinhas.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomecio-SP) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pediram para a Prefeitura um prazo maior para que as novas regras entrassem em vigor.
Haddad lembrou que em duas ocasiões a data já tinha sido adiada. “A multa está valendo, ela pode ser aplicada. Se o fiscal for lá e advertir e voltar uma semana depois e a pessoa não tiver tomado nenhuma providência, ele será multado”, afirmou.
A proibição das sacolinhas plásticas comuns foi regulamentada em 7 de janeiro, quando foram definidos os critérios para aplicar a Lei 15.374, de 2011.
REÚSO DAS SACOLINHAS
- VERDE: lixo reciclável
- CINZA: resíduos orgânicos e rejeitos
Pelas novas determinações, as sacolinhas derivadas de petróleo devem ser trocadas por modelos padronizados: nas cores verde e cinza, mais resistentes e com parte feita de material renovável.
Segundo Haddad, o objetivo da lei não é multar. “Nossa intenção não é criar uma indústria de multa, não é esse o objetivo, nós sabemos que é uma mudança cultural que vai exigir um tempo", explicou.
Em 2007, mais de 40 cidades paulistas criaram leis contra sacolinhas. Elas foram declaradas inconstitucionais pela Justiça.
"Assim como nós fizemos com as faixas de ônibus, teve um prazo que a gente não multou, a gente advertiu. Nós vamos fazer o mesmo procedimento: advertir, orientar o condomínio, orientar o supermercado, criar uma política de resíduos sólidos”, disse Haddad.
Foco na coleta seletiva
O prefeito ressaltou o impacto que o uso das sacolas verdes exclusivamente para reciclagem deve causar impacto positivo na ampliação da coleta seletiva na cidade.
Haddad lembrou que foram investidos mais de R$ 60 milhões nas centrais mecanizadas de triagem e que a cidade gasta R$ 1 bilhão por ano com a varrição das ruas.
“Há anos, as pessoas reclamam que São Paulo não faz a coleta seletiva, quando fazia não tinha central de triagem e agora que tem não tem resíduo sólido para triar, não faz sentido”, destacou.
“Nós queremos que as pessoas façam suas compras, depois que consumirem o produto que adquiriu depositem na sacola verde. Essa sacola verde ao invés de ir para o aterro vai para a central de triagem, onde os materiais são reaproveitados”, explicou o prefeito.
Fecomércio
A Fecomercio alega que os comerciantes ainda não conseguiram se adequar e quer um prazo de mais 120 dias. “A matéria prima da sacolinha é diferente da que se acostumava usar. Alguns estabelecimentos estão com dificuldade de obter a sacola de acordo com a matéria-prima que precisa ser utilizada”, diz Cristiane Cortez, assessora do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio-SP.
A entidade não é a única a pedir um novo prazo. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também quer se reunir com o prefeito Fernando Haddad (PT) para pedir mais tempo até o início da fiscalização
Saiba sobre os 10 alimentos proibidos para seus animais de estimação
Quem resiste àquela carinha de pidão quando estamos comendo? Basta ficar olhando para a gente, que não resistimos e sempre damos uma lasquinha do que estamos comendo. Mas você sabia que muitos alimentos são proibidos aos cães e gatos? Alguns podem causar sérios danos e levar à intoxicação ou até morte. Para esclarecer quais alimentos realmente são proibidos ou se é apenas um mito, conversamos com a veterinária especialista em dieta caseira Sylvia Angélico, do site Cachorro Verde.
Com a chegada da páscoa e a oferta de muito chocolate, devemos triplicar a atenção para não ocorrer nenhum acidente. Pode não parecer, mas o cacau, que contém no chocolate, é extremamente tóxico para os animais. Ele tem uma substância chamada teobromina, que os pets não digerem. Quando ingerida, pode causar graves danos, inclusive neurológicos. E não precisa comer um ovo inteiro para isso. Basta só uma lasquinha para precisar correr para o veterinário. “Quanto mais puro e escuro for o chocolate, mais perigoso é, pois contém mais cacau. Isso não quer dizer que podemos dar um chocolate com pouco cacau!” afirma a Dra Sylvia. Se por acaso seu pet ingerir chocolate, independentemente da quantidade, leve imediatamente ao veterinário.
Mas se eu gosto tanto de um docinho, por que não posso dar para o meu cachorro?
A Dra. Sylvia explica: “O doce é uma caloria vazia. O animal irá ingerir, ganhará calorias, mas sem nenhum nutriente. Além do animal poder passar mal e engordar, o doce aumenta a chance dele se tornar seletivo e não aceitar alimento saudável. Assim como as crianças, os animais sempre vão preferir os doces”.
Não são apenas os chocolates e doces que são proibidos. Descubra outros 10 vilões que jamais podem chegar à boca dos pets:
Pimentas
Uvas e passas
Cebolas e cebolinhas
Cafés e chás pretos
Macadâmia
Massa crua de pão e bolo
Álcool e drogas
Ossos de aves cozidos
Semente de maçã de pera
Semente de linhaça crua
Alguns alimentos que não estão nessa lista, devem ser evitados ou consumidos com moderação. É o caso da carambola, tomate, pimentão, batata inglesa, berinjela e frutas cítricas. Quer saber mais? Clique aqui.
Jonathan Smith/Creative Commons
Jonathan Smith/Creative Commons
Dois alimentos, que costumavam ser proibitivos, foram liberados pela Dra Sylvia: “Alho e alho poró são indicados para cães saudáveis. Porém, ambos são proibidos para gatos. Carne de porco cozida também pode ser oferecida. Dê preferência por partes com menos gordura, como o lombo”.
Cuidado! Café contaminado
Pesquisa encontra insetos e substância cancerígenas em 11 marcas
Enquanto o café colombiano é elogiadíssimo no mundo inteiro, o café no Brasil perde qualificação com uma notícia dessas, divulgada pelo O Dia, que completa:toxina é produzida por fungos que surgem entre a colheita e a secagem dos grãos. O jeito é deixar de tomar café?
Quase ninguém recusa um café quentinho, mas a bebida pode trazer surpresas desagradáveis. Levantamento da Proteste Associação de Consumidores com 14 marcas do produto em pó identificou substância cancerígena e quantidade de fragmentos de inseto cinco vezes acima do tolerado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Café Jardim apresentou o pior resultado. Segundo a análise, ele tinha quase o triplo do limite permitido para uma toxina que pode causar tumores em ratos e em humanos, a ocratoxina A. A substância, formada por fungos que aparecem na produção do café, também traz risco aos rins. O limite máximo tolerado é de 10 microgramas da toxina por quilo. No café Jardim, foram detectados 27,03 por quilo.
De acordo com Fernanda Ribeiro, técnica da Proteste responsável pela avaliação, esta foi a primeira vez que o levantamento detectou substância cancerígena em excesso — outras três análises já foram feitas. Ela afirma que, para evitar o problema, é preciso controle rígido após a colheita do grão.
“O momento mais crítico é entre a colheita e a secagem. É preciso fazer o manejo correto, reduzindo o tempo de exposição do grão a micro-organismos. Assim, é possível minimizar o crescimento do fungo”.
Além do problema com a ocratoxina A, 11 marcas apresentaram quantidade de fragmentos de inseto acima do tolerado pela Anvisa (60 fragmentos a cada 25g de café). Fernanda lembra que os fragmentos não oferecem risco à saúde, mas mostram que os fabricantes não adotaram as práticas de higiene necessárias. “Não são insetos considerados vetores de doenças, mas aqueles inofensivos, como carunchinhos, que ficam dentro do grão. É possível evitar o excesso de fragmentos com cuidado na elaboração do café”, aponta.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que recebeu o relatório da Proteste. Mas avisou que só vai se manifestar após analisar o documento.
Duas marcas foram bem avaliadas
O levantamento analisou as marcas 3 Corações; Bom Jesus; Caboclo; Café Brasileiro; Café do Ponto; Fort; Jardim; Maratá; Melitta; Pelé; Pilão; Pimpinela; Qualitá e Seleto. Os mais bem avaliados foram Melitta e Qualitá.
O fabricante do Jardim afirmou que desconhece a pesquisa. Caso problemas sejam constatados, a empresa recolherá lote. Já a D.E Master Blenders, dona das marcas Pilão, Caboclo e Café do Ponto, alegou que segue as recomendações da Anvisa.
O Grupo 3 Corações, dono das marcas 3 Corações, Pimpinela e Fort, se recusou a comentar os resultados da pesquisa. O Café Bom Jesus afirmou que não foi notificado pela Proteste. Procuradas, as marcas Café Brasileiro, Seleto e Maratá não se pronunciaram sobre o assunto.
Tabela mostra a análise das marcas, com nome do produto e os fragmentos de insetos por 25 mg
Jardim - 372
Caboclo - 210
Maratá - 201
Brasileiro - 193
Qualitá - 186
Bom Jesus - 181
Do Ponto - 143
Fort - 138
3 Corações - 136
Seleto - 130
Pimpinela - 94
Pelé - 59
Melitta - 58
Pilão - 53
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Preços dos alimentos para a Páscoa sofrem pouca variação
Apenas o
quilo do alho se mantém com o preço acima do esperado. Em alguns
estabelecimentos o consumidor pode contar com promoções, com o quilo
abaixo de R$ 10
Quem deixou para fazer compras na última hora, seja nos chamados "sacolões", supermercados ou nas feiras livres, não vai ter muita surpresa em relação a preços dos alimentos, incluindo na lista os peixes que fazem tanto sucesso na Semana Santa e no Domingo de Páscoa. Nossa equipe pesquisou na Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo, e na Ceasa do Rio de Janeiro, constatando que não há muita variação entre um produto ou outro. No mesmo sentido caminhava as ceasas de Minas Gerais e do Espírito Santo. Preparamos, então, uma lista essencial de produtos que não podem faltar na mesa do consumidor nesses dias.
Ceasa Rio de Janeiro
A batata se manteve numa tendência de queda nos preços nos últimos dias. Mas quem foi ao supermercado Mundial na segunda-feira deve ter se assustado um pouco com o preço, que chegava a quase R$ 4 o quilo. Mas, nos "sacolões", por exemplo, o quilo cobrado não ultrapassava R$ 3. Tendência mantida em ofertas anunciadas por outros supermercados. Na Central de Abastecimento do Irajá, na Zona Norte do Rio, a saca com 50 quilos de batata estava sendo negociada a R$ 80. A caixa do tomate, de 22 kg, saía por R$ 80, quase o dobro dos outros dias. O alho argentino e chinês, caixa de 10 kg, tinha o preço variando entre R$ 100 e R$ 105, a saca com 20 kg. A caixa de 18 kg da cenoura saía por R$ 30, bem mais em conta. Outro item que não pode faltar, os ovos, brancos ou vermelhos, a caixa com 30 dúzias variava entre R$ 85 e R$ 95.
Na questão do pescado que, empacotado e congelado, teve um preço majorado nos supermercados de até 30%, com algumas enganações, como é o caso da Merluza, que antes era vendida no pacote de 1 Kg e hoje esse pacote foi reduzido a metade, enquanto o preço aumentou bastante. O que não compensa. O ideal mesmo é optar por peixes que ainda permanecem sendo vendidos em pacotes de 1 kg, como é o caso da Polaka do Alasca, filetado e congelado, que não saía por mais de R$ 11. E além do mais, o sabor desse peixe é insuperável, já que combina misturando camarão e crustáceos.
Se o consumidor for na feira, é bom ficar de olho numa lista que preparamos, com base nos preços praticados pelo entreposto de pesca da Ceasa do Irajá, no Rio.
O quilo da anchova estava por R$ 12; batata (R$ 15), cação (R$ 7), camarão cinza (R$ 23), corvina (R$ 12), espada (R$ 3,50); Merluza ou Marmota, como é conhecida aqui em tamanho menor (R$ 5,50); olho de cão (R$ 8), pargo (R$ 10), polvo (R$ 10), viola (R$ 7), sardinha (R$ 2).
Ceagesp
Na central paulistana também estivemos analisando alguns preços e constatamos que na parte do pescado existe uma diferença para menos. Vamos ver:
Cenoura kg R$ 2,32; tomate R$ 3,17; alho R$ 10,62; batata R$ 1,93; cebola importada R$ 2,42 e brasileira R$ 2,04; ovos, bandeja com duas dúzias, R$ 9.
Na parte do pescado: abrotea, que é o nosso bacalhau, R$ 7,50 o quilo; cação R$ 9,30; camarão entre R$ 19 e R$ 25; corvina R$ 11; espada R$ 3,80; salmão R$ 24,50, sardinha R$ 1,50 e tilápia R$ 5,80.
Essas são boas dicas que você pode seguir e garantir uma economia no seu almoço de Páscoa.
Deixamos o bacalhau de lado, já que os preços sofreram alguns reajustes durante a semana, para cima, claro, como o porto Mohua saltando de pouco maisd de R$ 29 para R$ 39. Agora, cuidado com as armadilhas e não comprar gato por lebre, caindo na tentação dos chamados "peixe tipo bacalhau".
Quem deixou para fazer compras na última hora, seja nos chamados "sacolões", supermercados ou nas feiras livres, não vai ter muita surpresa em relação a preços dos alimentos, incluindo na lista os peixes que fazem tanto sucesso na Semana Santa e no Domingo de Páscoa. Nossa equipe pesquisou na Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo, e na Ceasa do Rio de Janeiro, constatando que não há muita variação entre um produto ou outro. No mesmo sentido caminhava as ceasas de Minas Gerais e do Espírito Santo. Preparamos, então, uma lista essencial de produtos que não podem faltar na mesa do consumidor nesses dias.
Ceasa Rio de Janeiro
A batata se manteve numa tendência de queda nos preços nos últimos dias. Mas quem foi ao supermercado Mundial na segunda-feira deve ter se assustado um pouco com o preço, que chegava a quase R$ 4 o quilo. Mas, nos "sacolões", por exemplo, o quilo cobrado não ultrapassava R$ 3. Tendência mantida em ofertas anunciadas por outros supermercados. Na Central de Abastecimento do Irajá, na Zona Norte do Rio, a saca com 50 quilos de batata estava sendo negociada a R$ 80. A caixa do tomate, de 22 kg, saía por R$ 80, quase o dobro dos outros dias. O alho argentino e chinês, caixa de 10 kg, tinha o preço variando entre R$ 100 e R$ 105, a saca com 20 kg. A caixa de 18 kg da cenoura saía por R$ 30, bem mais em conta. Outro item que não pode faltar, os ovos, brancos ou vermelhos, a caixa com 30 dúzias variava entre R$ 85 e R$ 95.
Na questão do pescado que, empacotado e congelado, teve um preço majorado nos supermercados de até 30%, com algumas enganações, como é o caso da Merluza, que antes era vendida no pacote de 1 Kg e hoje esse pacote foi reduzido a metade, enquanto o preço aumentou bastante. O que não compensa. O ideal mesmo é optar por peixes que ainda permanecem sendo vendidos em pacotes de 1 kg, como é o caso da Polaka do Alasca, filetado e congelado, que não saía por mais de R$ 11. E além do mais, o sabor desse peixe é insuperável, já que combina misturando camarão e crustáceos.
Se o consumidor for na feira, é bom ficar de olho numa lista que preparamos, com base nos preços praticados pelo entreposto de pesca da Ceasa do Irajá, no Rio.
O quilo da anchova estava por R$ 12; batata (R$ 15), cação (R$ 7), camarão cinza (R$ 23), corvina (R$ 12), espada (R$ 3,50); Merluza ou Marmota, como é conhecida aqui em tamanho menor (R$ 5,50); olho de cão (R$ 8), pargo (R$ 10), polvo (R$ 10), viola (R$ 7), sardinha (R$ 2).
Ceagesp
Na central paulistana também estivemos analisando alguns preços e constatamos que na parte do pescado existe uma diferença para menos. Vamos ver:
Cenoura kg R$ 2,32; tomate R$ 3,17; alho R$ 10,62; batata R$ 1,93; cebola importada R$ 2,42 e brasileira R$ 2,04; ovos, bandeja com duas dúzias, R$ 9.
Na parte do pescado: abrotea, que é o nosso bacalhau, R$ 7,50 o quilo; cação R$ 9,30; camarão entre R$ 19 e R$ 25; corvina R$ 11; espada R$ 3,80; salmão R$ 24,50, sardinha R$ 1,50 e tilápia R$ 5,80.
Essas são boas dicas que você pode seguir e garantir uma economia no seu almoço de Páscoa.
Deixamos o bacalhau de lado, já que os preços sofreram alguns reajustes durante a semana, para cima, claro, como o porto Mohua saltando de pouco maisd de R$ 29 para R$ 39. Agora, cuidado com as armadilhas e não comprar gato por lebre, caindo na tentação dos chamados "peixe tipo bacalhau".
Que tal uma torta capixaba no Domingo de Páscoa?
Ser diferente na cozinha pode ser garantia de sucesso.
A torta pode ser feita com vários ingredientes e leva uma série de temperos, frutos do mar e pescados que encantam todos os capixabas e turistas. E aproveitem os preços dos ingredientes que em Vitória (ES) estão muito baixos. Curta a receita e convite à todos para o almoço.
Com aproximação da Páscoa, alguns produtos usados na tradicional torta capixaba têm se destacado no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), como o repolho, o palmito, o alho, a cebola, o coentro e os ovos chegam a dobrar o número de vendas neste período.
A torta capixaba é sempre lembrada quando se fala da cultura do Espírito Santo. O prato, que pode ser feito com vários ingredientes da sua preferência leva uma série de temperos, frutos do mar e pescados que encantam todos os capixabas e turistas.
Segundo dados do Setor de Estatística da Ceasa/ES o preço desses produtos, como o repolho, os ovos e o palmito podem variar, tendo em vista que quando a procura é alta o preço tende a aumentar. O repolho pode ser encontrado no entreposto com o preço médio cotado a R$ 0,68, o palmito in natura descascado está custando R$ 9,00, a unidade do palmito (cabeça) é ofertado de R$ 25,00 a R$30,00, o ovo branco está com o preço médio de R$ 2,53 a dúzia, o ovo vermelho a R$ 2,63.
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