terça-feira, 28 de junho de 2016

Geleia de casca de mamão, opção saudável

Ela é um ingrediente que normalmente é jogado no lixo: a casca do mamão. Depois de um período de preços altos, em decorrência da falta de chuvas nas regiões produtoras, o mamão formosa volta a ser ofertado com preços mais baixos. Uma fruta que você pode aproveitar bem em benefício da sua saúde.

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Originária do sul do México e países vizinhos, o mamão pode ser cultivado no ano todo, mas no Brasil a safra geralmente ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro. Existem diversas variedades, mas as mais cultivadas por aqui são o mamão papaia, mamão formosa, mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.

Apesar da abundância dessa fruta, a ordem é não desperdiçar nada! Por exemplo, você sabia que as sementes de mamão, depois de lavadas e secas, podem substituir a pimenta preta? Basta colocar no triturador de grãos e usar normalmente como tempero. 

E como a ordem é aproveitar tudo o que ela tem de bom – além do licopeno (média de 3,39 mg em 100 g), vitamina C e minerais importantes para o organismo – da próxima vez que for comer mamão formosa, separe a sua casca para preparar a receita dessa semana!

GELEIA DE CASCA DE MAMÃO

Ingredientes

    Casca de 1 mamão formosa
    2¹/² xícaras açúcar
    Água até cobrir as cascas
    4 cravos                                

Modo de preparo

    O mamão deve ser bem lavado e descascado.
    Deixe de molho na água as cascas do mamão de um dia para o outro.
    Pique-as, coloque-as numa panela e dê três fervuras.
    Troque a água a cada fervura.
    Na quarta fervura, escorra a água, bata no liquidificador, adicionando 2 xícaras (chá) de água.
    Leve ao fogo com açúcar e os cravos da índia até que se obtenha consistência gelatinosa.
    Deixe esfriar e coloque em uma vasilha de vidro esterilizada.

Alto teor de nutrientes faz da cebola grande aliada da saúde

Consumo diário do alimento é ideal para combater e prevenir doenças


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Muitos desconhecem, mas a cebola, alimento sempre presente na culinária e muito utilizado como tempero, é ideal para combater doenças comuns às quais o homem está vulnerável a ser acometido.

Alimento de sabor forte e ácido, a cebola é rica em flavonoides, elemento com propriedades anti-inflamatória e antioxidante, e sais minerais como ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio, além de apresentar em sua composição as vitaminas C e do complexo B.

Por conta de todos esses nutrientes encontrados, a cebola tem diversas propriedades benéficas à saúde. Seu uso diário preventivo é indicado para diversas doenças e incômodos.

Estudos comprovam que a cebola contém componentes capazes de reduzir risco de tumores de intestino, estômago e próstata, e age contra bactérias causadoras de cáries. Para esta eficácia, se faz necessário a ingestão de duas cebolas por semana.

Por apresentar um alto grau de quercetina, um importante flavonoide, a cebola favorece a circulação sanguínea. Além disso, seu teor de silício ajuda a prevenir trombose e o envelhecimento das veias e artérias. Inclusive, ajuda a reduzir, também, o colesterol no sangue e aumenta a capacidade do organismo de dissolver coágulos internos, o que previne a trombose coronária.

O potássio e o baixo teor em sódio fazem com que a cebola ajude a evitar a retenção de líquidos, liberando as toxinas do organismo. Além disso, é benéfica para os rins e a próstata.

Outro elemento que a cebola contém e que exerce influências positivas em nossa saúde é o potássio. O potássio é o responsável pela capacidade que a cebola tem de ajudar na eliminação do excesso de líquidos e diminuição dos riscos de sofrermos de gota, hipertensão e cálculos renais.

Para quem tem sensibilidade no intestino – ou problemas com gases intestinais – o consumo exagerado de cebola pode aumentar a formação de gases e causar desconforto gastrointestinal, principalmente se ela for consumida crua.

Chuvas fora de época e frio intenso prejudicam a produção de hortaliças



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A prévia de índice CEAGESP, considerando o período de 01 a 20 de junho mostra ligeira redução de 0,45% nos preços dos legumes e elevação de 9,65% nos valores praticados das verduras. As frutas registram queda de 7,1% fazendo com que, no geral, o indicador registre queda de 3,53%.

As quedas acentuadas de preços de legumes e verduras, previstas para o mês de junho não se confirmaram. Chuvas ininterruptas no final de maio e início de junho prejudicaram a produção.  O frio intenso com, inclusive, incidência de geadas nas principais regiões produtoras do sul e sudeste agravaram ainda mais a situação.

Desta forma, mesmo com a retração natural do consumo nesta época, as condições climáticas adversas causaram diminuição do volume ofertado, perda de qualidade e a majoração dos preços praticados, principalmente dos produtos mais sensíveis.

Frutas - 
Principais quedas: mamão papaya (-50%), limão taiti (-43,5%), mamão formosa (-31,2%), manga tommy (-30,8%), banana prata (-28,2%), uva itália (-23%) e goiaba (-20%).

Legumes e verduras – 
Principais altas: Abobrinha italiana (78%), alface (77%), pimentão vermelho (55%), rabanete (46%), pepino japonês (45%), abobrinha brasileira (40,9%), escarola (36,75) e espinafre (27,5%).

Opções de compra: Mesmo com alguns produtos em alta, existem opções de hortaliças com boa qualidade e preços satisfatórios, como abóboras moranga e japonesa, beterraba, cenoura, mandioca, gengibre, inhame, pimentão verde, cebola, salsão, cebolinha, milho verde, canjica, entre outros.

Além dos frutos destacados acima, são ótimas opções de compra as tangerinas cravo e ponkam, melão, melancia, abacate, laranja pera, coco verde, jaca e carambola.

Aprenda fazer a tradicional sopa de cebola da Ceagesp

Tem muita gente que era louca para ter em mãos a receita da mais tradicional sopa do país, segundo especialistas no assunto. Aproveitando, então, esse frio que já disse ao que vem, vamos preparar uma relação gostosa de receitas de cremes e sopas para você se deliciar nesse inverno. A começar por esta que é a mais conhecida.

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Por isso, essa semana aproveitamos que a cebola nacional está com preços mais em conta para trazer a receita da famosa sopa de cebola gratinada, cedida pelo chef Ivair Felix, do Festival Gastronômico que é realizado na maior central de abastecimento da América Latina, situada na capital paulista, a Ceagesp.. 

Nada melhor para esquentar o corpo e a alma nesse período de temperaturas baixas! A receita dá para 10 pessoas, então aproveite para convidar os amigos e a família toda para degustar essa delícia! Vamos a ela?

SOPA DE CEBOLA GRATINADA

Ingredientes 

    1 kg de cebola
    1/2 kg de músculo ou carne magra
    300 g de tomate
    200 g de cenoura
    250 g de farinha de trigo
    150 g de queijo parmesão ralado
    100 g de manteiga ou margarina
    4 litros de água
    300 ml de vinho branco
    2 talos de salsão
    1 alho-poró inteiro, com folhas
    2 dentes de alho
    1 folha de louro
    1 pão francês
    Sal e pimenta do reino a gosto


Modo de preparo

    Em uma panela grande (capacidade para seis litros), refogue, na manteiga, o alho, as cebolas (cortadas em quatro pedaços), a cenoura, o alho-porró, o músculo, tudo previamente picado, com a folha de louro, sal e pimenta do reino.

    Acrescente a água e cozinhe em fogo baixo por 10 horas ou em panela de pressão por uma hora
.
    Em outra panela, adicione a manteiga, a farinha e a cebola (cortada em tiras finas), e mexa até que fique tudo bem misturado.

    Adicione o caldo e refogue por 20 minutos. Transfira para uma sopeira, corte fatias grossas de pão francês e mergulhe na sopa. Acrescente o queijo parmesão ralado.

    Leve ao forno entre 180°C e 200° C, por 10 minutos para gratinar.
    Sirva bem quentinha.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Brasil tá plantando errado?

Órgão do Governo federal diz que arroz, feijão e trigo têm potencial para aumentar produção e evitar aumento de preços.

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A publicação “Perspectivas de diversificação e de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão - Estudo preliminar”, produzida por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e publicada no seu site da estatal, tem indicações de problemas originários na produção com reflexos na comercialização e no consumo dessas culturas que estão presentes no cotidiano da alimentação da população brasileira.

No caso do arroz, o estudo oferece informações de que há espaço para a diversificação e incremento da produção a partir da exploração do sistema irrigado nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste, que têm potencialidades e podem oferecer respostas rápidas e com maior produtividade do que no arroz sequeiro.

Com relação ao feijão, demonstra os principais motivos para a redução da área de produção e apresenta alternativas para investimentos em pesquisas que tenham como objeto a redução dos riscos no plantio. Entre as opções, estão cultivares resistentes a pragas e doenças, estresse hídrico, manuseio e uso de tecnologia para manutenção da qualidade do feijão, além da necessidade de criação de mecanismos de apoio à sua comercialização.

Já com referência ao trigo, o trabalho identifica a possibilidade da inclusão da Região Centro-Oeste como excelente alternativa para a expansão da área de produção, considerando também a potencialidade dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Indica ainda a necessidade de políticas públicas direcionadas ao crédito e o seguro rural, além de investimentos em armazenagem e pesquisas para desenvolvimento de pacotes tecnológicos específicos para a região e local de produção.

A diversificação e ampliação da produção, promovendo a proximidade das regiões produtoras com o mercado consumidor, é outro foco de interesse dos autores, “visando impactos positivos nos esforços de logística e de infraestrutura para a comercialização dessas culturas no país”, destacam.

Especulação: preço alto do feijão preto é farsa



Por Jorge Lopes


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Os números não mentem jamais, mas são manipulados. Bastaram reportagens feitas sem qualquer compromisso com a verdade, principalmente as veiculadas pelo Jornal Nacional, Jornal Hoje - ambos da TV Globo (sem qualquer crítica política, por que são os mais importantes do país), para os aproveitadores agirem. Não sei se repórteres, editores de economia, são incapazes, mas o certo é que está levando à especulação em relação ao preço do feijão preto.  Em muitos casos, o quilo está chegando a mais de R$ 10, e qual o motivo? Nenhum, a não ser o fato da interferência dos manipuladores que sempre originam na especulação pura de preços.

Vamos começar a farsa com institutos responsáveis, como o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), órgão dos mais importantes e um tal instituto de pesquisa GFK. De acordo com o primeiro, na semana passada, o quilo do feijão havia subido 28; e o segundo, se baseava, diz, em pesquisas feitas em 21 regiões, capitais e interior.  Na mesma matéria comparavam o preço do feijão, praticado no Tocantins (R$ 15, o quilo) e no Recife (Pernambuco), mais de R$ 10.
 
Aí, falavam sobre a quebra de safra de arroz no Rio Grande do Sul, devido a fatores climáticos, que teria sido da ordem de 16%. O estado gaúcho colheu 7,4 milhões de toneladas.  Mas vou deixar para falar do arroz mais a frente.

Atravessadores, especuladores?

Como vocês puderam constatar, deram exemplos (Palmas e Recife) distantes, cujos preços dos produtos, se não são da região, precisam ser levados de outras partes do país numa infraestrutura logística das mais castigadas, como conhecemos. O resultado, claro, vai impactar no preço ao consumidor.  Isso lá, mas e aqui? Qual a desculpa que temos? 

O feijão some da prateleira do mercadinho de bairro por que o quilo está mais de R$ 10 ? Que verdade há nisso, quando temos na capital carioca uma Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA), onde indústria e supermercados negociam preços, e na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu) a Granfino, que também vende feijão, ou a Camil, em Três Rios?  Só alguns exemplos.

Preocupado, eu e o CeasaCompras.com fomos direto pesquisar os preços divulgados pela Direção Ténica da Ceasa Grande Rio, que controla os mercados de Irajá, na Zona Norte da cidade, e do Colubandê, em São Gonçalo (Metropolitana). Queríamos verificar o preço da saca de feijão e o seu correspondente em quilos.  Lá, o fardo de 30 kg do feijão preto tipo 1 estava sendo vendido, nesta terça-feira, a R$ 119,90. Ou seja, R$ 3,99 o quilo de cada pacote que vem no fardo, que pode ser adquirido pelo consumidor comum. 

Bingo

Não satisfeito fui mais além, tendo como fonte órgãos diretamente ligados à produção de feijão e sua comercialização nacional, como o IBRFE e a Bosinha de Cereais, que fizeram uma média nacional da saca de 60 kg (isso mesmo que você leu) no atacado. É a seguinte: 

Somente em Paranaguá (PR), para exportação, o feijão estava sendo vendido a R$ 187;

No mercado interno, São Paulo, R$ 178,39;
Paraná, R$ 105,33;
Minas Gerais, R$ 122,79;
Goiás, R$ 127,04;
Mato Grosso, R$ 109,90. 

Se analisarmos São Paulo, que tem na Ceagesp uma prática de alta constante de produtos, a saca de 60 kg do feijão preto extra, como constatamos, sofreu uma alta de apenas 3,45%, custando R$ 300; o feijão preto especial, alta de 3,85%, saindo por R$ 270. Em relação aos três tipos do feijão carioca, consumido na totalidade do país, os preços da saca variavam de R$ 430 a R$ 510, o que é outra história a ser contada.

No Rio de Janeiro, a história do preço do feijão preto não pode ser igual a do que estamos vendo com os chamados feijão diferenciados. Tem que ser diferente.

Arroz e cia.

Eu disse que voltaria ao arroz branco. A saca de 50 kg do arroz tipo 1, em casca, ainda não beneficiado, está sendo vendida a R$ 44,52, no Rio Grande do Sul, apesar dos fatores climáticos na região Sul do país. 
Vendo isso, aproveitei para checar os preços do arroz que estaria sendo vendido na Ceasa Grande Rio, onde encontrei o fardo de 30 kg do produto sendo vendido a R$ 77,70; o do fardo de 10 kg do açúcar, a R$ 26 e do sal, com o mesmo peso, a R$ 28,30. 

Outra coisa absurda que me chamou a atenção, foi o preço dos ovos na Ceagesp sendo vendidos a R$ 10,38, a dúzia para o consumidor.  A farsa deste aumento de preço cai quando constatamos os preços praticados no Sudeste (onde está relacionado São Paulo), pela caixa de 30 dúzias dos ovos brancos: R$ 100 (ES), R$ 104 (SP), R$ 105 (MG) e R$ 110 (RJ).

Aproveite para ler matéria que estamos publicando no Blog do CeasaCompras sobre o aumento da produção de feijão. 

Dança dos preços nas Ceasas

Frutas apresentam baixas de preços enquanto hortaliças registram alta. Consumidor precisa ter de volta a maquininha de calcular e evitar perder dinheiro com os alimentos.

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O aumento na oferta das principais frutas comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) mais representativas do país incentivou a queda de preços registrada nos mercados atacadistas em maio. É o que revela o 6º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado nesta terça-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda no volume geral de exportações das frutas neste ano, comparado a 2015, refletiu no aumento da quantidade ofertada dos produtos no mercado interno, pressionando os preços para baixo. Outro fator que explica o arrefecimento é o aumento da produção, principalmente de banana prata, mamão e melancia.

No caso do mamão, a queda nos preços reverte a tendência de alta registrada desde o fim de 2015 e reflete uma diminuição das intempéries climáticas que se abatia sobre as regiões produtoras. Já a melancia deverá manter os preços estabilizados em patamares mais baixos até meados de julho, devido à entrada da safra proveniente de Uruana, em Goiás.

Hortaliças - Tomate, batata e cebola registraram dificuldades na produção, o que impactou na elevação das cotações destes produtos no atacado no mês passado.

Os preços da cebola continuam elevados devido às importações. Apesar do registro de queda nos últimos dois meses, o volume do produto importado neste ano é 8,1% superior ao de 2015. Para o mês de junho, espera-se queda nos valores de atacado, acompanhando o movimento de entrada da safra do Vale do São Francisco, nos estados da Bahia e Pernambuco.

Na contramão das demais hortaliças, a cenoura apresentou baixa significativa nos preços da comercialização realizada em maio, chegando a 48% na Ceasa Campinas/SP. Este movimento deve-se à recuperação das lavouras da região Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, e deve seguir a trajetória descendente de preços, com a produção mineira se mantendo intensa e a entrada de outras ofertas estaduais.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou os principais entrepostos localizados nos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, GO, DF, CE e PE.