terça-feira, 24 de maio de 2016

Ceasa do Rio tem 29 alimentos custando abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

O mais impressionante em nossa pesquisa é que apenas dois dos produtos vendidos na segunda maior central de abastecimento do país está custando menos que R$ 1: o pepino e o repolho.

Pepino, como o dessa salada, está custando R$ 0,96.

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Quem já se acostumou a frequentar supermercados, sacolões e feiras livres na capital fluminense, por exemplo, tem tomado susto ao ver os preços de determinados alimentos. Eles estariam muito acima sem qualquer explicação plausível. Em um ou outro sacolão é possível encontrar preços mais em conta, até mesmo vendidos a centavos.  Já colocamos nesta segunda-feira matéria especial sobre preços de verduras e frutas na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte.

Veja, então, os outros preços que relacionamos em nossa pesquisa:

Abacate - R$ 1,50
Abóbora - R$ 2
Abobrinha - R$ 1
Banana nanica - R$ 1,25
Banana prata - R$ 2,75
Batata doce - R$ 2,25
Berinjela - R$ 1,16
Beterraba - R$ 2,28
Brócolos - R$ 2,50
Cará - R$ 2,50
Cebola - R$ 3
Cenoura - R$ 2,25
Chuchu - R$ 1,82
Coco verde - R$ 1,80
Inhame - R$ 1,91
Jiló - R$ 3
Laranja pêra - R$ 1
Mamão Formosa - R$ 2,25
Aipim/mandioca - R$ 1,14
Melancia - R$ 1,40
Milho verde - R$ 1
Ovo - R$ 3,07
Pepino - R$ 0,96
Pimentão verde - R$ 2
Qiabo - R$ 2,67
Repolho - R$ 0,80
Tangerina - R$ 1,80
Tomate - R$ 1,14
Vagem - R$ 2

Ceasa ES tem 30 alimentos custando até R$ 3

A central capixaba tem 5 produtos vendidos a centavos.

Berinjela está custando R$ 0,73


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Conhecida por nós, do CeasaCompras.com, como a central de abastecimento mais barateira do país, junto até mesmo com a Ceasa mineira,  a Ceasa dos Espírito Santo apesar dos pesares climáticos tem mantido os preços mais acessíveis. Tanto é, que ela vem recebendo alimentos enviados para lá de produtores do Norte e Noroeste fluminense. 
 
Veja os preços que estão sendo praticados no atacado e vá com sua lista comparar os produtos vendidos direto ao consumidor.

Abacate - R$ 1,43
Abóbora - R$ 1,75
Abobrinha - R$ 1,45
Banana nanica - R$ 0,95
Banana prata - R$ 1,97
Batata - R$ 3,08
Batata doce - R$ 1,67
Berinjela - R$ 0,73
Beterraba - R$ 2,50
Cará - R$ 1,84
Cenoura - R$ 2,38
Chuchu - R$ 0,97
Coco verde - R$ 1,38
Couve - R$ 2,27
Couve-flor (unidade) - R$ 1,20
Inhame - R$ 1,69
Jiló - R$ 1,43
Laranja pêra - R$ 1,17
Mamão Formosa - R$ 3
Aipim/mandioca - R$ 0,88
Melancia - R$ 1,35
Melão amarelo - R$ 2,67
Milho verde - R$ 1,14
Ovo - R$ 2,91
Pepino - R$ 1,05
Pimentão verde - R$ 1,60
Quiabo - R$ 2,16
Repolho - R$ 0,77
Tangerina - R$ 1,13
Tomate - R$ 1,88

CeasaMinas tem 33 alimentos abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

Em nossa pesquisa sobre preços dos alimentos, realizada na terceira maior central de abastecimento do país, constatamos que pelo menos 5 deles estão abaixo de R$ 1.

O repolho está custando R$ 0,52 o quilo.

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Saber os preços cobrados no atacado pelos alimentos que consumimos no dia a dia é importante para que a gente possa traçar um parâmetro quando estes produtos chegam ao consumidor: se eles estão exorbitantes ou não.  Nesse caso, a Ceasa mineira ocupou a vaga que era da Ceasa Espírito Santo, que durante algum tempo chegou a liderar em preços baixos.  Veja a lista de preços e produtos, e prestem atenção quando for comprá-los nos chamados sacolões, feiras livres e nos supermercados. 

Abacate - R$ 1,67
Abacaxi - R$ 2,92
Abóbora - R$ 1,14
Abobrinha - 1
Banana nanica - R$ 1
Banana prata - R$ 2
Batata doce - R$ 2,75
Berinjela - R$ 0,83
Beterraba - R$ 1,84
Brócolos - R$ 1,80
Cará - R$ 2,37
Cenoura - R$ 1,25
Chuchu - R$ 1,05
Coco verde - R$ 1,80
Couve-flor (unidade) - R$ 2,50
Inhame - R$ 1,58
Jiló - R$ 1,67
Laranja pêra - R$ 1,25
Limão Tahiti - R$ 2,25
Mamão Formosa - R$ 1,67
Aipim/mandioca - R$ 0,75
Maracujá azedo - R$ 2,92
Melancia - R$ 0,80
Melão amarelo - R$ 1,69
Milho verde - R$ 0,95
Ovo - R$ 3
Pepino - R$ 0,68
Pimentão verde - R$ 1,44
Quiabo - R$ 2,50
Repolho - R$ 0,52
Tangerina - R$ 1,11
Tomate - 1,25
Vagem - R$ 1,92

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Laranjas, tomate e verduras com preços baixos

 Por Jorge Lopes

CeasaCompras foi até a Ceasa do Rio de Janeiro para verificar os preços mais acessíveis ao bolso do consumidor e teve uma surpresa. Veja só.

               

O que parecia se tornar uma dificuldade, a partir do que noticiamos a respeito da produção estar sendo afetada pelas intempéries do tempo nas principais regiões produtoras, como São Paulo, a laranja, no entanto vem surpreendendo. A fruta, em suas versões e tipos, promete garantir a nossa dose de vitamina C diária.  Os preços, por exemplo, na Ceasa do Rio de Janeiro está baixo e nos promete uma semana boa.

As verduras também estão que é só sucesso: precinho altamente convidativo para aquela dieta que você está seguindo: muito verde e quase nenhuma gordura.  Correndo bem juntinho está o tomate, que meses atrás provocou preocupações com os preços lá em cima, tornando-se vilão da inflação várias vezes.  Até o alho roxo nacional está mais barato que o alho branco importado da China.

Agora. Tomem cuidado em relação aos chamados "sacolões" que estão enfiando a mão no bolso do consumidor e aplicando a desculpa de que está tudo caro. Vocês vão ver os preços atuais, fechados na sexta-feira (20/5), o que sinaliza uma tendência de baixa durante toda a semana.  As feiras livres também estão com a desculpa esfarrapada e os supermercados mais ainda. Nesse último caso, é deixar para comprar no dia de ofertas. Fique de olho:

Laranjas

Pêra, caixa com 25  kg - R$ 25;
Lima, caixa com 25 kg -  R# 26;
Bahia, caixa com 25 kg - R$ 25;
Seleta, caixa com 27 kg - R$ 29;
Valença, caixa com 25 kg - R$ 20.

Mais frutas:

Abacate comum, caixa com 25 kg - R$ 30;
Banana nanica, caixa com 20 kg - R4 30;
Abiu , caixa com 2 kg - R$ 35

* Nós tratamos aqui no CeasaCompras dos benefícios da banana nanica e do abiu. Dêr uma olhada nas matérias.

Tempero da cozinha:

Tomate longa vida, caixa com 22 kg - R$ 25 ( não justificam os preços praticados ao consumidor, que chegara a quase R$ 4,50 o quilo);

Aipim/Mandioca, caixa com 20 kg - R$ 25;
Alho branco chinês, caixa com 10 kg - R$ 170;
Alho roxo chinês, caixa com 10 kg - R$ 165;

* Alho roxo nacional, caixa com 10 kg - R4 150.

Verduras:

Agrião, 25 moles - R$ 0,70;
Alecrim, 15 moles - R$ 3;
Alface crespa, 18 unidades - R$ 12;
Alface lisa, 18 unidades - R$ 12;
Alho poró, 12 unidades - R$ 20;
Almeirão, 5 moles - R$ 5;
Bertalha, 5 moles - R$ 1,50;
Brócolis comum - R$ 2;
Couve comum, 10 unidades - R$ 8;
Coentro, 10 unidades - R$ 7;
Couve-flor, 8 unidades - R$ 25;
Espinafre - R$ 1;
Rúcula, 5 moles - R$ 2.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Inhame em Minas, sinônimo de preço baixo


Além do seu valor nutritivo,  o alimento é um grande aliado para quem quer perder peso.

               

O início de safra do inhame no entreposto de Contagem tem sido acompanhado por grande procura dos compradores, neste mês de maio. É o que revelam produtores usuários do Mercado Livre do Produtor (MLP), que atribuem a boa demanda à queda da temperatura e às propriedades nutritivas da hortaliça. Para o consumidor, o produto também é excelente dica, já que o inhame já pode ser encontrado em torno de 10% mais barato em relação à entressafra.

No comparativo de 1 a 16 de maio em relação ao mesmo período de abril, o preço médio do inhame no atacado da CeasaMinas se manteve estável de R$ 1,64 para R$ 1,63/kg. Em fevereiro, na entressafra, por exemplo, chegou a custar R$ 1,82/kg.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, mesmo com o preço estável, o consumidor deve aproveitar as épocas de safra, que garantem, além da economia, produtos de melhor qualidade.

O produtor do MLP José Jacomo da Silva, do município Rio Manso (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirma que a procura pelo inhame vem crescendo há cerca de dois anos. "Hoje em dia, a mídia tem divulgado bastante as propriedades benéficas do inhame para a saúde", afirma. "Há uns quatro anos, se entrasse a mesma quantidade de inhame na CeasaMinas que hoje, o preço não passaria de R$ 15 a caixa (R$ 0,75/kg) no atacado".

De acordo com ele, a valorização do produto tem levado supermercadistas a incluírem a hortaliça na lista de ofertas, junto com tomate, pimentão, alho e cebola e outros alimentos representativos.

Economia com irrigação

Jacomo espera que o preço médio nesta safra possa garantir boa rentabilidade ao produtor. O que deve contribuir para isso são, além de boa procura, os custos menores com água e energia necessárias para irrigação. "Neste primeiro trimestre, não posso reclamar das chuvas na minha região", ressalta.

Outro produtor que também não reclama das chuvas é José Aguinaldo Marques Parreiras, do município de Bonfim, também na RMBH. Segundo ele, a irrigação, que pode representar até 30% dos custos de produção, não foi necessária neste ano, diferentemente do ano passado. Quanto aos preços, a perspectiva de Parreiras é de que o saco de 19 quilos se mantenha em torno de R$ 35 durante a safra.

Os produtores de inhame também podem programar o momento ideal para levar a mercadoria à CeasaMinas. “Se entrar muita mercadoria em determinados dias, e o preço cair, o produtor pode optar por esperar um pouco mais para colher. E, se já colhido, ainda se conserva por 1 mês, se não for lavado", explica.


Custos x preços

Apesar da valorização atual do inhame, o produtor Antônio Eustáquio Penido, de Bonfim, reclama que os preços do produto não têm, desde a década de 90, acompanhado os custos de produção. "No início do Plano Real, um saco de inhame comprava 3 sacos de adubo. Hoje preciso vender 3 sacos do produto para comprar 1 de adubo", ressalta.

Penido conta que busca diversificar a produção, com cultivo de mandioca, tangerina ponkan e abóbora. A perspectiva dele quanto aos preços é de que o produto fique em torno de R$ 30/saco, durante o período de safra.


Como escolher

Antônio Penido dá a dica para o consumidor não errar na hora de comprar: o melhor inhame para cozinhar é aquele com a polpa branca uniforme, e não os de massa amarelada.

O inhame de massa amarelada é também conhecido no mercado como ensoado ou aguado, e, conforme explica o produtor José Jacomo, isso acontece quando a hortaliça desidrata ainda na terra, por falta de chuva ou irrigação.


Por que consumir

Entre as vantagens nutritivas, o inhame é superior à batata em teores de amido, proteína e vitaminas do complexo B. Além disso, exige menos tempo de digestão do que a batata.

De acordo com o Ministério da Saúde, evidências apontam que os alimentos ricos em fibras solúveis, a exemplo do inhame, protegem contra o excesso de gordura no sangue, sendo indicados também para pessoas com diabetes.

O valor nutritivo de inhame, mandioca e batata, dentre outros ricos em amido, pode ser preservado quando cozidos com casca. Neste caso, é importante lavá-los antes do preparo.

Três municípios mineiros lideraram a oferta de inhame no entreposto de Contagem da CeasaMinas, em 2015: Rio Manso (responsável por 15,4% do total); Lagoa Dourada (8,34%) e Crucilândia (8,32%).

Safra ES: alimentos apresentam queda no preço

Chama atenção a queda no preço da cenoura, que seguia em R$2,94, o quilo no mês de abril e já apresenta queda, chegando a R$1,97, o quilo.

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O mês de maio iniciou com tendência a queda no preço de alguns produtos, se comparados ao mês anterior. O setor de estatística da Ceasa é quem faz o monitoramento e registra a tendência dos preços praticados no mercado de hortigranjeiro capixaba, servindo de base para as outras unidades de comercialização do país, consumidores comuns, estabelecimentos comerciais e os próprios produtores rurais.

Chama atenção a queda no preço da cenoura, que seguia em R$2,94, o quilo no mês de abril e já apresenta queda, chegando a R$1,97, o quilo. A tangerina também teve queda. De R$1,63 do mês de abril para R$0,93 o quilo, nessa primeira quinzena de maio. O melão saiu de R$4,33 para R$3,15; a beterraba teve leve queda: de R$2,82 para R$2,36. Também vale para o aipim, que custava R$0,99 e caiu para R$0,88.

*Todos os preços mencionados são praticados no mercado hortigranjeiro da Ceasa.

A crise hídrica
As famílias produtoras rurais capixabas têm convivido com a falta de chuva e a pouca água para irrigação, fatores de impacto direto no preço dos produtos produzidos no Estado, pois dificulta o plantio e colheita. Algumas culturas, a exemplo das “folhosas” (hortaliças), tendem a se recuperar de maneira mais rápida, já que seu ciclo de produção é de curto-prazo. Com a chegada das chuvas e uma estabilidade do clima, os preços tendem a se equilibrar.

Banana nanica: sua multi função torna-se alimento ideal para a saúde


Diante da diversidade de bananas que encontramos na natureza, existe uma muito popular nas feiras e gôndolas dos mercados: é a banana nanica. A fruta está com bom preço neste mês.

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Também conhecida como banana d’agua ou banana caturra, a nanica recebe esse nome devido o pequeno porte da bananeira que a produz - bem menor que as outras. Por ser a espécie de fácil manejo, também é a preferida para o plantio pelos agricultores.

A fruta possui casca fina em tom amarelo esverdeado - mesmo na fruta madura -, e sua polpa é bastante doce, macia e de aroma agradável. Possui 87 calorias a cada 100 gramas, sendo muito indicada para o consumo em dietas.

A banana nanica traz inúmeros benefícios à saúde e ao corpo. É considerada um excelente alimento por ser rica em carboidratos, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Tem grande concentração de potássio, magnésio, ferro, vitaminas A, C e do complexo B, além de fibra alimentar e compostos fenólicos.

Entre os benefícios da banana – independentemente do tipo –, a fruta previne o envelhecimento precoce, fornece energia para prática de atividades físicas, evita a fadiga muscular durante o treino, dá sensação de prazer e bem-estar, melhora a insônia, auxilia na redução do estresse e da irritabilidade e alivia a tensão pré-menstrual, regula o intestino e o sistema circulatório, equilibra as funções cerebrais e protege os ossos.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a banana nanica, típica de países tropicais, é uma fruta de grande importância mundial e o quarto alimento vegetal mais consumido no mundo, superada apenas pelo arroz, trigo e milho.