terça-feira, 5 de abril de 2016

Preços dos pescados podem subir drasticamente

Sem subsídio da União para diesel, pesca de SC perde R$ 7,5 milhões. Documentos para obter auxílio foram apreendidos em operação em 2015. Com subsídios, pescadores pagavam 30% a menos no litro de diesel.

Quem vai pagar o pato é o consumidor brasileiro, principalmente das regiões sul e sudeste.

                  


No primeiro trimestre de 2016, o setor pesqueiro de Santa Catarina amargou prejuízo de R$ 7,5 milhões. A perda passou a ser registrada desde que o estado deixou de receber ajuda do governo federal para subsidiar o óleo diesel usado nos barcos de pesca. Isso aconteceu porque documentos que seria usados na renovação da licença estavam entre papéis apreendidos durante a Operação Enredados, da Polícia Federal, em outubro de 2015.

Considerado o maior polo pesqueiro do Brasil, Santa Catarina enfrenta dificuldades provocadas pelo atraso na regularização da chamada subvenção do óleo diesel. Atualmente, o preço do litro do óleo diesel para uso marítimo custa R$ 3. Quando o repasse estava em dia, os pescadores conseguiam pagar até 30% menos.

O subsídio é concedido desde 1997 e empresários do ramo dizem que sem ele, a pesca se tornaria inviável. Os problemas no repasse começaram seis meses depois que a Polícia Federal deflagrou a Operação Enredados, que investigou irregularidades na liberação de licenças de pesca em todo o país.

Documentos apreendidos

Em Santa Catarina, os policiais levaram entre a documentação apreendida todo o cadastro das embarcações que seria entregue ao governo federal para renovar a subvenção do óleo diesel.

“A polícia, certamente, desconhecia a natureza dos documentos que estavam na superintendência do Ministério da Pesca em Florianópolis e acabou levando papéis que não tinham absolutamente nada a ver com a operação que estavam deflagrando. Assim, estes documentos ficaram apreendidos sem finalidade”, disse o presidente da Câmara Setorial do Óleo Diesel – Sindipi Francisco Carlos Gervásio.

O sindicato dos armadores e das indústrias da pesca de Itajaí e região - Sindipi só teve acesso aos documentos em fevereiro. Eles foram atualizados e entregues à ministra da agricultura, Kátia Abreu, em março, mas até agora nada mudou.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, e aguardava retorno até a publicação desta notícia.


200 barcos parados em Itajaí

Só em Santa Catarina, 600 embarcações, industriais e artesanais, dependem do subsídio para continuar atuando, em sua maioria em Itajaí, onde 200 barcos estavam parados na manhã desta segunda-feira (4).

“O armador já tem seus compromissos, inclusive financeiros. Ele precisa que a embarcação vá para o mar para honrar seus compromissos, mas fica bastante limitado, porque há uma competição desigual com os estados que já têm este auxílio”, disse o secretário da Pesca de Itajaí Agostinho Peruzzo.

Aumento do custo da produção

Jorge Seif Júnior é um dos donos de terminal pesqueiro em Itajaí. Os oito barcos da empresa dele ainda estão em operação, mas o empresário não sabe até quando. Sem o subsídio, o custo de produção aumentou muito e isso pode refletir no preço final do pescado.

"Hoje, nós gastamos, em média, 150 mil litros de óleo ao mês, seriam R$ 50 mil de prejuízo para nossa empresa. Ou eu quebro,  paro de produzir ou o consumidor acaba pagando esta conta", relatou.

Conforme a vice-presidente do Sindipi, só o óleo diesel, representa na cadeia produtiva da pesca em torno de 65% dos custos operacionais de uma embarcação, “Logo quem vai pagar a conta, inicialmente, será o armador, mas também o consumidor final, porque os repasses são naturalmente refeitos”, afirmou Gervásio.

Confira quais são os produtos com alta sazonalidade neste mês

Para auxiliar as suas compras, a CEAGESP disponibiliza para você, as seleções de produtos que se encontram com alta sazonalidade no mês.

Aproveite a grande oferta dos alimentos e venha aos varejões da Companhia, onde é possível encontrar variedade e qualidade.

                Imagem inline 1


Frutas

Abacate fortuna, abiu, ameixa estrangeira, bana maçã, banana nanica, caqui, figo, graviola, kiwi nacional, lima da pérsia, limão taiti, maçã nacional gala, mamão formosa, mangostão, maracujá doce, pera estrangeira, pitaia, tangerina cravo, uva rubi, uva estrangeira

Legumes

Abóbora d’água, abóbora japonesa, abóbora seca, abobrinha brasileira, batata doce amarela, berinjela japonesa, cará, chuchu, jiló, mandioca, pepino caipira, pepino comum, tomate, tomate salada
 
Verduras
 
Acelga, chicória, nabo, repolho, rúcula, salsa
 
Diversos
 
Alho estrangeiro, milho pipoca estrangeiro, ovos brancos

Abril: peixes em oferta na Ceagesp

Veja quais são os peixes mais encontrados na central de abastecimento paulistana.

                              Postas de badejo sendo preparadas
                      


Uma das atividades que funciona na Companhia é o comércio atacadista de pescados, realizado no Pátio do Pescado. No espaço, são comercializadas cerca de 200 toneladas de peixes de 97 espécies. Veja agora quais são as que estão com alta sazonalidade no mês. 

Pescados

Badejo, cação, cambeva, cavalinha, curimbatá, galo, garoupa, gordinho, lambari, lula, merluza, namorado, oveva, pacu, pescada, piranha, sardinha fresca.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Abril: o que estará em oferta este mês?


Abril chegou e o CeasaCompras.com preparou uma lista de alimentos que estarão, possivelmente, com o preço mais em conta por conta da estação.  Isso inclui frutas, legumes e pescados. Veja :
                   Caqui no pé
                   
FRUTAS

Abacate
Ameixa
Banana=Maçã
Caqui
Cidra
Jaca
Kiwi
Maçã
Mamão
Pêra
Tangerina
Uva

LEGUMES

Abóbora
Abobrinha
Berinjela
Beterraba
Cará
Chuchu
Gengibre
Inhame
Nabo
Pepino
Tomate

PESCADOS

Bagre
Barbado
Cação
Camorim
C aranguejo
Carapau
Cascote
Chora-Chora
Corvina
Curibatá
Dourada
Merluza
Linguado
Lula
Meca
Pargo
Pintado
Sardinha
Tainha
Traíra

ES terá quebra de safra do mamão

                              


O famoso mamão papaya, característica do estado capixaba, por ser doce como mel, pode ter seu preço elevado. Seca e calor excessivo prejudicam a produção de mamão no Espírito Santo. O Globo Rural esteve na principal região produtora do estado e mostra que vai ter quebra na safra deste ano.

 
O norte do Espírito Santo é um dos maiores polos de produção de mamão do Brasil, e o país é o segundo maior produtor mundial da fruta. No ES, os mamoeiros são cultivados em lavouras irrigadas, abastecidas por rios e represas.

O problema que choveu pouco nos últimos meses. Com isso, os reservatórios foram minguando… e a vazão dos rios caiu bastante.
Edivaldo Permanhane mantém 25 hectares de mamão, em São Mateus, e vem sofrendo com a seca. Por falta d’água, o agricultor teve que reduzir a irrigação em certas áreas. Em outras, simplesmente parou de molhar o cultivo.

Outro problema é que os agricultores enfrentaram um verão com muitos dias de calor excessivo, com temperaturas perto de 40 graus.
Agrônomo e diretor de uma grande fazenda de Linhares, a Caliman, Geraldo Fereguetti, explica quando o calor é muito forte, a planta perde as flores, e sem as flores não forma frutos.

“Olha numa condição normal, nós estaríamos colhendo em torno de 1.200 toneladas de papaya por mês. Com a redução em função da seca, nós estamos colhendo hoje em torno de 300, 320 toneladas. Praticamente um quarto da produção normal”, explica.

Com calor demais e água de menos, muitos produtores desistiram de replantar os mamoeiros, uma atividade comum nos primeiros meses do ano.

Com menos replantio, a área cultivada da fazenda caiu de 500 pra 400 hectares. Uma queda que traz impactos também pro emprego.
“Nós empregamos em torno de dois trabalhadores rurais para cada hectare cultivado. Uma matemática direta. Você reduz a área, reduz emprego, ou seja, o impacto social também é muito grande”, declara Fereguetti.

E mesmo quem não perdeu o emprego também foi afetado pela seca. Colhendo mamão, Regildo Fernandes ganha um salário fixo e mais um extra por produção. Normalmente tira R$ 1.400 reais por mês. “Agora é R$1.070, R$ 1.050. Agora está mais difícil”, diz.

A Associação Brasileira dos Produtores e exportadores de mamão, a Brapex, estima que nos três primeiros meses desse ano, o Espírito Santo amargou uma queda 50% na produção da fruta.

Por outro lado, a redução da colheita provocou uma disparada no preço. Um ano atrás o agricultor recebia R$ 0,80 pelo quilo de mamão. “Hoje nós chegamos nas últimas semanas a preços de R$ 3,50, R$ 4 o quilo pago para o produtor no campo. Então acaba sendo um alívio conseguindo respirar um pouco mais, recebendo a mais pela fruta que ele se sacrificou tanto pra conseguir produzir nos últimos meses”, declara.

Apesar das dificuldades no Espírito Santo, em 2015 o Brasil bateu recorde na exportação de mamão: uma alta de 14% em relação ao ano anterior. Quem puxou o aumento foram os estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará

Alho ainda vilâo nos preços


Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

                                 

O alho importado da China e da Argentina ainda continua sendo o vilão dos preços, principalmente nas feiras livres e "sacolões", por que nos supermercados, em determinados dias da semana, esse preço alto sofre uma oscilação para baixo através das "ofertas do dia".  Fora isso, ele está custando de R$ 24 a até R$ 29, o quilo. Principalmente nos chamados "sacolões".  Não deveria.

O CeasaCompras.com foi consultor a lista de preços praticados no atacado, na Ceasa Grande Rio, situada no bairro carioca do Irajá, na Zona Norte, e constatou uma diminuição no preço da caixa de 10 quilos, que está sendo negociada a R$ 160 (alho branco da China), e a R$ 180 ( o alho roxo importadado da Argentina).  Cerca de um mês atrás, na mesma central, o preço da caixa do alho branco estava a R$ 180 (houve, portando, uma redução de R$ 20). Apenas o alho roxo argentino permanece com o mesmo preço. 

Tomate


                Imagem inline 2
Uma notícia boa para nossa cozinha é a do preço do tomate longa vida, caixa com 22 kg, que estava sendo negociada na sexta-feira (1/4) a R$ 30. Uma redução de mais de 100% nos últimos meses. 

A mesma redução acontece com a caixa da laranja-pêra, de 25 kg, vendida a R$ 30. Apesar de estar em final de safra.  Os outros preços das laranjas, são:  Lima (R$ 35), Seleta (R$ 35), Natal (R$ 35).  Note bem, este é o preço da caixa.

Já que estamos falando de fruta, a banana prata tem a caixa com 20 kg negociada a R$ 68. Alto.  A tangerina Ponkan já começa a aparecer no mercado, e a caixa com 20 kg está custando R$ 50. 

O mesmo acontece com a cebola pêra amarela, saca com 20 kg:  Santa Catarina (R$ 60); Rio Grande do Sul (R$ 50).  A cebola roxa brasileira está a R$ 75;  argentina (R$ 55) e holandesa (R$ 65).

O preço da batata lisa também sofreu uma alta, com a saca de 50 kg sendo negociada a R$ 115; e a bata inglesa comum, a R$ 100. 

Ovos, feijão.... e outros preços

Tão necessários na coxinha, os ovos estão se mantendo em um patamar elevado, com a caixa de 30 dúzias dos ovos branco custando R$ 98; a dos ovos vermelhos, R$ 110. A caixa com 30 dúzias de ovos de codorna sai mais barato: R$ 48.

Quem gosta de um bom cogumelo para substituir a carne, é bom saber que 4 bandejas de Shitake estão custando R$ 15 apenas.  O rendimento é muito bom dentro da cozinha, fazendo na manteiga ou no azeite.

Em tempos de preços altos, que tal comprar para quatro ou cinco meses, estocando em casa?  Por exemplo, o fardo de 10 kg de açúcar está custando R$ 23.  O do sal, com 30 kg, está saindo por R$ 28,20, apenas.

Partindo para o mais pesado,  o fardo com 30 kg do feijão preto está custando R$ 90; e o do arroz, também com 30 kg, por R$ 64,50. 

Faça as contas e veja a economia que você pode fazer.

Mentira ou especulação no preço da vagem?


Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)


                    Imagem inline 1

Quem assistiu na quinta-feira (31/3) ao debate entre apresentadora e dois economistas, dentro do programa Conta Corrente, da GloboNews, em determinado momento deve ter tomado um susto enorme quando apareceu um registro feito por telespectador mostrando uma banca com vagem manteiga e o preço por quilo: R$ 25,59.  Sem qualquer explicação ou localização do endereço de onde foi feita a foto. Passou-se apenas a discutir o absurdo dos preços altos, mas sem qualquer fundamento, e por gente que dificilmente sai para comprar sua feira da semana. Ficou apenas o susto. 

Inconformado, fui atrás das respostas para saber o motivo de preço tão alto.  Na sexta-feira (1/4), fui direto para a Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na capital carioca. Lá, fiquei sabendo que a caixa, de 15 kg,  da vagem macarrão estava custando R$ 80, e que da vagem manteiga ( a mesma mostrada na foto) custava bem menos, R$ 60. 

Não satisfeito ainda, pesquisei os preços das vagens, por quilo, em 20 centrais de abastecimento, de norte a sul do país. Apenas Tocantins ficou de fora da relação que é distribuída, diariamente, pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro - PROHORT, do governo federal. 

Veja a relação de preços, se tranquilize e cobre se encontrar absurdos por aí:

Acre (R$ 5,52)
Alagoas (R$ 6)
Bahia (R$ 3,60)
Ceará (R$ 3)
Distrito Federal (R$ 4,58)
Espírito Santo ( R$ 2,27)
Goiás (R$ 7,69)
Minas Gerais (R$ 1,54)
Mato Grosso do Sul (R$ 6)
Mato Grosso (R$ 5,83)
Pará (R$ 3,50)
Paraíba (R$ 6,17)
Pernambuco (R$ 3)
Piauí (R$ 4,50)
Paraná (R$ 2,68)
Rio de Janeiro (R$ 4)
Rio Grande do Norte (R$ 5)
Rio Grande do Sul (R$ 5)
Santa Catarina (R$ 2,17)
São Paulo (R$ 4,42). 

Entre no portal da GloboNews e veja o debate completo que aconteceu no dia 31/3, clicando em cima do segundo vídeo onde aparece outro preço absurdo de maçã, cobrada num aeroporto nacional por R$ 7.