terça-feira, 10 de novembro de 2015
Chuvas arrasam com plantações de cebola e trigo no Sul do país
As perdas em lavouras ocupadas com trigo e cebola em SC são o maior exemplo. Em algumas propriedades, água comprometeu quase metade da produção. Expectativa era colher 267 mil toneladas do grão.
A chuva em Santa Catarina provocou muitas perdas nas lavouras de trigo e cebola. Quase metade da produção foi comprometida.
O agricultor Flávio Fonseca acabou de colher o trigo na fazenda em Chapecó, na região oeste do estado. Ele acredita que a produção não vá cobrir nem os gastos com a lavoura. “A gente tinha expectativa de colher de 60 a 70 sacas por hectare e acabamos colhendo em torno de 20 por hectare. Não passa disso”, diz.
O trigo é uma das culturas afetadas pela chuva. A expectativa em Santa Catarina era colher 267 mil toneladas do grão. Mas, pelos dados preliminares da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado, a quebra na safra deve chegar a 50%.
Os agricultores que investem no cultivo da cebola passam por situação parecida. O produtor Sávio Schefer plantou cinco hectares com a cultura em Ituporanga e esperava colher 200 toneladas, mas não chegará nem à metade do previsto.
Na colheita é possível perceber os efeitos negativos da chuva nas plantações de cebola. Algumas saem rachadas e outras com muita terra, o que faz com que o agricultor tenha mais trabalho e custo para conseguir deixar o produto pronto para o mercado.
Nos anos em que não há excesso de chuva, 200 mil toneladas de cebola saem das lavouras de Ituporanga. O número representa um terço de toda a produção brasileira.
“Uma perda tão alta como a dessa safra nós não temos registro. Nós estamos estimando que vamos perder em torno de 50% da cebola em Santa Catarina”, diz Daniel Schmitt, agrônomo da Epagri.
Apesar de redução de oferta no mercado, o preço da cebola não subiu. Os agricultores estão vendendo o quilo por R$ 1,20, mesmo valor da última safra.
Fonte: Globo Rural
Água de reuso para salvar produção no Rio
Medida é incentivada pelo governo estadual. Pesagro, ligada à Secretaria de Agricultura, avalia utilização de água de reuso em plantação de limão em Cachoeiras de Macacu. Experimento com a fruta busca alternativas para minimizar efeitos da escassez hídrica e poderá ser ampliado para outras lavouras.
Em tempos de escassez hídrica, a saída para minimizar os efeitos da falta de água muitas vezes passa por soluções criativas e alternativas. Esse foi o caminho seguido pela família Prohmann, em Papucaia, Cachoeiras de Macacu, ao decidir utilizar água de reúso na agricultura. Orientada pelos pesquisadores da Pesagro-Rio (Empresa de Pesquisa Agropecuária vinculada à secretaria estadual de Agricultura), Júlio Cesar da Silva Monteiro de Barros e Luiz de Moraes Rêgo Filho, iniciou no final de outubro, o plantio de 270 mudas de limão Tahiti, irrigadas com a água.
- Queríamos fazer os experimentos com irrigação agrícola e concluímos que seria ótima oportunidade para o desenvolvimento da pesquisa - contou Arthur Prohmann, presidente de empresa de preservação ambiental, responsável pela construção de estação de tratamento de efluentes (resíduos provenientes de indústrias, esgotos e redes pluviais, que são lançados no meio ambiente), naquele município.
O pesquisador Júlio explicou que estão sendo testadas cultivares de citros e suas adaptabilidades ao ambiente, como parte do Projeto Nossas Frutas. O cultivo do limão nesta área servirá como mais uma unidade para os experimentos.
- Foi proposto à Pesagro o monitoramento para avaliar a reação dessas cultivares de limão quando são irrigadas com água de reúso. Estamos coletando informações para validar a viabilidade de sua utilização em fruteiras, tanto técnica quanto economicamente - acrescentou.
De acordo com Lili Prohmann, filha de Arthur e também ligada ao projeto, a ideia é que a lavoura tenha o cultivo orgânico, sem utilizar nenhum tipo de agrotóxico.
- Aqui, efluentes estão sendo transformados em água tratada que, futuramente, irá irrigar a produção de alimentos orgânicos - explicou ela.
Inicialmente, o projeto da família era diminuir o impacto da estiagem no município. Para isso adquiriu um terreno de 9 hectares, onde foi construída a estação de tratamento de efluentes. O trabalho consiste em livrar o meio ambiente de resíduos poluentes, coletando e transportando, com segurança, detritos oriundos de perfurações de obras do metrô do Rio, por exemplo, de indústrias e de outras atividades. Ao chegar na estação, a água é retida dos efluentes e tratada até o polimento final. Cerca de 10% desse volume vai para a irrigação de plantações e o restante da água tratada é lançado no Rio Macacu, contribuindo para a sua despoluição.
De acordo com Arthur Prohmann, quando contou aos vizinhos que trabalharia com um projeto pioneiro no Estado do Rio de Janeiro de água de reúso, ninguém acreditou.
- Hoje, os poços da região estão secando, enquanto nós dispomos de água - concluiu.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Saiba mais sobre os tomatinhos e inove nas suas receitas!
A coloração amarela e o nome estrangeiro destacam o pequeno sweety entre infinidade de tomates encontradas no Varejão CEAGESP. De sabor adocicado, poderia ser facilmente confundido com uma fruta. É derivado do sweety grape, variedade vermelha e mais popular entre os pequenos tomates vendidos pelo Casa Verde Hortifruti.
Além dos sweeties, a banca trabalha com outras quatro variedades de tomatinhos, comercializados em bandejas cujo preço chega a R$ 8. O tomate cereja doce, por exemplo, lidera as vendas entre os tomates pequenos, e pode ser encontrado por R$ 6 a porção.
O minitomate italiano, com seu formato pouco mais comprido, costuma chamar a atenção das crianças pela aparência diferenciada. O sabor, segundo os vendedores, é bastante parecido com o italiano de tamanho convencional.
Na mesma banca, é possível encontrar ainda a variedade romanita, criada a partir da fusão entre os tomates japonês e holandês, e que tem maior durabilidade e menos acidez, sendo ideal para o preparo de saladas. O mini momotaro (tomate japonês), que está entre os mais adocicados da espécie, encerra a lista de minivariedades.
Delicados, saborosos e ideais para decorar saladas ou outros pratos com elegância, os tomatinhos estão em alta nesta época do ano. Agora que você conhece mais sobre essas pequenas delícias, que tal aproveitar para provar alguns na sua próxima visita ao Varejão?
Urucum pode ser a grande arma contra radiação solar
A planta, que em tupi significa “vermelho”, protege contra radiação ultravioleta, além de ter poder cicatrizante. Sementes de urucum: planta é estudada pela ciência para tratamento de doenças.
O Terra da Gente entrevistou pesquisadores e profissionais sobre o uso terapêutico do urucum, uma planta desde sempre utilizada por comunidades indígenas para tratar doença. Os índios também cobrem o corpo com o corante em cerimônias que celebram a fartura de alimentos.
O pé de urucum pode chegar até 6 metros de altura e traz um fruto inconfundível. Envolto por uma camada coberta por espinhos, guarda as preciosas sementes. Delas, é extraído um corante, usado na indústria têxtil para tingir tecidos e na culinária para realçar a cor dos alimentos.
O tom avermelhado deu origem ao nome da planta: em tupi é conhecida como uruku. Na tradição indígena, a tinta extraída da semente do urucum cobre o corpo como forma de agradecer pela saúde dos membros da tribo e pela fartura obtida na pesca e na colheita.
Entre as propriedades medicinais do urucum, há a proteção contra raios UVA e UVB, poder de cicatrização, redução do colesterol, bem como alívio de dores de estômago e problemas respiratórios.
Chegou a vez do Salmão, Cação e Pintado no Festival CEAGESP
Até domingo (08/11), Salmão ao Vinagrete de Morango, Moqueca de Cação à Baiana e Pintado Assado Recheado com Farofa Úmida de Alcaparra são as estrelas do cardápio do Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP. O evento tem ainda Paella à Marinara, feita num tacho de 1,20 m de diâmetro, Camarões e Xixo de Meca, assados na brasa e servidos à vontade nas mesas, e mais de 30 opções de pratos feitos à base de peixes e de frutos do mar.
Por R$ 62,90 por pessoa, pode-se comer à vontade todas as opções de receitas disponíveis no cardápio. O preço inclui entradas (Acarajé. Casquinha de Siri e Caldinho de Sururu), pratos frios e saladas (Polvos e Lulas, Ceviches, Shushis, Temakis, entre outros), os peixes da semana (Salmão, Cação e Pintado), diversos tipos de acompanhamentos (Arroz Branco e Integral, Crepes, Pirão, Farofas, entre outros), a Paella, os Camarões e o Xixo de Meca. Bebidas e sobremesas são cobradas à parte.
O objetivo do evento gastronômico, que vai até 6 de dezembro, é incentivar o consumo e valorizar os produtos do Setor de Pescados do Entreposto da CEAGESP em São Paulo, o terceiro maior do mundo. O Festival do Pescado funciona de quarta a domingo, nos seguintes horários: às quartas e quintas, das 18h à meia-noite; às sextas e sábados, até 1h da manhã; aos domingos, das 11h30 às 17h.
A entrada é pelo Portão 4 da CEAGESP (na altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina). O estacionamento no local tem preço fixo de R$ 10,00, válido por todo o período em que o frequentador estiver no evento (com carimbo do caixa do Festival). Mais informações: www.festivaisceagesp.com.br
SERVIÇO
FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP 2015
Quando: Até 06 de dezembro
Horário: Quarta e quinta, das 18h à 0h; sexta e sábado, das 18h à 1h; Domingo, das 11h 30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes e sobremesas são cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos Ceagesp
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento.
Site do evento: www.festivaisceagesp.com.br
Veja quatro ótimas dicas de peixes para consumir
Para conquistar uma boa saúde, é preciso ter uma alimentação balanceada com diferentes alimentos como cereais, raízes, hortaliças, frutas, carnes, leite e ovos, e é claro, peixes.
Você conhece os benefícios que os peixes tem para você? Trouxemos aqui informações sobre alguns pescados, como a sardinha, pescada, corvina e tilápia.
A sardinha contém muito cálcio, potássio, fósforo, ômega 3 e vitamina B12. Este conjunto previne a osteoporose, diminui o colesterol ruim e melhora a hidratação da pele.
Outro ponto forte do peixe de água salgada é a coenzima Q10, que combate o metabolismo das células de câncer em pessoas que sofrem da enfermidade nos rins. O alimento também previne a doença de Alzheimer.
A pescada de carne branca possui altos níveis de proteínas, o que lhe faz uma ótima opção para substituir carnes gordurosas. O iodo e selênio também estão entre suas propriedades, elementos que respectivamente fazem a manutenção de ossos e dentes, e mantém o bom funcionamento do sistema imunológico.
Já a corvina, rica em ômega 3, cálcio e vitaminas do complexo B, D e K, auxilia na redução da pressão arterial e diminui as taxas de triglicérides e colesterol total no sangue. Seu consumo regular ainda reduz os riscos de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC).
Para fechar a lista, está a tilápia. Por ser pobre em gorduras e conter muitas proteínas, este peixe é bem consumido por praticantes de musculação, que buscam o ganho de massa muscular. Mas as vantagens não se restringem aos atletas. O peixe também oferece ômega 3, fósforo, selênio e o ácido pantotênico, que ajuda a formar neurotransmissores que combatem o estresse e ansiedade. O consumo deste peixe também beneficia cabelos ao retardar o seu envelhecimento precoce.
Estes são alguns dos peixes mais comercializados na Feira de Pescados da CEAGESP. Dentro da feira que acontece de madrugada, são mais de 80 boxes que vendem pescados e frutos do mar. Que tal conhecê-la?
Serviço
Feira de Pescados CEAGESP
Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 13 (Marginal do rio Pinheiros)
Horário: de terça a sábado das 2h às 6h
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Conheça os legumes em miniatura, vendidos no Varejão CEAGESP
O dia a dia em grandes cidades é sempre muito corrido. Você já parou pra pensar em como isso afeta nossos hábitos alimentares? O número de refeições que fazemos em casa vem diminuindo cada vez mais, o que reduz também a quantidade de alimentos que consumimos.
Para evitar desperdícios, precisamos repensar nossas compras: o que fazer com aqueles alimentos deliciosos, mas volumosos demais para que consigamos aproveitar por inteiro desperdiçar? No Varejão CEAGESP, você encontra uma solução.
A banca Casa Verde Hortifruti (11 7871-9293) trabalha com o comércio de legumes em miniatura – berinjelas, chuchus, pepinos, abobrinhas... – são oito variedades de vegetais, vendidos por peso ou por bandeja.
Mais conhecidas do público, as abobrinhas baby são as mais vendidas da categoria, procuradas principalmente para serem servidas recheadas. Já os pepinos (disponíveis em duas variedades) geralmente são utilizados no preparo de conservas ou outros petiscos.
Miniabobrinhas da banca Casa Verde Hortifruti
Em geral, os legumes baby são pouco mais caros do que as versões de tamanho comum. Uma bandeja de miniabobrinhas, com cerca de dez unidades, custa em média R$ 5. Já o quilo da minimoranga fica em torno de R$ 30. Este legume, disponível nas variedades tradicional e rajada, tem alta procura na Semana Santa, quando são preparadas com recheio de camarão. Nesta época do ano, o preço costuma baixar.
Graciosamente pequenos, os minilegumes costumam chamar atenção de quem passa em frente à banca. A aparência de “brinquedo” também leva muitos pais a comprarem a versão miniatura para tornar a refeição das crianças mais divertida. Além dos legumes baby, a Casa Verde Hortifruti também trabalha com o comércio de vegetais convencionais.
SERVIÇO
Casa Verde Hortifruti
Telefone: (11) 7871-9293
Nextel ID: 84*57933
Horários e locais de funcionamento no Varejão CEAGESP:
Aos finais de semana, das 7 às 12h30, no Mercado Livre do Produtor.
Aos sábados, na coluna 21; Aos domingos, na coluna 10.
Às quartas-feiras, no Varejão noturno, das 14h às 22h, na Praça do Batata.
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