terça-feira, 21 de julho de 2015

Em 1 ano preço da cebola aumentou 223,85%, constata CeasaMinas

                             


Documento também acusa Ceasas do Rio de Janeiro e de São Paulo de provocarem a elevação nos preços da batata lisa e da cebola, no atacado, fazendo com que produtores rurais procurem essas centrais da Região Sudeste do país, para negociar os seus produtos e ganhar mais.

O preço da cebola amarela é o grande destaque no estudo de preços elaborado pela diretoria técnica da central de abastecimento de alimentos mineira, no período 2014-2015. Nós, do CeasaCompras, inclusive, havíamos destacado esse reajuste impensável em outros anos, e chegamos a acrescentar que tudo isso ficara por conta dos produtores brasileiros que deixaram de plantar, por conta dos preços baixos verificados em 2013 e início de 2014. Em junho do ano passado, o quilo da cebola custava, no atacado, R$ 1,09; e em junho deste ano, R$ 3,53. Para eles, não interessava e por isso decidiram mudar para outros tipos de cultura.  Em junho de 2015, o preço teve uma deflação de apenas 2,75%.  Em relação à cebola importada da Argentina, da Holanda, o reajuste apresentado foi de 182,52% no período de um ano, também, e manteve-se em alta no mês passado por conta da variação do dólar: o preço subiu 6,32%.

Então, no campo das hortaliças de raiz, bulbo, tubérculos e rizoma, foi o seguinte os resultados de preços médios encontrados:

Batata lisa: 12,82% (2014-2015); 6,45% (maio-junho);
Cebola amarela: 223,85% (2014-2015); - 2,75% (maio-junho);
Cenoura: 58,02% (2014-2015); - 35,09% (maio-junho);
Mandioca: - 21,43% (2014-2015); - 8,33% (maio-junho);
Batata doce: - 6,40% (2014-2015); 10,27% (maio-junho);
Inhame: - 12,21% (2014-2015); - 7,28% (maio-junho);
Beterraba: 34,34% (2014-2015); - 1,48% (maio-junho);
Cebola importada: 182,52% (2014-2015); 6,32% (maio-junho);
Alho importado: 19,75% (2014-2015); - 6,67% (maio-junho).

Vamos comparar os preços de seis produtos que fazem parte direta da mesa do consumidor, incluindo o da elogiada mandioca, homenageada pela presidente da República Dilma Rousseff. Veja o preço por quilo:

1 - Batata lisa: R$ 1,32 (junho); R$ 1,25 (maio); R$ 1,17 (junho de 2014);
2 - Cebola nacional: R$ 3,53 (junho); R$ 3,63 (maio); R$ 1,09 (junho de 2014);
3 - Cebola importada: R$ 4,04 (junho); R$ 3,80 (maio); R$ 1,43 (junho de 2014);
4 - Cenoura: R$ 1,28 (junho); R$ 1,97 (maio); R$ 0,81;
5 - Mandioca: R$ 0,55 (junho); R$ 0,60 (maio); R$ 0,70 (junho de 2014);
6 - Alho: R$ 8,67 (junho); R$ 9,29 (maio); R$ 7,24 (junho de 2014).

Análise comparativa

As  cotações  médias  da  Batata  Lisa  voltaram a apresentar alta nas duas comparações, sobretudo  por  pressões  de  oferta. De  acordo com o Levantamento Sistemático de Produção  Agrícola – LSPA,  publicado  pelo IBGE, de junho, a área   cultivada do Triângulo  Mineiro/Alto  Paranaíba  foi  menor que  a  prevista. Também na região houve queda  na produtividade  decorrente de problemas climáticos do início do ano. De fato, o tradicional recuo do volume da tuberosa proveniente da citada   mesorregião foi mais pronunciado, sendo decisivo para a queda total (de 7% relativamente a junho de 2014 e 5% na comparação com maio do corrente ano)  na oferta na CeasaMinas (oferta total de 14.232 ton.).

O também tradicional aumento  da  oferta proveniente  do Sul/Sudoeste  de Minas  e Goiás  não foi suficiente para reequilibrar a disponibilidade total. Ademais os altos preços praticados nos mercados  de São Paulo  e Rio  de Janeiro fizeram com que  os produtores  direcionassem  mais produtos àquelas praças. Embora  tenha  permanecido  8%  abaixo do observado no mesmo  mês  de  2014,  a  oferta de Cebola Amarela (4.867  ton.) aumentou 37% ante maio último. Em verdade, o bulbo entra   em período de safra no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, e a oferta da mesorregião expandiu-se consideravelmente no   entreposto, bem como a presença da produção de Goiás, Bahia, São Paulo e Pernambuco. Sobretudo em razão deste fato.

Comparado a Minas, preço das frutas no Rio beira o absurdo


                            


Na pesquisa de preços sobre as frutas brasileiras, feita pelo departamento técnico da CeasaMinas podemos notar uma discrepância em relação a alguns preços praticados por outras centrais de abastecimento da Região Sudeste, e também nos supermercados, "sacolões" e feiras livres da capital fluminense, por exemplo.  Um deles é em relação ao abacaxi, que está sendo vendido a R$ 1,29 o quilo - preço referência da central mineira de Belo Horizonte. Em maio passado, a fruta custava R$ 1,57, e em igual período de junho de 2014 (R$ 1,56). Enquanto isso, aqui no Rio, o produto tem o preço variando entre R$ 3,50 e R$ 5. Um verdadeiro absurdo.

O mesmo acontece com o preço da laranja pêra, que está custando R$ 1,98 em alguns "sacolões" cariocas, mas que em Minas Gerais, com todo os problemas econômicos, climáticos, o quilo da fruta está custando apenas R$ 0,83. Em igual período do ano passado o preço era de R$ 0,68. A tangerina ponkan, que está em safra, é outro exemplo gritante de preços, praticados entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.  Enquanto que na capital carioca o preço atinge pouco mais de R$ 2 o quilo; o preço da fruta na capital mineira sai por R$ 0,76, na central de abastecimento de lá.

Para o consumidor traçar uma comparação, preparamos o reajuste médio dos preços de sete frutas nacionais no período de um ano, e entre maio e junho passado. Veja:

Laranja pêra: 22,06% (20014-20015); - 10,75% (maio-junho 2015);
Banana prata: - 1,48% (2014-2015); 1,52% (maio-junho);
Maçã: -12,64% (2014-2015); 5,07% (maio-junho);
Tangerina Ponkan: -21,05% (2014-2015); - 15,49% (maio-junho);
Abacaxi: 20,93% (2014-2015); - 0,64% (maio-junho);
Limão Tahity: 16,13% (2014-2015); 6,93% (maio-junho);
Melão: 77,43% (2014-2015); - 0,74% (maio-junho).

Análise mineira

Seguindo o movimento tradicional, a cotação média  da Laranja Pêra recuou  no  entreposto,
embora mantendo-se  em  níveis  ligeiramente superiores à media  histórica.
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A  oferta (8.474 ton.)  aumentou  6%  relativamente  a  junho  de 2014 e 5% na comparação com maio último. 
Com   exceção   de   Campinas,   as   principais mesorregiões produtoras paulistas verteram  mais frutas para a CeasaMinas. A  oferta  mineira recuou. De acordo  com a revista “Hortifruti” publicada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia     Aplicada – Cepea  da Universidade  de  São  Paulo – USP,  o  baixo estoque   de   suco ampliou   a   demanda   do produto para a indústria, com antecipação das aquisições. 

O  preço  da  Banana  Prata  aumentou  ligeiramente  no  entreposto  ante  maio.  A  oferta  (6.314 ton.)  foi 15% superior à de junho passado  e aumentou 3% relativamente a  maio  do  corrente ano.Também  segundo  o  Cepea,  havia  exatamente  a  previsão  de  que  os  preços  permanecessem elevados  face  ao  tardio  aumento  da  oferta  baiana.  Ainda  sim,  a  oferta  daquele  estado aumentou  no  entreposto, o  volume  do Norte de  Minas permaneceu  estável  e houve queda  na quantidade da fruta da mesorregião Metropolitana de BH. Durante   todo   o   ano,   o   preço   da   Banana Nanica   tem   se   mantido  abaixo   da   média histórica  e  do  registrado  em  2014,  tendo, contudo,   acompanhado   o   movimento.   O volume ofertado  (4.977  ton.)  aumentou  14% em relação    ao    mesmo    mês    de    2014, revelando  que  a  disponibilidade  do  produto 
segue  forte  no  entreposto  no  presente  ano. Ante  maio, houve  um  recuo  de  3%.  Esta redução  foi  tracionada  sobretudo  pela  queda  do produto da mesorregião Metropolitana de BH. Ainda segundo o Cepea, a Banana Nanica tem concorrido com outras frutas de época, reduzindo a demanda.

A oferta da Maçã (4.503 ton.) recuou 7% em relação  a  junho  anterior  e  12%  ante  maio  do presente ano. A menor remessa   gaúcha motivou  a  queda  total, mesmo  com  aumento da presença do produto catarinense e paranaense. O    preço  médio aumentou levemente, mas permaneceu abaixo da média, conforme a bianualidade tradicional. Desde  2001,  não  se  registrava  uma  oferta mensal  tão  robusta  de  Tangerina  Ponkan  na CeasaMinas (4.045 ton.), protagonizado sobretudo    pela    remessa    da    mesorregião Metropolitana  de  BH. Principalmente 
pressionado  pela  oferta.

Oba! O preço do tomate baixou mais


                              


Uma boa nova para o consumidor fluminense: o preço do tomate baixou consideravelmente em menos de um mês, apesar das projeções em contrário. Na central de abastecimento de alimentos do Irajá, na Zona Norte do Rio, e de Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, o preço da caixa de 22 kg bateu nesta quinta-feira (16/7) R$ 50, o tipo salada, e R$ 30, o pequeno. E pensar que a caixa estava sendo vendida na mesma Ceasa entre R$ 50 e R$ 90, dependendo do tipo. É bom ficar de olho nas promoções deste final de semana nos supermercados, "sacolões" de bairro e feiras livres. Outra surpresa boa é em relação ao preço da caixa de 20 kg do aipim, negociada por R$ 25.

Outro preço bom está em relação ao chuchu, cuja a caixa de 20kg fora negociada por R$ 15. A cenoura, outro produto indispensável na mesa para uma nutrição sadia teve a caixa, com 18 kg, negociada a R$ 30.  O quilo da abóbora, outro alimento muito bom para a saúde, estava a R$ 1,20 o quilo. 

Em relação aos demais alimentos que vieram puxando a alta de preço nas centrais de abastecimento do Sudeste do país, a cebola, por exemplo, continua subindo gradativamente: a saca de 20 kg, com origem em Santa Catarina, estava custando R$ 90; a cebola do Rio Grande do Sul, R$ 80, e da Holanda, importada portanto, R$ 85.  O preço anterior do produto era, gradativamente, R$ 82 (SC), R$ 77 (RS) e R$ 80 (HOL).  Enquanto o alho chinês, de péssima qualidade, permaneceu com o preço estável, com a caixa de 10 kg negociada por R$ 105; a do alho argentino, de melhor qualidade, chegou a R$ 140. Ou seja, mantendo o alto impacto na venda para o consumidor final.

Outro item, a batata lisa, esta baixou R$ 20 no seu preço final, na saca de 50 kg; foi vendida ontem a R$ 90.

A partir desta semana estaremos publicando os preços dos produtos vendidos na Ceasa Grande Rio em nosso Blog (www.ceasacompras.blogspot.com.br).  As tabelas serão publicadas nas terças e sextas-feiras. É só acompanhar e ficar por dentro de todos os preços, incluindo pescados.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Delícias da agroindústria familiar são atração no Rio Gastronomia 2015

                             
 
Pelo terceiro ano consecutivo a produção incentivada pelo programa Prosperar, da secretaria estadual de Agricultura, participa da Feira de Sabores a ser realizada em agosto, na capital fluminense.


A população do Rio de Janeiro mais uma vez tem encontro marcado com a qualidade e a diversidade da produção de agroindústrias familiares fluminenses. A Feira dos Sabores do Rio Gastronomia 2015, que acontece de 20 a 23 e de 27 a 30 de agosto, no Jóquei Club, na Gávea, promovido pelo O Globo, já se consolidou como uma das atrações do evento.

Doces, geleias, mel, queijos, café, cachaças, água de coco, derivados de leite de cabra, palmito orgânico e embutidos são alguns dos produtos que as agroindústrias, incentivadas pelo programa Prosperar, da secretaria estadual de Agricultura, vão apresentar na Feira de Sabores.

Participando pela terceira vez do evento, o produtor do café Iranita, Suhail Majzoub, de Porciúncula, está otimista para apresentar seu produto a novos consumidores. Graças às edições anteriores, sua carteira de clientes cresceu 20%.

- Minha expectativa é aumentar em pelo menos 10% minhas vendas. Nosso produto é diferenciado e já conquistou muitos apreciadores. Estabelecemos diversos contatos com apreciadores de um bom café nas outras edições do evento. Hoje, muitos deles entram em contato pela internet e enviamos o produto pelo correio - revelou.

De acordo com os organizadores, além de incentivar os negócios no estado, a proposta da Feira dos Sabores é colocar o produtor rural como protagonista das atividades e do cenário gastronômico do Rio.

Kátia Alves Espírito Santo, produtora da Cachaça da Quinta e presidente da Apacerj - Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do Estado do Rio, vê na feira uma oportunidade para os consumidores conversarem com quem produz e conhecer detalhes do processamento e da história de sua produção.

- O Rio de Janeiro se tornou um produtor de cachaça de excelência e nada melhor do que um evento desse nível, no coração da cidade, para divulgar o vigor da agroindústria fluminense e estimular quem produz - afirmou.

Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, a inserção da agroindústria familiar do estado no circuito da gastronomia vem confirmar o acerto da série de iniciativas que ao longo desses anos foram implementadas para fortalecer o setor.

- A qualidade e a profissionalização dos nossos produtos estão abrindo portas para a conquista de espaços e novos canais de comercialização. É um diferencial que fomos construindo ao oferecer para o consumidor aquilo que ele deseja - finalizou.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Ceagesp: cenoura, batata, tomate, alho e cebola estão com preços altos

                              
 
No balanço semanal que a maior central de abastecimento de alimentos divulga,  muito pouca coisa que transita na cozinha todos os dias está com preços baixos.  No Rio, especulação em torno de produtos. Veja:

Quem foi a um "sacolão" na manhã de ontem deve ter tomado um susto danado: o quilo do alho importado estava beirando os R$ 15, e a o quilo da cebola quase R$ 9. Nossa equipe entrou em ação e foi avaliar os preços do dia praticados na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e do Colubandê, na Região Metropolitana, constatando uma discrepância, como o preço da cebola que poderia estar razoavelmente baixo. Para se ter uma ideia, a saca com 20 kg da cebola produzida em Santa Catarina estava custando R$ 82; do Rio Grande do Sul, R$ 77, e a cebola importada da Holanda. R$ 80. É só fazer as contas e saber quanto sai o quilo do produto vendido pela central de abastecimento no Rio de Janeiro. A caixa do alho, com 10 kg, estava sendo vendida a R$ 105.

Em relação ao tomate e à batata lisa, é bom botar as barbas de molho: a caixa de 22 quilos do tomate Extra AA, grande, custava entre R$ 80 e R$ 90; enquanto que a saca com 50 quilos de batata era negociada por R$ 110.  Ou seja, voltaram a subir.

Confira os preços, segundo a Ceagesp:

Preço em Baixa

Morango comum, maracujá doce, tangerina cravo, tangerina poncam, coco verde, laranja lima, limão taiti, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca e vermelha, banana nanica, abóbora moranga, chuchu, batata doce rosada, cara, mandioca, agrião, brocolos ninja, salsa, repolho, espinafre, escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, nabo, milho verde e alho porró.

Preço Estável

Melancia, caju, tangerina murcot, laranja seleta, maçã gala, uva itália, maracujá azedo, acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, berinjela, tomate débora, gengibre, pepino comum, batata doce amarela, pimentão verde, jiló, abóbora seca, repolho roxo, cenoura c/ folha, rúcula, couve-flor, batata asterix, batata escovada e ovos branco.

Preço em Alta

Caqui rama forte, mamão papaya, mamão formosa, pera estrangeira, jabuticaba, abacate fortuna, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, pimentão amarelo, pimentão vermelho, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, cenoura, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, tomate pizzad'oro, brócolos, batata lavada, alho argentino, cebola nacional e cebola estrangeira.

Índice CEAGESP: preços sobem 1,95%, no geral, em junho

                             
 
Panorama econômico brasileiro está refletindo na alta apresentada, mas os técnicos da Central de Abastecimento paulista garantem que as frutas irão apresentar que de preços nos próximos meses.

Impulsionado principalmente pelas elevações de preços no setor de frutas e pelas expressivas altas da cebola e batata, o Índice de preços da CEAGESP registrou aumento de 1,95% em junho. Legumes, verduras e pescados registraram retração dos preços praticados.

Problemas climáticos, sazonais e até mesmo na fronteira com a Argentina prejudicaram a oferta de algumas frutas importantes. Assim, após 5 quedas consecutivas, o setor voltou a apresentar elevação dos preços praticados.

Em junho, o setor de frutas subiu 7,52%. As principais altas foram da pera estrangeira willian’s (36,1%), melancia (34,3%), mamão (28,8%), pera estrangeira rocha (25,8%), uva niagara (20,8%) e goiaba (19,6%. As principais quedas foram do morango (-32,3%), caju (-31,1%), maracujá doce (-26,1%) e laranja lima (-12,1%).

O setor de legumes caiu 12,12%. As principais baixas foram do tomate (-41,7%), cenoura (-24,9%), abóbora japonesa (-15,1%), ervilha torta (-10,2%) e cará (-9,8%). As principais altas foram do pepino japonês (35,2%), pimentão verde (27,1%), pimenta Cambuci (21,6%) e jiló (18,9%).

O setor de verduras recuou 5,03%. As principais quedas foram do brócolis (-24,8%), almeirão (18,2%), couve (-17,5%), couve-flor (-16,4%) e salsa (-15,2%). As principais altas foram do rabanete (18,4%), escarola (9,7%), alface (6,2%) e agrião (5,3%).

O setor de diversos subiu 6,65%. As principais altas foram da batata lisa (15,7%), batata comum (10,5%), cebola nacional (10,7%) e ovos (5,3%). As principais baixas foram da canjica (-14,2%) e amendoim (-3,9%).

O setor de pescados registrou queda de 1,24%. As principais baixas foram da lula (-18,3%), polvo (-11,1%), camarão ferro (-9,5%) e cação (-8,4%). As principais altas foram da sardinha (23,9%), abrótea (19,4%), pescada tortinha (14,2%) e robalo (6,4%).

Tendência do Índice

O consumo continua retraído em razão da época e do cenário econômico. Preservadas as condições climáticas atuais com chuvas reduzidas e temperaturas mais amenas, os setores de legumes e verduras deverão continuar com excelente qualidade, volume ofertado satisfatório e preços reduzidos.

O setor de frutas, apesar da elevação em junho, deve apresentar boas opções de compra para o consumidor nos próximos meses, principalmente com os frutos de inverno e citros.
Portanto, o índice CEAGESP deve permanecer sem elevações substanciais nos próximos meses.

Junho - 2015
Categoria    Índice %

Geral    -  +1,95%
Frutas -  +7,52%
Legumes    -12,12%
Verduras    -5,03%
Diversos*    + 6,65%
Pescados    -1,25%

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Porque algumas rosas cheiram mais do que outras?


                         

Estudo publicado na revista 'Science' pode ajudar a restaurar o aroma das espécies, perdido ao longo do tempo com o melhoramento estético das rosas. Enzima descoberta pelos cientistas pode ser chave para fixar, melhorar ou reintroduzir o perfume nas pétalas das rosas, diz matéria da Veja desta semana.

As rosas e seu perfume inspiram gerações de artistas e poetas desde a antiguidade. "Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume", escreveu Willian Shakespeare em Romeu e Julieta. No século XVI isso poderia ser verdade, mas hoje não é bem assim. Grande parte das rosas atuais não tem mais o odor característico. Com seleção e cruzamento de traços genéticos para realçar a cor e longevidade, elas têm pouco ou quase nenhum perfume. Mas uma nova descoberta, publicada nesta quinta-feira na revista Science, revela por que algumas rosas cheiram mais que outras e dá pistas para resgatar a fragrância das rosas.

O estudo, feito por pesquisadores franceses, revela um processo químico até então desconhecido, relacionado à produção do odor, e que ocorre nas pétalas da planta. Comparando espécies que ainda exalam aroma forte com as que têm quase nenhum perfume, os cientistas descobriram uma enzima mais ativa nas cheirosas. Batizada com a sigla RhNUDX1, ela é chave na fabricação de moléculas que conferem o cheiro da planta.

Com o conhecimento desse novo mecanismo, os cientistas esperam poder fixar, melhorar ou reintroduzir o perfume nas pétalas. O odor natural das flores é uma característica fundamental para a reprodução dos vegetais. Além de ajudar na perpetuação das espécies, o resgate do perfume também pode recuperar o sentido de alguns antigos versos poéticos.