Itens
básicos de alimentação ficaram mais caros, segundo levantamento do
Dieese; os vilões do aumento de preços foram tomate, pão francês, carne,
leite e óleo. O CeasaCompras avisou sobre a questão da especulação com
os preços do tomate e a tendência de aumento da carne bovina devido a
venda de bezerros com cotação alta.
O preço da cesta básica em
maio subiu em 17 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foi a
segunda elevação consecutiva. Segundo a Pesquisa da Cesta Básica de
Alimentos, divulgada nesta terça-feira, 9, as maiores altas foram
registradas em cidades do Nordeste: Salvador (10,69%), Fortaleza (8,89%)
e Recife (7,73%). Apesar disso, a única capital que teve queda no valor
do conjunto de bens alimentícios básicos, Aracaju(-1,58%), também fica
na região.
Nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o
mesmo período de 2014, todas as cidades acumularam altas que variaram
entre 7,20%, em Manaus e 29,95%, em Salvador.
No acumulado de 12
meses até maio, a situação é a mesma, com todas as cidades mostrando
elevação do preço na cesta básica. O principal destaque neste recorte
também ficou com Salvador, com alta de 25,41% no período. Na sequência,
aparece Goiânia (16,94%). E, apesar de ter registrado queda nos preços
em maio, Aracaju acumula em 12 meses a terceira maior elevação: 14,66%
Tomate e carne estão entre os itens que ficaram mais caros
Em
termos de valores, o maior custo da cesta básica em maio foi registrado
em São Paulo: R$ 402,05, seguido do Rio de Janeiro (R$ 395,23),
Florianópolis (R$ 394,29) e Vitória (R$ 387,92). Já os menores valores
médios foram verificados em Aracaju (R$ 277,16), João Pessoa (R$ 303,80)
e Natal (R$ 312,41).
De acordo com cálculos do Dieese, em maio, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro
pessoas, segundo conceitos firmados na Constituição, deveria equivaler a
R$ 3.377,62, ou 4,29 vezes mais do que o valor do salário mínimo atual,
de R$ 788,00. Em maio do ano passado, o valor necessário para atender
às despesas de uma família chegava a R$ 3.079,31 ou 4,25 vezes o salário
mínimo então em vigor (R$ 724,00).
Produtos. Os produtos que
mais influenciaram a elevação no preço da cesta básica em maio, conforme
o Dieese, foram tomate, pão francês, carne bovina, leite e óleo de
soja. O destaque entre os vilões ficou com o tomate, que aumentou em
todas as cidades avaliadas com taxas de elevação que oscilaram entre
3,02% em Aracaju e 63,94% em Florianópolis. Segundo o órgão, apesar do
início da colheita da safra de inverno, a maturação do tomate é mais
lenta no frio. "Além disso, houve incidência de pragas, o que reduziu a
oferta do fruto. Por outro lado, aumentou a demanda de tomate no
Nordeste e no Rio de Janeiro", explicou o Dieese, em nota.
Estimativa da safra
2015 foi apresentada pelo Ministério da Agricultura e pela Conab nesta
terça-feira (9/6) deve ser de 44,28 milhões de sacas este ano. Efeitos
climáticos são responsáveis por essa queda acentuada na safra, o que
fatalmente irá ecoar no bolso do consumidor.
A produção de café
no Brasil, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), deverá chegar a 44,28 milhões de
sacas de 60 kg de café beneficiado. O resultado, que considera a
produção de café arábica e conilon, mostra uma redução de 2,3% em
comparação com a safra passada, de 45,34 milhões de sacas.
A
produção de café conilon apresenta recuo de 13%. Segundo o secretário de
Política Agrícola do Mapa, André Nassar, essa redução é decorrente das
altas temperaturas na região produtora do estado do Espírito Santo. A
forte estiagem no período de formação e enchimento dos grãos também
contribuiu para esse cenário.
Já o café arábica deverá apresentar
um acréscimo de 1,9% devido, principalmente, à evolução da cultura na
Zona da Mata mineira e também à produção do Paraná, que se recupera da
forte geada de 2013.
A produção de café arábica, que corresponde a
74,3% do volume produzido no país, está estimada em 32,91 milhões de
sacas. Nassar destacou também a produção em Minas Gerais, com o volume
estimado de 23,30 milhões de sacas.
O conilon, cuja produção é
estimada em 11,35 milhões de sacas, representa 25,7% do total nacional,
sendo o Espírito Santo o maior destaque, com uma produção de 7,76
milhões de sacas.
Área
A área em produção é de 1,942
milhão de hectares, com uma queda de 0,2% ou 4,81 mil ha em relação à
safra passada, quando chegou a 1,947 milhão.
Minas Gerais
concentra a maior área plantada, de 975,27 mil de hectares, predominando
a espécie arábica, com 98,64% do total no estado. Isso representa
50,2% da área cultivada no país.
O estado do Espírito Santo ocupa
a segunda colocação, com 433,27 mil hectares. O conilon capixaba cobre
uma área de 283,05 milha.
Lazer e bebidas não
alcoólicas terão o menor aumento no consumo.Despesas devem aumentar em
7% ao ano até 2019, mostra relatório da Mintel, sobre impacto da crise
econômica no país.
Enquanto os gastos dos brasileiros evoluíram a
uma média de 11% entre 2009 e 2014, esse aumento deve ser mais modesto
nos próximos anos, aponta o relatório Estilos de Vida dos Brasileiros:
Hábitos Online, antecipado ao G1 pela Mintel.
Durante os próximos
anos, até 2019, os gastos irão aumentar 37% – o que representa um
crescimento anual mais modesto, de 7% ao ano, segundo a pesquisa. Em
2019, a previsão é de que o total de gastos chegue a R$ 4.509,7
bilhões.
De acordo com o relatório, a economia mais lenta é a
grande responsável pelo crescimento mais moderado. "A inflação,
impulsionada pelo aumento dos custos de energia, o real mais fraco, a
escassez de água, crédito mais difícil e o aumento de impostos anunciado
recentemente, afetam a renda dos consumidores", diz a Mintel.
A
previsão de aumento no índice de desemprego nos próximos cinco anos
também deve forçar os consumidores a serem ainda mais cuidadosos com
seus gastos. Essa situação irá afetar também o crescimento de todos os
setores, com a maioria deles deparando-se com um futuro menos favorável
nos próximos anos.
Beleza e itens do lar no topo do consumo
Os
setores de produtos de beleza e itens para casa serão os mais
beneficiados com o crescimento do consumo até 2019, com evolução de 63% e
56%, respectivamente, mostra a pesquisa.
Mesmo assim, nesse
período, o setor de beleza e cuidados pessoais terá um crescimento mais
moderado ante o período de 2009 a 2014, segundo a Mintel, principalmente
devido às novas medidas fiscais que incluem o aumento dos preços dos
cosméticos importados.
Ainda assim, este setor irá crescer mais do que todos os outros.
A
média anual de crescimento prevista entre 2015 e 2019 é de 10,2%,
atingindo R$107,3 bilhões em 2019. Já a média anual de crescimento entre
2010 e 2014 foi de 13%.
Já o mercado de itens para casa recebeu
um estímulo nas vendas, no final de 2014, com o aumento do tempo médio
para o pagamento de empréstimos. "Mesmo com juros ainda altos, o número
de parcelas de pagamento de itens como eletrodomésticos e móveis
aumentou, tornando o pagamento mais vantajoso para os consumidores", diz
a Mintel.
No entanto, conclui o relatório, as novas medidas
fiscais anunciadas em janeiro – que incluem o aumento do IOF (Imposto
sobre Operações Financeiras) sobre novos empréstimos, limitando o acesso
a empréstimos para muitos consumidores.
A pesquisa apinta também
que, com a retirada gradual do IPI reduzido (benefício que estimulava
as compras no setor desde 2012), as compras de eletrodomésticos também
serão impactadas. "Apesar dessas medidas fiscais, o mercado de itens
para casa deverá ter um crescimento médio anual de 9% até 2019", diz o
relatório.
Lazer e bebidas não alcoólicas crescerão menos
O
setor de entretenimento e lazer terá um crescimento mais lento, de 20%,
se comparado aos outros setores, entre 2014 a 2019. Nos próximos anos, a
previsão é de que os consumidores passem a priorizar serviços e
produtos essenciais.
"A maioria dos brasileiros escolhe lazer e
entretenimento de acordo com seu orçamento, e como a situação atual
sinaliza tempos difíceis à frente, é provável que os consumidores
procurem atividades de lazer e entretenimento mais baratas", diz o
relatório.
Segundo a Mintel, o setor de bebidas não alcoólicas
continuará a ser afetado por vendas mais baixas e pela produção de
bebidas gaseificadas, sua categoria principal. Enquanto isso, a crise de
água nas regiões mais populosas irá provavelmente beneficiar o mercado
de água engarrafada, já que "muitos consumidores estão vendo na água em
garrafa uma solução para o problema", afirma o estudo.
O setor de
alimentação e bebidas foi o grupo que mais pesou na despesa das
famílias brasileiras em 2014. Em 2013 o mercado de refrigerante
representou R$ 31,06 bilhões do total de R$ 57 bilhões do setor de
bebidas não alcoólicas (participação de 54,5%), o segmento mais
representativo.
"O mercado de refrigerantes está sofrendo
retração em volume, o que vem acontecendo desde 2011, e o mesmo
aconteceu com o mercado em valor, em 2013", diz a pesquisa.
Roupas
e acessórios, tecnologia e comunicação, e férias são outros setores em
que um maior número de consumidores irá procurar promoções e descontos,
ou optar por adiar suas compras até que tenham uma maior renda
disponível.
Ajuste fiscal deve impactar produtos para casa
Algumas
medidas de ajuste fiscal anunciadas em janeiro de 2015 poderão afetar
fortemente o consumidor brasileiro, diz o estudo. Uma delas impacta o
setor de itens para a casa (eletrodomésticos, móveis e bens duráveis).
O
Ministro da Fazenda Joaquim Levy, anunciou o aumento da alíquota do
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5%, para 3% ao ano,
tornando o crédito ao consumidor mais caro. Esse valor será cobrado além
dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. Isso vai
dificultar as compras, principalmente pela classe média, de itens que
antes podiam ser pagos em várias vezes sem juros.
Além disso, com
a retirada gradual do IPI reduzido as vendas de items para a casa devem
ser negativamente impactadas. A previsão para os próximos cinco anos
(entre 2015 e 2019) é de que o setor cresça, em média, 9,3% ao ano, em
contraste com 11,8% de crescimento anual dos últimos quatro anos.
Finanças e habitação
Entre
2015 e 2019, o mercado de finanças pessoais e habitação terá um
crescimento anual de 6,4%, estima o estudo da Mintel. "A incerteza
econômica tornou os consumidores mais cautelosos sobre como investir no
mercado imobiliário e sobre seus gastos do dia a dia", conclui o
relatório.
Essa tendência deverá continuar em 2015 com o mercado
imobiliário mostrando sinais de estabilidade. As medidas fiscais, que
dobraram o imposto IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em todas as
operações de crédito, e um aumento na taxa de juros de hipotecas, pode
ter tido um efeito negativo sobre o mercado imobiliário, adiando os
planos de compra de imóveis dos consumidores.
"Empréstimos
pessoais também serão afetados pelo aumento do IOF, tornando o crédito
mais caro e menos acessível aos consumidores", destaca o levantamento.

Aterro sanitário é risco para aquífero no Rio, diz ambientalista. Professor ressalta importância de monitoramento de poluição na região. Esse não é o único crime ambiental: extração de areia no município está matando o Guandú e autoridades fingem que não estão vendo.
Veja matéria do G1
Após quatro anos de operação da Central de Tratamento de Resíduos em Seropédica, na Baixada Fluminense, ambientalistas advertem sobre a importância de monitoramento mais rigoroso com relação aos níveis de poluição do aterro sanitário, já que o mesmo fica localizado sobre o aquífero Piranema, uma reserva de água subterrânea com capacidade de abastecer a população carioca, em caso de necessidade.
De acordo com o ambientalista e professor de engenharia sanitária da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Adacto Ottoni, em 2014, quando ainda integrava a comissão do Conselho de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea), ele enviou um documento para o Instituto Estadual de Ambiente (Inea), ressaltando a importância de monitorar com maior rigor os níveis de poluição do solo e do aquífero.
“Como o aterro tem uma pilha enorme de lixo, pode estar vazando chorume para o ponto branco [área em que a água não recebe influência de agentes externos, como o lixo], que fica antes. Sugeri que eles jogassem o ponto branco para depois do Arco Metropolitano [autoestrada construída no entorno da região metropolitana do Rio], pois ali sim você não teria influência do aterro. Eles o botaram praticamente em cima do lixo", explica o professor, alegando que esta seria a forma mais correta e precisa de apurar os níveis de contaminação do aquífero.
Em nota, o Inea alegou que a gerência de Licenciamento de Saneamento e Resíduos não recebeu, até o momento, o referido documento. Ainda de acordo com Ottoni, apesar da qualidade boa da água, provavelmente não é mais possível utilizar o aquífero como manancial. “O problema do aquífero Piranema é que ele tem uma qualidade de água boa, mas, infelizmente, é complicado poder usar como manancial, pois tem um aterro de lixo em cima. No meu entender, o licenciamento ambiental não devia ter sido dado”, advertiu o professor, lembrando que o aquífero poderia ser usado como manancial alternativo.
Catadores de antigo lixão enfrentam dificuldades
Já os catadores do antigo Lixão de Seropédica, na Baixada Fluminense, têm enfrentado dificuldade para continuar sobrevivendo da coleta seletiva. Além de falta de matéria-prima, eles reclamam da falta de equipamentos e do espaço inadequado.
“A gente não tem caminhão, não tem condições de trabalhar aqui. O Inea empresta uma van duas vezes por semana e a gente faz a coleta assim. Quando não tem a van, a gente pede emprestado para uma firma que presta serviço para a prefeitura”, afirma a catadora Giovana Nunes. Segundo ela, na época que o lixão de Seropédica funcionava, cerca de 60 catadores viviam da coleta seletiva. Atualmente, em função da falta de matéria-prima para o trabalho, apenas nove fazem parte da cooperativa.
Após vistoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa ao local, a vice-presidente da CPI, deputada Lucinha (PSDB), afirma que constatou diversas irregularidades na cooperativa. “De acordo com o contrato, em 12 meses eles (a Ciclus, empresa que opera o STR de Seropédica) deveriam ter inserido os catadores no sistema de coleta seletiva. O contrato especifica que a CTR teria que viabilizar a coleta seletiva no município de Seropédica e de Itaguaí com uma central de catadores de material reciclável, o que não existe aqui”, criticou Lucinha.
Deputados constataram situação de abandono em cooperativa de reciclagem em Seropédica (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Deputados constataram situação de abandono em cooperativa de reciclagem em Seropédica (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Em nota, a Ciclus informou que projetou e implantou uma unidade de recebimento de material reciclável situada em terreno cedido pela prefeitura de Seropédica. De acordo com a empresa, o terreno fica próximo ao antigo lixão da cidade e das residências dos antigos catadores, para facilitar o deslocamento dos membros da cooperativa que já atuam no local. No entanto, a central de reciclagem fica a cerca de 30 minutos do CTR.
Procurada pelo G1, a Prefeitura de Seropédica não se pronunciou.
CPI investiga irregularidades em estação de tratamento
Em funcionamento há mais de quatro anos, o CTR de Seropédica, inaugurado em abril de 2011, passou a receber o lixo do Rio que era levado para os lixões de Gramacho e Gericinó. No entanto, segundo vistoria técnica realizada da CPI da Alerj, algumas irregularidades foram constatadas na operação do CTR.
De acordo com a licença de operação, a Ciclus, empresa que opera o CTR, deveria promover a limpeza e lubrificação dos veículos e equipamentos dentro da estação de tratamento. "A parte de manutenção e lubrificação dos veículos e dos equipamentos é, praticamente, uma espelunca. Dentro da estação de tratamento de resíduos sólidos deveria funcionar um departamento só para parte de lubrificação, manutenção e lavagem e não tem nada disso. O que nós encontramos foi um quebra-galho”, afirmou a deputada.
Ainda segundo a licença de operação, os caminhões que fazem o transbordo para o CTR precisam ter uma pintura de visualização para entrar na estação, o que a maioria das carretas que acessam o local não possuem. Outro questionamento feito durante a vistoria foi a quantidade de chorume tratado na estação. Segundo a licença, a Ciclus deveria tratar mil metros cúbicos de chorume por dia e atualmente estaria tratando apenas a metade desse volume.
CPI investiga tratamento de chorume na Estação de Tratamento de Seropédica (Foto: Léo Santos / Divulgação Alerj)
CPI investiga Estação de Tratamento de Seropédica (Foto: Léo Santos / Divulgação Alerj)
Sobre a programação visual das carretas que acessam a estação, a Ciclus informou que obteve autorização da Comlurb o início das operações sem a programação visual original. Já sobre a quantidade de chorume tratado, a empresa alegou que possui capacidade para fazer o tratamento de mil metros cúbicos de chorume por dia, mas o aterro atualmente está gerando entre 400 e 500 metros cúbicos apenas. A situação está sendo investigada pela CPI da Alerj, já que além disso, 90 metros cúbicos de chorume têm sido enviados para tratamento na Estação de Alegria da Cedae.

No dia 22 de maio passado, nós do CeasaCompras demos um alerta sobre a loucura que estavam os preços de diversos produtos vendidos ao consumidor, principalmente hortifrutigranjeiros, sem qualquer justificativa aparente para esse absurdo. Tiramos como exemplo o preço do quilo do tomate, que estava sendo cobrado entre R$ 9 e R$ 10, no Rio de Janeiro. A caixa do produto, com 22 quilos, era negociada na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte da capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do estado, a R$ 100. Não tinha para onde correr e conseguir uma pechincha: os preços variavam nos patamares citados, tanto nos supermercados, como nos chamados "sacolões" de bairros e nas feiras livres.
Mas, nessa semana, os preços praticados na central de abastecimento do Rio indicaram queda entre 60% e 40%, dependendo do tipo do tomate, o chamado "longa vida", cuja a caixa, nesta terça-feira (2/6), estava custando entre R$ 40, o menor tamanho, e R$ 60, o tamanho maior, aquele tipo salada. No entanto, apesar disso, apenas alguns comerciantes consideraram abaixar os preços do quilo do produto ao consumidor. Fomos a alguns "sacolões" e encontramos preços em torno de R$ 5,80, quando deveria custar pouco mais de R$ 3, ou R$ 4, na pior das hipóteses, contando margem de lucro e encargos sociais da loja. O pior encontramos nos "Varejões Volantes", ônibus clandestinos transformados para parecerem que são da Ceasa Grande Rio. No bairro da Ilha do Governador, um deles vendia o quilo do tomate a quase R$ 7. Abusando da fé do comprador, quando deveria estar custando bem menos já que eles não têm os mesmos encargos que os donos de "sacolões".
Mistura para iludir
A esperteza vai mais além: tanto os donos dos "Varejões Volantes", como os dos "sacolões", utilizam a tática da mistura da mercadoria. Eles misturam tomates grandes com os pequenos, iludindo o consumidor e ganhando muito em cima dele. Como dissemos logo acima, a caixa do tomate extra AA estava custando R$ 60, e a do extra, menor portanto, apenas R$ 40.
Outros preços
O alho branco chinês teve uma queda de pouco mais de 10% no seu preço: estava sendo vendida a caixa por R$ 105. No caso da saca da cebola, os preços caíram para R$ 75 ( Santa Catarina) e R$ 72 (Rio Grande do Sul). Há cerca de um mês custava R$ 80. A sacada de 50 kg da batata lisa custava entre R$ 70 e R$ 90.
De acordo com analistas dos mercados, a tendência dos preços é de baixa durante esse mês de junho.
De acordo com o governo federal, eventos realizados em 21 estados e no Distrito Federal serviram para mostrar à população os benefícios desses alimentos
A 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos terminou nesse final de semana (31/5). Mesmo com o encerramento, a campanha para a divulgação dos alimentos orgânicos continuará durante todo o ano, com o objetivo de mostrar à população quais são as bases do sistema de produção orgânica e os benefícios desses produtos para a saúde e o meio ambiente.
Este ano, a semana foi realizada em 21 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal. Em todas essas unidades federativas, foram realizados cursos, palestras e feiras de alimentos orgânicos, a fim de oferecer informações aos consumidores sobre os produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta da Semana dos Orgânicos foi a de divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses produtos.
O encerramento oficial ocorreu nesse domingo (31), no Jardim Botânico de Brasília, quando houve degustação de produtos derivados do pequi e chás com ervas do cerrado e oficina de arranjos e paisagismo com espécies da região, além de palestra sobre o potencial do pequi na gastronomia e ação de prevenção a incêndios florestais.
Ações integradas
Também foram lançados os primeiros cadernos do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II), desenvolvido pelo Mapa e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O conteúdo desses cadernos tem o intuito de reduzir a possibilidade de possíveis conflitos de entendimento com relação às boas práticas adotadas para espécies de expressão econômica e ambiental para os biomas brasileiros, utilizadas no processo extrativista sustentável.
A 11ª Semana dos Orgânicos contou com diversos parceiros, como a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a Biodiversidade para a Alimentação e Nutrição (BFN).
A dica é para manter o peso ou diminuir os excessos. Veja os dez melhores alimentos para o seu corpo, segundo um especialista.
Steve
Diamond é um oficial da Marinha aposentado, com bacharelado em Física
pela Universidade da Pensilvânia. Diamond foi membro da equipe de
triátlon da Marinha dos EUA e competiu em diversas campeonatos. Diamond é
faixa preta em judô e é um Topgun (United States Navy Strike Fighter
Tactics Instructor Program). Sua carreira naval é especializada em
aviação de combate e ataques especiais.
1. Salmão – fresco, congelado ou enlatado.
Alternativa: sardinhas, manjubas, namorado ou qualquer peixe com escamas e barbatanas.
2.
Vegetais diversos – Crus e com casca. Experimente brócolis, couve-flor,
beterraba (descascadas), rabanetes, cenouras, abobrinha, repolho,
pepino etc. E tomates também!
3. Granola Alternativa: arroz integral
4.
Clara de ovos Cozidas, mexidas, ou uma omelete de claras, mas sem gema.
Use molho de pimenta para incrementar. Alternativas: Carne (apenas uma
vez por semana), frango (sem hormônios) ou proteína whey.
5.
Banana – você pode congelar e bater no liquidificador para fazer um
delicioso sorvete 100% natural. Pode comer até a casca, basta raspar a
fina camada externa e comer o resto.
6. Manga – Uma fruta com
poucas calorias e muitos benefícios. A manga é rica em carboidratos,
fibras, vitaminas A, B, C, E, cálcio, fósforo e ferro.
7. Frutas cítricas – laranja, mexerica, limão ou acerola.
Alternativa: frutas como caqui, açaí e todo tipo de fruta.
8.
Vegetais de folhas verde escuro – Espinafre, couve, mostarda, rúcula,
ora-pro-nóbis. Abra uma embalagem de espinafres higienizados e coma como
se fossem batatas fritas!
9. Aveia – Pura, sem outros ingredientes. Em flocos, farelo, farinha…qualquer tipo.
Alternativa: Batatas (qualquer tipo, mas sem óleo, só no micro-ondas ou cozidas), feijões, lentilha, quinoa ou milho
10. Iogurte – sem gordura e sem açúcar. Alternativa: Coalhada light, com apenas 46 calorias por copo.